Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    No 180.ºdia de guerra o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que a Rússia já lançou quase 3.500 mísseis de cruzeiro em território ucraniano desde o início da invasão. O chefe de Estado turco, Recep Tayyip Erdoğan, assumiu que um encontro entre os líderes ucraniano e russo é “um dos seus objetivos” e espera que ocorra num “futuro não muito distante” na Turquia.

    • Os Estados Unidos estão a preparar-se para fortalecer as sanções à Rússia e garantir que são eficazes, avança o Wall Street Journal.

    • O Centro Nacional da Constituição norte-americano vai entregar em outubro a Medalha da Liberdade de 2022 ao Presidente ucraniano pela “heroica defesa da liberdade diante da tirania russa”.

    • A ONU formalizou a nomeação dos três peritos que irão investigar o ataque contra uma prisão em Olenivka, na Ucrânia, onde morreram 50 prisioneiros ucranianos e cuja autoria é alvo de acusações cruzadas entre Moscovo e Kiev.

    • O Canadá concordou entregar a turbina necessária para o gasoduto russo Nord Stream 1, que fornece gás à Europa. A peça estava em reparação no Canadá e é considerada pela Rússia como essencial para o funcionamento do gasoduto.

    • O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou que o risco nuclear “atingiu o ponto mais alto em décadas” e apelou ao fim da corrida ao armamento nuclear “de uma vez por todas”.

    • O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, mostrou-se contra a proibição total dos vistos para os cidadãos russos. “Proibir a entrada a todos os russos não é uma boa ideia. Temos de ser mais seletivos”, afirmou, citado pela Bloomberg. Os EUA também não apoiam uma proibição total, lembrando a situação dos refugiados e dissidentes da Rússia.

    • A Ucrânia voltou a lançar um ataque à ponte Antonivsky na região de Kherson, que se encontra atualmente sob ocupação russa. “Estamos a esgotar o inimigo na região de Kherson”, escreveu no Facebook Serhii Khlan, deputado do conselho regional.

    • O Presidente russo condecorou Daria Dugina a título póstumo. “Pela coragem e dedicação demonstradas no desempenho do dever profissional, atribuo a Ordem da Coragem a Daria Alexandrovna Dugin – correspondente da sociedade anónima privada Tsargrad Media, de Moscovo”, lê-se no site da Presidência.

    • A Estónia não recebeu o pedido de extradição e não vai comentar o caso de Natalya Vovk, cidadã ucraniana suspeita de assassinar a filha do ideólogo de Putin. O país não vai fornecer dados sobre viagens particulares, a não ser nos casos que estejam previstos por lei. A Rússia já deixou uma ameaça: “Se a Estónia não extraditar a autora do assassinato de Dugina para a Rússia, existem motivos para ações duras“.
    • A Rússia pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas na terça-feira, avança a agência russa RIA Novosti. O objetivo é discutir a situação na central nuclear de Zaporíjia, que tem sido alvo de vários ataques nas últimas semanas.

    • A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) denunciou que a agressão da Rússia contra a Ucrânia causou a destruição de locais de culto, enquanto líderes religiosos russos, “voluntariamente ou sob coação”, justificam o conflito.

    • Desde o início da invasão russa morreram quase nove mil soldados ucranianos, revelou Valeriy Zaluzhnyi,o chefe das Forças Armadas da Ucrânia, citado pela Sky News.Trata-se de uma das primeiras grandes atualizações sobre o número de baixas no país.

  • Rússia lançou na Ucrânia quase 3.500 mísseis de cruzeiro, denuncia Zelensky

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que a Rússia já lançou quase 3.500 mísseis de cruzeiro em território ucraniano desde o início da invasão, a 24 de fevereiro.

    É impossível contar os ataques da artilharia russa, há demasiados, são demasiados intensos”, afirmou o líder ucraniano.

    No discurso diário, Zelensky criticou a “audácia” russa por, apesar das “provocações”, pedir um encontro urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para discutir a situação na central nuclear de Zaporíjia.

    O complexo tem sido alvo de vários ataques nas últimas semanas, com Kiev e Moscovo a trocar acusações sobre quem está por trás dos bombardeamentos.

