Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, domingo.

    Trump: “Harris vai invadir o Médio Oriente, matar milhões de muçulmanos e começar a Terceira Guerra Mundial”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ex-porta-voz de Netanyahu detido por divulgar documentos confidenciais

    Um antigo porta-voz do primeiro-ministro israelita foi detido por divulgar documentos militares confidenciais aos media sem autorização, o que poderia ter prejudicado um acordo sobre a libertação de reféns em Gaza, disse hoje um tribunal israelita.

    Quatro pessoas, incluindo membros do aparelho de segurança israelita e Eliezer Feldstein, um antigo colaborador de Benjamin Netanyahu, estão atualmente detidas, disse o tribunal Rishon LeZion (centro).

    Uma investigação foi aberta pelo Shin Bet, pelos serviços de informação, e pelo exército após a publicação, em setembro, por dois jornais, o Jewish Chronicle de Londres e o principal diário alemão Bild, de dois artigos baseados em documentos militares confidenciais.

    Um deles detalhou um alegado plano de Yahya Sinouar, o líder político do Hamas, para fugir da Faixa de Gaza com os reféns em direção ao Egito através do “Corredor Filadélfia”, uma zona tampão ao longo da fronteira.

    O outro baseou-se em notas apresentadas como provenientes da liderança do Hamas sobre a estratégia do seu líder para frustrar as negociações sobre a libertação dos reféns.

    Esta informação, em parte falsa, terá “prejudicado a capacidade dos órgãos de segurança para atingir o objetivo de libertar as pessoas raptadas”, explicou o tribunal, que emitiu um aviso de censura sobre grande parte da investigação.

    Os opositores de Netanyahu suspeitam que o primeiro-ministro utilizou as fugas de informação para se recusar a abdicar do controlo do corredor entre o Egito e o sul de Gaza, apesar de a questão ser um grande obstáculo nas negociações de tréguas com o Hamas, que estão paralisadas desde o verão.

  • Kamala Harris diz que "tudo" fará para alcançar "uma solução de dois Estados"

    Kamala Harris, candidata democrata à presidente norte-americana, disse hoje que, se vencer a corrida à Casa Branca, fará “tudo” o que estiver ao seu alcance para “conseguir uma solução de dois Estados em que os palestinianos tenham o direito à autodeterminação e à segurança e estabilidade”.

    No Michigan, na reta final da campanha eleitoral, a número dois da administração Biden disse que a morte de “palestinianos inocentes é inaceitável” e defendeu o fim da guerra e a libertação dos reféns que continuam nas mãos do Hamas.

  • Diálogo entre fações palestinianas no Cairo é "positivo", segundo Hamas

    O diálogo entre as fações palestinianas no Cairo quando aos planos para o pós-guerra em Gaza foi “positivo”, afirma Osama Hamdan, alto funcionário do Hamas, citado pelo Haaretz.

    Ainda assim, Osama Hamdan disse não querer tirar conclusões precipitadas. E notou que o Hamas não recebeu qualquer nova proposta escrita para um cessar-fogo em Gaza.

  • Quase 3 mil mortos em ataques israelitas ao Líbano desde outubro de 2023

    O número de mortos nos ataques israelitas ao Líbano desde outubro de 2023 chegou aos 2.986, incluindo 18 nas últimas 24 horas. Pelo menos 772 das vítimas mortais são mulheres e crianças.

    Há ainda registo de 13.402 feridos, incluindo 83 no último dia, segundo os dados do Ministério da Saúde libanês que foram partilhados com a Al Jazeera.

  • Responsável israelita diz que cessar-fogo no Líbano é possível dentro de duas semanas

    Israel pode alcançar um acordo de cessar-fogo para acabar com o conflito com o Hezbollah no Líbano dentro de 10 a 14 dias, disse um funcionário israelita, cujo nome não é revelado, ao Channel 12, segundo o The Times of Israel.

  • Netanyahu quer que Israel possa “fazer cumprir” qualquer acordo de paz com Hezbollah

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, voltou a insistir hoje, durante uma visita à fronteira com o Líbano, na importância de que Israel possa “fazer cumprir” qualquer possível acordo de cessar-fogo com o Hezbollah.

    Numa mensagem de vídeo, Netanyahu afirmou que a “chave” para o restabelecimento da paz, com ou sem acordo, é conduzir o Hezbollah para norte do rio Litani, impedir as suas tentativas de rearmamento e “responder com firmeza” a qualquer tentativa do grupo de atacar Israel.

    “Em termos simples: fazer cumprir, fazer cumprir”, disse Netanyahu, numa mensagem semelhante à que transmitiu na última semana, durante a visita do mediador norte-americano para o conflito libanês, Amos Hochstein.

