Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar os mais recentes desenvolvimentos do conflito entre a Ucrânia e a Rússia nesta nova página.

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    Lavrov diz que vai responder a ataques com armas ocidentais

  • Biden pode reunir-se com Zelensky na próxima semana

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, pode reunir-se com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenksy, na próxima semana, à margem da cimeira da NATO em Washington. A notícia foi avançada pelo ucraniano Pravda, que cita um alto funcionário norte-americano.

    “Embora o Presidente [Biden] tenha uma agenda bastante ocupada devido à sua dedicação enquanto anfitrião da cimeira, estamos a trabalhar para organizar várias reuniões com líderes mundiais, à margem da cimeira, incluindo o Presidente Zelensky”, avançou o responsável, cuja identidade não foi revelada.

  • Cimeira da NATO vai discutir cooperação entre Ucrânia e Coreia do Sul, diz Stoltenberg

    A cimeira da NATO vai discutir como aumentar a cooperação entre a Ucrânia e a Coreia do Sul, avançou Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, citado pelo Kyv Independent.

    A cimeira da NATO vai realizar-se na próxima semana, entre os dias 9 e 11 de julho, em Washington, Estados Unidos.

  • Lutadores russos renunciam em bloco a participar nos Jogos Olímpicos

    Os lutadores russos autorizados a competir em Paris2024 sob bandeira neutra recusaram, unanimemente, participar nos Jogos Olímpicos, em protesto contra as restrições impostas devido à guerra na Ucrânia, anunciou hoje a Federação Russa de Lutas.

    “Recusamos aceitar o princípio não desportivo de seleção em que o Comité Olímpico Internacional (COI) se baseou para criar a lista de atletas autorizados e cujo objetivo é minar a unidade da nossa equipa”, afirmou a federação russa, em comunicado.

    O organismo assinalou que conseguiu obter “16 licenças, em 18 possíveis” (…) sob condições de ameaças de sanções e restrições infundadas”, apesar de o COI ter reduzido a lista final para 10, retirando os atletas mais bem-sucedidos.

    Entre os ausentes mais sonantes estão Abdulrashid Sadulaev, bicampeão olímpico, e Zaur Uguev, bicampeão mundial, o que levou a federação russa a lamentar que “o mundo unificado da luta” tenha perdido a “última oportunidade de ver uma competição entre os mais fortes nos Jogos Olímpicos”.

  • Numa semana, Moscovo usou "mais de 600 bombas aéreas guiadas" contra Kiev, diz Zelensky

    Numa semana, a Rússia terá usado “mais de 600 bombas aéreas guiadas, mais de 60 drones ‘Shahed’ e quase 40 mísseis de vários tipos” para provocar danos na Ucrânia, escreveu Volodymyr Zelensky este sábado na rede social X.

    O Presidente ucraniano adiantou ainda que a defesa aérea de Kiev foi “significativamente reforçada graças à Alemanha e Estados Unidos”.

  • Pelo menos 11 mortos e 43 feridos em bombardeamento russo em Donetsk

    Pelo menos 11 pessoas morreram e 43 ficaram feridas na região ucraniana de Donetsk devido a bombardeamentos russos, anunciou o governador local, estando 348 povoações sem eletricidade após um ataque a uma infraestrutura energética na região de Sumi.

    “Durante o dia, os russos mataram 11 residentes da região de Donetsk e 43 outras pessoas ficaram feridas. Houve 2.326 ataques inimigos na frente de batalha. 25 aldeias foram atingidas”, disse o governador da província de Donetsk, Vadim Filashkin, no Telegram.

    Entre os mortos estão cinco pessoas na aldeia de Selidove, três em Chasovoi Yar e outros em Komar, Toretsk e Ukrainsk. Há também 43 feridos: 15 em Selidovo, 18 em Komar e três em Toretsk, a que se juntam mais dois em Ukrainska e um em Kostiantinivka, Ivanivka, Peresbudo, Sloviansk e Druzhba.

    Por outro lado, um homem de 43 anos foi morto por um bombardeamento russo em Odradokamianka, na região de Kherson, segundo publicou no Telegram o governador ucraniano de Kherson, Oleksandr Prokudin.

    Entretanto, o Ministério da Energia ucraniano informou hoje que cerca de 100.400 assinantes num total de 348 povoações continuavam sem eletricidade esta manhã, depois de um ataque russo na sexta-feira à noite a uma infraestrutura energética na região de Sumi, no norte da Ucrânia.

    “Uma instalação elétrica na região de Sumi foi atacada ontem à noite. Como resultado, os consumidores domésticos e industriais nas regiões de Sumi (em particular a cidade de Sumi) e Kharkov ficaram sem eletricidade”, avançou o ministério num comunicado na sua conta no Telegram.

    O ministério afirmou que, embora os consumidores da região de Kharkov já tenham sido reconetados à rede, 100.400 assinantes em 348 povoações na região de Sumi ainda estavam sem energia esta manhã.

    O abastecimento de água à cidade de Sumi também foi temporariamente interrompido devido a um ataque de drones russos, informou a emissora pública ucraniana Suspilne, com base na empresa de água Gorvodokanal.

    Por sua vez, a empresa nacional de energia Ukrenergo decidiu não aplicar restrições ao consumo entre as 10:00 e as 15:00 de hoje em toda a Ucrânia, devido ao menor consumo durante o fim de semana e ao aumento da produção nas centrais elétricas.

    O Ministério da Energia acrescentou que, na sexta-feira, a Ucrânia recebeu eletricidade excedentária do sistema elétrico polaco a pedido da Polónia, o que lhe permite cobrir parcialmente o défice de capacidade resultante dos ataques maciços da Rússia ao sistema elétrico.

