Momentos-chave
- Ministro britânico da Defesa nega que ataques sejam uma "escalada" na situação do Iémen
- EUA destruíram seis mísseis de cruzeiro no Iémen
- IDF atinge edifício do Hezbollah no sul do Líbano
- Cravinho alerta que UE não pode ser cúmplice de "abusos sistemáticos do direito internacional"
- Rússia pede reunião "urgente" do Conselho de Segurança das Nações Unidas após ataques na Síria e Iraque
- Ataques norte-americanos no Iraque e Síria terão provocado 39 mortos
- Rússia condena ataques aéreos dos EUA no Iraque e na Síria
- Hamas acusa EUA de atiçarem "fogueira" do conflito no Médio Oriente
- Número de mortos na Faixa de Gaza ultrapassa os 27 mil, informam autoridades de saúde de Gaza
- Embaixador israelita diz que agência da ONU para refugiados palestinianos tem membros envolvidos "em atividades de terror"
- Josep Borrell: Médio Oriente "é uma caldeira que pode explodir"
- Irão aponta "erro estratégico e aventureiro" dos EUA após ataques na Síria e Iraque
- Iraque diz que ataques norte-americanos provocaram a morte a 16 pessoas
- Síria condena ocupação norte-americana dos seus territórios
- Reino Unido apoia direito norte-americano de "responder a ataques" iranianos
Histórico de atualizações
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Bom dia.
Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar as últimas notícias da guerra entre Israel e o Hamas nesta nova página, que agora abrimos.
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Houthis prometem responder a ataques dos EUA e Reino Unido a 36 alvos no Iémen: “Não nos vão deter”
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Ministro britânico da Defesa nega que ataques sejam uma "escalada" na situação do Iémen
Grant Shapps, ministro britânico da Defesa, nega que a ronda de ataques conjuntos com os EUA a alvos houthi no Iémen “seja uma escalada” na situação nesta região.
“Já atingimos com sucesso locais de lançamento e armazenamento ligados aos ataques houthi e estou confiante de que os nossos ataques mais recentes vão degradar ainda mais as capacidades dos houthis”, disse o ministro britânico, num comunicado citado pela Sky News.
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EUA e Reino Unido atacam 36 alvos dos houthi no Iémen
Os EUA e o Reino Unido fizeram 36 ataques a alvos houthi no Iémen, um dia depois dos ataques ao Iraque e à Síria. A informação está a ser avançada pela Reuters, citando fontes próximas do tema.
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EUA destruíram seis mísseis de cruzeiro no Iémen
O Comando Central dos EUA anunciou que destruiu este sábado seis mísseis cruzeiro na zona do Mar Vermelho.
“No dia 3 de fevereiro, aproximadamente às 19h20 (horário de Sanaa) [16h20 em Lisboa], as forças do Comando Central dos EUA conduziram ataques em legítima defesa contra seis mísseis de cruzeiro anti-navio houthi preparados para serem lançados contra navios no Mar Vermelho”, foi publicado na rede social X, antigo Twitter.
“As forças dos EUA identificaram os mísseis de cruzeiro em áreas do Iémen controladas pelos houthi e determinaram que representavam uma ameaça iminente aos navios da Marinha dos EUA e aos navios mercantes na região. Esta ação protegerá a liberdade de navegação e tornará as águas internacionais mais seguras e protegidas para a Marinha dos EUA e os navios mercantes.”
USCENTCOM Destroys Six Anti-Ship Cruise Missiles in Yemen
On Feb. 3, at approximately 7:20 p.m. (Sanaa time), U.S. Central Command forces conducted strikes in self-defense against six Houthi anti-ship cruise missiles prepared to launch against ships in the Red Sea. U.S. forces… pic.twitter.com/W9BVxiYedU
— U.S. Central Command (@CENTCOM) February 3, 2024
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IDF atinge edifício do Hezbollah no sul do Líbano
As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que atingiram um edifício do Hezbollah em Taybeh, uma aldeia no sul do Líbano.
