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Explosão em hospital de Gaza causou dezenas de mortos e não centenas, diz serviço de informações europeu - como aconteceu

Fonte de serviço de informações europeu disse à France-Presse adianta que "hospital provavelmente já tinha sido evacuado anteriormente" e que "pistas sérias" dizem que "provavelmente" não foi Israel.

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AFP via Getty Images

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação: o que aconteceu nas últimas horas

    Aqui fica um ponto da situação para compreender o que aconteceu nas últimas horas no conflito israelo-palestiniano:

    • Cerca de 20 camiões com ajuda humanitária de organizações internacionais, como a ONU e o Crescente Vermelho, vão poder entrar na Faixa de Gaza a partir do Egipto. Peça-chave nesta negociação foi o Presidente dos EUA, Joe Biden: o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, aceitou permitir a entrada de ajuda humanitária depois da visita de Biden a Telavive; Biden também já falou com o Presidente egípcio, que confirmou a abertura da fronteira para a passagem dos camiões. Ainda não se sabe quando irá acontecer.
    • Após uma curta passagem por Telavive, o Presidente dos EUA, Joe Biden, já está de regresso a Washington.
    • Por seu turno, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, está a caminho de Telavive para se encontrar com Netanyahu.
    • Continua a troca de acusações em torno da forte explosão de terça-feira num hospital na Faixa de Gaza. Israel garante que não esteve por trás do ataque e diz que foi um rocket de um grupo terrorista palestiniano que atingiu o hospital — alegação que os EUA apoiam. Já a Palestina acusa Israel de “desinformação” e o governo da Jordânia diz que “ninguém acredita” na narrativa de Israel. Já entre os serviços de informação europeus circula a informação de que o número de mortos poderá ser, na verdade, de apenas algumas dezenas — em vez dos 471 anunciados pela Palestina.
    • Israel terá atacado esta quinta-feira as proximidades do hospital de Al-Quds, na periferia da cidade de Gaza. Trata-se de um local onde estão refugiados cerca de 8 mil palestinianos. A informação foi difundida pelo Crescente Vermelho.
    • Dados atualizados das autoridades palestinianas que controlam a Faixa de Gaza apontam para a morte de pelo menos 3.478 palestinianos naquela região desde o dia 7 de outubro. A maioria das vítimas são mulheres, crianças e idosos, dizem as autoridades.
    • Em Israel, a polícia promete adotar uma “tolerância zero” relativamente a manifestações pró-Palestina em território israelita. “Quem quiser ser um cidadão de Israel, bem-vindo. Quem se quer identificar com Gaza, também é bem-vindo. Ponho-os em autocarros e mando-as para lá. Quero ajudar”, disse mesmo o chefe da polícia israelita — um comentário que foi duramente criticado pela comunidade palestiniana em Israel, que acusa a polícia israelita de ataque à liberdade de expressão.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, disse esta quarta-feira que um dos resultados da guerra atualmente em curso poderá ser a anexação de uma parte do território de Faixa de Gaza. “No final desta guerra, não só o Hamas já não estará em Gaza, como o território de Gaza deverá diminuir”, disse Eli Cohen à rádio israelita GLZ Radio.
    • O exército israelita atacou posições da milícia xiita libanesa Hezbollah no sul do Líbano, em resposta ao lançamento de mísseis antitanque, após 11 dias de trocas de tiros na fronteira, que vive o maior pico de tensão desde 2006. O Hamas também já disse que está a coordenar-se com o Hezbollah para os próximos passos na luta contra Israel.
    • O primeiro-ministro português, António Costa, confirmou que quatro lusodescendentes morreram em Israel e quatro estão desaparecidos.

  • Biden fala amanhã ao país sobre situação em Israel e na Ucrânia

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, vai fazer um discurso amanhã na Sala Oval, às 20 horas locais (1h de sexta-feira em Lisboa), para comunicar a “resposta da sua administração aos ataques terroristas do Hamas contra Israel”, assim como para falar da “guerra brutal provocada pela Rússia contra a Ucrânia”, revelou a Casa Branca.

