Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblogue fica por aqui. Para continuar a acompanhar toda a atualidade política, marcada esta segunda-feira pelas celebrações do 10 de Junho, siga-nos por aqui.

  • Europeias: socialistas, mas nem tanto, e os caloiros do Parlamento Europeu. O filme da noite eleitoral

    Em contraciclo com a Europa, os socialistas venceram em Portugal, com um ponto percentual a mais do que o PSD. Apesar de eleito, o Chega assumiu a derrota. E o PAN teve menos votos do que o ADN.

  • As imagens de uma noite em que a AD assumiu derrota e o PS gritou vitória (mas não foi o único)

    O PS venceu as europeias com mais votos do que em 2019, mas menos um eurdeputado. Montenegro assumiu a derrota e o Chega ficou aquém dos objetivos. A IL também excedeu as expectativas.

    As imagens de uma noite em que a AD assumiu derrota e o PS gritou vitória (mas não foi o único)

  • Rui Pedro Antunes: “Pedro Nuno consolidou-se como líder da oposição”

    Rui Pedro Antunes explica que com os resultados destas eleições não houve um “chumbo coletivo” ou um desejo de mudança governativa. Destaca a “aposta ganha” de Pedro Nuno Santos em Marta Temido.

    Ouça aqui a análise na íntegra.

    Rui Pedro Antunes: “Pedro Nuno consolidou-se como líder da oposição”

  • Miguel Pinheiro: “AD errou ao fingir que a IL não existia”

    Miguel Pinheiro duvida que o Chega se continue a encontrar com o PS nos corredores. Para o diretor executivo do Observador, o PS perdeu um aliado e a AD perdeu uma oportunidade para fazer boa figura.

    Ouça aqui a análise na íntegra.

    Miguel Pinheiro: “AD errou ao fingir que a IL não existia”

  • Raquel Abecasis: “A temperatura vai arrefecer no parlamento”

    Raquel Abecasis garante que as coisas vão acalmar na AR depois destas eleições. Para a colunista do Observador, BE e CDU “escaparam por uma unha negra” e Ventura está a fazer contas ao desgaste.

    Ouça aqui a análise na íntegra.

    Raquel Abecasis: “A temperatura vai arrefecer no parlamento”

  • Montenegro. "O Governo não esteve em campanha eleitoral"

    O líder da AD fala num bom resultado, apesar do crescimento dos outros partidos à direita. Admite que o objetivo não foi cumprido, mas diz que o balanço da coligação nos últimos dois anos é positivo.

    Ouça aqui o discurso na íntegra

    Luís Montenegro: “O Governo não esteve em campanha eleitoral”

  • Le Pen teve o resultado que Ventura "gostava de ter em Portugal"

    André Ventura revelou que na próxima quarta-feira haverá uma reunião em Bruxelas com líderes dos partidos do Identidade e Democracia (ID), onde vai tentar estar presente dependendo da agenda, e referiu que “a partir de quarta-feira haverá novidades sobre isso”.

    Sobre a vitória de Le Pen, descreve-a como um “grande resultado” — “É o resultado que eu gostava de ter em Portugal também, não foi possível.” Ventura diz que já saudou pelo telefone os partidos parceiros em França, Áustria e Países Baixos pelo “excelente resultado” — e confirmou que ainda não deu os parabéns a Marta Temido.

  • Ventura recusa que tenha havido castigo ao Chega por posições no Parlamento

    André Ventura, em declarações aos jornalistas após o discurso, recusa a ideia de que este resultado tenha sido um castigo nas urnas pelas posições mais recentes do Chega: “Os eleitores certamente querem baixar portagens, certamente querem o IRS mais baratos, certamente querem ter menos encargos na sua vida e uma vida melhor”, justifica.

    “O Chega mantém a sua firmeza de posições, vamos manter a mesma linha que temos tido até agora porque foi essa que nos levou aos resultados de vitória e não nos deixamos afetar por um resultado que não foi uma vitória assim tão grande”, refere quando é questionado sobre o posicionamento no Orçamento do Estado, frisando que em política há “momentos de grande vitória e momentos de menos vitória”.

