Momentos-chave
- Pedro Filipe Soares diz que Costa tem de explicar "elogios" a Von der Leyen
- Chuva estraga arraial da IL, mas não a festa dos liberais
- Um detido em protesto pró-Palestina durante discurso de Von der Leyen no Porto
- Catarina Martins termina penúltimo dia de campanha com apelo ao voto contra uma Europa que aceite a extrema-direita
- João Oliveira: "Defender a guerra pode dar votos, mas não dá futuro"
- Pedro Fidalgo Marques desvaloriza sondagens: "Nunca são favoráveis para o PAN"
- Francisco Paupério: "O Livre nas sondagens começa sempre por baixo e acaba em cima"
- Catarina Martins: "Estas eleições são das mais importantes que já tivemos. E as pessoas nunca se arrependeram de votar no Bloco"
- "Estamos perto de eleger o segundo eurodeputado. Vão votar todos", apela Cotrim
- Tânger: "Nós somos o terceiro partido e não vamos acreditar que em dois, três meses, vamos ter uma queda de cinco por cento”
- Sondagem RTP. PS à frente da AD e Chega em queda
- Pedro Nuno Santos: "A AD pode tudo e a oposição só tem de comer e calar? Pois não será assim"
- Pedro Nuno Santos diz que missão do PS nestas eleições é "derrotar a extrema-direita e a direita"
- Von der Leyen atira ao Chega: "Desprezam os nossos valores e querem enfraquecer a UE"
- CNE ordena eliminação de publicações do Governo em tempo eleitoral e deixa advertência a Montenegro
- Países Baixos já votaram nas europeias. Sondagem à boca das urnas dá vitória ao centro-esquerda, extrema-direita em segundo
- Temido rejeita "Europa do medo" e pede mobilização ao PS, "por muito difícil que seja o ambiente"
- Extrema-direita pode "bloquear" a Europa, avisa Macron: "Se há uma pandemia, esses eurodeputados preferem cloroquina e vacinas Sputnik"
- Duarte Cordeiro pede voto no PS contra direita que "vacila perante a extrema-direita" e para dar força a ida de Costa para Bruxelas
- Tânger ataca candidato que se acha a "última bolacha do pacote", mas não concretiza. E antecipa situação "inexequível" na imigração
- Ursula para manifestantes: "Podem estar contentes de estar num Porto livre, se fosse em Moscovo em dois minutos estariam na cadeia"
- Ventura: "As pessoas sabem já não é preciso Salazar nenhum, as pessoas passam na rua e dizem 'isto só vai lá com o Ventura'"
- Discurso de Von der Leyen no Porto interrompido por protestos pró-Palestina
- Bugalho agradece a Von der Leyen por "ter defendido Portugal"
- Numa rua em Braga onde apoiantes do Chega esperavam Ventura, Catarina Martins alerta contra "política do ódio"
- Salgado e Pinho. Mortágua lembra que tinha 27 anos na comissão de inquérito ao BES: "Justiça tem de ser feita em tempo útil"
- Montenegro volta a sacudir leitura nacional dos resultados: "A partir de domingo vamos continuar a governar"
- Rio critica timing das buscas no caso das gémeas "a dois dias" das eleições: "O MP nunca explica nada, faz o que lhe apetece"
- Mariana Mortágua eleva fasquia: "Acredito que vamos eleger dois eurodeputados e esse é o único cenário que coloco neste momento"
- Montenegro com Von der Leyen no Porto a apelar ao voto: "Não podemos dormir à sombra da bananeira"
- Chega vai chamar António Costa à comissão de inquérito ao caso das gémeas
- Eurodeputadas e candidatas do PS acusam Von der Leyen de fazer "aliança com fascistas", criticam agenda de "divisão" e pedem voto feminino
- IL acusa PPE, família política da AD, de fazer "propaganda ilegal em Portugal" através das redes sociais
- Ana Gomes elogia Temido, "mulher de armas": "Ninguém tem a experiência de negociação europeia que ela tem"
- Bugalho diz que PS "ora vira para a esquerda para governar, ora para a direita para impedir de governar"
- José Eduardo Martins diz que oposição está "à toa" com Bugalho: "Eles não são parvos. Eles têm medo"
