Histórico de atualizações
  • O acompanhamento da audição de Catarina Sarmento e Castro, ex-ministra da Justiça, na comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras termina aqui.

    Obrigada pela preferência!

  • Ex-ministra da Justiça nega "influência" na atribuição de nacionalidade a gémeas luso-brasileiras. Deputados vão chamar mais ex-governantes

    Catarina Sarmento e Castro justificou os 14 dias que o IRN demorou a atribuir a nacionalidade portuguesa com a simplicidade do procedimento. Deputados não ficaram satisfeitos com explicações.

    Ex-ministra da Justiça nega “influência” na atribuição de nacionalidade a gémeas luso-brasileiras. Deputados vão chamar mais ex-governantes

  • Terminou audição à ex-ministra da Justiça

    Depois de duas rondas de perguntas e de cerca de três horas de audição, o presidente da CPI ao caso das gémeas deu por encerrada a audição com a ex-ministra da Justiça Catarina Sarmento e Castro.

    No final, os grupos parlamentares do Chega e da Iniciativa Liberal anunciaram a intenção de chamar à CPI a ex-ministra da Justiça Francisca Van Dunem e o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros Augusto Santos Silva.

  • Ex-ministra revela que deu indicação à Inspeção Geral para auditar o IRN

    Em resposta à deputado do PSD Ana Santos, a ex-ministra da Justiça revela que, depois de ter tido conhecimento do caso das gémeas, decidiu “determinar que as auditorias da Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça pudessem visar especificamente os serviços do IRN [Instituto dos Registos e Notariado]”.

    Catarina Sarmento e Castro não explicou, no entanto, se o serviço de inspeção do Ministério da Justiça chegou a fazer essa fiscalização nem o que foi concluído.

  • 14 dias? "O registo é uma operação que não tem complexidade" e até devia ser mais rápido, diz ex-ministra

    Questionada pela deputada do Bloco de Esquerda Joana Mortágua sobre o prazo em que foi atribuída (pelo Instituto dos Registos e Notariados) a nacionalidade às gémeas luso-brasileiras, a ex-ministra da Justiça diz que o processo até deveria ter sido concluído com maior rapidez.

    “A verificação devia ser mais célere do que os 14 dias se houvesse pessoal suficiente. Quando o processo vem todo instruído, o registo é uma operação que não tem complexidade. Pode e deve ser feita com rapidez”, defende Catarina Sarmento e Castro, sublinhando que “o que demora é a instrução do processo” nos consulados.

  • "As crianças não podem ficar sem nacionalidade", defende ex-ministra da Justiça

    Em resposta à deputada da Iniciativa Liberal Joana Cordeiro, a ex-ministra da Justiça defende que “as crianças não podem ficar sem nacionalidade” e que “é natural que os processos [nestes casos] sejam céleres”.

    Catarina Sarmento e Castro acrescenta que, pela informação que tem, os processos que envolvem filhos de portugueses “são mais simples”.

  • "O cônsul e os seus amigos foram ao hospital tratar do cartão do cidadão", acusa André Ventura

    O deputado do Chega André Ventura confronta também a ex-ministra da Justiça com a informação de que os serviços consulares de Portugal no Brasil se teriam deslocado ao hospital onde as gémeas Maîte e Lorena estavam internadas, para elaborar os cartões de cidadão.

    “O cônsul e os seus amigos foram ao hospital tratar do Cartão do Cidadão”, acusa André Ventura, acrescentando que terão levado máquinas para recolher as fotografias das gémeas.

    Catarina Sarmento e Castro respondeu, afirmando que não tutelava os serviços consulares, uma vez que esses serviços estavam na esfera do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

    A ex-governante acrescenta que, atualmente, “os cartões do cidadão podem ser emitidos num hospital”.

  • Chega confronta ex-ministra e diz que média dos processos idênticos era de pelo menos seis meses

    O deputado do Chega André Ventura confrontou a ex-ministra da Justiça com a informação oficial divulgada pelo Consulado de Portugal em São Paulo.