    Sublinhando que esta é uma eleição europeia, diz que os eleitores foram às urnas para escolher representantes no Parlamento Europeu e “não deram a vitória [que o Chega] pretendia”. “São eleições completamente diferentes, votou muito menos gente, não se estava a escolher o candidato a primeiro-ministro, o Chega continua com 50 deputados na Assembleia da República”, sublinha, destacando que o partido se “mantém como terceira força política, ao contrário do que as sondagens diziam”.

  • Paupério sublinha crescimento do Livre e diz que “nada acaba aqui”

    O cabeça de lista do Livre, que falhou a eleição para o Parlamento Europeu, sublinhou o crescimento do partido em relação às europeias anteriores e disse olhar já para 2029, sublinhando que “nada acaba aqui”.

    “Apesar de o Livre não estar no Parlamento Europeu, vai continuar a falar da Europa nos próximos cinco anos, vai apresentar propostas para a Europa nos próximos cinco anos”, afirmou Francisco Paupério, num discurso após serem conhecidos os resultados oficiais das eleições europeias de domingo.

    “Nada acaba aqui”, assegurou Francisco Paupério perante dezenas de pessoas no Teatro da Luz, em Lisboa, onde o partido montou o “quartel-general” para a noite eleitoral, depois de ter sido recebido por efusivos aplausos.

    De olhos já postos nas próximas eleições europeias, que deverão realizar-se em 2029, o candidato está confiante que “se não foi desta vez, da próxima, temos a certeza, o Livre vai estar representado no Parlamento Europeu”.

    Questionado sobre o seu futuro no partido, assegurou que tenciona continuar dentro do Livre e acrescentou: “Acho que a intenção do Livre também é continuar comigo. Estamos bem”.

  • ADN considera resultado positivo depois de conseguir mais votos que PAN

    O presidente da Alternativa Democrática Nacional (ADN) afirmou hoje que apesar do partido não ter alcançado os objetivos a que se propôs, o resultado “foi positivo”, sobretudo por ter conseguido mais votos que o PAN, que tem representação parlamentar.

    Em reação aos resultados das eleições europeias, o presidente da ADN, Bruno Fialho, considerou o resultado positivo. “O resultado foi positivo embora não termos alcançado os objetivos a que nos propusemos”, referiu à Lusa o número dois da ADN às eleições europeias.

    Bruno Fialho salientou que os resultados destas eleições demonstram que a ADN, que tinha Joana Amaral Dias como cabeça de lista, “impôs-se como partido com credibilidade absoluta”, sobretudo por ter ultrapassado em número de votos o PAN, partido que tem representação parlamentar e que “teve todas as possibilidades junto dos órgãos de comunicação social”.

    Defendendo que se o partido tivesse sido “colocado no mesmo patamar dos restantes” teria elegido um candidato, Bruno Fialho afirmou que a eleição para o Parlamento Europeu ficará “para uma segunda oportunidade”.

  • Pedro Nuno Santos diz que derrota é impactante "para um Governo que ainda não tem desgaste e que faz anúncios de dois em dois dias"

    Pedro Nuno Santos diz que Costa só não teve disponibilidade para estar na campanha, e que seria “um gosto” se tivesse estado. O PS é agora “um partido unido e coeso”, garante. E festeja a possibilidade “cada vez mais real” de ver Costa como presidente do Conselho Europeu.

    Diz que leu alguns analistas escreverem sobre as consequências de uma derrota nesta eleição, dizendo que essas nunca existiriam para a sua liderança, mas que fica contente com a vitória. E acrescenta não entender quem dizia que esta vitória seria mais importante para si do que para o primeiro-ministro. “Acho que é ainda mais impactante para um Governo que ainda não tem desgaste e que faz anúncios de dois em dois dias”.

    Grita-se “vitória” no Altis.