O jornal Times of Israel indica que o exército israelita também atingiu outras partes do Líbano ao longo do dia.
Nas últimas horas, o Hezbollah lançou projéteis a partir do Líbano. Segundo a imprensa israelita, não há registo de feridos.
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Ministério da Cultura da Síria diz que ataque dos EUA danificou fortaleza histórica
O Ministério da Cultura da Síria acusou os EUA de terem danificado um local histórico devido ao ataque de sexta-feira.
Numa publicação nas redes sociais, que está a ser citada pelo Guardian, é dito que a fortaleza de Al-Rahba, no leste da Síria, ficou danificada.
O Ministério acusa os EUA de terem feito um ataque que violou “todas as normas e quadros internacionais que defendem a proteção e o respeito pela propriedade cultural”.
De acordo com o governo sírio, o ataque causou rachas e fissuras nas muralhas do monumento histórico, que fica perto do rio Eufrates.
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Mais de 40 pessoas foram mortas em Khan Younis nos últimos 12 dias, diz Crescente Vermelho
O Crescente Vermelho Palestiniano reporta que 43 pessoas morreram em Khan Younis nos últimos 12 dias, escreve a Sky News. Três destes mortos eram do Crescente Vermelho.
Segundo a organização humanitária, os ataques israelitas dirigidos a Khan Younis, na Faixa de Gaza, fizeram pelo menos 143 feridos.
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Centenas de pessoas manifestam-se contra o governo israelita
Centenas de pessoas estão a manifestar-se contra o governo israelita na cidade de Be’er Sheva, avança o jornal Haaretz. Estarão cerca de 400 manifestantes no local, com palavras de ordem a pedir eleições.
“Merecemos uma liderança com apoio alargado e unidade, que consiga dar esperança e começar um processo de cura de que esta nação e país tanto precisam”, disse ao jornal Moshe Radman Abutbul, um dos líderes da manifestação.
Esta sábado também há manifestações contra o governo de Netanyahu em Caesarea e Telavive, refere o jornal.
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Iraque terá recebido aviso antes de ataques, diz oficial norte-americano
As autoridades norte-americanas terão avisado o Iraque antes dos ataques da noite passada, avança a NBC News. A estação norte-americana cita um membro da administração sénior dos EUA, que contraria a afirmação feita por governantes iraquianos.
De acordo com esta fonte ouvida pela NBC News, o governo iraquiano recebeu um aviso antes do ataque, embora reconheça que “não foi com uma enorme antecedência”. “Não é correto dizer que não foram informados.”
Este oficial norte-americano explicou que os ataques estavam ligados à Guarda Revolucionária do Irão devido à morte de três soldados norte-americanos, escreve a NBC News.
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Cravinho alerta que UE não pode ser cúmplice de "abusos sistemáticos do direito internacional"
O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou este sábado que “já não é aceitável” invocar os massacres perpetrados pelo Hamas para justificar os “abusos sistemáticos do direito internacional” cometidos por Israel na Faixa de Gaza.
“Já não é aceitável culpar tudo nos massacres cometidos pelo Hamas. Os massacres foram há quatro meses, Israel tem o direito de autodefesa, mas já não estamos a falar, de todo, de autodefesa, e é fundamental que Israel seja obrigado a demarcar-se – o Governo de Israel – de afirmações ‘genocidárias’ por parte de membros do Governo de Israel”, sustentou João Gomes Cravinho, no final de uma reunião informal de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), em Bruxelas.
O governante disse que Portugal sublinhou que “a UE não pode ser vista como cúmplice de abusos sistemáticos do direito internacional, cometidos por Israel”, assinalando que “houve bastantes apoios à volta da mesa em relação a isso”.
“Quando digo posições ‘genocidárias’ estou a falar das posições de determinados ministros do Governo de Israel, que são posições públicas”, apontou.
