Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    “Um acordo que ambiciona um cessar-fogo de seis semanas está em cima da mesa”, diz John Kirby

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • IDF divulgaram imagens do momento em que dezenas de palestinianos morreram a tentar aceder a ajuda humanitária

    As Forças de Defesa Israelitas (IDF na sigla em inglês) divulgaram, na sua conta na rede social X, imagens aéreas de uma investigação inicial sobre o incidente em que dezenas de palestinianos morreram quando tentavam aceder a camiões de ajuda humanitária, no norte de Gaza.

    Segundo escreve o jornal Haaretz, o exército israelita relata que entraram em Gaza 30 camiões com ajuda humanitária pela passagem de Kerem Shalom esta manhã. Os residentes correram para os veículos e dezenas terão morrido com o embate.

    O jornal escreve que, mais à frente no bairro de Rimal, surgiram relatos de indivíduos armados que terão saqueado e disparado sobre os camiões. O exército israelita diz ainda que, nessa altura, a multidão aproximou-se da unidade das IDF na área o que levou os soldados a dispararem tiros de aviso para o ar a uma distância de dezenas de metros antes de terem como alvo as pernas das pessoa que continuavam a ir na sua direção.

    As Forças de Defesa Israelitas acompanham o vídeo com a mensagem: “Imagens aéreas da operação para levar ajuda humanitária ao norte da Faixa de Gaza, mostrando como a multidão palestiniana atacou os caminhões e, como resultado, dezenas de pessoas foram mortas devido à superlotação, aglomeração e atropelamento”.

  • Netanyahu diz que vai rejeitar exigências do Hamas e que pretende eliminar os combatentes do grupo terrorista em Rafah

    Benjamin Netanyahu disse que não vai aceitar as exigências do Hamas nas negociações que estão em curso para serem alcançadas tréguas em Gaza, dá conta a Alzajeera. O primeiro-ministro israelita deu uma conferência de imprensa esta noite e lançou assim dúvidas sobre um possível acordo entre Israel e o Hamas.

    Netanyahu disse ainda que “rejeitou as pressões internacionais para acabar com a guerra antes de os objectivos serem alcançados”, cita o mesmo meio. Também reforçou a ideia de que Israel vai eliminar os combatentes do Hamas em Rafah.

    Quanto ao recrutamento de judeus ultra-ortodoxos para as Forças de Defesa Isarelitas, Netanyahu disse que serão estabelecidos objectivos de recrutamento, mas que estes só podem ser alcançados “sem dividir o povo”. O jornal Haaretz acrescenta que o primeiro-ministro disse que não seria possível alcançar um acordo absoluto.

    A questão surge depois de Yoav Gallant, ministro da Defesa israelita, ter dito à imprensa que “carregar o fardo é um desafio nacional” e que todos os segmentos da população o deveriam fazer, apelando a um acordo que inclua o aumento de recrutas ultra-ortodoxos.

  • Israel: Cravinho “profundamente chocado” com morte de mais de 100 civis em Gaza

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, manifestou-se hoje “profundamente chocado” com a morte de mais de 100 pessoas que aguardavam ajuda humanitária em Gaza, sublinhando que os civis e as operações humanitárias “devem estar seguros”.

    “Profundamente chocado com a morte em Gaza de mais de 100 pessoas enquanto esperavam para receber ajuda. Os civis e as operações humanitárias devem estar seguros ao abrigo do DIH [Direito Internacional Humanitário]”, sublinhou João Gomes Cravinho, de acordo com uma nota na sua conta na rede social X.

    O chefe da diplomacia portuguesa reforçou o apelo a “um cessar-fogo urgente e imediato e ao acesso seguro à ajuda humanitária, em conformidade com as medidas provisórias do TIJ [Tribunal Internacional de Justiça]”, ainda segundo a mesma nota, divulgada em inglês.

  • Exército israelita nega ataque e diz que estava a proteger comboio humanitário em Gaza

    O exército israelita negou hoje ter atacado um comboio humanitário no norte de Gaza, afirmando que os militares estavam a garantir a segurança dos camiões, e garantiu que Israel não limita a ajuda destinada aos palestinianos.