    O primeiro-ministro israelita também deixou claro que um dos seus principais objetivos é cortar o “fornecimento de oxigénio” do Irão ao Hezbollah através da Síria, depois de o exército israelita ter bombardeado alguns postos de passagem na fronteira sírio-libanesa através dos quais, segundo ele, o grupo xiita transporta armas.

  • American Airlines cancela voos para Israel até setembro

    A companhia aérea American Airline decidiu cancelar os voos de e para Israel até setembro do próximo ano. Anteriormente, a empresa tinha dito que não voaria para Telavive somente até março.

    Neste momento, segundo o The Times of Israel, nenhuma companhia área norte-americana está a realizar viagens de e para Israel devido à guerra.

  • Turquia subscreve carta para ONU a exigir fim do fornecimento de armas a Israel

    A Turquia subscreveu uma carta enviada à ONU, assinada por 52 países e duas organizações, exigindo a suspensão do fornecimento e entrega de armas a Israel, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros turco.

    “Escrevemos uma carta conjunta a apelar a todos os países para que parem com a venda de armas e munições a Israel. Entregamos esta carta, que tem 54 signatários, à ONU no dia 01 de novembro (sexta-feira)”, disse Hakan Fidan, durante uma conferência de imprensa no Djibuti, onde participou numa reunião da Parceria Turquia-África.

    Segundo o mesmo governante, “é fundamental repetir em todas as oportunidades que vender armas a Israel significa participar no genocídio” que está a cometar, acrescentou Fidan, que esclareceu que a carta é “uma iniciativa lançada pela Turquia”.

    A carta foi assinada por 52 países, incluindo a Arábia Saudita, Brasil, Argélia, China, Irão e Rússia, e duas organizações, a Liga Árabe e a Organização de Cooperação Islâmica.

  • Ministério da Saúde do Hamas atualiza total de mortos em 43.341 em Gaza

    O Ministério da Saúde do governo do Hamas em Gaza anunciou hoje um novo número de mortos de 43.341 no território palestiniano desde o início da guerra com Israel, há mais de um ano.

    Pelo menos 27 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas, indicou o ministério num comunicado, acrescentando que 102.105 pessoas ficaram feridas na Faixa de Gaza desde 07 de outubro de 2023, dia em que começou a guerra, desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas contra Israel.

    As autoridades sanitárias de Gaza não fazem distinção entre civis e combatentes, mas refere que mais de metade dos mortos são mulheres e crianças.

  • Israel e EUA "não podem sobreviver massacrando e matando muçulmanos", diz chefe da Guarda Revolucionária Islâmica

    O chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Hossein Salami, diz que Israel e os Estados Unidos “não podem sobreviver massacrando e matando muçulmanos”.

    O responsável falava num tom ameaçador, numa altura em que crescem os indícios de que o Irão se prepara para responder a Israel. “Nós sempre os alertámos que, se não mudassem o seu comportamento, iriam [caminhar] para o colapso e a destruição”, disse Salami, citado pelo Times of Israel, durante um discurso num comício em Teerão, e depois de muitos manifestantes se terem reunido junto à antiga embaixada norte-americana em Teerão.

    “Morte a Israel, Morte à América”, gritaram os manifestantes em frente ao edifício, que hoje é um museu.

  • Hezbollah disparou mais de 60 rockets contra Israel durante esta manhã

    Nas primeiras horas do dia, o movimento xiita libanês Hezbollah lançou mais de 60 rockets contra território israelita, avança o Times of Israel, citando as Forças de Defesa de Israel. Não há vítimas a registar.

    De uma só vez, foram lançados 35 rockets: dez contra a zona da Galileia Ocidental (a maioria intercetada pela força aérea israelita) e outros 25 contra os Montes Golã — uma parte foi intercetada, outra parte caiu em áreas não habitadas.

  • Centenas de iranianos saem à rua para celebrar o aniversário da crise dos reféns de 1979

    Em frente à antiga representação diplomática americana, agitaram bandeiras iranianas e palestinianas, bem como as do movimento xiita libanês Hezbollah, apoiado pela República Islâmica.

    Centenas de iranianos saem à rua para celebrar o aniversário da crise dos reféns de 1979

  • Irão está a preparar o maior ataque de sempre contra Israel, diz imprensa. EUA enviam bombardeiros para a região

    O Irão está a preparar o maior ataque a Israel até agora, tanto em “quantidade” como em “qualidade”, disseram fontes iranianas ao jornal qatari Al-Araby Al-Jadeed, baseado em Londres.

    Desta vez, o ataque contra Israel será “mais amplo” e pode atingir “várias vezes a dimensão da operação anterior”. Pela primeira vez, o exército iraniano vai juntar-se à Guarda Revolucionária do Irão no ataque a Israel.

