Momentos-chave
- Televisão flamenca corta emissão durante a atuação de Israel na Eurovisão
- Suíça vence a Eurovisão. Portugal em 10º lugar
- Vídeo de Iolanda publicado mais de uma hora depois da atuação
- Canção número 26: Áustria
- Canção número 25: França
- Canção número 24: Geórgia
- Canção número 23: Croácia
- Canção número 22: Eslovénia
- Canção número 21: Suíça
- Canção número 20: Chipre
- Canção número 19: Arménia
- Canção número 18: Portugal
- Canção número 17: Finlândia
- Canção número 16: Sérvia
- Canção número 15: Itália
- Vários detidos em protesto à porta da arena que acolhe final da Eurovisão, entre eles Greta Thunberg
- Canção número 14: Noruega
- Canção número 13: Reino Unido
- Canção número 12: Grécia
- Canção número 11: Letónia
- Canção número 10: Irlanda
- Atuação de Israel provoca apupos, mas também aplausos na Malmö Arena
- Canção número 9: Estónia
- Canção número 8: Espanha
- Canção número 7: Lituânia
- Canção número 6: Israel
- Canção número 4: Luxemburgo
- Canção número 3: Alemanha
- Canção número 2: Ucrânia
- Canção número 1: Suécia
- Apupos contra cantora israelita durante o desfile das bandeiras, no início da final
- Portugal pediu e participou na reunião de urgência que aconteceu ontem e relatou casos de assédio por parte da delegação israelita
- Manifestantes pró-Palestina tentam forçar entrada na Malmö Arena, mas polícia intervém
- As canções que vão ser apresentadas na final da Eurovisão
- Organização do Festival Eurovisão da Canção reunida de urgência
- Cantor finlandês que ia anunciar os pontos do seu país anuncia que já não vai fazê-lo
- Delegação de Israel foi afastada das restantes
- "Nada nem ninguém me pode derrubar", diz concorrente israelita
- Concorrente francês interrompe ensaio para fazer discurso de apelo à paz
- Concorrente dos Países Baixos fez "um movimento ameaçador", mas não tocou na repórter de imagem, garante emissora neerlandesa
Histórico de atualizações
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Suíça vence a Eurovisão. Portugal em 10º lugar
A canção “The Code”, interpretada por Nemo, foi a grande vencedora desta edição, com 591 pontos. É a primeira vitória da Suíça desde 1988, quando o festival foi ganho por Céline Dion, com “Ne partez pas sans moi”.
Veja — ou reveja — aqui a atuação que valeu a vitória à Suíça:
Nemo, de 24 anos, estreou-se nos discos em 2015, com o EP “Clownfisch”. “Espero que este concurso cumpra o papel que deve ter, de trazer paz e respeito a todos”, disse o vencedor ao receber o prémio.
Portugal, com “Grito”, de iolanda, ficou em 10.º lugar, com 152 pontos. Veja — ou reveja — a atuação de iolanda (que só foi publicada no canal oficial do Youtube da Eurovisão com quase uma hora de atraso):
A edição deste ano ficou marcada pela polémica em volta da participação de Israel, que foi criticada por vários países e participantes (e também pela expulsão do concorrente dos países baixos, depois de “incidentes” que estão a ser investigados pela organização do festival e pelas autoridades suecas).
No final, a canção israelita ficou em quinto lugar, com 375 pontos. No voto do público, Portugal deu 12 pontos a Israel e 10 à Ucrânia, que ficou em terceiro lugar, com 473 pontos.
Outra das grandes favoritas à vitória, a canção “Rim Tim Tagi Dim”, interpretada por Baby Lasagna, ficou em segundo lugar, com 547 pontos, conseguindo a votação do público mais alta (337). O segundo lugar no voto popular foi para Israel (323).
Veja aqui as pontuações finais de todos os países:
Suíça: 591
Croácia: 547
Ucrânia: 453
França: 445
Israel: 375
Irlanda: 278
Itália: 268
Arménia: 183
Suécia: 174
Portugal: 152
Grécia: 126
Alemanha: 117
Luxemburgo: 103
Ltuânia: 90
Chipre: 78
Letónia: 64
Sérvia: 54
Reino Unido: 46
Finlândia: 38
Estónia: 37
Geórgia: 34
Espanha: 30
Eslovénia: 27
Áustria: 24
Noruega: 16Obrigado por ter acompanhado a final da Eurovisão com o liveblog do Observador.
