Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Fica por aqui o acompanhamento ao minuto do conflito israelo-palestiniano desta quarta-feira. Continue connosco neste novo liveblog onde pode encontrar todas as atualizações sobre o Médio Oriente.

    Forças israelitas dizem ter eliminado cinco membros da Jihad Islâmica Palestiniana no ataque à Cisjordânia

  • Israel cede às exigências internacionais e aprova pausa para vacinação em Gaza

    Na sua visita a Israel durante a semana passada, Antony Blinken exigiu a Israel uma pausa na operação militar para se poder vacinar a população de Gaza contra a poliomielite. O Channel 13 relatou hoje que Telavive tinha concordado com um cessar-fogo temporário no enclave.

    Contudo, o gabinete do primeiro-ministro corrigiu a informação, afirmando que o surto de poliomielite não é uma epidemia — como a Organização Mundial de Saúde declarou — e a vacinação é uma medida preventiva. “Não se trata de uma trégua, mas de uma alocação de certas áreas da Faixa [para ações de vacinação]. O assunto foi apresentado ao executivo e recebeu o apoio dos ministros”, pode ler-se no comunicado do gabinete de Netanyahu.

  • Zelensky e Netanyahu falaram ao telefone sobre a situação no Médio Oriente

    O assessor de imprensa do Presidente ucraniano relatou hoje que este falou ao telefone com Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro israelita declarou a Zelensky o seu apoio pela soberania e integridade territorial da Ucrânia. Por sua vez, o chefe de Estado ucraniano agradeceu a participação e apoio israelita à Cimeira da Paz. “As partes concordaram em manter-se em contacto”, escreveu ainda Sergii Nykyforov numa publicação no Facebook.

  • Programa Alimentar Mundial suspende trabalhos em Gaza depois de carro ter sido atacado

    O Programa Alimentar Mundial anunciou que vai suspender temporariamente os trabalhos na Faixa de Gaza, depois de um dos seus carros ter sido atacado por, pelo menos, 10 balas.

    De acordo com esta entidade das Nações Unidas, citada pelo Times of Israel, os carros estavam devidamente identificados e um deles foi atacado quando se dirigia para um ponto de controlo israelita.

    Não foi registado qualquer ferido ou morto.

  • Israel reconhece não ter feito o suficiente para impedir “ato de terror” de colonos

    O exército israelita reconheceu hoje que as suas tropas não fizeram o suficiente para evitar o “ato terrorista” de colonos contra palestinos na aldeia de Jitto.

    O incidente de 15 de agosto no norte da Cisjordânia provocou um morto, dois feridos e danos avultados.

    “Tentaram dispersar os desordeiros e evitar danos aos palestinianos, mas deveriam ter agido de forma mais decisiva”, disse o Exército de Israel, em comunicado, referindo-se à primeira brigada a chegar à aldeia.

    O inquérito revelou que “membros da equipa de resposta rápida” de um colonato israelita vizinho, civis armados e treinados para a autodefesa, que não estavam no ativo, “chegaram ao local sem autorização, vestidos com uniforme [do Exército] e agiram contra a autoridade”, motivo pelo qual duas destas pessoas “foram dispensadas e as suas armas confiscadas”.

    “Trata-se de um incidente terrorista muito grave, em que os israelitas se propuseram deliberadamente prejudicar os residentes da aldeia de Jit e nós não conseguimos chegar primeiro para os proteger”, reconheceu o responsável do Comando Central, Avi Bluth, assumindo a responsabilidade e prometendo que os autores do ataque serão levados à justiça.

  • Natanyahu considera “muito séria” nova vaga de sanções dos EUA contra colonos

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou hoje “muito séria a imposição de sanções contra cidadãos israelitas”, segundo um comunicado do seu gabinete, após o anúncio de novas medidas de Washington contra colonos judeus na Cisjordânia.

    “O tema é objeto de intensas discussões com os Estados Unidos”, acrescenta o texto, sem mais detalhes.

  • Veículo humanitário da ONU atingido por disparos israelitas em Gaza

    Uma viatura da ONU, que fazia parte de uma caravana humanitária coordenada com as autoridades de Israel, foi atingida na terça-feira por disparos israelitas em Gaza, sem causar vítimas, divulgou hoje um porta-voz da organização.