    “O consulado diz que podem demorar um ano, e pelo menos seis meses”, diz André Ventura, questionando Catarina Sarmento e Castro se “acha normal” que o processo das gémeas luso-brasileiras tivesse sido tramitado em 14 dias.

    A ex-ministra contrapõe que as crianças “obtiveram a nacionalidade em 14 dias, tal como as outras crianças”. Catarina Sarmento e Castro lembra também que os processos de pedido de nacionalidade “não começam no dia em que o funcionário do consulado envia informação para a justiça”. “Se há atrasos nos consulados não posso responder por isso”, defende a ex-governante.

  • Ex-ministra diz que "informatização" dos processos de nacionalidade impede "interferências" e manipulações

    Catarina Sarmento e Castro aproveita agora a audição para defender o seu legado enquanto ministro da Justiça, referindo o que diz ter sido a informatização dos processos durante o anterior governo.

    “Deixou de haver interferências que não fiquem registados numa plataforma informática. A informatização destes processos impede a manipulação. A ideia foi trazer transparência e celeridade”, disse Catarina Sarmento e Castro.

  • Atribuição de nacionalidade às gémeas demorou 14 dias, mas ex-ministra recusa "influência" externa

    Catarina Sarmento e Castro confirma que a atribuição da nacionalidade portuguesa às gémeas luso-brasileiras demorou 14 dias, tal como avançara o Observador. No entanto, a ex-ministra da Justiça (que só iniciou funções em 2o22), recusa que tenha havido “influência” externa no processo do Instituto dos Registos e Notariado.

    “Pedi informação aos serviços. No dia 2 de setembro, os processos foram remetidos pelo consulado ao IRN. E depois a integração dos assentos de nascimento dá-se a 16 de setembro de 2o19”, diz Catarina Sarmento e Castro.

    A ex-governante não exclui, no entanto, a possibilidade de o Consulado de Portugal em São Paulo ter iniciado o processo antes. Segundo a mãe das gémeas, Daniela Martins, o processo foi iniciado em abril de 2019, ainda antes do diagnóstico de Atrofia Muscular Espinhal ser conhecido.

    Segundo Catarina Sarmento e Castro, o prazo de 14 dias “era razoável”. Houve mesmo, garante, “três processos de bebés mais céleres”, concluídos em poucos dias.

  • Ex-ministra da Justiça diz que se sente "embaraçada" por ter de explicar hoje como funcionam os serviços

    A ex-ministra da Justiça Catarina Sarmento e Castro lembra que já veio à Assembleia da República explicar o processo de atribuição de nacionalidade às gémeas luso-brasileiras Lorena e Maîte e diz também sentir-se “embaraçada” se tiver de explicar hoje (quando já não exerce funções governativas) como funcionam os serviços.

    “Não creio que me cumpra a mim o papel de explicar o funcionamento dos serviços. Já o fiz na devida altura. Até me embaraça ter de explicar hoje o que fazem os serviços hoje”, sublinha a professora da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Para Catarina Sarmento e Castro, a CPI “ganharia” se chamasse os titulares dos serviços.

  • CPI das gémeas vai pedir parecer à Assembleia da República para clarificar limites do segredo de justiça

    A Comissão Parlamentar de Inquérito aprovou por unanimidade o pedido de um parecer ao auditor jurídico da Assembleia da República, destinado a clarificar os limites e a dimensão do conceito de segredo de justiça.

    A proposta partiu do grupo parlamentar do PSD, que justifica o pedido com a audição de Nuno Rebelo de Sousa. “O pedido é justificado pela resposta que a CPI recebeu e que define a forma como o Dr. Nuno Rebelo de Sousa de quer apresentar, limitando-se a um absoluto silêncio”, explicou o deputado do PSD António Rodrigues.

  • Boa tarde. Abrimos este liveblog para acompanhar mais uma sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras. Hoje é ouvida Catarina Sarmento e Castro, ex-ministra da Justiça.

1 de 1