Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua este domingo a acompanhar os desenvolvimentos da guerra no Médio Oriente. Pode segui-los aqui.

    Nações Unidas alertam para risco de escalada da guerra entre Israel e Líbano após ataque nos Montes Golã

  • Borrell pede investigação independente ao ataque nos Montes Golã

    Na sequência do ataque deste sábado, o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, condenou o “incidente inaceitável” e pediu uma investigação internacional independente.

    “Condeno veementemente este banho de sangue”, escreveu Borrell numa publicação na rede social X. “Pedimos a todas as partes que exerçam o máximo de contenção e evitem uma escalada”, acrescentou.

  • Manifestantes israelitas apelam a cessar-fogo em Gaza

    Os israelitas voltaram esta noite a sair às ruas de Telaviv e Jerusalém em protesto. Deixaram um apelo a um cessar-fogo na Faixa de Gaza e exigiram que o governo de Benjamin Netanyahu se demita.

    Em Telaviv, diz a Al Jazeera, muitos israelitas protestaram, carregando bandeiras do país, outros cartazes a criticar a forma como o governo de Netanyahu está a lidar com questões como a libertação de reféns e um acordo para cessar-fogo.

    Cenário semelhante em Jerusalém, onde, diz o Times of Israel, os manifestantes se abstiveram de entoar cânticos de protesto na sequência do ataque que provocou dez mortos nos Montes Golã. “Este governo tem o privilégio de fazer uma coisa e uma só coisa: resgatar os reféns e ir para casa em silêncio … Merecemos um governo que se preocupa com todos, judeus e árabes”, sublinhou um ativista citado pelo jornal israelita.

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  • Ministro israelita diz que "guerra total" com o Hezbollah se está a aproximar

    Na sequência do ataque aos Montes Golã o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita disse que o país está a aproximar-se de uma guerra total contra o Hezbollah. O exército israelita acusa o grupo xiita libanês de ter lançado rockets contra um campo de futebol naquela região, acusação que o movimento refuta.

    “O ataque do Hezbollah de hoje cruzou todas as linhas vermelhas e a resposta será adequada”, garantiu Israel Katz em declarações ao Channel 12 citadas pela Associated Press. “Estamos a aproximar-nos do momento de uma guerra total”, avisou.

    Apesar destas palavras, e dos repetidos avisos de que o ataque não passará sem resposta, uma fonte de segurança israelita disse à Sky News árabe que Israel vai responder com força, “mas não pretende desencadear uma guerra”.

  • Netanyahu: Hezbollah "vai pagar um preço elevado" após ataque nos Montes Golã

    O primeiro-ministro israelita mostrou-se “chocado” com a morte de 12 pessoas depois de um rocket atingir um campo de futebol no Montes Golã. Em publicações partilhadas na rede social X, Benjamin Netanyahu sublinhou que Israel, que responsabiliza o Hezbollah, “não vai deixar passar o ataque em branco”.

    Netanyahu, que estava numa visita oficial aos Estados Unidos, decidiu encurtar a viagem e regressar mais cedo a Israel. Assim que chegar, vai reunir com o Conselho de Segurança, pode ler-se na página oficial do primeiro-ministro.

    “O Hezbollah vai pagar um preço elevado, um preço que até agora ainda não pagou”, garantiu o primeiro-ministro num telefonema com o líder da comunidade drusa em Israel.

    Já o Presidente israelita sublinhou que o mundo não pode permanecer em silêncio face a este ataque. “O Hezbollah, armado e financiado pelo Irão, não distingue entre crianças e adultos, soldados ou civis, judeus ou muçulmanos, druse ou cristão”, escreveu Isaac Herzog numa publicação na rede social X.

    Também o Presidente, que por estes dias estava em Paris para a abertura dos Jogos Olímpicos, vai antecipar o regresso a Israel.