  • "Ninguém acredita na narrativa" de que não foi Israel a bombardear o hospital em Gaza, diz ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, garantiu que “ninguém acredita na narrativa” de que não foi Israel a bombardear o hospital em Gaza, que matou, pelo menos, 471 pessoas.

    “As pessoas só acreditariam numa narrativa diferente se houvesse um inquérito internacional independente sobre a tragédia que aconteceu, com provas irrefutáveis de que não foi Israel”, assegurou à NBC News.

  • Joe Biden diz ter sido "muito direto" com os líderes israelitas sobre necesidade apoiar palestinianos em Gaza

    O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, disse que, durante a sua visita ao país, foi “muito direto” com os líderes israelitas sobre a necessidade de prestar ajudar aos palestinianos em Gaza.

    “Israel tem sido muito vitimizado, mas a verdade é que tem a oportunidade de aliviar o sofrimento de pessoas que não tem para onde ir. É o que deve fazer”, garantiu, em declarações aos jornalistas na base área de Ramstein, na Alemanha, onde fez uma paragem para reabastecimento.

    Caso não o façam, “serão responsabilizados de formas que podem ser injustas”, considerou, citado pelo The Guardian.

  • Rishi Sunak já vai a caminho de Israel, para se encontrar com Netanyahu

    O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, já está a caminho de Israel, para se encontrar amanhã com o seu homólogo, Benjamin Netanyahu, e o Presidente, Isaac Herzog.

    Antes de abandonar Londres, Sunak comentou a “tragédia” que matou ontem quase 500 pessoas num hospital em Gaza, dizendo que “já se perderam demasiadas vidas na sequência do horrível ato de terror do Hamas”, cita o The Guardian.

    “O ataque ao hospital de al-Ahli deveria constituir um momento decisivo para que os dirigentes da região e de todo o mundo se unissem, de forma a evitar uma nova e perigosa escalada do conflito. Vou assegurar que o Reino Unido esteja na linha da frente deste esforço”, acrescentou.

    Downing Street revelou ainda que o primeiro-ministro visitará diversas regiões, que não foram divulgadas por questões de segurança. Sunak volta logo na sexta-feira ao Reino Unido.

  • Judeus pela Paz ocupam edifício do Congresso dos EUA para exigir cessar-fogo

    Pelo menos uma centena de manifestantes que se apresentaram como Judeus pela Paz ocuparam hoje um edifício do Congresso dos Estados Unidos, exigindo aos congressistas e à administração Biden que pressionem por um cessar-fogo em Gaza.

    Vestidos com camisolas pretas estampadas com as palavras “Judeus dizem cessar-fogo agora” e “Não em nosso nome”, os manifestantes encontravam-se no Cannon Building, um dos edifícios do Congresso, e exibiam grandes faixas proclamando “cessar-fogo” e “Deixem Gaza viver”.

    A polícia do Capitólio deteve vários manifestantes, anunciou a agência France-Presse (AFP).

    “Protestos não são permitidos dentro dos edifícios do Congresso”, explicou a força policial na rede social X (antigo Twitter).

    “Advertimos os manifestantes que deveriam parar de se manifestar e quando não obedeceram, começamos a prendê-los”, acrescentou.

    A manifestação foi organizada a pedido do movimento Jewish Voice for Peace [Voz Judaica pela Paz, em português].

  • Cerca de 20 camiões com ajuda humanitária vão entrar na Faixa de Gaza a partir do Egipto

    O Presidente egípcio, Abdel Fattah El-Sisi, vai permitir a passagem de cerca de 20 camiões com ajuda humanitária para dentro da Faixa de Gaza a partir da fronteira de Rafah, anunciou esta quarta-feira o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aos jornalistas.

    Joe Biden encontra-se a bordo do avião presidencial norte-americano a caminho de Washington, após ter estado em Israel para um encontro com Benjamin Netanyahu.

    Numa paragem na Alemanha para o reabastecimento do avião presidencial, Joe Biden falou com os jornalistas após uma chamada telefónica com Abdel Fattah El-Sisi e disse que o líder egípcio colaborou com os esforços e “merece crédito” pela chegada de ajuda humanitária a Gaza.

