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    Lapid acusa Netanyahu de ser um “bebé chorão e um cobarde”

  • Hamas nega relatos de que abandonou negociações após ataques israelitas

    Representantes do Hamas garantiram hoje que o grupo palestiniano não abandonou as negociações para um cessar-fogo com Israel, apesar dos ataques que este domingo provocaram dezenas de vítimas. Contrariam, assim, as declarações de um elemento do Hamas à Associated Press, que em anonimato disse que o grupo se tinha retirado das conversações.

    Izzat El-Reshiq, do braço político do Hamas, garantiu que se mantém a disponibilidade para negociar, mas acusou Israel de tentar sabotar os esforços dos mediadores árabes e dos Estados Unidos. Já o porta-voz Jihad Taha disse que “não tem dúvidas de que os massacres horríveis vão afetar quaisquer tentativas de negociações”, ainda assim acrescentou que prosseguem os esforços dos mediadores para se alcançar um cessar-fogo.

    Os comentários surgem depois de um ataque israelita que, segundo o Ministério da Saúde de Gaza (controlado pelo Hamas), provocou 90 mortos e mais de 300 feridos. A ofensiva, garante Israel, atingiu um local onde se encontravam elementos do grupo palestiniano e tinha como objetivo assassinar o líder das brigadas Al-Qassam, Mohammed Deif, e o comandante da brigada de Khan Younis, Rafa Salama. Apenas a morte do segundo foi confirmada por Telavive.

  • Palestiniano lança carro contra paragem de autocarro a sul de Telavive. Há quatro feridos, dois em estado grave

    Quatro pessoas ficaram feridas, duas deles em estado grave, depois de um palestiniano ter lançado o seu carro contra uma paragem de autocarro em Nir Tzvi, a sul de Telavive. A polícia está a tratar o incidente como um ataque terrorista, escreve o Times of Israel.

    As autoridades já identificaram o atacante como um palestiniano de Jerusalém Oriental.

    O cruzamento onde aconteceu o ataque fica junto a uma base militar de Tzrifin.

    Quatro vítimas foram levadas para o Hospital Asaf Harofeh, nas proximidades. Uma encontra-se em estado crítico, outra em estado grave. Três das vítimas foram diretamente atingidas pelo carro do suspeito — que foi abatido a tiro pela polícia (como se pode ver nas imagens).

  • Escola da ONU em Gaza atacada por Israel. Há pelo menos 13 mortos

    Pelo menos 13 pessoas foram mortas num ataque israelita contra uma escola da ONU no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

    Segundo as equipas de resgaste locais, há muitas crianças e mulheres entre os mortos. As imagens obtidas pelo jornal Haaretz mostram que muitas também ficaram feridas no ataque.

    De acordo com o Centro Médico Al-Huda, pelo menos 71 pessoas foram transportadas para o hospital, um número que deverá aumentar nas próximas horas.

    Segundo as Forças de Defesa de Israel, o ataque tinha como alvo terroristas que utilizavam a escola Abu Oreiban como base para atacar os militares israelitas.

    É a segunda vez numa semana que Israel ataca uma escola da agência das nações unidas para os refugiados palestinianos.

  • Israel confirma morte do comandante da brigada de Khan Younis, no ataque deste sábado

    O exército israelita e o Shin Bet (os serviços secretos internos) anunciaram que Rafa Salama, comandante da Brigada de Khan Yunis do Hamas, foi morto durante o ataque deste sábado à zona humanitária de al-Mawasi.

    O ataque, que fez mais de 90 mortos, tinha — segundo Israel — o objetivo de atingir vários operacionais do Hamas que se encontravam naquela zona, entre os quais Salama e, sobretudo, Mohammed Deif — o autor moral dos ataques de 7 de outubro a Israel.

    Segundo as Forças de Defesa de Israel, citadas pelo Times of Israel, a morte representa um “golpe significativa nas capacidades do Hamas”.

  • Negociações de cessar-fogo foram interrompidas. Egípcios culpam Israel

    As negociações entre o Hamas e Israel, com vista a um cessar-fogo, foram interrompidas depois de três dias de intensas conversas entre as duas partes. Dois oficiais do Egipto (país que está a medir as negociações) culpam Israel por não ter sido possível chegar a um acordo.