  • Israel diz que rocket usado no ataque nos Montes Golã era de fabrico iraniano

    Subiu para 12 o número de mortos do ataque que atingiu Majdal Shams — vila nos Montes Golã –, segundo indicou o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês). Daniel Hagari divulgou o novo balanço numa conferência de imprensa esta noite, em que revelou que o rocket que atingiu o campo de futebol da vila era de fabrico iraniano.

    “Um rocket Falaq-1 caiu num campo de futebol, é um rocket iraniano, fabricado no Irão, com uma ogiva com mais de 50 quilos de explosivos”, afirmou, citado pelo Times of Israel. Hagari disse ainda que este modelo “só é usado” pelo Hezbollah, grupo xiita apoiado pelo Irão que Israel responsabilizou pelo ataque.

    Hagari disse também que o ataque foi lançado a partir de Chebaa, no Líbano. Já Avichay Adraee, porta-voz de língua árabe dos militares israelitas, disse que o ataque foi conduzido por Ali Muhammad Yahya, comandante da operação de operações do Hezbollah em Chebaa.

  • EUA condenam ataque "horrível" a Montes Golã e reiteram apoio a Israel

    Israel acusou o Hezbollah de um ataque com rockets que terá provocado pelo menos dez mortos ao atingir um campo de futebol em Majdal Shams, uma vila nos Montes Golã. O grupo xiita, que é apoiado pelo Irão, negou estar por trás do ataque: “A resistência islâmica não tem absolutamente nada a ver com este incidente e nega categoricamente as falas alegações”.

    Em declarações à Reuters, uma testemunha disse que o ataque atingiu um campo de futebol, ferindo e matando várias crianças. “Testemunhamos uma grande destruição ao chegar ao campo de futebol, havia coisas a arder. Havia vítimas na relva, o cenário era horrível”, descreveu também o médico Idan Avshalom, citado pelas agências locais.

    Segundo o exército israelita, pelo menos 30 rockets foram disparados do Líbano em direção a Israel. Inicialmente as notícias falavam em 11 mortos, mas o último balanço, divulgado pelo porta-voz das forças israelitas, Daniel Hagari, dá conta de dez mortos e 20 feridos.

    Hagari afirmou que as vítimas tinham todas entre dez e 20 anos. “Este ataque mostra a verdadeira face do Hezbollah, uma organização terrorista que mata crianças”, afirmou, acrescentando que Israel vai “agir para restaurar a segurança na fronteira norte.”

  • Israel acusa Hezbollah de ataque nos Montes Golã. Grupo xiita critica "falsas alegações"

    Israel acusou o Hezbollah de um ataque com rockets que terá provocado pelo menos dez mortos ao atingir um campo de futebol em Majdal Shams, uma vila nos Montes Golã. O grupo xiita, que é apoiado pelo Irão, negou estar por trás do ataque: “A resistência islâmica não tem absolutamente nada a ver com este incidente e nega categoricamente as falas alegações”.

    Em declarações à Reuters, uma testemunha disse que o ataque atingiu um campo de futebol, ferindo e matando várias crianças. “Testemunhamos uma grande destruição ao chegar ao campo de futebol, havia coisas a arder. Havia vítimas na relva, o cenário era horrível”, descreveu também o médico Idan Avshalom, citado pelas agências locais.

    Segundo o exército israelita, pelo menos 30 rockets foram disparados do Líbano em direção a Israel. Inicialmente as notícias falavam em 11 mortos, mas o último balanço, divulgado pelo porta-voz das forças israelitas, Daniel Hagari, dá conta de dez mortos e 20 feridos.

    Hagari afirmou que as vítimas tinham todas entre dez e 20 anos. “Este ataque mostra a verdadeira face do Hezbollah, uma organização terrorista que mata crianças”, afirmou, acrescentando que Israel vai “agir para restaurar a segurança na fronteira norte.”

  • Quase 200 funcionários da UNRWA morreram em Gaza desde o início da guerra

    O comissário-geral da Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA, na sigla inglesa) revelou hoje que quase 200 funcionários da organização morreram na Faixa de Gaza desde o início do conflito, a 7 de outubro.