    Simultaneamente, a Casa Branca já emitiu um comunicado dando conta do telefonema entre Biden e El-Sisi.

    “Os dois líderes discutiram a coordenação atualmente em curso para entregar ajuda humanitária em Gaza e os mecanismos para assegurar que a ajuda é distribuída para benefício da população civil”, lê-se no comunicado.

  • Agência de notícias palestiniana: bombardeamentos israelitas em Gaza fazem pelo menos 40 mortos

    Pelo menos 40 pessoas foram hoje mortas em bombardeamentos israelitas no centro da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islamita Hamas, e que também atingiram uma mesquita, indicou a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.

    A mesma fonte adiantou que a maioria destas vítimas, incluindo menores, foi morta por ataques aéreos israelitas contra uma mesquita e o campo de refugiados de Al Nuseirat, situado na localidade de Deir al Balah, e contra uma casa na povoação de Al Mugraga.

    Outras dez pessoas foram mortas e 22 feridas em ataques similares contra casas em Deir al Balah, indicou a Wafa, ao precisar que 18 pessoas ainda permaneciam nos escombros.

    O Hamas lançou em 07 de outubro um ataque surpresa contra o território israelita sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

    Em resposta ao ataque surpresa, Israel desencadeou um bombardeamento generalizado na Faixa de Gaza, numa operação designada “Espadas de Ferro”.

  • Explosão em hospital de Gaza causou dezenas de mortos e não centenas, diz serviço de informações europeu

    A explosão num hospital de Gaza, cuja responsabilidade resultou numa troca de acusações entre israelitas e movimentos armados palestinianos, causou “algumas dezenas de mortos” e não centenas, adiantou hoje à agência France-Presse fonte de um serviço de informações europeu.

    “Não há 200 nem mesmo 500 mortos, mas sim algumas dezenas, provavelmente entre 10 e 50”, referiu esta fonte que falou à AFP sob condição de anonimato.

    O mesmo responsável de um serviço de informações europeu também acredita que “Israel provavelmente não fez isso [o ataque]”, segundo as “pistas sérias” de inteligência disponíveis nesta agência.

    Já hoje, o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento islamita Hamas, referiu que a explosão causou pelo menos 471 mortos.

    Israel atribuiu a explosão a um ataque fracassado de foguetes da organização palestiniana Jihad Islâmica, que negou a responsabilidade. “O edifício não foi destruído”, acrescentou esta fonte europeia.

    E “o hospital provavelmente já tinha sido evacuado anteriormente, como todo um conjunto de hospitais localizados no norte de Gaza”, depois da imposição nesse sentido feita dias antes pelo Exército israelita.

  • Chefe da polícia de Israel promete "tolerância zero" para manifestantes pró-Palestina. "Ponho-os em autocarros e mando-as para Gaza"

    A polícia de Israel vai adotar uma política de “tolerância zero” relativamente a manifestações pró-Palestina em território israelita, disse esta quarta-feira o líder daquela força de segurança, Kobi Shabtai.

    “Quem quiser ser um cidadão de Israel, bem-vindo”, disse, num vídeo colocado no TikTok em língua árabe da polícia israelita, citado pelo The Times of Israel. “Quem se quer identificar com Gaza, também é bem-vindo. Ponho-os em autocarros e mando-as para lá. Quero ajudar.”

    As declarações de Shabtai foram mal recebidas pelo centro para os direitos das minorias árabes em Israel, o Adalah, que já classificou a diretiva de tolerância zero como “ilegal” e acusou o responsável de fazer “comentários racistas e inflamados”.

    Esta diretiva, diz a organização em declarações citadas pela Al Jazeera, “reafirma a perceção da polícia de Israel dos cidadãos palestinianos como inimigos”.

    A diretiva “pode servir para justificar o uso de força brutal contra manifestantes pelos agentes da polícia e por civis armados, o que pode resultar em mortes”, diz ainda a organização.

    “Mesmo durante o tempo de guerra, os cidadãos palestinianos de Israel têm o direito de expressar solidariedade com o povo de Gaza e de expressar a sua identidade nacional”, acrescentou a organização, acusando Israel de um ataque ilegal à liberdade de expressão.