    Ouça na íntegra o discurso de Pedro Nuno Santos

  • Pedro Nuno "contente por ver Chega a reduzir". Pergunta sobre instabilidade "deve ser feita ao Governo", garante: "Não temos pressa"

    Pedro Nuno Santos diz que estas eleições provam que a “colagem” do PS ao Chega “não tem credibilidade junto do povo português”. “O PS sabia que estava a fazer o seu trabalho na oposição. Não controlamos o sentido de voto dos outros grupos parlamentares”, promete. “A colagem é absurda. É o partido que está mais distante de nós, que mais combatemos, ao contrário do PSD”.

    “Ficamos muito contentes por ver o Chega reduzir”. Diz que estas europeias mostram que, contra a tendência europeia, “a extrema-direita em Portugal baixou”. “O Chega reduziu-se e não foi a AD que subiu”, frisa. “Continuaremos a fazer o nosso trabalho para que a extrema-direita em Portugal volte a ser irrelevante”.

    “Não temos pressa nenhuma”, atira para mais uma pergunta sobre instabilidade e eleições antecipadas. “Mas o PS não vai fazer corpo presente no Parlamento. Essa pergunta tem de deixar de ser feita ao PS, têm de perguntar à AD. Não fiquei sossegado” ao ouvir Luís Montenegro diz. “O que se percebe é que não retiram nenhuma ilação da derrota, três meses depois das legislativas. A pergunta sobre a estabilidade tem de começar a ser feita ao Governo. É do Governo que emana” essa vontade, frisa. Garante que o PS está disponível para “construir”.

  • "Em democracia há alturas que ganhamos e alturas em que perdemos", assume Inês Sousa Real

    “Partimos para estas eleições a tentar resgatar o lugar que nos foi tirado em 2020 e sabíamos que seria muito difícil”, afirma Inês Sousa Real, porta-voz do PAN em reação à não eleição de representação no Parlamento Europeu.

    “Em democracia há alturas que ganhamos e alturas em que perdemos”, assume, garantindo que o órgão legislativo europeu “ficou mais pobre sem esta representação”.

    Na reação à perda de 100 mil votos em relação à eleição de 2019, a deputada única entende que estão em jogo “fatores e pontos de partida muito diferentes”, lembrando que “cada ato eleitoral tem a sua particularidade” e notando ainda a “instabilidade política do país e do mundo”.

    “Não podemos encarar a não eleição no Parlamento Europeu como uma derrota. Temos ciclos políticos tão curtos em que o eleitorado se tende a desmobilizar, é um fenómeno transversal a vários partidos”, afirma ainda.

    Sousa Real aponta também o dedo o Francisco Guerreiro, eurodeputado eleito pelo PAN em 2019 que se desfiliou um ano depois de assumir o mandato, tornando-se independente. “Não perdemos este lugar hoje, perdemos em 2020”, nota, considerando que se o trabalho político do partido em Estrasburgo tivesse continuado o resultado poderia ter sido diferente.

  • Pedro Nuno Santos: "Será com grande entusiasmo que gostaríamos de ver António Costa como presidente do Conselho Europeu"

    Pedro Nuno Santos diz que é “natural” que o presidente do Conselho Europeu seja dos socialistas europeus. “Será com grande entusiasmo que gostaríamos de ver António Costa como presidente do Conselho Europeu”. E acrescenta que espera que o PS tenha dado o seu “humilde contributo” para isso.

    “Há um larga maioria em Portugal que apoia Costa, faremos todos força para que isso seja uma realidade”.

  • "Uma margem mais pequena do que esta deu para formar governo", provoca Pedro Nuno Santos

    Marta Temido responde agora a perguntas, sendo a primeira sobre o PS ter perdido um eurodeputado e a dimensão da vitória. A nova eurodeputada do PS deixa as leituras nacionais para o líder, mas diz que há “a inversão de uma situação, de uma tendência”: “Claramente os portugueses voltaram a mostrar a sua confiança no PS”. Diz que o contexto era difícil também no contexto do quadro nacional, com mais partidos, e que ainda assim o PS cresceu.