    “Quando a guerra em Gaza começou há quase dez meses, ninguém pensava que ia chegar a este marco sombrio”, escreveu numa publicação na rede social X. “Estes não são números, são os nossos colegas e amigos. São professores, médicos, enfermeiros, engenheiros e técnicos que passaram a sua vida a apoiar a comunidade”, sublinhou.

  • Israel denuncia disparos do Líbano, há 11 feridos

    As autoridades israelitas disseram hoje que foram disparados vários rockets vindos do Líbano e que atingiram Majdal Shams, na região dos Montes Golã. Há registo de 11 feridos, incluindo nove entre os dez e os 20 anos, que estão em estado crítico, revelaram os serviços de emergência, citados pela AFP.

    Majdal Shams é uma vila de maioria drusa nos Montes Golã, território sírio ocupado por Israel na sequência da Guerra dos Seis Dias, em 1967, e anexado em 1981 — ato que não foi reconhecido pela maior parte dos países.

  • Israel diz que atacou escola porque albergava centro de comando do Hamas

    Israel diz que o ataque levado a cabo este sábado contra uma escola em Deir al-Balah, que deixou pelo menos 30 pessoas, teve como objetivo destruir um centro de comando e controlo do Hamas que estaria camuflado naquelas instalações humanitárias.

    De acordo com o The Times of Israel, as forças armadas israelitas acreditam que naquela escola em Deir al-Balah, onde funciona um hospital de campanha, estaria instalado um centro de comando do Hamas, usado para planear ataques contra Israel e também para produzir e armazenar armamento.

    “Este é mais um exemplo de como a organização terrorista Hamas viola sistematicamente o direito internacional e explora as estruturas e populações civis como escudos humanos para os seus ataques contra o estado de Israel”, diz o exército israelita em comunicado citado pelo The Times of Israel.

    O exército israelita mantém que tomou “várias medidas” para evitar que houvesse consequências para civis.

  • Israel lança ataque contra campo de refugiados na Cisjordânia

    Israel lançou este sábado um ataque contra um campo de refugiados na Cisjordânia, noticia a Al Jazeera.

    Pelo menos um palestiniano morreu devido ao bombardeamento no campo de refugiados de Balata, enquanto um socorrista do Crescente Vermelho ficou ferido.

    O The Times of Israel, por seu turno, detalha que o palestiniano morto era membro de um grupo armado.

  • Múltiplos ataques israelitas na Faixa de Gaza. Bombardeamento contra hospital de campanha mata 30 pessoas, incluindo crianças

    Pelo menos 30 pessoas, incluindo várias crianças, morreram esta manhã num ataque lançado por Israel contra um hospital de campanha instalado numa escola na cidade de Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza.

    De acordo com a Al Jazeera, o ataque aéreo matou 30 pessoas e deixou mais de 100 feridas, muitas delas em estado crítico.

    Também esta manhã, na cidade de Khan Younis, pelo menos 15 pessoas morreram num ataque israelita contra uma habitação.

    Na cidade de Bani Suheila, a leste de Khan Younis, Israel bombardeou uma mota, matando duas pessoas, incluindo uma criança. Também na zona de Khan Younis, pelo menos uma pessoa morreu depois de um bombardeamento contra um campo onde vivem deslocados internos palestinianos.

  • Guerra na Faixa de Gaza já matou 39 258 pessoas

    Desde o dia 7 de outubro de 2023 já morreram 39 258 pessoas na Faixa de Gaza na sequência da guerra entre Israel e o Hamas, de acordo com números do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas.

    Nestes dez meses ficaram feridas 90 589 pessoas, diz ainda a mesma fonte.

  • Bloco questiona Governo sobre bandeira da Palestina retirada pela PSP de estádio em Braga

    Bandeira foi retirada após um jogo entre o Sporting Clube de Braga e um clube israelita.

