Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, sábado.

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Hezbollah lançou oito ataques contra posições israelitas

    O Hezbollah diz que lançou oito ataques contra posições de Israel.

    A informação é citada pela Aljazeera, que refere que terá sido atingido um edifício em al-Manara, usado pelo exército israelita.

  • Hamas diz que raptou soldados israelitas em Gaza. Exército de Israel nega

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) negam as afirmações feitas pelo Hamas, de que raptaram soldados israelitas durante confrontos em Jabalia, em Gaza.

    “As IDF clarificam que não houve nenhum incidente ligado a rapto de soldados”, cita o Times of Israel.

  • Embaixada de Israel em Espanha reage a ministra. "Lamentamos que ministra tenha fecho seu o relato falso e infundado do Hamas"

    A Embaixada de Israel em Espanha já reagiu às declarações da ministra da Defesa de Espanha. “Lamentamos que a ministra da Defesa, Margarita Robles, tenha feito seu o relato falso e infundado da organização terrorista Hamas”, é possível ler numa mensagem publicada na rede social X, antigo Twitter.

    A ministra disse em entrevista à TVE que o que está a acontecer em Gaza é um “autêntico genocídio”.

    “Israel está a lutar contra Gaza de acordo com o direito internacional, numa guerra contra. Hamas que não começou nem queria, consequência de um massacre sem precedentes feito a 7 de outubro.”

    A Embaixada diz que “Israel enfrenta um inimigo cruel que utiliza a sua população como escudos humanos e que ainda mantém 125 israelitas reféns”.

  • Ministra da Defesa espanhola diz que está a acontecer um "autêntico genocídio" em Gaza

    Margarita Robles, a ministra da Defesa de Espanha, afirmou este sábado que está a acontecer um “autêntico genocídio” em Gaza. Até aqui, nenhum membro do executivo espanhol usou palavras do género, nota o El País.

    A afirmação foi feita durante uma entrevista à TVE. A ministra destacou que “Espanha tem sido sempre muito solidária com o que se passa no mundo”. “Não nos podemos esquecer de que há gente a morrer na Ucrânia, que está a ser uma guerra tremenda, nem esquecer o que se está a passar em Gaza, que é um autêntico genocídio.”

    A ministra defendeu a solução de dois Estados. “O reconhecimento do Estado palestiniano é uma aposta pela paz, uma aposta para a convivência dos dois Estados.” Rejeitou que a defesa desta solução “seja algo que vai contra o Estado de Israel e que não vai contra os israelitas”. “Isto é uma aposta para que termine a violência em Gaza”, vincou.

    Estado Palestiniano. Espanha, Irlanda e Noruega avançam com reconhecimento, Joe Biden diz que “só mediante negociações”

  • Houthis dispararam dois mísseis balísticos no Mar Vermelho

    O Comando Central dos EUA (CENTCOM) anunciou na rede social X, antigo Twitter, que os houthis dispararam dois mísseis balísticos contra navios no Mar Vermelho.

    Não há registo de ferimentos ou danos nos navios comerciais, mas é criticado o “contínuo comportamento maldoso e imprudente dos houthis apoiados pelo Irão que ameaça a estabilidade regional e põe em perigo as vidas dos marinheiros no Mar Vermelho e no Golfo de Aden”.

  • Disparados tiros contra escola primária para meninas judias em Toronto

    A Bais Chaya Mushka, uma escola primária para meninas judias em Toronto, no Canadá, foi atingida por tiros este sábado. De acordo com a CBC News, a polícia canadiana está à procura de vários suspeitos.

    O inspetor Paul Krawczyk disse durante uma conferência de imprensa que os tiros foram disparados de um veículo com cores escuras, por volta das 5 horas, 10 horas em Lisboa.

    Não há registo de ferimentos, mas o inspetor diz que “não é possível ignorar o óbvio sobre o que aconteceu aqui e qual era o alvo deste tiroteio”.

  • Confrontos em protestos anti-governo em Telavive. Há pelo menos sete detidos

    A imprensa israelita noticia que há confrontos nos protestos anti-governo em Telavive. A polícia usou um canhão de água para dispersar a multidão que estava a bloquear a Kaplan Street.