  • Israel está a atacar zonas perto de hospital em Gaza onde estão 8 mil refugiados palestinianos, diz Crescente Vermelho

    Israel estará a atacar as proximidades do hospital de Al-Quds, na periferia da cidade de Gaza, diz o Crescente Vermelho, que opera na Palestina.

    “Grandes bombardeamentos estão a acontecer nas áreas em torno do hospital de Al-Quds na cidade de Gaza”, lê-se numa publicação divulgada pelo Crescente Vermelho no Twitter.

    A organização detalha que isto constitui uma “grande ameaça” para os cerca de 8 mil palestinianos que estão refugiados naquele hospital.

    Estes ataques acontecem um dia depois de um ataque a um outro hospital na Faixa de Gaza, sobre cuja responsabilidade Israel e Palestina têm trocado acusações.

  • Depois de o Presidente dos EUA, Joe Biden, ter deixado Telavive, têm-se repetido na capital israelita as sirenes que alertam para a possibilidade de rockets, noticia o The Times of Israel.

  • Palestina acusa Israel de "desinformação" sobre o ataque a hospital em Gaza

    A missão do estado da Palestina junto das Nações Unidas (onde tem estatuto de observador) rejeitou esta quarta-feira a tese israelita de que foi um rocket palestiniano que esteve na origem da explosão num hospital na Faixa de Gaza em que morreram 471 pessoas.

    “Qualquer pessoa com experiência em monitorizar agressões militares israelitas anteriores contra a população palestiniana em Gaza está chocada, embora não surpreendida, com a onda de desinformação que está a ser difundida pela máquina de propaganda de Israel relativamente ao ataque ao hospital de Al Ahli em Gaza”, lê-se numa nota difundida pela missão palestiniana e citada pela Al Jazeera.

    “Ao longo de décadas, sempre que Israel é acusado de uma atrocidade, recorre à mesma estratégia para encobrir o seu crime: primeiro, nega o seu envolvimento e diz que os palestinianos é que o fizeram. Depois, admite discretamente tê-lo feito, mas diz que não foi intencional. Depois, alega estar a ‘investigar’ a situação enquanto conta que a comunidade internacional se esqueça que aconteceu”, lê-se ainda.

    “Não há quantidade de publicidade ou de censura que seja capaz de encobrir a natureza colonial e de apartheid de Israel, um estado que continua incansavelmente a cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade, contra uma população cercada e ocupada”, termina a nota.

  • Quase 3.500 palestinianos morreram em ataques israelitas desde 7 de outubro

    Pelo menos 3.478 palestinianos morreram na sequência de ataques israelitas contra a Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro, confirmou esta quarta-feira um porta-voz do Ministério da Saúde da Palestina, citado pela Al Jazeera.

    O número de feridos ascende já a 12.065, ao passo que 1.300 pessoas, incluindo 600 crianças, continuam desaparecidas.

    O porta-voz disse ainda que 70% das vítimas são mulheres, crianças e idosos.

  • Paulo Raimundo acusa Joe Biden de apoiar "massacre em curso" na Palestina

    O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, acusou esta quarta-feira o Presidente dos EUA, Joe Biden, de ter ido a Israel fazer “propaganda” e “sublinhar o seu apoio ao massacre que está em curso” na Palestina.

    Numa manifestação pró-Palestina em Lisboa, Paulo Raimundo disse aos jornalistas que são manifestações como aquela que fazem “a diferença”, significando uma expressão de “solidariedade” para com os “direitos do povo palestiniano”.

    A prioridade é “travar o massacre em curso”, disse Raimunho.

    Questionado sobre os esforços diplomáticos dos EUA em Israel, Paulo Raimundo foi taxativo: “Joe Biden foi a Israel fazer duas coisas. Propaganda e sublinhar o seu apoio ao massacre que está em curso.”

  • Costa informa que quatro lusodescendentes morreram e quatro estão desaparecidos

    O primeiro-ministro informou hoje que quatro cidadãos lusodescendentes morreram em Israel e quatro estão desaparecidos, presumindo-se que estejam reféns, e indicou que o Governo está a procurar repatriar dois portugueses que estão em Gaza, assim como os seus familiares.