  • Hamas nega que Muhammad Deif tenha morrido no ataque israelita

    O vice-líder do Hamas garante que o alto comandante Muhammad Deif, autor moral dos ataques de 7 de outubro (e que já sobreviveu a inúmeras tentativas de assassinato) não morreu no bombardeamento israelita à zona de al-Mawasi, nos arredores de Khan Younis.

    “Dizemos ao [primeiro-ministro Benjamin] Netanyahu que Muhammad Deif está a ouvi-lo neste momento e a rir-se das suas mentiras”, disse Khalil Al-Hayya, citado pelo Times of Israel.

  • Abbas condena ataque israelita, mas critica Hamas pela guerra

    O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, condenou este sábado o ataque israelita na zona humanitária de Mawasi, na Faixa de Gaza, mas também responsabilizou o Hamas pela continuação da guerra no enclave.

    “A presidência considera que o Hamas – ao impedir a unidade nacional e proporcionar pretextos gratuitos ao Estado ocupante – é um parceiro que assume a responsabilidade jurídica, moral e política pela continuação da guerra de aniquilação israelita na Faixa de Gaza, com todo o sofrimento, destruição e morte que causa ao nosso povo”, refere uma declaração de Abbas, citada pela agência Efe.

    A Faixa de Gaza é controlada pelo Hamas desde 2007, quando o grupo islamita assumiu o poder após ganhar as eleições legislativas um ano antes, afastando a Fatah, da Autoridade Palestiniana.

    “A presidência pede ao movimento Hamas que dê prioridade aos interesses nacionais mais elevados e elimine os pretextos da ocupação para deter este massacre aberto contra o nosso povo”, acrescenta a mensagem, publicada na agência oficial palestiniana Wafa.

    Abbas também considera o ataque israelita a Mawasi “um massacre horrível”.

  • Netanyahu admite que não sabe se alto comandante do Hamas foi morto no ataque que provocou 90 mortos

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, admitiu há momentos que “não é absolutamente certo” que o alto comandante do Hamas Muhammad Deif (alegadamente o autor moral do ataque de 7 de outubro a Israel) tenha sido morto na sequência do ataque levado a cabo pelas forças israelitas à zona humanitária de al-Mawasi, na Faixa de Gaza, e que fez pelo menos 90 mortos.

    Citado pelo Times of Israel, Netanyahu garante, no entanto, que “de uma maneira ou de outra”, Israel vai eliminar toda a liderança do grupo terrorista.

    Numa conferência de imprensa no Ministério da Defesa, o primeiro-ministro israelita confirmou ter autorizado o ataque contra al-Mawasi (nos arredores de Khan Younis) quando recebeu indicação de que não haveria reféns naquela zona e depois de ter recebido informação sobre a extensão dos danos colaterais.

  • Sobe para 90 número de mortos no ataque a al-Mawasi

    O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, atualizou há minutos para 90 número de mortos do ataque israelita à zona de al-Mawasi, a oeste da cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.

    Para além dos 90 mortos, mais de 300 pessoas ficaram feridas.

    Apesar de o Hamas negar ter membros naquela zona, que estava classificada como zona humanitária, as Forças de Defesa de Israel alegam que a maioria dos mortos são membros do grupo islâmico, nota o Times of Israel.

    Segundo os militares israelitas, naquela zona estavam dezenas de membros do Hezbollah, nomeadamente Muhammad Deif (um alto comandante da ala militar do Hamas) e Rafa’a Salameh (comandante da chamada Brigada de Khan Younis).

  • Quatro feridos em ataque do Hezbollah ao norte de Israel

    Pelo menos quatro pessoas ficaram feridas na sequência de um ataque com rockets levado a cabo pelo Hezbollah à cidade israelita de Kiryat Shmona, junto à fronteira com o Líbano.

    Segundo o Haaretz, que cita o serviço de emergência médica israelita, as quatro pessoas apresentam ferimentos ligeiros a moderados.

    Recorde-se que a cidade de Kiryat Shmona foi evacuada em 2023, mas parte da população, de cerca de 20 mil pessoas, ainda se mantém na cidade — que é um alvo regular do Hezbollah.

  • Autoridade Palestiniana responsabiliza ajuda dos EUA pelo ataque em Mawasi

    O porta-voz qualificou o ataque, que Israel garantiu ter como alvo um chefe militar do Hamas em Gaza, de “massacre” e a continuação do “genocídio” do povo palestiniano.

