Momentos-chave
- Aumento dos ataques do Hezbollah pode ter "consequências devastadores para o Líbano", avisam as IDF
- Mais um soldado israelita morto em Gaza. Tzur Abraham tinha 22 anos
- Hezbollah aconselhou o Hamas a ser "flexível" na resposta à proposta de cessar-fogo e libertação de reféns
- Novo balanço da guerra em Gaza regista 37.337 mortos
- Netanyahu critica os militares: "Israel é um país com exército, não um exército com país"
- Ministro da Segurança Nacional de Israel diz que "pausa estratégica" é um "delírio"
- Exército israelita esclarece que "pausa estratégica" não é um cessar fogo: "Hostilidades em Rafah vão continuar"
- Netanyahu considera "inaceitável" a "pausa estratégica" anunciada pelo exército israelita
- Exército israelita anuncia "pausa estratégica" para entrada de ajuda humanitária
Histórico de atualizações
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Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, domingo.
Joe Biden envia principal conselheiro a Israel para travar escalada das tensões com o Hezbollah
Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!
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Pelo menos seis mortos em ataque a campo de refugiados em Gaza
Pelo menos uma criança estava entre os mortos e dezenas foram feridas, num ataque à zona de Al Bureij, no centro da Faixa de Gaza.
Pelo menos seis mortos em ataque a campo de refugiados em Gaza
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Aumento dos ataques do Hezbollah pode ter "consequências devastadores para o Líbano", avisam as IDF
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, avisou esta noite que a intensificação dos ataques do Hezbollah contra Israel pode levar a uma escalada séria do conflito latente no norte de Israel.
“A crescente agressão do Hezbollah está a colocar-nos à beira do que pode ser uma escalada mais ampla, que poderia ter consequências devastadoras para o Líbano e toda a região”, disse Hagari, citado pela Reuters.
Hagari garante que, desde o ataque do Hamas (a 7 de outubro de 2023), o Hezbollah já disparou mais de cinco mil rockets contra Israel. “A organização terrorista Hezbollah tem intensificado os seus ataques contra Israel. Desde que decidiu aderir à guerra iniciada pelo Hamas a 7 de outubro, o Hezbollah disparou mais de 5.000 rockets, mísseis antitanque e UAVs [veículos não tripulados] com explosivos contra famílias, casas e comunidades israelitas”, contabilizou Hagari, que avisa que “o Hezbollah está a colocar em risco o futuro do Líbano”, apenas com o objetivo de ser “um escudo para o Hamas”.
“Hezbollah’s increasing aggression is bringing us to the brink of what could be a wider escalation – one that could have devastating consequences for Lebanon and the entire region… Israel has a duty to defend the people of Israel. We will fulfill that duty.”
Watch IDF… pic.twitter.com/jsTHOEHqZ3
— Israel Defense Forces (@IDF) June 16, 2024
À semelhança do que já tinha sido dito pelo governo israelita, Hagari sublinha que “Israel tomará as medidas necessárias para proteger os seus civis, até que a segurança ao longo de fronteira com o Líbano seja restaurada” e que, de uma forma ou de outra, os habitantes das vilas e cidades evacuadas no norte do país vão regressar às suas casas — algo “inegociável”.
O Hezbollah já veio garantir que não vai terminar as hostilidades sem que Israel pare a sua ofensiva militar na Faixa de Gaza. O risco de uma guerra na zona fronteiriça entre os dois países já levou a França e os EUA a mediarem o conflito entre as duas partes.
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Mais um soldado israelita morto em Gaza. Tzur Abraham tinha 22 anos
Depois de ao início da manhã deste sábado oito soldados israelitas terem sido mortos numa emboscada do Hamas em Rafah, este domingo o dia fica marcado pela morte de mais um militar israelita.
O sargento Tzur Abraham tinha 22 anos e morreu na zona sul da Faixa de Gaza. Para já, as Forças de Defesa não divulgaram detalhes sobre o incidente deste domingo que provocou ainda ferimentos noutros três soldados (um deles encontra-se em estado grave).
São já 312 os soldados israelitas mortos desde o início do conflito na Faixa de Gaza, em outubro.
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Hezbollah aconselhou o Hamas a ser "flexível" na resposta à proposta de cessar-fogo e libertação de reféns
O Hezbollah — grupo apoiado pelo Irão que atua contra o exército israelita no sul do Líbano — terá aconselhado o Hamas a ser “flexível” na resposta à proposta de cessar-fogo e libertação de reféns apresentada pelo presidente dos EUA no mês passado. A notícia está a ser avançada pela emissora pública israelita Kan e citada pelo Times of Israel.
Recorde-se que o Hamas fez várias “emendas” à proposta, uma atitude criticada tanto por Joe Biden como pelo governo israelita.