    “Não houve qualquer ataque das Forças de Defesa de Israel [FDI] sobre esta ajuda. As FDI estavam a conduzir uma operação humanitária”, afirmou o porta-voz do exército israelita Daniel Hagari, numa conferência de imprensa, após mais de 110 palestinianos terem morrido e pelo menos 760 ficado feridos durante a distribuição de ajuda humanitária no norte do enclave, de acordo com as autoridades locais.

    Segundo o contra-almirante, “infelizmente, dezenas de mortos e feridos” resultaram de “um incidente”, ocorrido pouco antes das 05h00 locais (03h00 em Lisboa), em que “milhares de habitantes de Gaza começaram a empurrar violentamente” os camiões de ajuda humanitária e “a pilhar os bens humanitários”.

  • Biden discute cessar-fogo em Gaza com líderes do Egipto e do Qatar ao telefone

    O Presidente Joe Biden falou esta quinta-feira ao telefone com o homólogo egípcio e com o Emir do Qatar para discutir um cessar-fogo a longo prazo em Gaza.

    Nas conversas separadas que o Presidente dos Estados Unidos teve com Abdel Fattah Al-Sisi e com o Sheik Tamim Bin Hamad Al-Thani, os três “sublinharam que a libertação de reféns resultaria num cessar-fogo imediato e sustentado em Gaza durante um período de, pelo menos, seis semanas”, cita o jornal Haaretz. “Trocaram pontos de vista sobre como um período de calma alargado poderia depois tornar-se algo mais duradouro.”

    A BBC acrescenta que a Casa Branca divulgou informação sobre a chamada entre Biden e o Emir do Qatar. Falaram sobre o que se passou no norte de Gaza, lamentaram a morte de civis e concordaram que este incidente “sublinha a urgência de alcançar uma conclusão para as negociações assim que possível e alargar o fluxo de assistência humanitária em Gaza”, cita o meio britânico.

  • Guterres “consternado com trágico custo humano” do conflito em Gaza após morte de 100 civis

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, “condenou o incidente” de hoje no norte de Gaza, em que morreram mais de 100 civis que aguardavam ajuda humanitária, e manifestou-se “consternado com o trágico custo humano do conflito”.

    “O secretário-geral condena o incidente de hoje no norte de Gaza, no qual mais de uma centena de pessoas são dadas como mortas ou feridas enquanto procuravam ajuda vital”, disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, em comunicado.

    “Os civis desesperados em Gaza precisam de ajuda urgente, incluindo os do norte sitiado, onde as Nações Unidas não conseguem fornecer ajuda há mais de uma semana”, frisou.

  • Conselho de Segurança reúne de emergência após matança em Gaza

    O Conselho de Segurança da ONU reúne-se hoje de emergência para discutir o incidente durante uma distribuição de alimentos na Faixa de Gaza, em que morreram mais de 100 civis, lamentado por Estados Unidos, países europeus, árabes e pela própria ONU.

    O Conselho de Segurança Nacional dos EUA qualificou o ocorrido como um “grave incidente”, quando “palestinianos inocentes apenas tentavam alimentar as suas famílias”, e o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou não ter detalhes.

    Em declarações divulgadas pela cadeia televisiva CNN, um porta-voz do Conselho de Segurança dos EUA afirmou que a matança em Gaza “sublinha a importância de aumentar e manter o fluxo de ajuda humanitária, inclusive através de um possível cessar-fogo temporário”.

    “Continuamos a trabalhar dia e noite para alcançar esse fim”, acrescentou.

  • Israelitas e palestinianos mortos em dois diferentes ataques na Cisjordânia

    As forças israelitas fizeram um morto e dois feridos palestinianos na Cisjordânia na aldeia de Bayt Awa, segundo escreve a Aljazeera com informação do Crescente Vermelho (a Cruz Vermelha Palestiniana). Segundo a notícia, as circunstâncias do ataque não eram claras.

    Em outro local, em Eli, dois israelitas morreram num ataque numa bomba de gasolina. Segundo escreve o Haaretz, “um terrorista abriu fogo” sobre dois civis e terá sido uma pessoa num restaurante ali perto que disparou sobre o autor do tiroteio e o matou. Os dois israelitas mortos tinham 17 e 30 anos e estavam no interior de um carro.