- José Eduardo Martins pede "atenção e cuidado" para "aliança tácita entre a extrema direita e os incompetentes"
- Tânger Corrêa considera sondagens "manobras políticas" e "instrumentos de campanha"
- Ventura quer ouvir atual ministra da saúde por considerar "estranho que não saiba de nada"
- Caso das gémeas. Ventura diz ser "pouco crível" que Temido não soubesse de nada e questiona existência de "polvo de influência"
- Caso das gémeas. BE é exigente com atuação da Justiça mas rejeita “bate-boca” durante campanha
- Bugalho: "Não faço considerações sobre investigações em curso" e "sobre alguém que disputa eleição comigo"
- Centrista José Manuel Rodrigues reeleito presidente do parlamento da Madeira apenas à terceira votação
- Elisa Ferreira alerta para risco de "direita dizer que fundos acabaram" e vê "barreiras muito fluidas" com a extrema-direita
- CDU acusa Banco Central Europeu de querer influenciar eleições com descida das taxas de juro
- Temido sobre caso das gémeas: "Eu não tive nada a ver com isto. Intervenção de ministros sobre autorização de medicamentos não existe"
- Caso das gémeas. Cotrim de Figueiredo recusa comentar buscas e nega-se a "poluir a campanha europeia com temas nacionais"
- Caso das gémeas. Lacerda Sales constituído arguido por abuso de poder. Ministério da Saúde e Hospital de Santa Maria alvo de buscas
- Sondagem. AD e PS colados e restantes partidos a descer nas intenções de voto às eleições europeias
- Von der Leyen hoje em arruada e comício da AD no Porto com Bugalho e Montenegro
Histórico de atualizações
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Ursula para manifestantes: "Podem estar contentes de estar num Porto livre, se fosse em Moscovo em dois minutos estariam na cadeia"
No comício da AD no Porto — e antes de ser interrompida — Ursula Von der Leyen estava a fazer os agradecimentos da praxe e a gritar “é AD” com os jotas da coligação. Quando retomou e ainda enquanto os manifestantes estavam a ser retirados da Praça D. João I, pelo lado direito do palco, a recandidata à Comissão Europeia apontou-lhe os dedo enquanto passavam: “Podem estar contentes de estar aqui num Porto livre e não na Rússia, em Moscovo seria diferente e em dois minutos estariam na cadeia”.
Ursula falava nesta altura sobre a Ucrânia e sublinhava que “está lutar pelo seu solo e pela nossa segurança”. “Têm muita sorte em viver numa democracia, porque aqui temos liberdade de expressão”, tinha já dito antes disso lembrando a o 25 de abril e o “vento de mudança” que soprou há 50 anos em “nas ruas de Lisboa” que foi “poderoso e pacífico”.
[Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador]
Úrsula Von der Leyen canta mas acaba interrompida por ativistas
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Bom dia, passámos a seguir ao minuto a campanha eleitoral para as europeias, que hoje vive o seu último dia neste outro artigo em direto.
Vários partidos com assento parlamentar fecham campanha no distrito de Lisboa
Obrigada por estar connosco, até já!
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CDU ataca Francisco Paupério: "Um autêntico eurodeslumbrado, deve pensar que somos eurotontos"
Mariana Silva, nº 4 das listas da CDU para as eleições europeias (e primeira candidata dos Verdes) acusou esta quinta-feira o cabeça-de-lista do Livre de ser um “autêntico eurodeslumbrado” em relação a políticas de migração. A candidata referiu que no último debate, Paupério assinalou a intenção da União Europeia de seguir um caminho de solidariedade e cooperação nesta matéria.
Para a representante do PEV, isto não passa de uma “euroaldrabice”, em que Francisco Paupério só acredita se for “eurocego”. “Só podemos concluir que deve pensar que nós somos eurotontos”, terminou.