    “Ontem [terça-feira] à noite, um veículo humanitário da ONU claramente identificado, parte de uma caravana totalmente coordenada [com as Forças Armadas israelitas] foi atingido 10 vezes por fogo israelita”, frisou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres.

    Dujarric adiantou ainda que dois dos ocupantes foram apenas salvos pela blindagem da viatura.

  • Borrell critica ataques israelitas na Cisjordânia

    Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Europeia, alertou hoje para os ataques israelitas de larga escala na Cisjordânia. “A grande operação militar israelita na Cisjordânia não deve ser uma extensão da guerra em Gaza, incluindo a destruição em grande escala”, escreveu na rede social X.

    Além do alerta, Borrel criticou também as declarações de Israel Katz, ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, que comparou os ataques em Gaza aos ataques na Cisjordânia, sugerindo a retirada de palestinianos da Cisjordânia.

    “O paralelo traçado pelo ministro Katz, especialmente sobre a retirada dos residentes palestinianos, ameaça alimentar ainda mais instabilidade”, acrescentou.

  • ONU alerta: "Milhares de palestinianos foram mortos, presos e torturados arbitrariamente" na Cisjordânia

    O Alto Comissariado para os Direitos Humanos da ONU alertou hoje para a gravidade dos ataques israelitas na Cisjordânia e considerou que a atual situação neste território é “catastrófica”.

    Em comunicado citado pela Al Jazeera, este organismo da ONU disse que já morreram na Cisjordânia, desde 7 de outubro — dia em que o Hamas atacou Israel –, 673 palestinianos. “Milhares de palestinianos foram mortos, presos e torturados arbitrariamente” e as “suas casas e propriedades destruídas”, refere o comunicado.

    “Israel, como potência de ocupação, deve cumprir as suas obrigações relativas ao direito internacional”, acrescentou a ONU.

  • EUA aplicam mais sanções contra colonos israelitas na Cisjordânia

    Os Estados Unidos anunciaram hoje novas sanções contra colonos israelitas na Cisjordânia, instando Telavive a lutar contra os grupos extremistas que são acusados ??de alimentar a violência nos territórios ocupados na Palestina.

    O anúncio surge no mesmo dia em que o Exército israelita lançou uma operação militar em grande escala no norte da Cisjordânia, reclamando a morte de nove combatentes palestinianos.

    “A violência extremista dos colonos na Cisjordânia causa intenso sofrimento humano, prejudica a segurança de Israel e mina as perspetivas de paz e estabilidade na região”, justificou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em comunicado de imprensa.

    “É essencial que o governo israelita responsabilize os indivíduos e entidades responsáveis ??pela violência contra civis na Cisjordânia”, acrescentou.

  • Conselho de Segurança da ONU exige fim da escalada de ataques entre Hezbollah e Israel

    O Conselho de Segurança da ONU exigiu hoje a interrupção dos crescentes ataques entre os militantes do Hezbollah do Líbano e as forças israelitas, alertando que uma maior escalada “acarreta o alto risco de um conflito generalizado”.

    Os 15 membros do Conselho aprovaram por unanimidade uma resolução que insta os “atores relevantes” a restaurar a “calma, contenção e estabilidade” em toda a fronteira traçada pela ONU entre Israel e Líbano.

    A resolução estendeu o mandato da força de manutenção da paz da ONU no Líbano (UNIFIL), que está no país desde 1978, por mais um ano.

    A UNIFIL foi criada para supervisionar a retirada das tropas israelitas do sul do Líbano após a invasão de Israel em 1978.

  • Israel diz que matou membro do Hezbollah

    O exército israelita anunciou hoje que mataram um membro do Hezbollah. O anúncio foi feito através da plataforma X, com as Forças de Defesa de Israel (IDF) a revelar que a morte aconteceu na fronteira da Síria com o Líbano.

    O membro do Hezbollah, “teve um papel central no recrutamento de terroristas palestinianos para a organização terrorista do Hezbollah, responsável por realizar ataques terroristas do Líbano contra o Estado de Israel”, lê-se na publicação.

  • Refém libertado diz que pediu a Netanyahu o regresso dos outros reféns. "Ponha um fim a isto"

    Kaid Farhan Alkadi, refém que foi libertado numa operação esta terça-feira pelas forças israelitas, já teve alta do Hospital Soroka, um dia depois de ter sido resgatado. Aos jornalistas, disse que se sente “a 100%”. “Estou a aproveitar cada minuto que tenho na luz. Estive no escuro durante tanto tempo”, afirmou.

