Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Vamos encerrar este liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito israelo-palestiniano ao longo do dia de ontem, terça-feira. Continue a acompanhar-nos nesta nova ligação.

    Obrigada.

    Israel diz ter eliminado um líder militar do Hamas. ONU admite crimes de guerra em ataque a campo de refugiados

  • Protesto de apelo ao cessar-fogo em Gaza interrompe audição do Senado

    Enquanto o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, discursava durante a audição do Senado, diversos manifestantes levantaram-se a pedir um cessar-fogo entre o grupo Hamas e Israel.

    Segundo a BBC, os manifestantes levantaram-se um a um e esperaram que Blinken começasse a falar para gritar por cima dele, tendo obrigado a que a audição fosse suspensa várias vezes.

    Com as mãos pintadas de vermelhos e com a palavra “livres” nos braços, as pessoas erguiam cartazes a dizer “cessar-fogo em Gaza”, “não ao cerco de Gaza” e “não à guerra”.

    No final, foram detidas 12 pessoas, por alegadamente terem protestado ilegalmente dentro do Dirksen Senate Office Building.

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  • "Precisamos de um cessar-fogo imediato", pede primeiro-ministro da Escócia

    Humza Yousaf, o primeiro-ministro da Escócia, apelou na rede social X, antigo Twitter, a um cessar-fogo imediato. Os sogros de Yousaf continuam em Gaza.

    “Peço desculpa a estes homens, mulheres e crianças inocentes no campo de refugiados de Jabilia, por o mundo não vos ter conseguido proteger”, escreveu. “Este claro desrespeito pela vida humana tem de ser condenado inequivocamente.”

    “Não deixem mais crianças morrer. Precisamos de um cessar-fogo imediato, mais nada.”

  • EUA e Israel estarão a estudar soluções para futuro de Gaza após o Hamas

    Os Estados Unidos e Israel estarão a explorar opções para o futuro da Faixa de Gaza, após o fim do Hamas, avança a Bloomberg, citando fontes com conhecimento das discussões.

    Uma das fórmulas, ao que foi apurado, poderá passar por uma solução de uma força de paz multinacional composta por tropas norte-americanas, francesas e britânicas — mas apenas num cenário em que Israel consiga expulsar o Hamas de Gaza. Outra das opções poderá passar por colocar Gaza temporariamente sob supervisão das Nações Unidas.

    As fontes ouvidas pela Bloomberg indicam que as conversas têm um sentido de urgência, dada a situação vivida em Gaza.

  • União Europeia condena ataques de colonos israelitas contra palestinianos

    O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, condenou hoje os ataques cometidos “por colonos israelitas contra palestinianos” na Cisjordânia ocupada, manifestando a sua “profunda preocupação”.

    Nas discussões com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Egito e Jordânia, assim como com o secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), Borrell também manifestou a “necessidade urgente de restaurar o horizonte político e de relançar o processo de paz, bem como de alcançar uma solução permanente e duradoura deste conflito, baseada na solução de dois Estados”, segundo um comunicado.

  • Blinken vai a Israel esta sexta-feira. É a terceira vez desde os ataques de 7 de outubro

    Antony Blinken, o Secretário de Estado norte-americano, chega a Israel esta sexta-feira, naquela que será a terceira visita desde os ataques de 7 de outubro.

    É expectável que Blinken volte a encontrar-se com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e outros governantes do país.

    Um porta-voz do Departamento de Estado diz que a visita incluirá “outras paragens” na região, mas que não é ainda claro se Blinken reunirá com as autoridades palestinianas.

  • Diretor do Alto Comissariado para os Direitos Humanos de Nova Iorque demite-se. Situação em Gaza "é um genocídio"

    A demissão de Craig Mokhiber, diretor do escritório de Nova Iorque do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, foi tornada pública esta terça-feira.

    De acordo com o Guardian, Mokhiber já tinha anunciado em março deste ano a intenção de se reformar. Nas redes sociais, circula a carta que o agora ex-diretor enviou a Volker Turk, o Alto-comissário das Nações Unidas, em Genebra.