    As instalações de Zaporíjia tem sido alvo de vários ataques nas últimas semanas, com Kiev e Moscovo a trocar acusações sobre quem está por trás dos bombardeamentos.

    Esta segunda-feira, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou que o risco nuclear atingiu o “ponto mais alto em décadas”, lembrando a situação de Zaporíjia. Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, Guterres e apelou ao fim da corrida ao armamento nuclear “de uma vez por todas”.

  • EUA ponderam fortalecer sanções à Rússia

    Os Estados Unidos estão a preparar-se para fortalecer as sanções à Rússia e garantir que são eficazes, avança o Wall Street Journal.

    Entre as medidas que estão a ser consideradas pela administração de Biden inclui-se sanções aos bancos russos através dos quais a Rússia obtém acesso a moedas internacionais e o confisco de ativos a oligarcas russos.

  • Associação norte-americana vai entregar Medalha da Liberdade a Zelensky

    O Centro Nacional da Constituição, associação com sede na cidade norte-americana de Filadélfia, vai entregar em outubro a Medalha da Liberdade de 2022 ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pela “heroica defesa da liberdade diante da tirania russa”.

    O Presidente Zelensky liderou corajosamente o povo ucraniano na sua defesa da liberdade contra a tirania russa, e a sua coragem inspirou pessoas ao redor do mundo a defender a democracia liberal e o Estado de direito”, disse o presidente e diretor executivo do Centro, Jeffrey Rosen, num comunicado.

    Zelensky, que assume o cargo presidencial desde maio de 2019, também já recebeu prémios como o “Ronald Reagan Freedom Award” e o “John F. Kennedy Profile in Courage Award”, além de homenagens de vários Governos europeus, como foi o caso da República Checa, Letónia, Lituânia, Polónia e Eslováquia, segundo precisou a associação norte-americana.

  • ONU nomeia especialistas para investigar ataque a prisão ucraniana em Olenivka

    A ONU formalizou hoje a nomeação dos três peritos que irão investigar o ataque contra uma prisão em Olenivka, na Ucrânia, onde morreram 50 prisioneiros ucranianos e cuja autoria é alvo de acusações cruzadas entre Moscovo e Kiev.

    O general aposentado Carlos Alberto dos Santos Cruz, do Brasil, será o chefe desta missão de investigação, que será composta ainda por outros dois membros: a islandesa Ingibjörg Sólrún Gísladóttir, e Issoufou Yacouba, do Níger.

    Santos Cruz ocupou vários cargos nas Nações Unidas ao longo dos anos, incluindo o de comandante das missões das Nações Unidas na República Democrática do Congo e no Haiti.

    Entre 2001 e 2003 foi adido militar junto à Embaixada do Brasil em Moscovo, experiência internacional que pode ter pesado na sua nomeação para chefiar a missão da ONU que vai investigar o ataque contra o centro de detenção em Olenivka em 29 de julho, ato que poderá constituir um crime de guerra.

  • Irlanda anuncia reabertura da embaixada na Ucrânia

    A embaixada da Irlanda na Ucrânia reabriu depois de quase seis meses fechada no país. Desde fevereiro, com o início da invasão russa, que a embaixada passou a trabalhar remotamente.

    “Reabrir a nossa embaixada em Kiev é uma importante declaração de solidariedade e apoio à Ucrânia”, escreveu no Twitter Simon Coveney, o ministro dos Negócios Estrangeiros irlandês.

  • Canadá aceita entregar turbina de gás necessária para o Nord Stream 1

    O Canadá concordou entregar a turbina necessária para o gasoduto russo Nord Stream 1, que fornece gás à Europa.

    “Esta é uma decisão importante porque expôs a estratégia de Putin, que tem como objetivo dividir os aliados e afetar o apoio à Ucrânia”, afirmou o chanceler alemão, Olaf Scholz, citado pela CNN.

    As declarações foram feitas durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, que admitiu que a Europa e Alemanha vão continuar dependentes das importações de gás russas por um ou dois anos. “Ao devolver a turbina o que fizemos foi remover a desculpa de que a Rússia tem de culpar alguém pela decisão de usar a política energética como arma”, explicou.

    A peça estava em reparação no Canadá e é considerada pela Rússia como essencial para o funcionamento do gasoduto. Moscovo já tinha criticado as sanções ocidentais por estarem a tornar “impossível” o regresso da turbina.

