Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Terminamos aqui a cobertura do conflito israelo-palestiniano.

    Os desenvolvimentos deste sábado podem ser lidos no liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

  • Casa Branca afirma que mais ajuda está a chegar a Gaza através do novo cais construído pelos EUA

    Os EUA têm um “plano de segurança robusto” para proteger o pessoal envolvido na operação do cais construído por norte-americanos na costa de Gaza, revelou esta sexta-feira John Kirby, citado pela Aljazeera.

    Vários grupos de ajuda humanitária criticaram o cais, considerando-o uma distração dispendiosa e ineficaz do facto de as entregas por via terrestre serem a forma mais eficaz de ajudar a população de Gaza.

  • Ataque aéreo israelita no sul do Líbano matou um oficial do Hamas

    Um ataque aéreo israelita no sul do Líbano matou Sharhabil al-Sayed, um oficial do Hamas responsável pelas operações do grupo terrorista no país.

    Várias agências noticiosas citaram fontes anónimas para avançar a informação. Como refere o Haaretz , al-Sayed era o alvo principal do ataque israelita. Horas antes um outro ataque israelita matou um combatente do Hezbollah e duas crianças.

  • Biden envia conselheiro de Segurança Nacional à Arábia Saudita e a Israel

    O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, vai deslocar-se no sábado à Arábia Saudita e no domingo a Israel, anunciou hoje um porta-voz da Presidência dos Estados Unidos.

    Numa altura em que o Presidente norte-americano, Joe Biden, se esforça por normalizar as relações entre aqueles dois países, Jake Sullivan deverá reunir-se com o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, e com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.

  • Guterres considera doca artificial insuficiente para necessidades de Gaza

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou hoje a doca artificial instalada pelos Estados Unidos na Faixa de Gaza, que entrou hoje em funcionamento, insuficiente para suprir as necessidades humanitárias no enclave palestiniano, segundo o seu porta-voz adjunto.

    “A questão fundamental é: Seremos capazes de fazer entrar ajuda suficiente para manter as pessoas vivas? Já deixámos muito claro que, a menos que as coisas mudem radicalmente para melhor, a resposta é não (…). Precisamos de ver melhorias em muitas áreas diferentes”, respondeu o porta-voz adjunto, Farhan Haq, questionado em conferência de imprensa sobre a eficácia da nova doca.

    O corredor humanitário marítimo permitirá entregar cerca de 500 toneladas de ajuda em dois dias e ajudar mais de dois milhões de pessoas em risco de fome, segundo o Departamento de Defesa dos Estados Unidos (Pentágono).

  • Polícia dispersa concentração pró-palestiniana em universidade holandesa

    Nos Países Baixos, centenas de estudantes a protestar no campus da Universidade de Amesterdão estão a ser dispersados pela polícia depois de formarem uma barreira humana e levantar fotografias de crianças mortas na guerra de Israel contra Gaza, avança a Aljazeera.

    Vários vídeos e imagens na rede social X mostram os estudantes a ser arrastados por elementos policiais.

  • Hamas diz rejeitar qualquer presença militar em território palestiniano

    O Hamas emitiu uma declaração em que afirma que o cais construído pelos EUA ao largo da Faixa de Gaza “não é alternativa à abertura de todas as passagens terrestres sob supervisão palestiniana”, acrescentando que rejeita qualquer presença militar em território palestiniano.

    A comunicação desta sexta-feira está a ser avançada e citada pelo Haaretz.

  • "Há camiões à espera em três pontos para entrar". EUA denunciam bloqueio de passagens terrestres para ajuda chegar a Gaza

    Mesmo com a entrada em funcionamento de um novo cais construído pelos EUA, ao largo da costa, não está a entrar a ajuda humanitária necessária em Gaza devido ao bloqueio de passagens terrestres.

    “Este cais temporário não é suficiente para fazer chegar aos palestinianos de Gaza os alimentos, a água e os medicamentos de que tanto necessitam”, afirmou esta sexta-feira John Kirby, conselheiro de comunicação da Segurança Nacional da Casa Branca.

    “Temos de abrir as passagens terrestres o mais rapidamente possível. É evidente que não está a ser feito o suficiente para abrir as passagens”, acrescenta, garantindo que é uma situação “inaceitável”.

    O representante norte-americano disse à Al Jazeera que a primeira entrega de ajuda foi feita na quinta-feira, ao largo do cais, com 300 paletes de alimentos, e a esperança é que esse número triplique nos próximos dias. No entanto, vários camiões encontram-se parados em pontos de passagem terrestre sem ordem para avançar.