    Pedro Nuno Santos diz que uma margem “mais pequena do que esta deu para formar governo”. “O primeiro-ministro diz que por um voto se ganha e por outro se perde, e nós ganhámos por 40 mil. E se por 0,8 se perde, por 1 ponto percentual se ganha”, atira. E recorda que esta vitória acontece três meses depois de legislativas, com um Governo que ainda não está desgastado, que “não parou” de fazer anúncios uns atrás dos outros” nem cumpriu as notificações da CNE. “É neste quadro que o PS ganha estas eleições”, nota.

    “Eu dizia num comício que a AD pode tudo, e às vezes parece”. Imagina que se o PS tivesse ganhado umas legislativas há três meses e que depois perdia umas europeias. “Não teríamos a mesma reação de certeza”, especula. “O que seria hoje se não tivéssemos ganhado estas eleições… Acontece que vencemos”.

    A leitura a fazer, diz, é que um Governo que optou por ignorar o Parlamento e transformou o Conselho de Ministros “numa direção de campanha” e que os portugueses querem que tenha “uma atitude diferente, pelo menos”. “Saiba o Governo ler o que os portugueses quiseram dizer”.

    Frisa que tanto PS como PSD tiram o Chega das contas, portanto “a esquerda é maioritária”, para explicar a conta que fez minutos antes.

  • Ventura diz que "nunca permitirá que se apoie António Costa para qualquer cargo do mundo"

    André Ventura recorda as palavras de Luís Montenegro sobre o apoio a uma eventual candidatura de António Costa ao Conselho Europeu, disse que é o PSD “quem dá a mão ao PS” e que é “Montenegro e não o Chega quem mais tem sido muleta do PS em Portugal”

    “Líder do Chega nunca permitirá que se apoie António Costa para qualquer cargo do mundo”, garante. “Quero deixar a todos, todos, todos a garantia de que para nós esta é mais uma etapa do caminho e nada nem ninguém se intrometerá num caminho que só acabará com a vitória do Chega”, conclui o presidente do Chega.

  • Ventura assume que "não atingiu o objetivo" e diz ser "único responsável"

    “O Chega não atingiu o objetivo, não ganhámos e queríamos ganhar”, sublinha, frisando que depois de 10 de março o Chega “entra em todas as eleições para vencer”, pelo que diz ser diferente da esquerda assumindo a derrota. “Sou o único responsável por esse resultado”.

    E avisou país político que “não pense” que pode “extrapolar” deste resultado algo para umas próximas legislativas.” “Enquanto não ganharmos nunca será bom”, insiste.

  • Tavares assume derrota em “noite triste” do Livre, apesar de crescimento 

    O porta-voz do Livre, Rui Tavares, assumiu hoje a derrota do partido e, apesar de sublinhar o crescimento em relação às anteriores eleições europeias, considerou ser uma “noite triste”.

    “É uma noite triste para o Livre. Valorizamos o que conseguimos (…), mas há também frustração por não conseguir a eleição e uma derrota em que o Livre, com um resultado muito perto dos 4%, não consegue eleger”, lamentou Rui Tavares.

    O Livre recebeu 3,75 % dos votos nas eleições europeias de domingo, segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, mas o resultado não foi suficiente para eleger o cabeça de lista, Francisco Paupério.

    “É o tipo de resultado que, em qualquer cenário normal, nos permitiria estar aqui a fazer a festa. Infelizmente não estamos. É uma noite em que o Livre perde as eleições e eu quero assumir essa derrota”, disse o porta-voz, perante dezenas de apoiantes no Teatro da Luz, onde o partido acompanhou a noite eleitoral.

  • Ventura: "Nem liberais nem extrema-esquerda, continuamos a ser a terceira força"

    Segue-se André Ventura, que começa por felicitar e agradecer aos candidatos do Chega às eleições europeias. “O Chega passa de zero para dois eurodeputados”, atira o presidente do partido, lembrando que passa de uma coligação (Basta) com 50 mil votos para quase 400 mil.

    “A noite trouxe-nos uma realidade que não podemos ignorar: nem liberais nem extrema-esquerda, continuamos a ser a terceira força”, realça, frisando que houve “entusiasmo” do início da noite e que acabou de forma diferente: “O Chega não venceu, mas ninguém nos ultrapassou.” Destacou ainda a descida da esquerda.

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