Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua esta terça-feira a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente. Pode segui-los aqui.

    Estado de emergência em Telavive depois de Hezbollah lançar vários rockets de médio alcance contra Israel

  • Quatro mortos e 24 feridos em ataque israelita a hospital em Beirute

    O Ministério da Saúde do Líbano confirmou a morte de quatro pessoas e que outras 24 ficaram feridas no seguimento de um ataque israelita no Hospital Hariri, no sul de Beirute, no Líbano.

    Citado pela Al Jazeera, o ministério emitiu um comunicado a revelar que o hospital “continua a funcionar normalmente com todos os seus profissionais de saúde”.

  • Blinken ruma a Israel para "discussões intensivas" sobre os reféns e um cessar-fogo em Gaza

    O Secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Antony Blinken, anunciou hoje a sua 11ª viagem a Israel desde outubro de 2023, com o objetivo de ter “discussões intensivas” com os líderes israelitas sobre a “importância de acabar com a guerra em Gaza, o regresso dos reféns para as suas famílias, e a atenuação do sofrimento do povo palestiniano”, escreve na rede social X.

  • Hamas temporariamente liderado por um comité sediado no Qatar

    O Hamas, cujo líder Yahya Sinwar foi morto pelas forças israelitas, será temporariamente liderado por um comité sediado no Qatar, antes da eleição de um sucessor, adiantaram esta segunda-feira duas fontes do movimento islamita palestiniano.

    “A abordagem da liderança do Hamas não é nomear um sucessor para o falecido líder, o mártir Yahya Sinwar, antes das próximas eleições” do movimento palestiniano marcadas para março “se as condições o permitirem”, indicou à agência France-Presse (AFP) fonte do Hamas.

    Yahya Sinwar, líder designado do Hamas após o assassinato no Irão, em julho, de Ismaïl Haniyeh, foi declarado morto na quinta-feira pelas Forças de Defesa de Israel (FDI), que eliminou o líder no sul da Faixa de Gaza, enclave onde decorre uma guerra há mais de um ano.

    O comité de cinco membros do Hamas, formado em agosto após o assassinato de Haniyeh para facilitar a tomada de decisões dadas as dificuldades de comunicação com Sinwar em Gaza, “assumirá a liderança do grupo”, segundo a fonte.

  • Três mortos em novos ataques contra Beirute, depois de Israel ter apelado à evacuação de vários bairros

    Pelo menos três pessoas morreram num ataque israelita, esta noite, à zona sul da cidade de Beirute, avança o Times of Israel, citando a agência Reuters.

    O ataque atingiu uma zona residencial e, segundo escreve o Haaretz, atingiu também o parque de estacionamento do Hospital Rafik Hariri, o maior hospital público da capital do Líbano.

    Já antes se tinham ouvido várias explosões em algumas zonas do sul da cidade, onde se concentram várias infraestruturas e militantes do movimento Hezbollah.

    Os ataques israelitas a Beirute acontecem depois de as Forças de Defesa de Israel terem apelado à evacuação de vários bairros da cidade.

  • Israel já deu tratamento médico a 17 habitantes de Gaza, incluindo terroristas

    As Forças de Defesa de Israel transferiu pelo menos 17 habitantes da Faixa de Gaza para território israelita no último ano, de forma a que pudesses receber tratamento hospitalar, escreve o Times of Israel, citando as IDF.

    Pelo menos 10 destas pessoas foram feridas pelas próprias forças armadas israelitas, durante a ofensiva em Gaza. As outras sete pessoas são classificadas por Israel como terroristas — duas ainda se encontram hospitalizadas em Israel.

  • Hezbollah escondia mais de 500 milhões em dinheiro e ouro debaixo de um hospital de Beirute

    As Forças de Defesa de Israel identificaram, debaixo de um hospital de Beirute (a capital do Líbano), mais de 500 milhões de dólares em dinheiro e ouro — propriedade do grupo xiita Hezbollah.

    Numa conferência de imprensa, o porta-voz da IDF Daniel Hagari mostrou o que Israel diz ser um dos bunkers que era usado pelo ex-líder do grupo Hassan Nasrallah (localizado no Hospital Sahel, no sul de Beirute) e que teria guardado dinheiro e ouro avaliados em mais de 500 milhões de dólares.

    “O bunker foi deliberadamente colocado sob um hospital”, acusou Hagari, citado pelo Times of Israel, acrescentando que “esse dinheiro poderia ter sido usado para reabilitar o Líbano, mas foi usado para reabilitar o Hezbollah”.

    As declarações de Hagari surgem depois de uma noite de ataques israelitas a várias instituições financeiras em Beirute.