  • Caças israelitas atingem lançador de rockets do Hezbollah

    Os caças israelitas atingiram um lançador de rockets do Hezbollah em Deir Seryan, no sul do Líbano, escreve o Times of Israel.

    De acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF), foi atingido ainda um edifício e mais infraestruturas do grupo em Kfarhamam e Odaisseh.

  • Netanyahu de "coração partido" promete recuperar "todos os reféns, vivos e mortos"

    Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, diz estar de “coração partido” pelas perdas de reféns.

    “A minha mulher Sarah e eu estamos a sofrer com as famílias. Os nossos corações estão com as famílias neste momento de luto”, cita o Haaretz, a partir de um comunicado divulgado após o anúncio da recuperação de três corpos de reféns.

    Promete que “todos os reféns vão ser recuperados, vivos e mortos”, agradecendo às “forças corajosas que em determinado momento devolvem os filhos e filhas de Israel a casa”.

  • IDF recuperaram corpos de três reféns israelitas: Itzhak Gelerenter, Amit Buskila e Shani Louk

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que recuperaram os corpos de três reféns israelitas, que foram levados para a Faixa de Gaza.

    Em declarações feitas pelo porta-voz Daniel Hagari, foi explicado que foram recuperados os corpos de Itzhak Gelerenter, Amit Buskila e Shani Louk. Os três estavam no festival Supernova, perto de Re’im, nos ataques de 7 de outubro.

    Foram mortos no ataque e os corpos levados para Gaza. Os restos mortais dos três cidadãos israelitas foram recuperados numa operação durante a noite.

  • Ministro da Defesa diz aos soldados no norte para terem paciência. "Sabemos que a guerra tem um preço"

    Yoav Gallant, o ministro da Defesa de Israel, visitou os soldados em Kiryat Shmona, uma cidade na zona norte, pedindo-lhes paciência.

    “Vim aqui por uma razão. Temos de nos preparar e ter em conta que tudo pode acontecer”, cita o Times of Israel. “Como disse às tropas antes da entrada em Gaza, e eles também não acreditaram em mim, também vos digo: esperem, vamos agir.”

    O ministro diz que vai ser atingido um ponto “em que terão de volta em segurança os residentes”, mas que agora quer “explorar todas as oportunidades de um acordo”. “Sabemos que a guerra tem um preço e preferimos evitá-lo, mas têm de ter em conta que a guerra poderá acontecer,” continuou.

  • Polícia sueca reforça segurança de pontos de interesse judaicos após tiroteio perto de embaixada

    A polícia sueca anunciou que está a reforçar as medidas de segurança de pontos de interesse israelitas e judaicos no país.

    “Devido à suspeita de tiros perto da embaixada de Israel em Estocolmo, polícia está a adotar medidas de segurança para proteger propriedade e os interesses israelitas e judaicos em todo o país”, é possível ler no site da polícia da Suécia.

  • Cidade Deir al-Balah "completamente sobrelotada" com palestinianos que procuram refúgio

    Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (Unrwa) alerta que vários palestinianos “procuraram refúgio” em Deir al-Balah, na Faixa de Gaza, descrevendo a cidade como “agora completamente sobrelotada e em péssimas condições”. A denúncia chega através de uma publicação na rede social X.

  • Mais de 600 mil palestinianos abandonaram Rafah desde início da ofensiva israelita

    Pelo menos 630 mil palestinianos abandonaram a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, nos últimos 12 dias na sequência da ofensiva militar israelita, indicou hoje a agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA).

    “O povo de Gaza continua a ser deslocado à força. Desde o início da ofensiva militar contra Rafah em 06 de maio, uma cidade situada na fronteira da Faixa de Gaza e o Egito, mais de 630.000 pessoas foram forçadas a abandonar a zona”, afirmou a UNRWA, na rede social X, acrescentando que “muitos procuraram refúgio em Deir al-Balah, agora insuportavelmente apinhada de pessoas em más condições”.

    Israel intensificou os seus ataques contra Rafah durante os últimos dias, numa ação descrita pelo ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, como uma “operação precisa” contra “batalhões” do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).

    Na cidade encontravam-se 1,4 milhões de pessoas antes do recrudescimento da ofensiva, na maioria deslocados de outras zonas do enclave palestiniano.

  • Sánchez admite reconhecer estado da Palestina em conjunto com outros países "dentro de dias"

    O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, admitiu esta sexta-feira reconhecer o Estado palestiniano caso este reconhecimento seja orquestrado em conjunto com outros países.

    “Estou à espera de receber este fim de semana os últimos detalhes”, disse em entrevista à La Sexta, confessando que na próxima quarta-feira, 22 de maio, “estará em condições” de anunciar a data em que ocorrerá o reconhecimento.