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Televisão flamenca corta emissão durante a atuação de Israel na Eurovisão
Os sindicatos da televisão pública da região belga da Flandres (VTR) cortaram hoje a transmissão durante a atuação de Israel no Festival Eurovisão da Canção e projetaram uma mensagem de protesto contra a guerra em Gaza.
“Esta é uma ação sindical. Condenamos as violações dos direitos humanos por parte do Estado de Israel. Além disso, o Estado de Israel está a destruir a liberdade de imprensa. É por isso que interrompemos a imagem por um momento”, lia-se na mensagem projetada na tela sobre um fundo preto.
O texto estava acompanhado de ‘slogans’ reivindicativos #CeaseFireNow (Cessar fogo agora) e #StopGenocideNow (Parar o genocídio agora).
Trata-se da mesma mensagem que projetaram na semifinal de quinta-feira, durante os minutos que duraram a atuação de Israel, no certame deste ano que decorre em Malmö (Suécia), pela cantora Eden Golan com a canção “Hurricaine”.
Esta decisão soma-se aos protestos propalestinianos que decorreram hoje em Malmö contra a participação de Israel na Eurovisão, e às vaias que ocorreram, embora também misturadas com aplausos, durante a atuação da cantora hebraica durante o concurso.
A 68.ª edição do Festival Eurovisão da Canção está a ficar marcada pelo conflito israelo-palestiniano, que dura há décadas, mas intensificou-se após um ataque do grupo palestiniano Hamas em Israel, em 07 de outubro, que causou quase 1.200 mortos, com o país liderado por Benjamin Netanyahu a responder com uma ofensiva que provocou mais de 34 mil mortos na Faixa de Gaza, segundo balanços das duas partes.
Desde que se soube que Israel iria participar no concurso, representado por Eden Golan, vários apelos foram feitos por representantes políticos e artistas europeus à EBU para que a participação do país no concurso fosse vetada.
Israel, que é um dos 25 países que está a disputar hoje a final da Eurovisão, foi o primeiro país não europeu a poder participar no concurso de música, em 1973, e ganhou quatro vezes, incluindo com a cantora transgénero Dana International, em 1998.
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Para o ano, é bom que estejamos a fazer este liveblog diretamente da Suíça, empanturrados de chocolates. Não espero menos do que isso.
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Não era suposto Portugal nem sequer chegar à final? Top 10! Nada mau.
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Apesar de toda a tensão à volta, no final da noite ganhou o que era suposto: a música. Portanto, a Suíça é a justa vencedora, com uma canção e a uma atuação fora da caixa.
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Portugal e o seu “Grito” ficam em décimo lugar. Bela prestação, performance e unhas. Os suíços podem agora celebrar, se bem que nunca ninguém viu, em lado algum, um suíço a esboçar sequer um sorriso.
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Quanto a Iolanda, teve unhas para agarrar um simpático 10.º lugar. Só falta saber se o conseguiu por causa delas. Ou apesar delas.
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No meio de tanto fogo de artifício, chamas, pele desnuda, protestos, a canção da Suíça devolve-nos alguma esperança na Pop, que no fim de contas foi para isso que aqui viemos (eu pelo menos). Eurovisionável quanto baste, frases orelhudas, boa voz, e ainda uma pitada cénica de equilibrismo. Parabéns, Nemo.
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Ganhou a Suíça. Parabéns ao Nemo. E parabéns a nós, que fizemos zero piadas com o filme da Pixar, mesmo estando ele de cor-de-laranja.
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Um público que dá mais de 300 pontos a Israel e à Ucrânia é um público que precisa de ouvir menos o Henrique Cymerman.
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É oficial: Portugal em 10º lugar.
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O povo é quem mais ordena mas depois desta votação de Israel fica estranho.
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13 pontos? TREZE? Razão tem o PCP, isto da Europa não é de confiança.
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Ui, que isto está com mais plot twists do que A Guerra dos Tronos.
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O tipo mais conhecido da festa recebeu zero pontos do público.
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Brexit sendo Brexit.
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Já não falta tudo.
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Eurovisão: o vídeo da atuação de iolanda na final, com o "Grito" e um apelo à paz
Cantora voltou a usar um vestido de uma marca palestiniana, desta vez no desfile das bandeiras no arranque da final na Malmö Arena. Vídeo foi carregado no Youtube com atraso de cerca de uma hora.
Eurovisão: o vídeo da atuação de iolanda na final, com o “Grito” e um apelo à paz
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A tensão da apresentadora sempre que sente que algum representante do júri vai dizer coisinhas polémicas. Ainda desloca um maxilar.
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A Suíça vai acabar isto a dizer que é neutra e dar a vitória a Portugal.