Depois disso, o Hamas estabeleceu contactos com Hezbollah, com o objetivo de discutir a proposta de cessar-fogo. O grupo xiita libanês terá, então, instado o Hamas a não fechar as negociações e a continuar a trabalhar com mediadores no Qatar e no Egito.
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Novo balanço da guerra em Gaza regista 37.337 mortos
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, atualizou hoje para 37.337 o número de mortos da guerra entre o movimento islamita palestiniano e Israel que se iniciou há mais de oito meses.
Em comunicado, o Ministério da Saúde avança que pelo menos 41 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas.
No balanço divulgado hoje, o ministério atualiza para 85.299 o número de pessoas feridas em território palestiniano desde o início da guerra, em 07 de outubro de 2023, desencadeada pelo ataque do Hamas contra Israel.
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Netanyahu critica os militares: "Israel é um país com exército, não um exército com país"
Depois de o primeiro-ministro israelita se ter oposto à decisão das Forças de Defesa de Israel de avançarem com uma pausa estratégia da operação militar em Rafah, Benjamin Netanyahu terá criticado a liderança das IDF, numa reunião do seu gabinete, que decorreu este domingo.
“Temos um país com um exército, não um exército com um país“, diz Netanyahu durante a reunião, de acordo com o Times of Israel, que cita informação do Channel 13. “A fim de alcançar a eliminação do Hamas, tomei decisões que nem sempre são aceitas pela parte militar”.
Recorde-se que, esta manhã, as IDF anunciaram uma “pausa humanitária” diária no sul da Faixa de Gaza, com o objetivo de permitir a entrada de ajuda naquela zona
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Netanyahu rejeita pausa tática humanitária em Gaza
O gabinete do PM israelita esclareceu que os combates em Rafah, no sul de Gaza, continuarão conforme o planeado, após o anúncio militar de uma “pausa tática” que duraria 11 horas por dia.
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Ministro da Segurança Nacional de Israel diz que "pausa estratégica" é um "delírio"
O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, considera que a “pausa estratégica” definida pelo exército israelita é um “delírio”. Citado pela SkyNews, Ben-Gvir criticou quem tomou tal decisão e defendeu que “não deve continuar no cargo”.
O ministro israelita adiantou ainda que o plano dos militares “não foi apresentado ao gabinete e é contrário às suas decisões”.
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Exército israelita esclarece que "pausa estratégica" não é um cessar fogo: "Hostilidades em Rafah vão continuar"
As Forças de Defesa de Israel (IDF) esclareceram esta manhã que a “pausa estratégica” a sul de Gaza não significa que haverá um cessar fogo em Rafah. “As IDF deixam claro que não há o fim das hostilidades no sul da Faixa de Gaza, as hostilidades em Rafah continuam”, referiram as IDF, de acordo com a Sky News.
“O corredor que permite o transporte das mercadorias está aberto durante o dia em coordenação com as organizações internacionais, apenas para o transporte de ajuda humanitária“, acrescentou o exército israelita.
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Netanyahu considera "inaceitável" a "pausa estratégica" anunciada pelo exército israelita
Depois de o exército israelita ter anunciado que iria dar início a uma “pausa estratégica” militar na zona do sul de Gaza, para permitir a entrada de ajuda militar, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, terá entrado em contacto com o representante militar, considerando que a decisão “é inaceitável para ele”.
Esta oposição de Netanyahu é avançada por uma fonte diplomática ao jornal The Times of Israel.
A mesma fonte acrescentou ainda ao mesmo jornal que foi feita uma averiguação e que “não houve mudança política das IDF [exército de Israel]” e que “os combates em Rafah continuam como planeado”.
Também esta manhã, a Al Jazeera dava conta de que o primeiro-ministro israelita não teria sido informado do início desta pausa estratégica.
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Exército israelita anuncia "pausa estratégica" para entrada de ajuda humanitária
O exército israelita anunciou que será feita uma “pausa estratégica” militar a sul de Gaza. O objetivo é permitir a entrada de ajuda humanitária nesta zona da Faixa de Gaza, para onde fugiram milhares de palestinianos nos últimos meses.
Esta pausa vai durar, segundo o jornal The Guardian, onze horas por dia e não foi definido o seu fim. Em Rafah, zona do sul de Gaza, a pausa vai começar às 8h00 (6h00 em Lisboa) e terminar às 19h00 (17h00 em Lisboa).
Os militares de Israel avançaram ainda que esta pausa para entrada de ajuda humanitária está a ser coordenada com a ONU.
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Bom dia. Abrimos este novo liveblog para acompanhar as últimas notícias sobre o conflito israelo-palestiniano. Pode recordar aqui os momentos que marcaram o dia de ontem.
Oito soldados israelitas morreram numa emboscada do Hamas em Rafah