    A carta de despedida foca-se no Médio Oriente. “Mais uma vez, estamos a ver um genocídio a desenrolar-se à nossa frente e a organização que servimos parece impotente para pará-lo”, é possível ler.

    Craig Mokhiber investigou os direitos humanos na Palestina nos anos 80, viveu em Gaza na década de 90 e esteve em várias missões humanitárias na região desde então. Por estes fatores, fala numa questão “profundamente pessoal” para com a situação vivida em Gaza.

    “Alto-comissário, estamos a falhar novamente”, diz na carta, onde são recordados outros genocídios, como os Tutsi, no Ruanda, ou o genocídio de Yazidi no Iraque.

    “Este é um exemplo clássico de genocídio”, alerta, acusando os governos dos “EUA, Reino Unido e muito da Europa”, que estão a ser “cúmplices de um assalto horrível”.

    “Não só os governos estão a recusar-se a cumprir as suas obrigações de tratados de ‘garantir o respeito’ pelas Convenções de Genebra, como estão de facto ativamente a armar o assalto”, continua o ex-diretor na carta.

    Ao Guardian, a ONU faz questão de frisar que “as declarações tornadas públicas na carta são pessoais”.

  • Palestinianos acusam forças israelitas de matar menor na Cisjordânia

    Fontes do Ministério da Saúde palestiniano anunciaram que forças israelitas mataram hoje um menor palestiniano, de 16 anos, numa aldeia próxima da cidade de Hebron, no sul da Cisjordânia ocupada.

    “Omenor Abdula Muhamad Hasan Muqbil foi morto por balas reais das forças de ocupação na cidade de Beit Umar”, referiu o Ministério da Saúde palestiniano em comunicado, num momento em que aumenta a violência na Cisjordânia, devido à guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza.

    Esta foi a terceira morte de hoje na Cisjordânia, depois de um homem de 70 anos ter sido morto a tiro por soldados israelitas durante confrontos desencadeados por um ataque militar na cidade de Tubas, no norte do território, noticiou a agência Efe.

    Além disso, um jovem de 14 anos morreu devido aos ferimentos sofridos na segunda-feira num ataque do Exército israelita a uma aldeia perto de Nablus.

    Estes episódios elevam para 125 o número de palestinianos mortos na Cisjordânia devido a disparos das forças de segurança israelitas ou por colonos judeus desde 07 de outubro, dia em que o Hamas lançou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns. No lado israelita, morreu um agente da polícia de fronteira.

  • Qatar condena ataque a campo de refugiados e alerta que escalada do conflito pode colocar em causa mediação

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Qatar emitiu um comunicado a condenar o ataque ao campo de refugiados de Jabalia e a alertar para o facto de a possível expansão dos ataques israelitas poder colocar em causa a mediação do Estado do Golfo.

    “A expansão dos ataques israelitas na Faixa de Gaza para incluir objetos civis, como hospitais, escolas, centros populacionais e abrigos para pessoas deslocadas, é uma escalada perigosa no curso dos confrontos, o que pode prejudicar a mediação e os esforços de desescalada”, pode ler-se no comunicado, publicado na rede social X, antigo Twitter.

    Além disso, o Ministério afirmou que a escalada israelita “prevê mais tensão, violência e instabilidade” e pediu para a comunidade internacional assumir “as suas responsabilidades morais e legais”.

  • França confirma duas crianças francesas mortas na Faixa de Gaza

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros francês confirmou hoje a morte de duas crianças francesas na Faixa de Gaza, adiantando que a mãe e um terceiro filho terão ficado feridos.

    “A França tomou conhecimento, com tristeza, da morte de duas crianças francesas que se encontravam no norte da Faixa de Gaza com a sua mãe francesa, que terá ficado ferida, bem como o seu terceiro filho”, declarou o Quai d’Orsay num comunicado, em que não especificou as circunstâncias das mortes.