    As mesmas fontes indicam que, na sequência do ataque israelita do passado dia 26, as forças armadas iranianas “atualizaram o seu plano” de resposta, que se encontra quase pronto. As fontes iranianas disseram que o momento em que a retaliação poderá ocorrer está “em segredo”. O ataque, garantem, pode acontecer “a qualquer momento”.

    Entretanto, as forças armadas dos Estados Unidos anunciaram o destacamento de aviões bombardeiros para o Médio Oriente. Os aviões de combate descolaram da base aérea de Minot, na Dakota do Norte, em direção ao Comando Central do exército dos Estados Unidos.

  • Mais dois jovens soldados israelitas morreram na Faixa de Gaza

    Dois soldados israelitas, de 20 e 22 anos, morreram em combate no norte da Faixa de Gaza, escreve o Haaretz, citando as Forças de Defesa de Israel.

    Itay Parziat, de Petah Tikva, e Yair Hananya, de Mitzpeh Netofa, morreram em Jabalya, quando um explosivo foi detonado no interior de um edifício onde se encontravam. Três outros soldados ficaram feridos neste incidente, dois dos quais em estado grave.

  • Exército israelita nega ter atacado centro de vacinação em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) responderam a acusações feitas pelo Hamas e negaram ter atacado um centro de vacinação em Gaza, ferindo seis pessoas (incluindo quatro crianças), este sábado.

    O alerta para o ataque foi dado por Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da Organização Mundial da Saúde, na rede social X: “Recebemos uma informação extremamente preocupante de que o centro de cuidados de saúde primários Sheikh Radwan, no norte de Gaza, foi atingido hoje quando os pais levavam os seus filhos para a vacinação contra a poliomielite, que salva vidas, numa área onde foi acordada uma pausa humanitária para permitir que a vacinação prosseguisse.”

    Na publicação, Tedros Adhanom Ghebreyesus não apontou responsabilidades quanto à autoria do ataque. O Hamas disse que tinha sido Israel, uma acusação que agora foi desmentida pelo exército israelita, segundo a imprensa local.

    “Temos conhecimento de uma alegação sobre os danos causados a civis palestinianos no centro de vacinação Sheikh Radwan, no norte da Faixa de Gaza. Ao contrário do que foi afirmado, uma investigação preliminar revela que não houve nenhum ataque das forças das IDF na área no momento em questão”, esclareceu o exército israelita.

  • Telavive palco de manifestações pela libertação dos reféns

    Como já começa a ser habitual aos sábados à noite, Telavive foi palco de manifestações pela libertação dos reféns que há mais de um ano estão em Gaza nas mãos do Hamas.

    Aqueles que participaram nos protestos mostraram-se contra o governo israelita, de Benjamin Netanyahu, que ainda não conseguiu chegar a acordo com o Hamas para a libertação dos reféns.

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  • Israel pessimista quanto a acordo para libertar reféns: "Não está a ir numa boa direção"

    Apesar de as negociações terem sido retomadas e da pressão dos mediadores, Israel está pessimista quanto à possibilidade de chegar a um acordo para libertar reféns, disse uma fonte israelita à agência Ynet.

    “O Hamas insiste no fim conflito da guerra e, portanto, não está pronto para pequenos acordos. Isto não está a ir numa boa direção. Os mediadores ainda não regressaram com uma resposta oficial para que as conversações não se desmoronem completamente”, afirmou essa fonte, acrescentando que se Kamala Harris vencer as eleições dos EUA haverá um “impulso contínuo” para o fim da guerra.

    Uma outra fonte com conhecimento das negociações disse que os “mediadores ainda estão sentados com o Hamas”, mas alertou que a “hipótese [de um acordo] parece muito pequena”.

  • Forças navais israelitas capturam alto responsável do Hezbollah no norte do Líbano

    Forças navais israelitas capturaram, numa operação especial, “um alto membro do Hezbollah” na cidade costeira libanesa de Batroun, cerca de 54 quilómetros a norte de Beirute, informaram hoje fontes militares de Israel.

    “O agente foi transferido para território israelita e está atualmente a ser interrogado pela Unidade 504. As Forças de Defesa Israelitas continuarão a atuar sempre que necessário para proteger o Estado de Israel e os cidadãos”, lê-se numa breve declaração militar.

    Segundo os media libaneses, o capturado poderá ser Imad Fadel Amhaz, um membro de alta patente da ala militar do Hezbollah e responsável pelas operações marítimas da organização. Esta versão não foi confirmada.

  • Dois soldados israelitas morreram em combate no norte da Faixa de Gaza

    Os soldados israelitas Itay Parizat, de 20 anos, e Yair Hananya, de 22 anos, morreram em combate no norte da Faixa de Gaza, avançaram as Forças de Defesa de Israel.

    O Times of Israel escreve que um outro soldado ficou gravemente ferido num “incidente” que já está a ser investigado pelos israelitas.

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