  • Putin condecorou Daria Dugina depois da morte da jornalista

    O President Vladimir Putin condecorou Daria Dugina a título póstumo. “Pela coragem e dedicação demonstradas no desempenho do dever profissional, atribuo a Ordem da Coragem a Daria Alexandrovna Dugin – correspondente da sociedade anónima privada Tsargrad Media, de Moscovo (a título póstumo)”, lê-se no site da Presidência.

  • Rússia ameaça Estónia por causa da alegada suspeita do assassinato de Dugina

    “Se a Estónia não extraditar a autora do assassinato de Dugina para a Rússia, existem motivos para ações duras contra Tallinn por acolher uma terrorista”, disse Vladimir Dzhabarov, um membro sénior do Conselho da Federação Russa, citado pelo The Guardian.

  • Josep Borrell contra proibição total dos vistos a cidadãos russos. EUA também se opõem

    O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, mostrou-se contra a proibição total dos vistos para os cidadãos russos. “Proibir a entrada a todos os russos não é uma boa ideia. Temos de ser mais seletivos”, afirmou, citado pela Bloomberg.

    O Alto Representante para a Política Externa falava durante uma conferência em Espanha. Na próxima semana os ministros dos negócios estrangeiros da UE vão reunir-se para discutir a questão dos vistos.

    Os Estados Unidos também não apoiam uma proibição total. “Os EUA não iriam querer fechar os caminhos para os refugiados e dissidentes da Rússia ou outros que são vulneráveis a abusos de direitos humanos”, disse um porta-voz do Departamento de Estado do país.

    “É importante traçar uma linha entre as ações do governo russo e as suas políticas na Ucrânia dos cidadãos russos”, afirmou o porta-voz, citado pela CNN.

    Numa entrevista ao The Washington Post, o Presidente da Ucrânia pedia ao ocidente que feche as fronteiras aos russos como retaliação pela invasão. Os russos, explicou, estão a “roubar a terra de outros” e deviam “viver no seu próprio mundo até mudarem a sua filosofia”. Alguns líderes, como a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, e da Finlândia, Sanna Marin, já se mostraram a favor da proibição dos vistos.

  • Forças ucranianas voltam a atacar ponte Antonivsky, em Kherson

    A Ucrânia voltou a lançar um ataque à ponte Antonivsky na região de Kherson, que se encontra atualmente sob ocupação russa.

    “As Forças Armadas da Ucrânia atacam novamente a ponte Antonivsky. Não tivemos de esperar muito: os russos repararam, as nossas Forças Armadas corrigiram”, escreveu no Facebook Serhii Khlan, deputado do conselho regional. “Estamos a esgotar o inimigo na região de Kherson”, acrescentou.

    Este não é o primeiro ataque à ponte Antonivsky, que é a única rota de abastecimento das tropas russas na cidade.

  • Erdoğan espera que encontro entre Putin e Zelensky ocorra num "futuro não muito distante" e acredita que isso podia terminar com "crise"

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, disse hoje esperar que um encontro entre chefe de Estado russo, Vladimir Putin, e o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, ocorra num “futuro não muito distante” na Turquia.

    Citado pela agência Anadolu, o Presidente turco assumiu que um encontro era “um dos seus objetivos”, de forma a “resolver a crise”.

    Além disso, Erdoğan sublinhou que o “início do envio de cereais ucranianos para o mundo através do nosso país é um desenvolvimento crítico para a Humanidade”, sinalizando que a comunidade internacional pode testemunhar que a Turquia tem feito um esforço para alcançar a paz entre a Rússia e a Ucrânia.

  • Estónia não recebeu pedido de extradição e não vai comentar o caso da cidadã ucraniana suspeita

    A Estónia diz que não vai fornecer dados sobre viagens particulares, a não ser nos casos que estejam previstos por lei. Assim, até ver, não comenta se Natalya Vovk entrou ou não no país.

    A cidadã ucraniana Natalya Vovk foi acusada pelo Serviço de Segurança Federal de ser a autora do ataque e ter fugido para a Estónia.