  • Lloyd Austin diz que diz que já morreram "mais de 25 mil" mulheres e crianças palestinianas, mas afinal usou estimativa do Hamas

    Durante uma sessão no congresso norte-americano o secretário de estado da Defesa, Lloyd Austin, foi questionado sobre o número de mulheres e crianças palestinianas que já perderam a vida desde 7 de outubro e a resposta foi “mais de 25 mil”, cita a Sky News. Horas mais tarde, um porta-voz do Pentágono veio “clarificar” as declarações de Austin.

    “Durante a audiência de hoje, o secretário Austin foi questionado sobre quantas mulheres e crianças já morreram em Gaza. Para clarificar, a resposta do secretário citava uma estimativa do ministério da Saúde controlado pelo Hamas de que mais de 25 mil palestinianos no total já morreram em Gaza”, cita o jornal Haaretz. “Não podemos verificar de forma independente estes números de baixas em Gaza.”

    Durante as suas declarações, Loyd Austin disse ainda que Israel pode e deve fazer mais para proteger os civis. E acrescentou também que, desde o início da guerra, já foram fornecidas a Israel cerca de 21 mil munições de precisão guiadas.

  • Ministério da Saúde controlado pelo Hamas sobe para 112 o número de mortos que esperavam distribuição de comida

    Serão já 112 os palestinianos mortos nos ataques israelitas sobre pessoas que aguardavam a distribuição de comida no norte da Faixa de Gaza, segundo a Aljazeera. O número foi atualizado pelo ministério da Saúde palestiniano, controlado pelo Hamas, à medida que os corpos vão chegando ao hospital de al-Shifa. As vítimas ainda estarão a ser recolhidas no local do ataque e haverá ainda 760 feridos.

  • Biden recua e já não acredita num cessar-fogo na próxima segunda-feira

    Para o Presidente dos Estados Unidos ,os relatos de que israelitas dispararam sobre uma multidão de palestinianos perto de camiões de ajuda humanitária afasta a possibilidade de um cessar-fogo na próxima segunda-feira, segundo a Sky News.

    Joe Biden tinha esperança de que fosse alcançado um acordo até ao final deste fim de semana, mas esta quinta-feira disse que as conversações estavam agora comprometidas.

    O diálogo tem acontecido entre o Cairo e Paris com o Qatar, o Egipto e os Estados Unidos como mediadores. Em cima da mesa tem estado a possibilidade de um cessar-fogo de seis semanas com troca de reféns por prisioneiros palestinianos.

  • Casa Branca investiga "incidente grave" em Gaza

    A Casa Branca está a analisar os relatos dos disparos de Israel contra palestinianos que esperavam por ajuda humanitária em Gaza e fala num “incidente grave”.

    “Lamentamos a perda de vidas inocentes e reconhecemos a terrível situação humanitária em Gaza, onde palestinianos inocentes estão apenas a tentar alimentar as suas famílias“, afirmou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

    “Isto sublinha a importância de expandir e manter o fluxo de assistência humanitária em Gaza, incluindo através de um potencial cessar-fogo humanitário”, acrescentou, citado pela Sky News.

  • Príncipe William visita sinagoga em Londres para discutir escalada de antissemitismo

    O Príncipe de Gales visitou hoje uma sinagoga em Londres para discutir a escalada de antissemitismo que se tem verificado globalmente depois de o massacre de 7 de outubro do Hamas em Israel ter reacendido o conflito israelo-palestiniano. William encontrou-se com jovens embaixadores do Holocaust Educational Trust, que querem aumentar a consciencialização pública para esta questão.

    William usou uma quipá (chapéu usado pelos judeus tanto como símbolo de temor a Deus) para visitar a sinagoga de Western Marble Arch, onde ouviu as experiências de estudantes judeus e encontrou-se com Renee Salt, de 94 anos, sobrevivente do Holocausto.

    “Honrado por conhecer a sobrevivente do Holocausto Renee Salt, que é um exemplo vivo das consequências trágicas de permitir que o antissemitismo siga descontrolado“, lê-se numa publicação na conta oficial de Instagram dos Príncipes de Gales, acompanhada por várias imagens e vídeos da visita.