    Kaid Farhan Alkadi não se sente no “direito” de estar feliz e lembra os reféns que se mantêm em cativeiro. “Eu espero, eu rezo, que se coloque um ponto final a isto. Também disse isto a Bibi Netanyahu ontem: Põe um fim a isto. É muito difícil para todos. Quer seja um árabe, um judeu…”

  • Netanyahu visitou zona fronteiriça do norte

    O gabinete do primeiro-ministro israelita informou esta quarta-feira que Benjamin Netanyahu visitou a zona fronteiriça do norte do país, segundo o The Times of Israel.

    A declaração não acrescenta mais pormenores sobre a visita, que ocorre numa altura de particular tensão com o Hezbollah, no Líbano.

  • Refém resgatado na terça-feira tem alta hospitalar

    Kaid Farhan Alkadi, refém que foi libertado numa operação esta terça-feira pelas forças israelitas, vai ter alta do Hospital Soroka, um dia depois de ter sido resgatado.

    Alkadi tinha sido levado para o hospital para realizar exames depois de vários meses em cativeiro. Segundo foi noticiado, durante o cativeiro, esteve vários dias sem luz do sol ou sinais do exterior. A família revelou que o homem de 52 anos perdeu peso consideravelmente.

    Refém resgatado em Gaza. Quem é Kair Farhan Alkadi e o que se sabe (e falta saber) da “operação complexa” para o salvar

  • Presidente da Autoridade Palestiniana encurta visita à Arábia Saudita devido à situação na Cisjordânia

    O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, encurtou a visita oficial à Arábia Saudita devido ao lançamento da operação de larga escala por Israel na Cisjordânia, de acordo com a Wafa.

    Um porta-voz de Abbas disse em comunicado que a operação vai ter “consequências perigosas”. “Toda a gente vai pagar o preço” da escala, defendeu.

    Abbas chegou a Riade na segunda-feira e na terça-feira encontrou-se com o Príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman. Na agenda estava ainda uma visita ao Egito.

  • Forças israelitas dão três horas para que palestinianos abandonem campo de refugiados de Nur Shams

    A Al Jazeera revela que os palestinianos no campo de refugiados de Nur Shams, em Tulkarem, na Cisjordânia, foram avisados que têm três horas para abandonar o local. “Não há uma ordem de evacuação direta, mas isto sugere uma potencial escalada”, escreve a Al Jazeera.

  • "Estamos nas primeiras fases desta operação", diz porta-voz do exército israelita

    O exército israelita confirmou esta quarta-feira que está apenas a começar a operação na Cisjordânia, depois de ter sido noticiado que a operação poderia durar dias.

    “Estamos nas primeiras fases desta operação”, afirmou o tenente-coronel Nadav Shoshani, porta-voz das Forças Armadas de Israel, numa conferência de imprensa, citado pelo The New York Times.

    Segundo Shoshani, foram registados 150 “ataques a tiro e com explosivos” contra israelitas que tiveram origem nas cidades de Jenin e Tulkarm no último ano. Essas são as cidades onde se foca a operação.

  • Quatro mortos em ataque perto da fronteira da Síria, entre eles um elemento do Hezbollah

    Um ataque que está a ser atribuído a Israel perto da fronteira entre a Síria e o Líbano fez quatro mortos — três eram combatentes palestinianos e um pertencia ao Hezbollah.

    O carro foi atingido quando passava por um posto de controlo para entrar no Líbano e não transportava armas, de acordo com dois elementos das forças de segurança ouvidos pela Reuters.

  • Hamas e Jihad Islâmica acusam Israel de alastrar guerra em Gaza para a Cisjordânia

    O Hamas diz que Israel está a tentar levar a guerra em Gaza para a Cisjordânia, segundo o The Times of Israel. O grupo pede às forças próximas da Autoridade Palestiniana na Cisjordânia que se insurjam contra Israel e elogia os palestinianas que enfrentam as forças israelitas perante a operação.

    Já a Jihad Islâmica divulgou um comunicado em que defende que “com esta agressão, que tem como objetivo transferir o peso do conflito para a Cisjordânica ocupada”, Israel “quer impor uma nova situação no terreno para anexar a Cisjordânia”.

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