    Questionado sobre se Israel está a cometer um genocídio em Gaza, Sánchez disse que tem a sua “visão pessoal” sobre o que está a acontecer, afirmando porém que tem “sérias dúvidas” que se estejam a respeitar os direitos humanos em Gaza.

  • Ministro francês diz que ataque a sinagoga em França foi um "ato de antissemitismo"

    O ministro francês da Administração Interna diz que ataque a sinagoga em Rouen, em França, foi um “ato de antissemitismo”, em declarações citadas pela AFP.

    Durante a manhã, um homem armado tentou incendiar uma sinagoga da Rue des Bons Enfants, em Rouen. Foi abatido pela polícia.

    Gérald Darmanin fala num “ato antissemita contra um local que é sagrado para a República”, denunciando a violência contra os judeus em França.

    Numa publicação na rede social X, antigo Twitter, o ministro partilhou um vídeo das declarações em Rouen, até onde se deslocou para “felicitar os bombeiros e os agentes da polícia que realizaram o seu trabalho com coragem”.

    “Condecorarei este jovem agente da polícia que neutralizou o agressor e que garantiu o respeito pela França e pelos seus valores”, acrescentou.

    https://twitter.com/GDarmanin/status/1791455352631820587

  • Combates intensos em Jabalia, no norte de Gaza

    O exército israelita e membros do Hamas estarão a travar combates intensos nas ruas estreitas de Jabalia, no norte de Gaza, onde fica o maior de oito campos de refugiados, avança a Reuters.

    A agência refere que são os combates mais intensos desde o regresso a esta zona de Gaza, há cerca de uma semana.

  • União Europeia mobiliza ajuda humanitária para Gaza através de corredor marítimo do Chipre

    A União Europeia mobiliza mais ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, através do corredor marítimo do Chipre, usando o novo cais construído pelos EUA.

    Em comunicado, é dito que a Roménia vai enviar mais de 88 mil latas de alimentos para os palestinianos, com a Comissão a assegurar os custos de transporte.

    “Agradeço o apoio do Chipre através do centro de logística da União Europeia estabelecido lá e a prontidão da Roménia em participar neste primeiro envio de ajuda da UE através do novo cais dos EUA”, diz Janez Lenarčič, comissário para a Gestão de Crise.

    “A União Europeia vai continuar a fazer o mais possível para aliviar o sofrimento dos civis em Gaza”, promete o comissário. “No entanto, é evidente que não há um substituto significativo para as rotas terrestres através do Egito e da Jordânia e os pontos de entrada através de Israel para Gaza”.

  • PM indiano revela conversas secretas com Israel para cessar-fogo em Gaza

    O primeiro-ministro da Índia, o nacionalista hindu Narendra Modi, avançou esta sexta-feira que o seu governo manteve conversações privadas com Israel para um cessar-fogo em Gaza no Ramadão, uma revelação feita quando é acusado de ser anti-muçulmano.

    “Em Gaza, durante o mês do Ramadão (entre 10 de março e 9 de abril), enviei o meu enviado especial a Israel. Ele encontrou-se com o primeiro-ministro de Israel (Benjamin Netanyahu) disse-lhe para lhe explicar que não devíamos bombardear Gaza no mês do Ramadão”, segundo Modi, numa entrevista ao canal indiano Aaj Tak.

    Israel “tentou seguir esta ideia e acabou por lutar durante dois ou três dias no Ramadão. Mas eu enviei um enviado especial”, garantiu Modi, na entrevista transmitida quinta-feira à noite em hindi e publicada esta sexta por vários meios de comunicação social.

    Os comentários de Modi foram feitos quando decorrem as eleições gerais no país, nas quais concorre a um terceiro mandato como chefe de Governo.

    Os críticos do primeiro-ministro têm insistido em acusá-lo de perseguição e discriminação contra as minorias religiosas, especialmente aos muçulmanos, que são a maior minoria da Índia.

    “Aqui sou acusado de fazer política contra os muçulmanos, mas Modi tentou parar os bombardeamentos em Gaza. Não quero publicidade para isso”, disse o governante, falando de si próprio na terceira pessoa referindo-se ao atual conflito, que se iniciou a 7 de outubro devido a um ataque sem precedentes dos islamitas palestinianos do Hamas contra Israel.

    No poder desde 2014, manteve uma relação fraterna com Netanyahu, a quem manifestou apoio contra “o terrorismo em todas as suas formas”, embora a Índia tenha apoiado historicamente a causa palestiniana.

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