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  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar os desenvolvimentos mais importantes do conflito israelo-palestiniano neste novo link.

    Exército israelita diz ter cortado território da Faixa de Gaza “em dois”

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    • Uma agência de notícias palestiniana, citada pela norte-americana Reuters, avançou que 51 pessoas morreram num ataque aéreo israelita no campo de refugiados de Maghazi, na Faixa de Gaza. A maioria das vítimas, refere, são mulheres e crianças. A agência Reuters não conseguiu verificar o relato da WAFA de forma independente. Para já as autoridades israelitas não se pronunciaram sobre o ataque

    • Oito rockets foram disparados desde a Faixa de Gaza para Israel esta noite, segundo testemunhou uma equipa de jornalistas da CNN na cidade de Sderot. As Forças de Defesa israelitas disseram entretanto que intercetaram seis dos oito rockets.
    • O governo do Hamas suspendeu a saída de estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade de Gaza para o Egito depois de Israel ter recusado o transporte de feridos palestinianos para os hospitais egípcios.
    • O Presidente norte-americano revelou que há progressos nas conversações para alcançar uma pausa humanitária na Faixa de Gaza. Questionado pelos jornalistas sobre o assunto, Joe Biden limitou-se a responder com um “sim”, sem adiantar mais detalhes.
    • No dia em que o Presidente Erdogan defendeu que Gaza do pós-guerra deve fazer parte do Estado palestiniano, Ancara anunciou um corte de relações com o primeiro-ministro israelita e chamou de volta embaixador turco em Israel.
    • Mais de 60 reféns, levados pelo Hamas para a Faixa de Gaza, estão desaparecidos na sequência de ataques aéreos israelitas, alegou um porta-voz do grupo palestiniano. A informação não foi confirmada por fontes independentes.
    • As autoridades israelitas apresentaram um plano detalhado para permitir a entrada de combustível na Faixa de Gaza, numa altura em que vários hospitais disseram estar no limite das suas capacidades ou mesmo já sem combustível. Plano envolve que equipas da ONU acompanhem e monitorem as entregas.
    • Em Lyon, uma mulher judia foi esfaqueada em casa, confirmou uma fonte da polícia ao BFMTV. Segundo o canal de notícias francês, depois do ataque foi encontrada uma suástica junto à porta da residência. A justiça francesa admite motivo antissemita
    • Pelo menos 30 camiões que transportam ajuda humanitária atravessaram este sábado a passagem de Rafah para a Faixa de Gaza.

    • Milhares de israelitas juntaram-se em protesto perto da residência oficial do primeiro-ministro israelita, exigindo a sua demissão imediata, relatou a Al Jazeera. “Onde é que estava em Kfar Aza”, atiraram os manifestantes, referindo-se ao ataque lançado pelo Hamas na comunidade israelita no dia 7 de outubro.
    • Manifestações de apoio à Palestina saíram às ruas este sábado em várias cidades europeias, como Londres, Paris e Berlim, com apelos ao fim do conflito na faixa de Gaza. “Libertem a Palestina”, pode ler-se nos cartazes que alguns dos manifestantes seguravam.
    • O grupo xiita libanês Hezbollah disse ter lançado este sábado ataques em seis posições israelitas ao longo da fronteira do Líbano e Israel. O exército israelita disse que, em resposta aos ataques, os seus aviões de combate atingiram alvos do Hezbollah. Em reação, primeiro-ministro do Líbano sublinhou que a “agressão” de Israel ao Líbano tem de parar.

  • Dezenas de mortos em ataque a campo de refugiados em Gaza

    Uma agência de notícias palestiniana, citada pela norte-americana Reuters, avançou que 51 pessoas morreram num ataque aéreo israelita no campo de refugiados de Maghazi, na Faixa de Gaza. A maioria das vítimas, refere, são mulheres e crianças.

    Um porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, disse que o ataque provocou um grande número de mortos, sem apresentar um número concreto.

    A agência Reuters não conseguiu verificar o relato da WAFA de forma independente. Para já as autoridades israelitas não se pronunciaram sobre o ataque.