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Paulo Raimundo considera "ridículo" Bugalho querer inscrever a habitação na carta dos direitos fundamentais da UE
Também em discurso no comício da CDU em Coimbra, o secretário-geral ironizou com a posição assumida pelo cabeça-de-lista da Aliança Democrática em relação à habitação, ao querer inscrever esse direito na carta dos direitos fundamentais da União Europeia. “Teve uma brilhante ideia, até encheu o peito e tudo”, começou por criticar. “É ridículo”, continuou, “está bem, inscreva-se lá isso, mas nós temos a nossa carta dos direitos: chama-se Constituição da República Portuguesa”.
Raimundo lembrou por isso que o direito à habitação já existe em Portugal, no artigo 65º da Constituição, e sublinhou que se trata de um direito ainda por cumprir. “Talvez pela companhia da sra. Von der Leyen não tenha conseguido identificar o artigo, mas está lá. Escreva-se lá o que se quiser, mas por favor, cumpra-se de uma vez por todas o artigo 65º. Coisa que não querem fazer”.
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Na reta final da campanha, João Oliveira faz apelo ao voto e lembra que quem decide eleições "não são comentadores nem sondagens"
João Oliveira voltou esta quinta-feira a desvalorizar as sondagens que prevêem que a CDU vai ter dificuldades para conseguir representação no Parlamento Europeu. Num comício em Coimbra, o candidato lembrou que quem vai decidir as eleições no dia 9 de junho “não são os comentadores, as sondagens, as reportagens televisivas, as previsões e os anúncios”, mas sim o povo, que de acordo com o candidato, tem mostrado estar ao lado dos comunistas.
Neste discurso, garantiu também que as eleições não vão ser decididas pelas “campanhas negras que são lançadas contra quem quer que seja”, numa referência à lista de “melhores amigos” da Rússia, divulgada esta quinta-feira pelo jornal Politico, e que inclui os dois eurodeputados da CDU em posições destacadas.
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Pedro Filipe Soares diz que Costa tem de explicar "elogios" a Von der Leyen
O ex-líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, discursou esta quinta-feira no comício do Bloco de Esquerda em Braga, numa intervenção muito aplaudida em que deixou um ataque a António Costa.
Perante a especulação de que o ex-primeiro-ministro poderá juntar-se amanhã à campanha do PS, Pedro Filipe Soares disse que “é bom que lhe perguntem” porque fez “tantos elogios” durante “tantos anos” a Ursula von der Leyen.
Pedro Filipe Soares disse que seria “inaceitável” se esses elogios fizessem parte de um “joguinho” para assegurar a sua eleição como presidente do Conselho Europeu. Seria Von der Leyen “assim tão boa”, perguntou Pedro Filipe Soares, referindo-se à aproximação entre o PPE e o grupo dos Conservadores e Reformistas de Meloni — ou estava o PS enganado?
Pedro Filipe Soares insistiu no ataque a Ursula von der Leyen lembrando os desacatos ocorridos esta quinta-feira, quando um grupo de jovens “exerceu o seu direito” de expressar uma posição contra Israel.
Von der Leyen respondeu que, se estivessem na Rússia, nem estariam dois minutos a falar — mas Pedro Filipe Soares lembrou que “em Israel também não estavam”.
“Quem está errado não são os nossos jovens”, defendeu.
O antigo líder parlamentar do Bloco atirou também contra o BCE, que “agiu para condicionar a vida” das pessoas — e assinalou que, quando “a esquerda começou a apontar o dedo às taxas de juro”, o BCE baixou-as. “Haja a força do voto para fazer a diferença”, defendeu.
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Chuva estraga arraial da IL, mas não a festa dos liberais
Porco no espeto, sardinha no pão, cerveja à borla e um empenhado DJ. Uma convidada indesejada: a chuva. A Iniciativa Liberal reservou para o penúltimo dia de campanha o já tradicional arraial organizado pelo partido, mas o dilúvio que se abateu sobre a cidade de Lisboa acabou por estragar os planos dos liberais. Ainda assim, João Cotrim Figueiredo e Rui Rocha subiram ao palco para voltar a fazer o derradeiro apelo ao voto: o partido sente que está cada vez mais perto do segundo eurodeputado.