    Foram detidas pelo menos sete pessoas, escreve o Haaretz.

  • IDF dizem que atingiram edifício no Líbano onde estavam membros do Hezbollah

    O exército israelita diz que atingiu um edifício militar no sul do Líbano, onde estariam vários membros do Hezbollah. A informação foi revelada através de um comunicado, que é citado pelo jornal israelita Haaretz.

    O comunicado diz que as forças da 91.ª divisão das IDF detetaram “vários militantes num edifício militar no sul do Líbano”. Foi dirigido um ataque aéreo contra o edifício.

  • Hamas diz que ataques israelitas mataram mais reféns em Gaza

    O Hamas diz que morreram mais reféns em Gaza na sequência de ataques feitos por Israel, relata a Aljazeera.

    É mencionado um vídeo, que alegadamente mostra imagens de corpos descritos como sendo de reféns. “Perguntam a Netanyahu e ao seu governo sobre a identidade e nomes”, cita a Aljazeera. “Podem dizer-vos tudo porque conhecem-nos muito bem.”

  • Hamas nega que exista data para retoma de negociações sobre cessar-fogo

    Um oficial do Hamas negou à Reuters as notícias avançadas ao longo do dia sobre o retomar das negociações sobre um cessar-fogo. Este sábado, o jornal Walla avançou que as conversações iam ser retomadas no Cairo, na próxima semana.

    “Não há uma data”, disse o oficial do Hamas. A imprensa israelita avançava que as conversações, mediadas pelos EUA e Qatar, poderiam acontecer já na terça-feira.

  • Milhares de pessoas em protesto em Israel contra o governo

    Milhares de pessoas protestam este sábado na cidade de Haifa, em Israel, contra o governo de Netanyahu, exigindo o regresso dos reféns que ainda estão em Gaza, avança o jornal Haaretz.

    Há também registo de milhares de manifestantes a bloquear uma das principais artérias rodoviárias do norte de Israel.

  • Nações Unidas dizem que ajuda humanitária a Gaza só será eficaz se todas as passagens terrestres forem abertas

    A divisão de ajuda humanitária das Nações Unidas dizem que “continuam a enfrentar imensos desafios em termos de insegurança extrema” para conseguir levar ajuda humanitária até à Faixa de Gaza.

    Numa publicação no X, antigo Twitter, é dito que “os recursos são escassos e que a rede de fornecimento é pouco confiável”.

    “Para uma resposta mais eficaz, é necessário que todas as rotas terrestres fossem abertas e a guerra terminasse”, é referido na publicação.

  • Primeiro-ministro palestiniano apela à Itália para que reconheça o Estado palestiniano

    O primeiro-ministro palestiniano, Mohammed Mustafa, instou a Itália a reconhecer o Estado da Palestina, num encontro com a Presidente italiana, Giorgia Meloni, em Roma, no início do dia de hoje, segundo a agência noticiosa Wafa, citada pela Aljazeera.

    Meloni, por sua vez, “reafirmou a necessidade de reiniciar um processo político que conduza a uma paz duradoura baseada na solução de dois Estados”, segundo um comunicado do governo italiano.

  • Bombardeamento israelita mata 10 pessoas numa casa em Beit Hanoon

    Os aviões de guerra israelitas bombardearam uma casa em Beit Hanoon, no norte de Gaza, matando 10 pessoas, afirma a agência de notícias Wafa, citada pela Al Jazeera.

    Entre as vítimas mortais estavam mulheres e crianças, segundo a mesma fonte.

    Houve outras vítimas deste ataque que ficaram feridas, num bombardeamento que ocorreu próximo de um abrigo para deslocados na cidade.

  • Hamas diz que Israel matou 35.903 pessoas em Gaza desde 7 de outubro

    O Hamas diz que Israel matou 35.903 pessoas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro.

    Só nas últimas 24 horas, terão morrido 46 palestinianos, garante o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

    Além das 35.903 mortes, ficaram feridas mais de 80 mil pessoas neste conflito na Faixa de Gaza.