  • Ataques israelitas ao Líbano provocaram 17 mortos durante esta segunda-feira

    Pelo menos 17 pessoas morreram no Líbano durante esta segunda-feira, incluindo quatro socorristas, na sequência de ataques levados a cabo pelas forças armadas israelitas, escreve o Times of Israel, citando informação do ministro da Saúde do Líbano.

    Seis pessoas, incluindo uma criança, foram mortos num ataque a uma casa na cidade de Baalbek, no norte do país. Outras oito pessoas morreram nas aldeias de Kharaeb e de Babilyeh, no sul.

    Não se sabe quantas das vítimas mortais pertenciam ao Hezbollah.

  • Exército israelita pede desculpa por ter matado três soldados libaneses

    O exército israelita pediu desculpa pela morte de três soldados libaneses no sul daquele país este domingo — numa zona onde Israel está a levar a cabo uma ofensiva terrestre contra o Hezbollah, escreve a Al-Jazeera.

    Num comunicado, as forças armadas israelitas sublinham que não estão a combater o exército libanês, sublinhando que as tropas acreditavam estar a visar um veículo pertencente ao Hezbollah e não ao exército libanês.

  • Forças armadas de Israel confirmam morte na Síria de comandante do Hezbollah responsável pela entrega de armas do Irão

    Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel confirmou, há minutos, que foi morto na Síria o comandante do Hezbollah responsável pela transferência de armas do Irão para o grupo xiita.

    Recorde-se que, esta segunda-feira, um ataque (ainda não reinvindicado por Israel) a um carro em Damasco, a capital síria, provocou dois mortos.

  • Ataque na Síria faz dois mortos, que seriam responsáveis por transferir armas para o Hezbollah

    O ataque levado a cabo esta segunda-feira contra um carro em Damasco, a capital da Síria, provocou dois mortos, avança o Times of Israel, citando os meios de comunicação hebraicos.

    Segundo a imprensa, os dois homens que foram mortos eram responsáveis pela transferência de armas do Irão para o grupo xiita Hezbollah — com o qual Israel está agora em conflito declarado.

  • Casa Branca preocupada com divulgação de documentos sobre a resposta israelita ao ataque do Irão

    A administração Biden diz-se “profundamente preocupada” com a divulgação de documentos confidenciais sobre a retaliação israelita ao ataque iraniano de 1 de outubro, de acordo com a Casa Branca.

    Esta segunda, o porta-voz do conselheiro de Segurança Nacional John Kirby assumiu que subsistem dúvidas sobre se os documentos foram divulgados por causa de uma fuga de informação ou de um ataque informático.

    “Estamos profundamente preocupados e o presidente continua profundamente preocupado com qualquer leak de informações confidenciais para o domínio público. Isso não deveria acontecer e é inaceitável quando acontece”, disse Kirby, citado pela Associated Press.

    Os documentos são atribuídos à Agência Nacional de Inteligência Geoespacial e à Agência de Segurança Nacional e referem que Israel ainda estava a preparar meios militares para conduzir um ataque militar em resposta ao ataque com mísseis balísticos do Irão. Estas informações podem ser partilhadas entre o grupo conhecido como os “Cinco Olhos”, constituído pelos EUA, a Grã-Bretanha, o Canadá, a Nova Zelândia e a Austrália.

  • Israel permitiu entrada de ajuda em Gaza. Mas há grupos armados a barrarem os camiões

    Vários grupos armados estão a impedir a entrada de camiões com ajuda humanitária pelo sul da Faixa de Gaza, acusou esta segunda-feira o porta-voz do Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA.

    “Há muitos camiões à espera para entrar lá, e eles não conseguem por causa dessas gangues armados e grupos criminosos que os estão a impedir”, disse John Kirby durante uma conferência de imprensa, acrescentando que é necessário “reduzir a pressão” na passagem de Kerem Shalom [na interseção dos territórios de Israel, de Gaza e do Egito] para que essa ajuda possa chegar”.

    O Times of Israel recorda que palestinianos armados e encapuzados têm sido vistos em camiões com ajuda humanitária ao longo dos últimos meses, pelo que esta situação não é inédita.

    Depois de várias semanas a impedir a entrada de ajuda humanitária pelo sul da Faixa de Gaza, Israel permitiu que 120 camiões entrassem no território palestiniano.

  • Mais de 150 projéteis lançados em direção a Israel só esta segunda-feira

    Só esta segunda-feira, já foram lançados para o território israelita mais de 150 projéteis vindos do Líbano, avança o Times of Israel, citando informação das Forças de Defesa de Israel.

    Quase 50 rockets foram lançados para a zona dos Montes Golã, a norte. Um outro chegou mesmo à zona central de Israel, tendo caído numa área desabitada.

  • Putin vai reunir-se com Abbas na Rússia

    Vladimir Putin quer receber Mahmoud Abbas, o Presidente da Autoridade Palestiniana, revela a agência TASS, citando informação do Kremlin.