    No entanto, o Consulado Geral de França em Jerusalém “não pode estabelecer um contacto direto no terreno com esta cidadã”, o que significa que, “nesta fase, não pode verificar a situação desta família”, prosseguem as autoridades francesas, que afirmam continuar a envidar esforços para “contactar a cidadã e prestar-lhe assistência e apoio, bem como à respetiva família”.

  • Bolívia corta relações diplomáticas com Israel

    O governo da Bolívia anunciou o corte das relações diplomáticas com Israel. A informação está a ser avançada pela Reuters, que cita um comunicado de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bolívia, onde Israel é acusado de “crimes contra a humanidade” pelos ataques à Faixa de Gaza.

    Não é a primeira vez que a Bolívia corta as relações diplomáticas com Israel: já aconteceu em 2009, devido a ataques à Faixa de Gaza. As ligações de diplomacia só foram restabelecidas em 2020, já no governo de Jeanine Anez.

  • Blinken insta Senado a apoiar Ucrânia e Israel face a ameaças de Rússia e Irão

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, defendeu esta terça-feira perante o Senado a continuação da atribuição de apoios de milhares de milhões de dólares à Ucrânia e Israel, para contrariar Rússia e Irão.

    Numa audiência interrompida várias vezes por manifestantes que pediam um cessar-fogo em Gaza, Blinken defendeu a aprovação de um pacote económico único para a Ucrânia e Israel, para não sinalizar que os Estados Unidos estão a tentar conter os problemas de forma aleatória e sem uma solução completa.

    “Desde que cortámos os meios tradicionais de fornecimento militar à Rússia, ela tem recorrido cada vez mais ao Irão em busca de apoio. Em troca, Moscovo tem fornecido a Teerão tecnologia militar cada vez mais avançada, o que constitui uma ameaça para a segurança israelita”, explicou o secretário de Estado.

    Assim, Blinken tem insistido em não “cortar” este plano de ajuda militar “enquanto [Rússia e Irão] cooperam cada vez mais e representam uma ameaça crescente à segurança e à dos parceiros aliados” norte-americanos.

    A ausência de apoio a Israel e Ucrânia seria um “encorajamento” para Rússia e Irão, numa altura em que ambos os países se apoiam mutuamente para evitar as sanções internacionais impostas, adiantou.

    Em relação à situação na Faixa de Gaza, o secretário de Estado norte-americano garantiu que, juntamente com o Presidente Joe Biden, tem insistido para que o Governo de Israel atue de acordo com “as leis da guerra e em conformidade com o direito humanitário internacional” e “tome todas as medidas possíveis para evitar a morte de civis”.

    Da mesma forma, garantiu ainda que estes fundos adicionais permitirão “responder às graves necessidades humanitárias criadas por autocratas e terroristas”, beneficiando Israel, uma vez que irá “encontrar parceiros em Gaza” com uma “visão do futuro diferente da do Hamas”.

    Alimentos, água, medicamentos e outro tipo de assistência humanitária essencial para os civis devem chegar a Gaza. Os civis devem ficar fora de perigo, uma tarefa cada vez mais difícil quando o Hamas os utiliza como escudos humanos”, afirmou Blinken.

    Para a distribuição desta ajuda, o secretário de Estado realça a importância de estabelecer “pausas humanitárias” e não de um cessar-fogo, como foi solicitado pelas Nações Unidas.

  • Jack Lew confirmado como o próximo embaixador dos EUA em Israel

    Jack Lew, antigo Secretário do Tesouro, foi confirmado pelo Senado norte-americano como o próximo embaixador dos EUA em Israel. Já era conhecida desde 5 de setembro a nomeação do norte-americano para esta posição.

    Lew, de 68 anos, foi Secretário do Tesouro durante a administração Obama.

  • Egito vai receber 81 civis com ferimentos graves vindos de Gaza

    Há 81 civis de Gaza com ferimentos graves que vão ser recebidos no Egito a partir desta quarta-feira, avança a Reuters.

    O número foi avançado pela Autoridade Geral de Fronteiras em Gaza. Estas 81 pessoas vão poder entrar no Egito para receber tratamento.