“Não falhemos nenhuma das metas que agora são possíveis por apenas um voto”, pediu o cabeça de lista da Iniciativa Liberal. De resto, em cima do palco, João Cotrim Figueiredo repetiu a fórmula usada na véspera e atirou aos seus principais adverários nesta campanha: Marta Temido, um “deserto de ideias”, Sebastião Bugalho, uma sombra do comentador assertivo e lúcido que era, e António Tânger Corrêa, sinónimo de “impreparação”.
Aliás, sobre este último, Cotrim Figueiredo voltou a falar para os eleitores do Chega, dizendo perceber as razões que explicam o voto em André Ventura, mas tentando fazer valer o argumento do partido. “Votar em quem berra mais alto não é a solução. Votar na IL é que resolve os problemas”, argumentou o candidato.
Cotrim que deixou nova bicada ao partido liderado por André Ventura: as posições entre presidente do Chega e candidato são tão contraditórias, que até o apoio a uma candidatura de António Costa ao Conselho Europeu pode ser uma realidade se o rival tiver mais força. “Se votarmos no Chega, estamos a votar em António Costa para presidente do Conselho Europeu”, denunciou o liberal.
Já depois do discurso de Cotrim Figueiredo foi a vez de Rui Rocha subir ao palco. Mas foi precisamente nesse momento que uma nova carga de água se abateu sobre a cidade. O líder da Iniciativa Liberal resistiu, fez a defesa da candidatura de João Cotrim Figueiredo por oposição às demais e pediu o voto na IL. “Chuva socialista não molha liberal”, celebrou Rocha. Resta saber se, no domingo, a chuva atrapalha ou não os renovados objetivos dos liberais.
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Um detido em protesto pró-Palestina durante discurso de Von der Leyen no Porto
Um manifestante pró-Palestina foi hoje detido na sequência do protesto no Porto que interrompeu hoje o discurso da presidente da Comissão Europeia e candidata do Partido Popular Europeu a um segundo mandato, adiantou à Lusa fonte da PSP.
O discurso de Ursula von der Leyen foi interrompido hoje, no Porto, por dezenas de manifestantes de apoio aos palestinianos, que pediram uma “Palestina livre” dos bombardeamentos de Israel, protesto que levou à intervenção da PSP.
Fonte da PSP confirmou à agência Lusa que um manifestante foi detido por “resistência e coação sobre funcionário”.
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Catarina Martins termina penúltimo dia de campanha com apelo ao voto contra uma Europa que aceite a extrema-direita
A cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, terminou esta quinta-feira o penúltimo dia da campanha eleitoral com um discurso de apelo ao voto para que seja feita uma escolha entre “uma Europa que aceita a extrema-direita” e uma Europa que proteja os “direitos das mulheres”.
Num discurso num comício em Braga em que repetiu muito do que já tinha dito ao longo do dia, Catarina Martins recordou os 80 anos do desembarque na Normandia e pediu para que não se esqueça “os perigos da extrema-direita e da política do ódio”.
Na “reta final” da campanha, a candidata do Bloco quis dedicar o discurso à “importância de ir votar”, mesmo que esteja “um belo fim‑de‑semana” que convidará muitos a um “fim‑de‑semana prolongado” — uma vez que é possível “votar em qualquer sítio do país”.
“O mais importante é ninguém vacilar”, sublinhou Catarina Martins, pedindo aos apoiantes que votem “pelo seu tempo para viver” e pela “vida boa”.
Repetindo que Portugal não pode ser o país dos salários portugueses e das contas de supermercado alemãs, Catarina Martins quis também deixar críticas à direita e, especialmente, a Ursula von der Leyen, a atual presidente da Comissão Europeia, que esteve em Portugal esta quinta-feira para uma ação de campanha da AD.
“Tivemos uma enorme aliança em torno de Ursula von der Leyen nos últimos anos, dos Verdes até aos Populares, de onde ela vem”, recordou. “Em cima dessa aliança e do poder que teve, está agora a negociar uma aliança com a extrema direita para se manter no poder.”
Para Catarina Martins, só se engana quem tiver andado “enganado ou distraído”, o que “não é o caso desta esquerda”, que esteve sempre “na luta pelos salários”.