    O executivo referiu também que uma linha aérea de alta tensão que liga os sistemas elétricos ucraniano e moldavo esteve por um breve período fora de serviço na sexta-feira à noite, mas já foi restabelecida.

    De acordo com o ministério, estão previstas para hoje importações de eletricidade de 35.957 Megawatts/hora e nenhuma exportação.

  • Novo primeiro-ministro do Reino Unido já falou com Zelensky

    O recém-eleito primeiro-ministro Keir Starmer falou aos jornalistas após a primeira reunião do novo governo britânico. Aí, anunciou já ter falado com alguns líderes mundiais.

    Entre estes está o ucraniano Volodymyr Zelensky, na noite de sexta-feira. O governante britânico não entrou em detalhes, mas afirmou ter dado a garantia de que o Reino Unido vai continuar a apoiar Kiev.

    Para Starmer, segurança e defesa constituem o “principal dever” do seu Governo.

    O primeiro-ministro britânico adiantou ainda que nos próximos dias irá viajar para Washington DC, nos Estados Unidos, para se juntar depois à cimeira da NATO.

  • Próxima cimeira da NATO já está marcada negativamente pela debilidade de Biden, diz ex-MNE

    O ex-ministro dos Negócios Estrangeiros António Martins da Cruz considera que a próxima cimeira da NATO já está marcada pela debilidade do Presidente norte-americano, num encontro que será dominado pelo apoio à Ucrânia e outras incertezas em Washington.

    A cimeira, a decorrer entre terça e quinta-feira na capital norte-americana e que irá assinalar o 75.º aniversário da NATO, tem desde já uma marca “menos positiva”, quando os aliados se confrontarem com um Presidente dos Estados Unidos que “recebe os outros chefes de estado e de governo algo debilitado”, observou Martins da Cruz em declarações à agência Lusa.

    O antigo diplomata, que foi embaixador na NATO nos anos 90 e depois chefe da diplomacia portuguesa (2002-2003), aludia às notórias dificuldades do Presidente norte-americano, Joe Biden, no debate televisivo que travou no final de junho com o adversário republicano Donald Trump.

    “O conflito na Ucrânia veio demonstrar que, cada vez mais, a defesa e a segurança de muitos países europeus depende da Aliança Atlântica e do apoio dos Estados Unidos”, alerta o antigo governante.

    E este é o caso concreto de Portugal: “A nossa defesa e a nossa segurança estão garantidas porque nós fazemos parte da NATO e estão garantidas porque os Estados Unidos assim o garantem.”

    O antigo embaixador considera ser inevitável, na próxima cimeira, a abordagem do “reforço do papel” de Washington de modo a “assegurar a capacidade de dissuasão dos estados europeus”.

    Martins da Cruz considera que a invasão russa da Ucrânia ”está a fazer retornar a NATO para preocupações europeias e isso é obviamente um problema que tem de ser sublinhado”, insistindo na relevância da escolha do futuro líder da Casa Branca.

    “Podem os Estados Unidos continuar a garantir a segurança e a defesa da Europa?”, questionou.

    Em simultâneo, Martins da Cruz duvida que a proposta do secretário-geral cessante, o norueguês Jens Stoltenberg, de apoio financeiro a longo prazo à Ucrânia, no valor de 40 mil milhões de euros anuais, seja acolhida, devendo manter-se o modelo de ajuda a Kiev a nível bilateral de cada aliado.

  • Hungria cancela reunião com Alemanha após encontro com Putin

    Um dia depois de o primeiro-ministro húngaro se reunir com Vladimir Putin, o ministro dos Negócios Estrangeiros desse país cancelou uma reunião programada com o seu homólogo alemão.

    O encontro entre o governante húngaro e alemão estava programado para segunda-feira, em Budapeste. Mas acabou por ser cancelada, com o MNE da Hungria a alegar razão técnicas, avança a CNN, que cita um comunicado.

    No documento, o Governo liderado por Viktor Orbán, invocou uma “alteração imprevisível” para cancelar a reunião: “Devido a uma alteração imprevisível no calendário do ministro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros pediu que a visita aconteça numa data posterior, idealmente no futuro próximo. A razão é puramente técnica e não política.”

    Sexta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha disse estar “estupefacto” com este cancelamento. E disse ser necessária uma discussão “séria e honesta” com o Governo de Orbán após o líder hungaro ter viajado até à Rússia.

  • EUA evitam comprometer-se com adesão "irreversível" da Ucrânia à NATO

    Os EUA prometeram hoje que a cimeira da NATO, que se realiza em Washington, na próxima semana, vai concluir com um comunicado conjunto em apoio à adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.

    Mas os norte-americanos não se comprometeram com a inclusão da palavra “irreversível” como Kiev pretendia.

    “Esperamos que a declaração da cimeira, que ainda se está a negociar, inclua sinais muito fortes de apoio à entrada da Ucrânia e que também sublinhe a importância de a Ucrânia fazer reformas na economia, na segurança e na democracia”, disse a jornalistas uma fonte do governo do presidente Joe Biden.

    A mesma fonte esquivou a pergunta sobre se se vai incluir a palavra “irreversível” no comunicado final, como tinha solicitado o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.

    A posição da Casa Branca é a de o comunicado conter uma “linguagem forte”, em que fique claro que a Ucrânia vai entrar na NATO no futuro.

    O que o governo de Biden oferece à Ucrânia é um compromisso de longo prazo para garantir a sua defesa e melhorar a formação das suas tropas.

    Em todo o caso, Kiev quer que os aliados reconheçam que a entrada futura da Ucrânia é um processo sem retorno.

  • Bom dia! Continuamos a acompanhar os desenvolvimentos da guerra entre a Rússia e a Ucrânia neste liveblog.

    Pode rever os acontecimentos da passada sexta-feira aqui.

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