    Mais tarde, a agência de notícias estatal russa Tass anunciou que as autoridades russas tinham colocado Natalya Vovk na lista dos procurados e que iriam pedir a extradição à Estónia.

    O porta-voz da polícia estónia e serviços de fronteira, no entanto, nega ter recebido qualquer pedido nesse sentido.

    “Divulgaremos os dados de pessoas que atravessam a fronteira apenas nos casos previstos por lei e uma situação em que os serviço secreto russo acusa alguém através dos media não é um desses casos”, disse o porta-voz estónio.

  • Rússia pede reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre central de Zaporíjia

    A Rússia pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas na terça-feira. O objetivo é discutir a situação na central nuclear de Zaporíjia.

    A notícia foi divulgada pela agência russa RIA Novosti, que cita Dmitry Polyansky, embaixador adjunta na ONU.

    O complexo de Zaporíjia tem sido alvo de vários ataques nas últimas semanas. Hoje as autoridades ucranianas acusaram as forças russas de novos bombardeamentos perto das instalações.

    Têm sido vários os apelos internacionais para que a zona seja desmilitarizada, incluindo da parte do secretário-geral da ONU. Esta segunda-feira, António Guterres voltou a lembrar o tema durante uma reunião do Conselho de Segurança, alertando que o “risco nuclear atingiu o seu ponto mais alto em décadas” e apelando ao fim da corrida ao armamento nuclear “de uma vez por todas”.

  • Guterres alerta para “risco nuclear mais alto em décadas” e pede fim de “corrida” belicista

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, alertou hoje que o “risco nuclear atingiu o seu ponto mais alto em décadas” e apelou ao fim da corrida ao armamento nuclear “de uma vez por todas”.

    Numa reunião do Conselho de Segurança da ONU subordinada ao tema “Manutenção da paz e segurança internacionais: promover a segurança comum através do diálogo e da cooperação”, Guterres avaliou que o sistema de segurança coletivo está hoje a ser testado como nunca, tendo referido diretamente a situação na central nuclear ucraniana de Zaporijia, alvo de vários bombardeamentos.

    “Diferenças persistentes entre as grandes potências mundiais — inclusive dentro deste Conselho — continuam a limitar a nossa capacidade de responder coletivamente. A ajuda humanitária está a ser levada ao limite. Os Direitos Humanos e o Estado de direito estão sob ataque. A confiança está em falta”, disse o secretário-geral.

  • OSCE denuncia destruição de locais de culto ucranianos por tropas russas

    A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) denunciou hoje que a agressão da Rússia contra a Ucrânia causou a destruição de locais de culto, enquanto líderes religiosos russos, “voluntariamente ou sob coação”, justificam o conflito.

    Numa declaração a propósito do Dia Internacional de Homenagem às Vítimas dos Atos de Violência baseada na Religião ou Crença, a OSCE afirma que “a contínua agressão russa contra a Ucrânia traz mais mortes, novos refugiados e a destruição de locais públicos, incluindo locais de culto, santuários e monumentos religiosos”.

    O documento é assinado por Andrew Baker, Ismail Hakki Musa e Regina Polak, representantes da presidência da OSCE contra o antissemitismo, a intolerância anti-muçulmana e a discriminação contra o cristianismo e outras religiões.

  • Ucrânia perdeu quase nove mil soldados, diz chefe das Forças Armadas

    Desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, morreram quase nove mil soldados ucranianos, revelou o chefe das Forças Armadas da Ucrânia.

    Os números foram divulgados esta segunda-feira pelo general Valeriy Zaluzhnyi numa conferência de imprensa, refere a Sky News. Trata-se de uma das primeiras grandes atualizações sobre o número de baixas no país.

    Já a Rússia não divulgou nenhum número recente sobre as perdas de soldados. A Ucrânia estima que morreram pelo menos 45 mil soldados russos.

  • Quem matou Daria Dugina: guerrilheiros russos ou uma cidadã ucraniana com a filha?

    Rússia e Ucrânia trocam acusações, um alegado grupo de guerrilheiros russos reclama o ataque através de um opositor russo e os serviços secretos acusam uma cidadã ucrania. O que se sabe neste momento?

    Quem matou Daria Dugina: guerrilheiros russos ou uma cidadã ucraniana com a filha?

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e tarde?