À semelhança do que fez durante toda a campanha, a candidata do Bloco atirou contra o PS como contra a AD e até a IL, por via das famílias políticas europeias a que pertencem. Foi entre socialistas, liberais e populares que “se fizeram as decisões mais vergonhosas” dos últimos anos, defendeu, elencando como exemplos as novas regras de governação económica e o Pacto das Migrações e Asilo.
A linha vermelha, disse Catarina Martins, “são os direitos humanos”.
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João Oliveira: "Defender a guerra pode dar votos, mas não dá futuro"
O cabeça de lista da CDU às eleições europeias sublinhou que “é no domingo que o povo vai decidir”, desvalorizando os resultados da última sondagem da RTP, que mostra a coligação com 4% das intenções de voto.
“Precisamos da força do povo para defender no Parlamento europeu os salários, as pensões, a saúde, a educação, a paz, uma luta absolutamente determinante”, afirmou em declarações aos jornalistas.
Questionado sobre se a posição da CDU sobre a guerra na Ucrânia ou o euro pode ter prejudicado a campanha, João Oliveira afastou a hipótese. “Se quem defendesse a paz fosse penalizado eleitoralmente por isso seria muito mau sinal. Percebo que há outras forças políticas que acham que defender a guerra dá votos, pode dar votos, mas não dá futuro”, sublinhou, acrescentando que um voto na CDU “é um voto na paz”.
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Pedro Fidalgo Marques desvaloriza sondagens: "Nunca são favoráveis para o PAN"
O cabeça de lista do PAN às eleições europeias desvalorizou o resultado da última sondagem da RTP que, divulgada a três dias das eleições, aponta que o PAN tem 1% das intenções de voto. “As sondagens nunca são favoráveis para o PAN, nunca têm sido no passado. Não é isso que depois tem mostrado as eleições”, disse aos jornalistas.
“A única voz que vai dar voz e defender os animais no Parlamento Europeu é o PAN. A única voz que vai defender o ambiente é o PAN. A única voz que cuida das pessoas, equilibrando os três pilares é o PAN”, sublinhou Pedro Fidalgo Marques.
“Só assim vamos apoiar as famílias baixando o IVA da rações para animais, só assim vamos terminar os apoios às touradas, terminar com este coisa cruel do transporte de animais vivos”, acrescentou.
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Francisco Paupério: "O Livre nas sondagens começa sempre por baixo e acaba em cima"
O cabeça de lista do Livre às eleições europeias mostrou-se hoje confiante de um resultado positivo do partido. Questionado sobre o resultado da mais recente sondagem da Universidade Católica Portuguesa para RTP/Antena 1/Público afirmou que “o Livre nas sondagens começa sempre por baixo e acaba em cima”.
“O que dizem as sondagens é que o voto ecológico e para que possamos eleger ecologistas é um voto no Livre”, acrescentou em declarações aos jornalistas à margem de um comício em Lisboa.
Sobre a percentagem de pessoas indecisas — são 20% de acordo com a sondagem –, Francisco Paupério disse acreditar que pode converter-se em votos no Livre. “Nos últimos estudos mostramos precisamente que a maior parte dos indecisos acaba por votar no Livre, precisamente porque durante as nossas campanhas apelamos com as nossas propostas, ao contrário dos outros que mostram intenções”, afirmou.
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Catarina Martins: "Estas eleições são das mais importantes que já tivemos. E as pessoas nunca se arrependeram de votar no Bloco"
Um apelo ao voto. Foi essa a reação do Bloco de Esquerda à sondagem da RTP, que dá 4% ao partido, com uma queda de um ponto percentual. “Eu tenho muito respeito pelas sondagens, pela comunicação social, mas estão a sair sondagens todos os dias com valores muito díspares. O que é importante é que as pessoas vão votar”, disse ao canal público de televisão.
“Temos tanto jogo agora e esse é um apelo que faço: que as pessoas votem em quem sabem que podem confiar e as pessoas sabem que podem confiar no Bloco”, apelou uma primeira vez, antes de destacar a importância do atual momento eleitoral.