    Autoridade Palestiniana responsabiliza ajuda dos EUA pelo ataque em Mawasi

  • Hamas nega que tivesse membros dentro da zona humanitária de al-Mawasi, onde terão morrido 70 pessoas

    Um representante do Hamas negou já que o grupo tivesse membros dentro da zona humanitária de al-Mawasi, onde terão morrido mais de 70 pessoas, refutando a justificação usada por Israel para atacar aquela zona.

    “A verdade é que essas alegações são uma tentativa de esconder a escala do crime e a escala do massacre, embora [saibamos que] atingir esta quantidade de pessoas deslocadas não possa ser justificado por nada”, diz Izzat al-Rashq, membro do braço político do Hamas, citado pela Al Jazeera.

  • Aviões de combate israelitas atacam alvos do Líbano que lançaram rockets contra Israel esta manhã

    Vários sistemas de lançamento de rockets, usados pelo Hezbollah, foram atingidos por aviões de combate israelitas, anunciaram esta tarde as Forças de Defesa de Israel.

    Os militares israelitas atacaram ainda um edifício usado por membros daquele grupo islâmico pró-Irão, na localidade de Ayta ash-Shab, no sul do Líbano, escreve o Times of Israel.

    Os ataques aéreos israelitas foram uma retaliação contra o lançamento de rockets, por parte do Hezbollah, contra as comunidades de Zar’it e Maayan Baruch, no norte de Israel.

    Ainda este sábado, o grupo libanês lançou dez rockets contra a cidade de Kiryat Shmona, evacuado em outubro mas onde ainda se mantêm alguns milhares de pessoas.

  • Grande maioria dos israelitas defende demissão de Netanyahu

    Os resultados de uma sondagem do canal de notícias israelita 12 mostram que cerca de 72% dos inquiridos consideram que o mandatário deve apresentar a demissão e, destes, 44% pensam que o deve fazer imediatamente.

    Cerca de 28% dos que pensam que deve demitir-se, acreditam que deve fazê-lo quando terminar a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

    Grande maioria dos israelitas defende demissão de Netanyahu

  • As imagens antes e depois do ataque a al-Mawasi

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) divulgaram imagens de al-Mawasi antes e depois do ataque desta manhã. Os alvos seriam elementos do Hamas, incluindo o líder das brigadas Al-Qassam, Muhammad Deif.

  • Equipa médica foi alvo de ataque a caminho de al-Mawasi

    Um elemento de uma organização de resgate em Gaza denunciou que equipas médicas foram atacadas quando tentavam chegar a al-Mawasi para socorrer as vítimas de um ataque israelita que, segundo o Ministério da Saúde, provocou 71 mortos.

    “Dois veículos foram diretamente atingidos, o que levou à morte de dois colegas nossas. Seis outros ficaram feridas, três estão em estado grave”, disse à Al Jazeera Mohammed al-Mughair.

    Sobre o ataque em al-Mawasi, que o exército israelita diz que teve como alvo membros do Hamas, incluindo da liderança militar do grupo, al-Mughair disse que a maior parte das vítimas são crianças.

  • Há 17 mortos em ataque em espaço de oração em Gaza

    Um ataque israelita no centro da Faixa de Gaza provocou pelo menos 17 mortos num campo de refugiados. A notícia é avançada pela Al Jazeera, que diz que um grupo de pessoas estava nesse momento reunido num espaço de oração.

    Uma testemunha do ataque disse à Al Jazeera que as pessoas se reuniram naquele espaço e não na mesquita porque temiam ataques. “Ficámos surpreendidos que hoje um míssil tenha atingido o local. As pessoas ficaram desfeitas, não haverá menos de 20 vítimas”, apontou.

  • Mais de 70.000 pessoas com hepatite em Gaza

    O gabinete de comunicação em Gaza informou que 71.338 pessoas na Faixa de Gaza estão infetadas com hepatite devido às condições que se vivem no enclave palestiniano desde o início do conflito. O mesmo organismo indicou, citado pela Al Jazeera, que mais de 1.7 milhões de palestinianos contraíram doenças infecciosas.

  • Crescente Vermelho presta apoio a 102 feridos

    O Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS) disse hoje que as suas equipas médicas assistiram 102 pessoas vítimas do ataque a al-Mawasi. O organismo disse também que recuperou o corpo de 23 pessoas.

    Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), o PRCS disse que 70 feridos foram foram transferidos para o hospital de campanha de Al-Quds, que também recebeu os cadáveres de 21 pessoas. Outros 22 feridos foram enviados para o hospital al-Almal.

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