    Bloco questiona Governo sobre bandeira da Palestina retirada pela PSP de estádio em Braga

  • Borrell diz que todos devem exercer pressão para o fim da guerra em Gaza

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, defendeu hoje que “toda a gente tem de exercer pressão” para o fim da guerra em Gaza, perante o perigo de que se estenda a toda a região.

    “Toda a gente tem de exercer pressão para que cesse a guerra em Gaza. Este é o objetivo mais importante hoje em dia. Se a guerra em Gaza não cessa, estender-se-á pela região e afetará o Líbano, a Síria e, hoje em dia, o Iémen”, defendeu Borrell em declarações aos jornalistas na capital do Laos, Vienciana.

    O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, que participa na reunião de chefes da diplomacia da Associação de Nações do Sudoeste Asiático (ASEAN), assinalou que os países da região expressaram a sua preocupação pela situação no Médio Oriente.

    “Toda a gente concorda que o número de civis mortos é desproporcionado (…). A comunidade internacional deve ter um propósito comum: deter a matança de civis em Gaza”, sublinhou Borrell.

    A União Europeia defende a solução de dois estados e pede a libertação imediata de todos os reféns sequestrados pelo Hamas durante o ataque terrorista de 7 de Outubro contra populações do sul de Israel, ao qual Telavive respondeu com a declaração de guerra a Gaza.

    Referindo-se ao resultado da reunião entre várias fações palestinianas, incluindo o Hamas e a Fatah, realizada esta semana em Pequim, e que resultou num acordo sobre a “unidade” na governação posterior ao fim da guerra em Gaza, Borrell mostrou-se cético, ao referir que é um acordo com “termos gerais muito vagos”.

    “A divisão interna dos palestinianos e a luta entre o Hamas e a Fatah durante anos (…) já causou muito sofrimento ao povo palestiniano”, declarou o chefe da diplomacia europeia.

  • Hospital em Khan Younis recebeu 14 corpos esta manhã

    Só esta manhã já terão chegado ao hospital de Nasser, em Khan Younis, 14 corpos, de acordo com a Al Jazeera, que dá ainda conta de que ao longo de toda a manhã se têm registado bombardeamentos na zona leste da cidade.

    Entretanto, as Nações Unidas já denunciaram o facto de continuaram centenas de palestinianos presos em Khan Younis e de as equipas de resgate estarem “impedidas de lhes chegar devido à negação do acesso por parte do exército israelita”.

  • Israel ordena nova evacuação em Khan Younis e acusa Hamas de usar civis como escudo humano

    As forças armadas israelitas anunciaram este sábado uma nova ordem de evacuação em grande escala para a cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, onde os combates se intensificaram nos últimos dias.

    De acordo com a Al Jazeera, o exército israelita considera que, “devido a atos de terrorismo e ao disparo de mísseis anti-aéreos”, há zonas no sul da cidade que se tornaram “perigosas”, pelo que o “espaço vai ser ajustado”.

    Este ajustamento do espaço referido pelo exército israelita diz respeito a um conjunto de novas áreas da cidade que os palestinianos devem abandonar imediatamente, especifica a Al Jazeera, que explica ainda que Israel diz ter tido acesso a informações que apontam para a instalação de “infraestruturas terroristas” na área “definida como humanitária”.

    A estação televisiva recorda que já na semana passada Israel tinha ordenado a evacuação de várias zonas da parte oriental de Khan Younis, lançando um ataque poucos minutos depois. Nessa evacuação, cerca de 180 mil pessoas tiveram de se deslocar para outras regiões do pequeno território.

    Agora, Israel volta a avisar a população de Khan Younis — através de telefonemas, SMS, panfletos largados na cidade e transmissões de rádio e televisão em árabe — de que vai “agir com força contra a organização terrorista”.

    Israel acusa o Hamas de usar “os civis de Gaza como escudos humanos”.

  • Bom dia.

    O Observador continua este sábado a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Faixa de Gaza.

    O liveblog de sexta-feira fica arquivado aqui.

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