João Gomes Cravinho reconheceu que a União Europeia não pode “obrigar Israel” a demarcar-se das declarações de ministros como o das Finanças, Bezalel Smotrich, ou o da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, mas advertiu que continuar em silêncio pode reverter a totalidade do apoio da comunidade internacional.
“Israel está – e, enfim, quem o disse foi um colega, um ministro de um país que é considerado muito próximo de Israel – a isolar-se em absoluto no cenário internacional devido às posições que tem assumido”, disse ainda João Gomes Cravinho, recordando que o país tem, “neste momento, um Governo que representa uma parte extrema do espetro político”.
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Rússia pede reunião "urgente" do Conselho de Segurança das Nações Unidas após ataques na Síria e Iraque
A Rússia pede uma reunião “urgente” do Conselho de Segurança das Nações Unidas após os ataques dos EUA à Síria e ao Iraque, na sexta-feira.
A notícia foi avançada por Dmitry Polyanskiy, representante da Rússia nas Nações Unidas, nas redes sociais.
Polyanskiy indica que o pedido parte da necessidade de “discutir as ameaças à paz internacional e a segurança” após os ataques dos EUA. De acordo com a publicação, “é expectável que a reunião se realize às 16 horas EST [21 horas em Lisboa] a 5 de fevereiro”.
Russia has just called for an urgent UN Security Council meeting to discuss threats to international peace and security from the US strikes against Iraq and Syria. The meeting is expected to be held at 4 pm EST on February 5
— Dmitry Polyanskiy ???????? (@Dpol_un) February 3, 2024
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Papa condena aumento "terrível" de ataques antissemitas
O Vaticano divulgou este sábado uma carta escrita pelo Papa Francisco, onde é dito que os “Católicos estão muito preocupados com o terrível aumento dos ataques contra judeus em vários pontos do mundo”, cita a Sky News.
Desde que os ataques de 7 de outubro que o número de incidentes antissemitas têm aumentado em vários países, nomeadamente nos EUA e no Reino Unido.
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Ataques norte-americanos no Iraque e Síria terão provocado 39 mortos
De acordo com a Reuters, os ataques dos EUA desta sexta-feira contra milícias apoiadas pelo Irão no Iraque e na Síria causaram 39 mortos.
Na Síria, os ataques mataram 23 pessoas que estavam a guardar os locais visados, segundo Rami Abdulrahman, diretor do Observatório sírio dos Direitos Humanos. Esta organização, gerida por uma única pessoa, tem sido regularmente acusada de reportar factos falsos relacionados com a guerra na Síria.
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Rússia condena ataques aéreos dos EUA no Iraque e na Síria
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo afirmou este sábado que os ataques de sexta-feira são um incidente que deve ser analisado pelo Conselho de Segurança da ONU.
“É óbvio que os ataques aéreos são deliberadamente concebidos para inflamar ainda mais o conflito. Ao atacar, quase sem pausa, as instalações de grupos alegadamente pró-iranianos no Iraque e na Síria, os Estados Unidos estão propositadamente a tentar conduzir os maiores países da região para um conflito”, afirmou em comunicado o ministério russo, citado pela Aljazeera.
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Hamas acusa EUA de atiçarem "fogueira" do conflito no Médio Oriente
O Hamas condenou os ataques norte-americanos no Iraque e na Síria e afirma que Washington está a deitar “petróleo na fogueira” no Médio Oriente.
Os EUA “são totalmente responsáveis pelas repercussões deste ataque agressivo contra o Iraque e a Síria”, afirma o grupo terrorista num comunicado. “Asseguramo-vos que a região não encontrará estabilidade, nem paz, enquanto não cessar a agressão sionista [israelita], os crimes genocidas e a limpeza étnica do povo palestiniano na Faixa de Gaza”, afirma o grupo, citado pelo The Times of Israel.
As forças armadas americanas lançaram um ataque aéreo contra dezenas de locais no Iraque e na Síria utilizados por milícias apoiadas pelo Irão e pelo Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, na sexta-feira.