    O encontro deverá acontecer em Kazan, na Rússia, à margem da cimeira dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). É também à margem dessa cimeira que Putin se irá encontrar com António Guterres, o secretário-geral das Nações Unidas.

  • Forças israelitas dizem que já destruíram 3200 alvos libaneses desde a invasão

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram hoje a morte de mais sete comandantes de brigadas do Hezbollah, em resultado da invasão no sul do Líbano, que começou no início deste mês. Além disso, as IDF relatam que mataram 21 comandantes de batalhões e 24 comandantes de companhias do grupo xiita libanês.

    No mesmo comunicado, descrevem que, ao longo dos últimos 20 dias, visaram “centenas de armazéns de armas, centenas de lançadores, posições anti-tanque, infraestruturas e quartéis terroristas”, num total de 3200 alvos. Só no último dia, foram atacados 300 alvos de Hezbollah, acrescentam.

  • Rocket cai no centro de Israel. Explosão ouvida em Telavive

    Habitantes de Telavive relataram uma enorme explosão que foi ouvida na cidade israelita, sem ter soado nenhum alarme de aviso.

    Em resposta aos relatos, as Forças de Defesa de Israel publicaram um comunicado em que avançam que um rocket foi disparado a partir do Líbano e atingiu uma área aberta no centro de Israel. As sirenes não soaram de acordo com a política do exército, acrescentam, que define que só devem soar quando os rockets colocam uma ameaça.

  • 460 pessoas mortas em 17 dias de ofensiva israelita no norte de Gaza

    29 pessoas foram mortas hoje em ataques israelitas norte da Faixa de Gaza, relata a agência palestiniana Wafa, citada pelo The Guardian. Destas vítimas mortais, 17 foram mortas em três ataques diferentes no campo de refugiados de Jabalia, um dos maiores do enclave palestiniano, que se encontra bloqueado pelas tropas israelitas há mais de duas semanas, no âmbito de uma ofensiva renovada na região.

    Sobre os três ataques israelitas, um visou uma escola, matando sete pessoas, outro um ponto de abastecimento de água potável, matando seis pessoas e o último, as imediações de um hospital, matando quatro pessoas. Ao todo, ao longo dos 17 dias, 460 pessoas foram mortas pelas forças israelitas e muitas outras estão sem acesso a comida, água e medicamentos, devido ao bloqueio, relata a Al Jazeera.

    O diretor da UNRWA, Philippe Lazzarini, denunciou este bloqueio de Israel no norte de Gaza. “As autoridades israelitas continuam a negar às missões humanitárias o acesso ao norte, com provisões essenciais, incluindo medicamentos e comida para as pessoas sob cerco”, escreveu nas redes sociais. “De acordo com os relatos, as pessoas que tentam escapar estão a ser mortas, os seus corpos deixados na rua. As missões de resgate para retirar pessoas dos escombros também estão a ser negadas”, acrescentou nesta mensagem.

  • Novo ataque do Hezbollah interrompe funeral de israelita morto por um rocket no fim de semana

    As pessoas que assistiam ao funeral de Alexei Poupov — um israelita que morreu este fim de semana vítima de um rocket lançado pelo Hezbollah — tiveram de se abrigar por causa de um novo ataque com rockets lançado a partir do Líbano, descreve o Times of Israel.

    O funeral do homem de 50 anos decorria, esta segunda-feira, num cemitério nos arredores da cidade de Haifa, quando as sirenes de aviso para ataque aéreo começaram a soar. Seguiram-se várias explosões e interceções dos rockets no ar, o que levou muitas pessoas a refugiarem-se nas lápides do cemitério.

    A imprensa israelita não indica se algum dos projéteis atingiu o cemitério.

    Alexei Poupov morreu no sábado na cidade de Acre, a norte de Haifa, quando um rocket atingiu o carro em que seguia com um amigo.

  • EUA querem que resolução da ONU de 2006 seja base de cessar-fogo no Líbano

    O enviado especial norte-americano, Amos Hochstein, defendeu hoje que a Resolução 1701 da ONU – que pôs fim à última guerra entre Israel e o Hezbollah em 2006 – continua a ser a base para um cessar-fogo no Líbano.

    “O compromisso que temos é resolver este conflito com base na Resolução 1701”, disse Hochstein aos jornalistas, em declarações feitas na capital libanesa, Beirute, admitindo, no entanto, que o simples facto de ambas as partes se comprometerem a respeitar essa resolução “não é suficiente”.

    A resolução 1701, que colocou um fim a um conflito entre Israel e o Hezbollah em 2006, prevê a cessação das hostilidades de ambos os lados da fronteira e que apenas as forças de manutenção da paz da ONU e o exército libanês podem ser destacados para o sul do Líbano.

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