“Estamos a discutir a paz, a saúde, a educação, a nossa vida. Estas eleições são das mais importantes que já tivemos”, defendeu Catarina Martins. “E as pessoas nunca se arrependeram de votar no Bloco de Esquerda. E o nosso compromisso é continuar esse trabalho”.
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"Estamos perto de eleger o segundo eurodeputado. Vão votar todos", apela Cotrim
Nem eufórico com boas sondagens, nem deprimido com aquelas que dão resultados negativos. Ainda assim, Cotrim Figueiredo não deixou de destacar que a sondagem da RTP divulgada hoje é “mais uma” que dá a Iniciativa Liberal a crescer fortemente e a aproximar-se do terceiro partido”.
Destacou ainda que “há um crescimento também significativo dos indecisos”, detalhe que o partido pretende usar em seu proveito. “Tal como temos dito, pessoas que têm votado noutros partidos devem ponderar se são estas candidaturas que os convencem. Não sendo, ainda vamos tentar buscar parte destes 20% nas próximas 24 horas. Estamos perto de eleger o segundo eurodeputado. Vão votar todos”, apelou.
Cotrim considera ainda que esta campanha tem sido “a melhor da IL”, sempre “em crescendo”.
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Tânger: "Nós somos o terceiro partido e não vamos acreditar que em dois, três meses, vamos ter uma queda de cinco por cento”
O cabeça de lista do Chega desvalorizou os resultados da sondagem da RTP para as eleições europeias, considerando que os “números não correspondem à realidade” que o partido vive na rua. “Nós somos o terceiro partido e não vamos acreditar que em dois, três meses, vamos ter uma queda de cinco por cento”, defendeu em declarações à RTP.
“Confesso que, ainda hoje de manhã, tivemos uma sondagem com 18,4 %. Já tivemos saudades de 14, 16, 18… Na véspera das legislativas tivemos uma sondagem de 13% também e depois tivemos 18.5. As sondagens valem o que valem e muitas vezes são armas de arremesso durante a campanha”, defendeu o antigo embaixador, garantindo ainda que, na rua, o partido “sente carinho e apoio popular”. “Não me parece que os números correspondam à realidade.”
Confrontado com a subida da IL na mesma sondagem, o cabeça de lista do Chega não só considerou que o eleitorado não é o mesmo, como defendeu que os liberais são “levados ao colo”.
“O eleitorado da IL e do Chega não é o mesmo. O nosso eleitorado alterna com a AD e a IL não é para aí chamada. A IL vai buscar ao PS. A IL está a ser levada ao colo em termos de programa, de media e de sondagens. Quando se é levado ao colo é mais fácil, mas vamos ver domingo o que vai acontecer”, atirou.
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Sondagem RTP. PS à frente da AD e Chega em queda
Na última sondagem da CESOP-Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público antes das eleições de domingo o PS recupera face aos resultados anteriores e surge dois pontos à frente da Aliança Democrática.
No estudo anterior a AD surgia com 31% e o PS com 30%. Agora os socialistas lideram com 33% e a coligação que junta PSD, CDS e PPM segue pouco atrás com 31%. Ainda assim pode falar-se numa situação de empate face às margens de erro do estudo.
O Chega continua a surgir como a terceira força política. Face às eleições legislativas de 10 de março, perde seis pontos percentuais e garante apenas 12% dos votos. Esta semana o líder do partido, André Ventura, pedia nove deputados do Chega na Europa, mas os dados da sondagem apontam que os portugueses apenas estão dispostos a dar-lhe dois a quatro lugares em Estrasburgo.
A aproximar-se do Chega está a IL. Em duas semanas o partido subiu de 6% para os 8%. Surgem depois CDU, Livre e BE com 4% — caem todos um ponto percentual –, e o PAN, com 1%, mantendo o resultado anterior.
O CESOP sublinha, citado pela RTP, a “elevada mobilidade do voto, com vários partidos a revelarem dificuldades para segurar o seu eleitorado de março que pretende votar nas Europeias. Em comparação com o estudo passado, há um aumento de indecisos entre eleitorado Chega, “o que é uma novidade”.