  • Blinken deverá encontrar-se com presidente da Autoridade Palestiniana no domingo

    De visita a vários países do Médio Oriente, o secretário de Estado norte-americano deverá reunir-se com o presidente da Autoridade Palestiniana. O encontro deverá acontecer amanhã, segundo noticou a Al Jazeera, citando meios de comunicação locais.

  • Blinken diz ao Rei da Jordânia que EUA estão comprometidos com criação de estado palestiniano

    De visita ao Médio Oriente, o secretário de Estado norte-americano esteve reunido com o Rei Abdullah II da Jordânia e o príncipe herdeiro, Hussein.

    Anthony Blinken garantiu, segundo um comunicado divulgado pelo departamento de Estado norte-americano, que Washington está comprometido em trabalhar com os parceiros regionais para uma solução de paz duradoura, que inclua o estabelecimento de um estado palestiniano.

  • Rockets lançados de Gaza para Israel

    Oito rockets foram disparados desde a Faixa de Gaza para Israel esta noite, segundo testemunhou uma equipa de jornalistas da CNN na cidade de Sderot.

    As Forças de Defesa israelitas disseram entretanto, segundo o canal norte-americano, que intercetaram seis dos oito rockets através do sistema de defesa Iron Dome.

  • "Agressão" de Israel ao Líbano tem de parar, diz primeiro-ministro

    O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, sublinhou que a “agressão” de Israel ao Líbano tem de parar imediatamente, numa altura marcada pela troca de disparos entre as forças israelitas e o grupo xiita libanês Hezbollah na zona de fronteira.

    Mikati sublinhou também a importância de se alcançar um cessar-fogo em Gaza, na sequência de um encontro com o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken.

  • Hamas suspende saída de estrangeiros para o Egito

    O governo do Hamas suspendeu a saída de estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade de Gaza para o Egito depois de Israel ter recusado o transporte de feridos palestinianos para os hospitais egípcios, noticiou a agência AFP.

    Citado pela AFP, um responsável da administração dos pontos de passagem fronteiriços na Faixa de Gaza disse que “nenhum portador de passaporte estrangeiro poderá sair da Faixa de Gaza antes de os feridos poderem ser transportados para a passagem de Rafah”, na fronteira com o Egito.

    Uma fonte dos serviços de segurança egípcios adiantou que nenhum ferido ou portador de passaporte estrangeiro chegou hoje a Rafah.

  • Biden: há progressos para assegurar pausa humanitária em Gaza

    O Presidente norte-americano revelou que há progressos nas conversações para alcançar uma pausa humanitária na Faixa de Gaza.

    Questionado pelos jornalistas sobre o assunto, Joe Biden limitou-se a responder com um “sim”, levantando o polegar à saída de uma igreja em Delaware, relata a AFP.

    O líder norte-americano não adiantou mais pormenores sobre o assunto.

  • Turquia anuncia corte de relações com Netanyahu e chama de volta embaixador em Israel

    No dia em que o Presidente Erdogan defendeu que Gaza do pós-guerra deve fazer parte do Estado palestiniano, Ancara anunciou um corte de relações com o primeiro-ministro israelita e chamou de volta embaixador turco em Israel.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros turco disse que o embaixador Sakir Ozkan Torunlar estava a ser chamado de volta para consultas “tendo em conta a tragédia humanitária em Gaza provocada pelos contínuos ataques de Israel contra civis e a recusa de Israel [em aceitar] um cessar-fogo”, relata a AFP.

    A decisão surge pouco antes de uma vista à Turquia do secretário de Estado norte-americano, que esta semana está no Médio Oriente para encontros com vários líderes.

    Em resposta, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita disse que a decisão é “um novo passo do Presidente turco que se alinha com a organização terrorista do Hamas”.

    Já o Hamas agradeceu a decisão num comunicado em que apela à Turquia a pressionar o Presidente norte-americano e a sua administração no sentido de disponibilizar apoio humanitário à população palestiniana.