  • Israel vai voltar às negociações mediadas pelo Qatar e o Egito

    Vão ser retomadas as negociações com vista a um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Segundo uma fonte do governo israelita, que falou com o jornal Walla, chegou-se a um acordo – entre Israel, os EUA e o Qatar – para que na próxima semana sejam retomadas as negociações indiretas (através de mediadores) com o Hamas.

    O Egipto e o Qatar irão mediar a nova ronda de negociações, que vão ter por base o novo esboço de acordo negociado em Paris pelo diretor da CIA, William Burns, pelo chefe da Mossad, David Barnea, e pelo primeiro-ministro do Qatar, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani.

    Não há progressos nestas negociações desde abril.

  • Mais de um milhão de casos de doenças infecciosas em Gaza desde início da ofensiva

    O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que mais de um milhão de casos de doenças infecciosas foram registados desde o início da ofensiva de Israel.

    As autoridades locais afirmam que muitos foram diagnosticados com hepatite A justificando com a “sobrelotação e os baixos níveis de higiene nos abrigos”.

    As autoridades de Gaza alertam ainda que há “uma escassez significativa de unidades de sangue” devido à impossibilidade de encontrar novos dadores somada à falta de equipamento laboratorial e pedem que organizações e instituições internacionais levem unidades de sangue para a Faixa de Gaza.

    O comunicado recorda que mais de 493 profissionais de saúde morreram devido aos bombardeamentos israelitas e que 310 foram detidos, acusando ainda Israel de atacar o sistema de saúde da Faixa de Gaza. Esses ataques, afirma, fizeram com que deixassem de funcionar 26 hospitais e 53 centros de saúde e destruíram mais de 130 ambulâncias.

    Já as unidades de saúde que restam sofrem apagões por falta de combustível, o que põe em causa a vida de feridos, doentes crónicos e recém-nascidos, refere o comunicado.

  • Itália retoma financiamento à UNRWA quatro meses após suspensão

    A Itália retomou o financiamento à Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), que estava suspenso desde janeiro, após acusações de Israel.

    O ministro italiano dos Negócios Estrangeiros, Antonio Tajani, fez este anúncio em Roma, quando se realiza uma visita oficial do primeiro-ministro palestiniano, Mohamed Mustafa, a Itália.

    “Informei Mustafa que o Governo providenciou novos subsídios para a população da Palestina, num total de 35 milhões de euros, que se somam aos que já tinham sido concedidos em resposta à crise”, afirmou Antonio Tajani, citado pela imprensa local.

    Deste montante, cinco milhões de euros vão diretamente para a UNRWA. Os restantes 30 milhões de euros destinam-se à iniciativa “Food for Gaza”, lançada pela Itália em colaboração com a Organização das Nações Unidas (ONU).

  • UE avisa Israel que decisões do Tribunal Internacional de Justiça são vinculativas

    O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, recorda a Israel que as ordens do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) são “vinculativas” e “devem ser plena e efetivamente aplicadas”.

    O alerta de Borrell surge após o mais alto tribunal da ONU ter ordenado a Telavive que cesse a ofensiva militar em Rafah, um refúgio para civis palestinianos no sul de Gaza.

    Tomamos nota da ordem do TIJ a Israel no processo interposto pela África do Sul (…). As ordens do TIJ são vinculativas para as partes e devem ser plena e efetivamente aplicadas”, afirmou Borrell numa mensagem na rede social X.

    O chefe da diplomacia europeia recordou que, na decisão divulgada na sexta-feira, o mais alto tribunal da ONU exige que Israel “pare imediatamente a sua ofensiva em Rafah, mantenha a passagem de Rafah aberta para a assistência humanitária, garanta o acesso a qualquer órgão de investigação mandatado pela ONU para investigar alegações de genocídio e apresente um relatório ao TIJ sobre todas as medidas tomadas para cumprir esta ordem”.

    Para além destas novas medidas emitidas na sexta-feira, o TIJ avisou Israel de que deve também aplicar as determinações anunciadas em janeiro e março, incluindo impedir o seu exército de cometer atos de genocídio contra os palestinianos em Gaza.

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