Traduzindo os resultados para mandatos europeus, o PS ficaria com 7 a 9 eurodeputados (assegurou 9 nas Europeia de 2019), a AD com 6 a 8 (teve 6) e o Chega com 2 a 4 lugares (não tinha deputados até agora). A Iniciativa Liberal teria possibilidade de eleger 1 ou 2 deputados, mas CDU, Bloco de Esquerda e Livre correm o risco de ficar fora do Parlamento Europeu. Na melhor das hipóteses, garantem um único mandato europeu. Os autores da sondagem referem que, “se as eleições tivessem sido no momento desta sondagem, o PAN ficaria sem representação”.
A sondagem também menciona a questão da abstenção, geralmente muito elevada nas eleições europeias. De notar que 87% dos inquiridos disseram que iriam votar no dia 9 de junho, o que seria um recorde. Em 2019 votaram 30,73% dos eleitores.
Este inquérito foi realizado entre os dias 27 de maio e 3 de junho de 2024. Foram obtidos 1552 inquéritos válidos.
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Pedro Nuno Santos: "A AD pode tudo e a oposição só tem de comer e calar? Pois não será assim"
O líder socialista recorda, num comício em Aveiro, que esta quarta-feira foi aprovada a proposta do PS para reduzir o IRS. “A AD, e muitos que vão apoiando a direita e que vemos todos os dias — agora menos um, que é agora cabeça de lista da AD” dizem que a redução do PS não é dirigida para a classe média. “É falso, é para todos”, proclama, pedindo aos socialistas que sejam “combatentes” numa “guerra” contra falsas ideias que vão sendo transmitidas, em tom inflamado. “Para quem ganha até 2800 euros as nossas reduções de IRS são maiores, mas acima também há redução”, sublinha. “Resumindo: eles governam para a minoria, mas chamam-lhe classe média”, diz, provocando risos na sala.
Volta a pedir o “combate” a cada socialista, contra quem diz que o PS tem uma “aliança” com o Chega. “Nós não controlamos o sentido de voto dos outros grupos parlamentares, só o que nós fazemos. Não vamos deixar de apresentar as nossas propostas porque há o risco de serem aprovadas”. Depois, repete as críticas sobre o IRS Jovem, uma proposta “errada” e mal distribuída, assegura. Repete: “Eles governam para a minoria, mas chamam-lhe juventude”.
Ouça aqui a reportagem de Luís Soares
“Eles quiseram ganhar as eleições, fazem de conta que estão a governar para a classe média, mas na verdade é para uma minoria que eles governam”, atira, acusando o PSD de se “apropriar de uma vitória com a maioria” para governar assim. Depois volta a queixar-se de uma “falta de exigência” com as propostas do Governo e com os seus custos. “A AD pode tudo: apresentar planos sem custos, sem métricas, sem calendarização”, ataca. “Sem métricas não se falham objetivos, sem custos não se violam metas orçamentais — é fácil governar assim”. “Ai de nós se em cada medida que apresentássemos não disséssemos qual era o prazo!”, diz, seguindo uma narrativa que tem sido constante, de vitimização da posição do PS. Vai criticando as decisões do Governo de Luís Montenegro, das exonerações na administração pública às medidas sem custo ou ao fim da publicitação de quais as urgências que estão fechadas, para concluir sempre que “a AD pode tudo”.
“Evitam reiteradamente o Parlamento, simulam o diálogo”, continua a enumerar. “Resumindo: a AD pode tudo e a oposição só tem de comer e calar. Pois não será assim”, atira.
Diz que o PS continuará a trabalhar, disponível para participar nas soluções, mas “assertivo” na oposição. O voto nestas eleições será para defender uma visão “mais justa” da sociedade. “Cada socialista mobilize-se”. A vitória do PS será “da democracia”.
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Pedro Nuno Santos diz que missão do PS nestas eleições é "derrotar a extrema-direita e a direita"
Pedro Nuno Santos fala agora no comício do PS em Aveiro, seu distrito natal. “Para além da Marta temos uma grande equipa”, começa por dizer, e pergunta se alguém sabe o nome do número dois da lista da AD. “Nem cá dentro nem lá fora”, ironiza. “Se lhes perguntarmos a eles sabem quem é o Francisco Assis e a Ana Catarina Mendes”.