  • Hamas diz que mais de 60 reféns estão desaparecidos devido a ataques israelitas

    Mais de 60 reféns, levados pelo Hamas para a Faixa de Gaza, estão desaparecidos na sequência de ataques aéreos israelitas, alegou um porta-voz do grupo palestiniano.

    Abu Ubaida, porta-voz das brigadas Izz el-Deen al-Qassam, disse que confirmaram a morte de 23 dos desaparecidos, cujos cadáveres continuam debaixo dos escombros. “Parece que nunca conseguiremos alcançá-los devido à continuação da agressão brutal em Gaza”, afirmou, citado pela Reuters.

    No final do mês passado, o Hamas já tinha dito que cerca de 50 reféns tinham sido mortos em ataques aéreos israelitas.

    A informação ainda não foi confirmada por fontes independentes.

    Segundo as autoridades israelitas, o Hamas raptou 240 civis durante o ataque lançado a 7 de outubro.

  • Israel apresentou aos EUA plano para entrada de combustível em Gaza

    As autoridades israelitas apresentaram um plano detalhado para permitir a entrada de combustível na Faixa de Gaza, numa altura em que vários hospitais disseram estar no limite das suas capacidades ou mesmo já sem combustível.

    Dois oficiais israelitas ouvidos pelo Axios revelaram que o plano foi pensado por Israel juntamente com organizações humanitárias internacionais, tendo-se calculado o combustível necessário para operar hospitais e outras infraestruturas críticas durante um curto espaço de tempo.

    De acordo com o plano, que teria de ser aprovado pelo gabinete de guerra de Israel, uma quantidade específica de combustível vindo do Egito entraria em Gaza acompanhado por uma equipa da ONU, encarregada de monitorizar se as entregas são feitas aos hospitais e infraestruturas onde é necessário.

    Os oficiais não indicaram quando combustível entraria em Gaza, mas explicaram que serviria para um curto período de tempo e que, quando acabasse, o processo se repetiria.

    Na sexta-feira, o chefe de gabinete das Forças Armadas israelitas, Hertzl Halevi, disse que Israel iria poder transportar combustível para a Faixa de Gaza, de forma supervisionada, assim que as reservas dos hospitais acabassem. No entanto, no mesmo dia o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, garantiu que a entrada do combustível não tinha sido aprovada.

  • França. Mulher judia esfaqueada em casa

    Em Lyon, uma mulher judia foi esfaqueada em casa, confirmou uma fonte da polícia ao BFMTV. Segundo o canal de notícias francês, depois do ataque foi encontrada uma suástica junto à porta da residência.

    “A vítima, a sua família e a comunidade judaica estão chocados”, afirmou o advogado da mulher, adiantando que vai ser apresentada uma queixa.

  • Entraram em Gaza 30 camiões através da passagem de Rafah

    Pelo menos 30 camiões que transportam ajuda humanitária atravessaram este sábado a passagem de Rafah para a Faixa de Gaza.

    Segundo o jornal Haaretz, quatro dos camiões carregavam equipamentos médicos e medicamentos. Os restantes traziam alimentos, água e outros bens essenciais.

  • AFP exige inquérito à responsabilidade de Israel em ataque ao escritório em Gaza

    A agência France-Presse (AFP) pediu a Israel “uma investigação completa e transparente sobre a responsabilidade exata do seu exército”, após o ataque que danificou gravemente o seu escritório na Cidade de Gaza na quinta-feira.

    A agência de notícias francesa “tomou nota das últimas declarações de um porta-voz do exército israelita referindo-se a ‘um ataque das Forças de Defesa Israelitas perto [do escritório da AFP] que poderia ter causado destroços’”, lê-se num comunicado divulgado hoje.

    No entanto, “estas declarações por si só não permitem nesta fase explicar a extensão dos danos causados ao escritório da AFP”, localizado no topo de um edifício de 11 andares, afirmou a agência.

    “Um ataque contra o escritório de uma agência de notícias internacional envia uma mensagem preocupante a todos os jornalistas que trabalham em condições tão difíceis como as que prevalecem hoje em Gaza”, disse o presidente da AFP, Fabrice Fries, citado no comunicado.