  • Erdogan diz que Israel está a cometer "crimes contra a humanidade"

    O Presidente da Turquia acusou Israel de estar a “cometer crimes contra a humanidade” com o apoio das Nações Unidas e da Europa, cita a Al Jazeera.

    Erdogan diz que Israel “tem de ser parado”, em comentários após uma reunião de gabinete. “As nossas discussões estão em curso para garantir que os perpetuadores de crimes de guerra em Gaza são responsabilizados”, disse. Logo a seguir, apelou a um cessar-fogo “para prevenir um massacre”.

  • Egito e Jordânia condem ataque israelita a Jabalia

    Os Ministérios dos Negócios Estrangeiros do Egito e da Jordânia emitiram um comunicado conjunto onde condenam o ataque de Israel ao campo de Jabalia, em Gaza.

    O ataque é descrito como “desumano” e tendo como alvo “uma praça residencial no campo de Jabalia”.

    Na nota, é pedido a “todos os países e parceiros internacionais que condenem os ataques de forma categórica e sem ambiguidade, para pará-los imediatamente”.

  • Israel diz que vão continuar a "operar com toda a intensidade" na cidade de Gaza

    Daniel Hagari aconselha os residentes na zona norte de Gaza a moverem-se para o sul do território. Israel promete que “vai autorizar” essas movimentações através de corredores estabelecidos.

    “Vamos continuar a operar com toda a intensidade na cidade de Gaza”, avisa.

  • Porta-voz das IDF diz que ataque para matar comandantes do Hamas "levou à destruição de outros edifícios"

    Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), diz em conferência de imprensa que durante a operação em Jabalia, onde foi morto um comandante do Hamas, “foram mortos vários terroristas”.

    “Terroristas que estavam com ele [Ibrahim Ibari] dentro de um edifício e também nos túneis subterrâneos”, cita a Sky News.

    “O ataque ao edifício onde ele estava levou à destruição de outros edifícios devido à extensa infraestrutura subterrânea”, detalhou este responsável. Daniel Hagari diz que esta infraestrutura tinha como propósito “levar a cabo mais ataques contra Israel”.

    Este porta-voz diz que o Hamas continua a usar civis como escudo “de uma forma cruel e brutal”, acusando o grupo de “estar a construir infraestrutura terrorista debaixo das casas das pessoas”.

  • Forças de Defesa de Israel dizem que mataram um comandante do Hamas

    As Forças de Defesa de Israel dizem que mataram um dos comandantes do Hamas, Ibrahim Biari, durante o ataque aéreo ao campo de refugiados de Jabalia, esta terça-feira.

    De acordo com o Times of Israel, as passagens subterrâneas do Hamas colapsaram, levando também à queda de vários edifícios nas proximidades. Os relatos vindos do lado palestiniano indicam que morreram pelo menos 50 pessoas em Jabalia.

    Segundo a informação avançada pelas IDF, Ibrahim Biari seria um dos comandantes responsáveis pelos ataque de 7 de outubro em Israel. O ataque a Jabalia fez parte “de um ataque de larga escala” contra operacionais do Hamas e contra a infraestrutura associada ao grupo.

    Além de Ibrahim Biari, as IDF também reiteram que morreram “vários” terroristas esta tarde.

  • Embaixada da Ucrânia já retirou 540 ucranianos de Israel. Há mais 357 à espera de condições para sair de Gaza

    Yevhen Korniych, o embaixador da Ucrânia em Israel, diz que já foram retirados 540 ucranianos do país. De acordo com números citados pela Ukrinform, já saíram cerca de 4 mil ucranianos de Israel desde os ataques de 7 de outubro.

    Até ao momento, quatro voos foram operados pela Roménia, explicou o embaixador. Os cidadãos ucranianos pagaram bilhetes “a preço de custo”.

    Ainda assim, há 357 ucranianos que ainda estão à espera de conseguir sair de Gaza, um número que está a aumentar, nota o Ukrinform.

    Até esta terça, 31 de outubro, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia já confirmou que morreram 21 ucranianos em Israel e outros quatro na Faixa de Gaza.

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