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Número de mortos na Faixa de Gaza ultrapassa os 27 mil, informam autoridades de saúde de Gaza
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza elevou hoje para 27.238 o número provisório de mortos desde o início da ofensiva militar israelita, iniciada em 7 de outubro, em resposta aos ataques realizados pelo Hamas em Israel.
As autoridades de saúde de Gaza, controladas pelo grupo islamita palestiniano Hamas, já registaram 27.238 mortos e 66.452 feridos.
Nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, os ataques israelitas causaram 107 mortos e 165 mortos. O Governo de Gaza alertou que estas são, em qualquer caso, contagens provisórias, uma vez que há vítimas debaixo dos escombros e algumas áreas estão inacessíveis.
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Embaixador israelita diz que agência da ONU para refugiados palestinianos tem membros envolvidos "em atividades de terror"
O embaixador israelita em Lisboa, Dor Shapiro, garante que a Agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) é uma organização que “nasceu em pecado e há anos que não cumpre a sua missão”.
A UNRWA é uma organização que nasceu em pecado e há anos que não cumpre a sua missão.
Há outras formas de apoiar os palestinianos em Gaza em vez de financiar um organismo cujos membros estão envolvidos em actividades de terror e incitamento. É por isso que muitos países…
— Dor Shapira???????????? (@ShapiraDor) February 3, 2024
Através do X, antigo Twitter, afirma que “há outras formas de apoiar os palestinianos em Gaza em vez de financiar um organismo cujos membros estão envolvidos em atividades de terror e incitamento”. “É por isso que muitos países suspenderam o seu financiamento à organização e estão a trabalhar para encontrar formas mais produtivas e úteis de ajudar realmente o povo palestiniano. A UNRWA é uma parte do problema e não a solução”, acrescenta.
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Josep Borrell: Médio Oriente "é uma caldeira que pode explodir"
O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, apelou este sábado a todas as partes para evitarem uma nova escalada no Médio Oriente, após ataques dos EUA a grupos ligados ao Irão na Síria e no Iraque.
“Todos devem tentar evitar que a situação se torne explosiva”, disse Borrell numa reunião entre os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE em Bruxelas, citado pela France 24. Não abordou diretamente os ataques dos EUA, mas repetiu o aviso de que o Médio Oriente “é uma caldeira que pode explodir”.
O Presidente da Comissão Europeia referiu-se à guerra em Gaza, à violência ao longo da fronteira libanesa, aos bombardeamentos no Iraque e na Síria e aos ataques à navegação no Mar Vermelho. “É por isso que apelamos a todos para que tentem evitar uma escalada”, afirmou Borrell.
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Irão aponta "erro estratégico e aventureiro" dos EUA após ataques na Síria e Iraque
O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão condenou os ataques aéreos dos EUA no Iraque e na Síria, alertando para o aumento das tensões na região. Considera que se trata de “mais um erro estratégico”.
O porta-voz iraniano Nasser Kanaani, citado pela Sky News, afirmou que os ataques violaram a “soberania e a integridade territorial” dos dois países e que representam “mais um erro estratégico e aventureiro dos Estados Unidos, que só irá aumentar a tensão e a instabilidade na região”, acrescentou.
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Iraque diz que ataques norte-americanos provocaram a morte a 16 pessoas
Dezasseis pessoas morreram, entre as quais civis, e 25 ficaram feridas em ataques aéreos norte-americanos contra alvos pró-Irão no Iraque, segundo o gabinete do primeiro-ministro iraquiano Mohammed Shia al-Sudani, informa o The Times of Israel.
Em comunicado, o representante condena os ataques como uma “nova agressão contra a soberania do Iraque” e nega que tenham sido coordenados previamente pelo governo de Bagdade com Washington, qualificando tais afirmações de “mentiras”.
Os militares norte-americanos lançaram um ataque aéreo contra dezenas de locais no Iraque e na Síria utilizados pelas milícias apoiadas pelo Irão e pelo Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC), na primeira salva de retaliação pelo ataque com um drone que matou três soldados norte-americanos na Jordânia no passado fim de semana.