    Os desenvolvimentos do caso da morte de Daria Dugina, filha do filósofo russo Alexander Dugin, continuam a marcar o 180.º dia de guerra. O Presidente russo falou pela primeira vez sobre o caso, que descreveu como um “crime vil e cruel”.

    Hoje o Serviço de Segurança Federal russo identificou, alegadamente, a responsável pela explosão que vitimou Daria Dugina. Adianta que o crime foi preparado e cometido pelos serviços especiais da Ucrânia e que a autora é a ucraniana Natalya Pavlovna Vovk.

    • Alexander Dugin descreveu a morte da filha como um “ato terrorista” provocado pelo “regime nazi ucraniano”. A Ucrânia voltou a negar a autoria do atentado, com o conselheiro de Zelensky, Mykhailo Podolyak, a acusar a Rússia de viver num “mundo fictício”.

    • A Rússia excluiu a possibilidade de uma solução diplomática para acabar com a guerra na Ucrânia, disse ao Financial Times o representante permanente russo junto das Nações Unidas. Gennady Gatilov refere que os especialistas russos esperam um conflito prolongado.

    • Pelo menos 972 crianças foram mortas ou feridas na Ucrânia, assinalou a UNICEF, alertando que os menores que fogem do conflito correm riscos de separação familiar, violência, abusos, exploração sexual e tráfico.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia, Urmas Reinsalu, apelou à adoção de um novo pacote de sanções contra a Rússia, incluindo um embargo energético e restrições de viagem contra cidadãos russos.

    • O Presidente da Turquia planeia falar ao telefone com Vladimir Putin esta semana. O objetivo é discutir a situação na central nuclear de Zaporíjia e a guerra na Ucrânia, disse fonte diplomática à agência de notícias russa RIA Novosti.

    • A União Europeia (UE) poderá aprovar ainda este mês uma missão de treino e assistência ao exército ucraniano, revelou hoje o Alto Representante para a Política Externa, Josep Borrell.

    • Dennis Rodman, ex-jogador da NBA conhecido pela relação com Kim Jong-un, tem permissão para ir a Moscovo. Vai à Rússia tentar libertar a basquetebolista Brittney Griner, condenada a nove anos de prisão por tráfico de droga. Os EUA desaconselham viagem.

    • A presidente da Comissão Europeia prestou uma homenagem à coragem do povo ucraniano face à agressão militar da Rússia, numa mensagem divulgada por ocasião do Dia Europeu em Memória das Vítimas de todos os Regimes Totalitários e Autoritários.

    • Militares ucranianos revelam que a Rússia terá colocado cinco navios de guerra e submarinos com mísseis no Mar Negro e que estará a posicionar sistemas de defesa aéreos na Bielorrússsia. A partir de hoje, com o aproximar de duas celebrações nacionais, estão proibidos os ajuntamentos em Kiev durante quatro dias.

    • A Rússia disparou sobre Nikopol, Kryvoriz e Synelnykiv durante a última noite, perto da central nuclear de Zaporíjia, dizem oficiais ucranianos. Segundo o governador de , Valentyn Reznichenko, foram lançados em Nikopol “42 projéteis russos para bairros residenciais”.

    • O Presidente da Ucrânia afirmou que se Rússia avançar com julgamento em Mariupol dos soldados ucranianos estará a “retirar-se de todas as negociações”. Zelensky avisa que a resposta “será absolutamente clara” caso os militares sejam julgados, uma vez que se trataria de “uma violação de todos os acordos, todas as regras internacionais”.

  • Rússia afastou via diplomática para acabar com a guerra, diz representante russo na ONU

    A Rússia excluiu a possibilidade de uma solução diplomática para acabar com a guerra na Ucrânia, disse ao Financial Times o representante permanente russo junto das Nações Unidas. Gennady Gatilov refere que os especialistas russos esperam um conflito prolongado, numa altura em que este se aproxima da marca dos seis meses.

    Segundo Gatilov, não haverá conversações diretas entre o Presidente russo e o homólogo ucraniano. “Não vejo nenhuma possibilidade de contactos diplomáticos. E quanto mais o conflito se prolonga, mais difícil será para atingir uma solução diplomática”, afirmou, citado pelo The Guardian.

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