Depois diz que é “consensual” a “campanha em crescendo” que Temido tem feito, “pela positiva” e com uma boa relação com os portugueses. “O que a relação que tem com os portugueses significa é o que fizemos e a Marta fez enquanto ministra”, atira. “Uma lista de grande qualidade. Não vão aprender, têm grande experiência”.
Essas escolhas mostram que o PS “valorizam a Europa”, frisa. A Europa é importante para a “história do PS” e o contributo que deu à construção europeia. “Levamos a UE a sério”. E sublinha que a forma como o PS vê a sociedade e a vida em Portugal é como as vê na UE, com uma indústria desenvolvida e coesa, lembrando a “oportunidade” do desenvolvimento de energia barata em Portugal.
Lembra a “luta” que o PS tem feito sobre a “responsabilidade europeia” no dossiê da Habitação. E passa depois à necessidade de combater a extrema-direita, argumentando que não há um cidadão português que hesite em dizer que “é o PS que mais combate a extrema-direita”. “Não foram os socialistas que abriram a porta a entendimentos com Meloni. Foi o PPE, foi Ursula [Von der Leyen]. Derrotar a extrema-direita e derrotar a direita — são duas visões diferentes que temos da Europa e de Portugal”.
Recusa fazer equivalências, mas também recusa ignorar que algumas bandeiras da extrema-direita foram incorporadas pela direita tradicional na Europa.
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Von der Leyen atira ao Chega: "Desprezam os nossos valores e querem enfraquecer a UE"
No comício da AD no Porto, a recandidata à Comissão Europeia alertou para uma democracia “sob ataque, não só de fora mas de dentro, dos extremistas da direita e da esquerda”.
Enumerou exemplos, como a AfD na Alemanha, o Rassemblement National em França, para chegar “ao Chega aqui em Portugal. Os nomes podem ser todos diferentes mas eles partilham um objetivo: desprezam os nosso valores, querem enfraquecer a União Europeia e o PSD e o PPE nunca vão deixar isso acontecer”.
Elogia Montenegro, considerado que pode estar “muito orgulhoso com o excelente começo do seu Governo e a velocidade a que avança”.
E fala em alguns dos problemas atuais na UE, com foco especial agricultores, o acesso aos fundos europeus pelas pequenas empresas e as migrações, onde se centrou no “tráfico de seres humanos”, prometendo uma “ação futuro mais dura” sobre quem o promove.
Sobre o seu primeiro mandato, diz que “foram cinco anos desafiantes, mas se estivermos unidos conseguimos mover montanhas”, disse apontando as reposta Europeia à pandemia, com a produção de vacinas, o NextGenerationEU, ou a resposta à crise energética e à “chantagem russa”.
Terminou a intervenção a pedir “uma maioria sólida” nas eleições do próximo domingo e que já arrancaram hoje em alguns países da UE.
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CNE ordena eliminação de publicações do Governo em tempo eleitoral e deixa advertência a Montenegro
A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) enviou hoje à direção do PS a deliberação sobre a queixa apresentada pelo partido contra o Governo, que era acusado de não ter retirado das redes sociais publicidade em período de campanha eleitoral.
Na deliberação, a que o Observador teve acesso, a CNE ordenou a remoção de 18 publicações nas redes sociais do Governo que estavam em incumprimento de uma decisão anterior do organismo. “Foram alteradas, mas não eliminadas”, refere o comunicado.
A CNE ordenou também a remoção das publicações no Facebook, X (antigo Twitter) e Instagram partilhadas desde 22 de abril deste ano “cuja divulgação não constitua grave e urgente necessidade pública” e também de uma série de posts sobre o envio de uma carta aos pensionistas pela Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O organismo também deixa uma advertência ao Governo, “na pessoa do primeiro-ministro, para que, até ao final do processo eleitoral, se abstenha de realizar ações que consubstanciem formas de publicidade institucional proibida (…), nomeadamente a publicação nas redes sociais de ‘atos, programas, obras ou serviços’ cuja divulgação não seja de ‘grave e urgente necessidade pública’”.
PS apresenta nova queixa contra o Governo por não ter apagado publicações nas redes sociais