    “Neste momento, temos identificados quatro lusodescendentes que faleceram em Israel. Temos quatro lusodescendentes desaparecidos, presumimos que sejam neste momento reféns”, indicou António Costa no debate parlamentar preparatório sobre a reunião da próxima semana do Conselho Europeu.

    O chefe do executivo informou ainda que há dois cidadãos nacionais na Faixa de Gaza, “três familiares desses cidadãos nacionais e mais três familiares de palestinianos que residem em Portugal”, estando o Governo a “procurar uma operação de repatriamento de forma a que possam retomar as suas vidas em segurança em Portugal”.

  • Israel ameaça "reduzir" o território da Faixa de Gaza

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, disse esta quarta-feira que um dos resultados da guerra atualmente em curso poderá ser a anexação de uma parte do território de Faixa de Gaza.

    “No final desta guerra, não só o Hamas já não estará em Gaza, como o território de Gaza deverá diminuir”, disse Eli Cohen à rádio israelita GLZ Radio.

    Segundo o jornal The Times, trata-se de uma declaração que poderá não ser consensual dentro do governo israelita.

    Por seu turno, o The Times of Israel nota que esta poderá ser uma indicação de que Israel pretende criar, dentro da Faixa de Gaza, uma zona desmilitarizada — uma espécie de zona-tampão — para proteger as povoações israelitas mais próximas de Gaza.

  • Exército israelita ataca posições do Hezbollah no Líbano

    O exército israelita atacou hoje posições da milícia xiita libanesa Hezbollah no sul do Líbano, em resposta ao lançamento de mísseis antitanque, após 11 dias de trocas de tiros na fronteira, que vive o maior pico de tensão desde 2006.

    As Forças de Defesa de Israel estão atualmente a atacar a fonte dos disparos no Líbano e continuarão a atacar alvos terroristas pertencentes à organização terrorista Hezbollah”, disse um porta-voz militar.

    Por seu lado, o Hezbollah confirmou ter lançado hoje à tarde dois mísseis teleguiados, um contra três posições militares israelitas ao largo da cidade libanesa de Naquora e o outro contra a colina de al-Tahyat.

  • Apesar de autorização de Israel, "ninguém sabe" como e quando a ajuda humanitária chega a Gaza, diz Crescente Vermelho

    O Crescente Vermelho, organização análoga à Cruz Vermelha que atua no Médio Oriente, ainda não sabe como vai operacionalizar a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza a partir do Egipto que Israel autorizou esta quarta-feira.

    Em declarações à Al Jazeera, o diretor-geral do Crescente Vermelho na Palestina, Marwan Jilani, explicou que “ninguém sabe” se a ajuda humanitária que Israel autorizou vai mesmo entrar na Faixa de Gaza.

    Jilani confirmou que “há preparações” em curso, mas não confirmou quando será possível entregar efetivamente a comida, a água potável e os medicamentos.

    “Estamos a preparar-nos para que, quando abrir a fronteira, possamos usar esta oportunidade para levar um apoio crítico às pessoas em Gaza, especialmente aos doentes, aos hospitais e ao povo no geral”, disse.

    Esta quarta-feira, o gabinete de Benjamin Netanyahu confirmou que Israel vai autorizar a entrada de ajuda humanitária em Gaza a partir da fronteira com o Egipto, desde que seja apenas comida, água e medicamentos destinados à população — e não aos militantes do Hamas.

    Israel não confirmou se poderá entrar em Gaza combustível, uma grave necessidade do território, nem deu detalhes sobre como e quando poderá acontecer a entrega da ajuda humanitária.

  • João Gomes Cravinho alerta para risco de “contágio regional”

    O ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, conversou hoje telefonicamente com o seu homólogo dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah bin Zayed Al Nahyan, defendendo o evitar do alargamento regional do conflito em Gaza.

    “Foco no papel da comunidade internacional, incluindo face à degradação da situação humanitária, à necessidade de proteger civis e ao risco de contágio regional”, escreveu o Ministério na sua conta oficial na rede social X (antiga Twitter), referindo-se ao conteúdo da conversa entre Cravinho e Al Nanyan.

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