    O antissemitismo não tem lugar na sociedade“, diz num vídeo na mesma publicação. “Ouviram-no de mim. Já o disse antes e vou dizê-lo outra vez. Tanto Catherine como eu estamos extremamente preocupados com a escalada do antissemitismo de que tão eloquentemente falaram esta manhã. Lamento que o tenham experienciado Não tem lugar e não devia acontecer. É por isso que estou aqui hoje, para vos assegurar de que as pessoas se preocupam, ouvem e que não podemos deixar que continue.”

  • "Massacre repulsivo", condena Presidente palestiniano, acusando Israel de conduzir "guerra genocida"

    “A matança deste grande número de vítimas civis inocentes que arriscaram as suas vidas é considerada uma parte integral da guerra genocida cometida pelo governo da ocupação contra o nosso povo”, declarou hoje Mahmoud Abbas, Presidente palestiniano, à agência de notícias local Wafa, citada pelo The Guardian. “Os israelitas e as autoridades da ocupação israelita são totalmente responsáveis e vão ser responsabilizados nos tribunais internacionais.”

    Citado pela Reuters, Abbas condenou “o massacre repulsivo conduzido pelo exército da ocupação israelita esta manhã contra as pessoas que esperavam pelos camiões deajuda na rotunda de Nabulsi”.

  • Hamas avisa que ataque de hoje pode por em causa negociações para a libertação de reféns

    Num comunicado, o Hamas veio avisar que o incidente de hoje poderá por em causa as negociações para um novo acordo de cessar-fogo que permitiria a libertação dos reféns.

    As negociações conduzidas pela liderança do movimento não são um processo aberto à custa do sangue do nosso povo“, escrevem no documento citado pela Reuters, onde alertam que Israel seria responsável pela quebra das negociações.

  • MNE da Jordânia condena ataque "brutal" sobre palestinianos que esperavam comida

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Jordânia emitiu um comunicado sobre o ataque de hoje em Gaza. “Condenamos o ataque brutal das forças de ocupação israelitas sobre o ajuntamento de palestinianos que esperavam por ajuda na rotunda de Nabulsi, perto da rua Al-Rashid, em Gaza.”

  • IDF dizem que disparos provocaram apenas uma dezena das centenas de mortes civis de hoje

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) dizem que os disparos israelitas foram responsáveis por apenas cerca de 10 das centenas de vítimas de hoje, que morreram enquanto esperavam por comida em Gaza. São as conclusões de um inquérito preliminar do exército israelita sobre a ocorrência, de acordo com o The Times of Israel.

    O exército relata uma debandada dos palestinianos civis que esperavam por comida em direção aos camiões, provocando dezenas de mortos. Um pequeno grupo ter-se-á dirigido aos soldados israelitas que estavam parados nessa área. Os soldados abriram então fogo, disparando sobre as pernas dos que se aproximavam, ainda segundo as IDF, resultando em cerca de 10 mortos.

  • "Crime vergonhoso." Egipto condena ataques israelitas sobre civis que esperavam comida

    “Condenamos os ataques israelitas desumanos sobre palestinianos civis desarmados na rotunda de Nabulsi, no norte de Gaza”, lamentou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros Egípcio, citado pela Al Jazeera, apelando pelo cessar-fogo em Gaza. “Consideramos os ataques sobre civis pacíficos apressados para recolherem a sua dose de ajuda um crime vergonhoso e uma violação flagrante da lei internacional.

  • Disparos de Israel sobre palestinianos que aguardavam por comida fazem 104 mortos, segundo o Hamas

    O Hamas atualizou o número de mortes que, garante, foram causadas pelos disparos das forças de Israel contra os palestinianos que esperavam pela distribuição de comida no norte da Faixa de Gaza: 104.

    Entretanto, as Forças de Defesa de Israel (FDI) divulgaram imagens aéreas que mostram dezenas de pessoas a aproximarem-se dos camiões que transportavam a ajuda humanitária, no norte da Faixa de Gaza, como revela o The Times of Israel.

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