    “É essencial que sejam feitos todos os esforços para proteger os meios de comunicação em Gaza”, acrescentou.

    Segundo a ONG Repórteres Sem Fronteiras, que fez uma queixa junto do Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra cometidos contra jornalistas palestinianos em Gaza, mais de 30 repórteres foram mortos ali desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas.

    A AFP, um dos poucos meios de comunicação internacionais a ter um escritório em Gaza, emprega um total de nove pessoas ali e “redobra os seus esforços para permitir a retirada dos seus funcionários e membros das suas famílias que desejam deixar o território”.

  • Blinken discute proteção de civis em Gaza em encontro com primeiro-ministro do Qatar

    O secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, esteve hoje reunido com o primeiro-ministro do Qatar, Mohammed bin Abdulrahman Al Thani.

    Durante o encontro discutiram a importância de proteger civis e de aumentar o fornecimento de assistência humanitária na Faixa de Gaza, segundo um comunicado do departamento norte-americano citado pela CNN.

    Blinken agradeceu o apoio do Qatar para assegurar a libertação de alguns reféns libertados pelo Hamas, incluindo duas norte-americanos, e para permitir a saída de cidadãos estrangeiros da Faixa de Gaza.

  • Manifestantes em Israel exigem que Netanyahu se demita

    Milhares de israelitas juntaram-se hoje em protesto perto da residência oficial do primeiro-ministro israelita, exigindo a sua demissão imediata, relata a Al Jazeera.

    “Onde é que estava em Kfar Aza”, atiraram os manifestantes, referindo-se ao ataque lançado pelo Hamas na comunidade israelita no dia 7 de outubro.

    A Reuters dá conta de uma sondagem feita pelo Canal 13 de Israel, que concluiu que 76% dos israelitas sentem que Netanhayu devia demitir-se e 64% defendem novas eleições imediatamente após a guerra.

    “Bibi” deixou de ser o rei de Israel. Em breve, Netanyahu pode já nem ser o seu primeiro-ministro

    Os manifestantes apelaram também à libertação dos 240 reféns levados pelo Hamas para a Faixa de Gaza.

  • Israel promete que vai "encontrar e eliminar" líder do Hamas

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, garantiu que as Forças de Defesa de Israel (IDF) vão “encontrar e eliminar” o líder do Hamas na Faixa de Gaza.

    “Vamos encontrar [Yahya] Sinwar e eliminá-lo”, afirmou, segundo a Al Jazeera, durante uma conferência de imprensa este sábado.

    Pouco depois do início do conflito, a 7 de outubro, Israel disse que o líder do Hamas era um “homem morto”. Sinwar e Mohammed Deif, que lidera o braço militar do Hamas, são os principais alvos do exército israelita.

    Quem é Mohammed Deif, o homem que já nasceu num campo de refugiados e lidera o braço militar do Hamas?

  • Hamas colocou nome de alguns dos seus membros na lista de cidadãos autorizados a sair de Gaza

    O Hamas colocou o nome de alguns dos seus membros feridos numa lista de pessoas autorizados a partir da Faixa de Gaza para o Egito através da passagem de Rafah.

    A informação foi divulgada por um oficial da administração de Joe Biden, que revelou que isso provocou um diminuição do ritmo nas operações desta semana para permitir a saída de cidadãos estrangeiros e de dezenas de palestinianos feridos com gravidade.

    O oficial, citado pela Associated Press, disse que as autoridades egípcias detetaram na lista vários nomes de palestinianos suspeitos de pertencerem ao Hamas.

    As autoridades egípcias, juntamente com Israel e os Estados Unidos, deixaram claro que isso era “inaceitável”, tendo o Hamas retirado esses nomes na lista.

  • Líder do Hamas e do Irão encontraram-se em Teerão

    O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, encontrou-se com o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, segundo avançou este sábado um porta-voz do grupo palestiniano.

    O encontro terá decorrido numa vista recente a Teerão, explicou Osama Hamdan numa declaração transmitida a partir de Beirute pela televisão al-Mayadeen e citada pela agência de notícias Reuters.

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