Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Zelensky: “A maior vantagem estratégica da Rússia sobre a Ucrânia é a superioridade no céu”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Lula da Silva falou ao telefone com Putin e pede "negociações de paz com os dois lados do conflito"

    O Presidente brasileiro, Lula da Silva, falou hoje ao telefone com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.

    Numa nota emitida pelo Palácio do Planalto, Lula da Silva pediu “negociações de paz” na guerra da Ucrânia, mas que “envolvam os dois lados dos conflito”.

    Além disso, o Presidente brasileiro falou sobre a “cooperação económica bilateral e governança multilateral”.

    “O Presidente Lula reforçou, ainda, a necessidade de uma ampla reforma do sistema de governança global, a ser debatido no âmbito do G20, que reflita os novos arranjos geopolíticos mundiais e reforcem o papel das Nações Unidas como espaço de concertação para a prevenção de conflitos”,lê-se na nota.

  • Polónia instala zona-tampão na fronteira com a Bielorrússia

    O Governo polaco anunciou hoje que vai instalar a partir de quinta-feira uma zona-tampão com acesso proibido numa parte da fronteira com a Bielorrússia para dissuadir o tráfico de migrantes que se intensifica.

    Varsóvia acusa Moscovo e Minsk de orquestrarem o afluxo de migrantes africanos através da Bielorrússia e em direção à Polónia, um país limítrofe da União Europeia (UE).

    O objetivo consiste em “tornar mais difícil a passagem de migrantes ilegais através da fronteira polaco-bielorrussa de garantir as melhores condições de funcionamento para os guardas fronteiriços, o Exército e a polícia” estacionados no loca, indicou aos ‘media’ o primeiro-ministro polaco Donald Tusk.

    “Em termos gerais, a zona vai abranger (…) duas secções onde existe um grande número de passagens (…), numa extensão de 60 quilómetros”, precisou o vice-ministro do Interior, Czslaw Mroczek.

    “Numa área de 45 quilómetros, vai tratar-se de uma zona com cerca de 200 metros de profundidade. Na parte que atravessa reservas naturais, a zona será um pouco mais profunda, mas não ultrapassará os dois quilómetros”, acrescentou à televisão TVN24.

    Em mais de 400 quilómetros da fronteira polaco-bielorrussa, a Polónia construiu em 2022 uma barreira metálica de 5,5 metros de altura, completada com arame farpado para dissuadir os migrantes.

    Em 2021, o anterior governo nacionalista tinha instaurado uma zona-tampão com uma largura de cerca de três quilómetros e ao longo de toda a fronteira, proibida para os não-residentes, incluindo a Organizações não-governamentais (ONG) e jornalistas, uma decisão depois revertida.

  • Finlândia denuncia alegada violação do seu espaço aéreo por avião militar russo

    O Ministério da Defesa da Finlândia denunciou hoje uma alegada violação do seu espaço aéreo por um avião militar russo e informou que a guarda fronteiriça abriu uma investigação para esclarecer o incidente.

    Segundo um comunicado do ministério, a alegada incursão ocorreu hoje de manhã perto da costa de Loviisa (sudeste do país), quando um avião militar russo voou cerca de dois quilómetros e meio em espaço aéreo finlandês durante dois minutos.

    “Levamos muito a sério a alegada violação da integridade territorial e abrimos de imediato uma investigação”, refere no comunicado o ministro da Defesa, Antti Häkkänen.

    Nos últimos anos, ocorreram outros incidentes similares, tanto na Finlândia como em outros países da região báltica, mas é a primeira vez que acontece desde que o país nórdico entrou na NATO há pouco mais de um ano.

    A última violação territorial confirmada pelas autoridades finlandesas teve lugar em agosto de 2022, quando dois aviões de combate russos entraram em espaço aéreo finlandês por breves momentos, no Golfo da Finlândia.

  • Sete pessoas feridas em ataque a Kharkiv. Homem de 75 anos está ferido sob os escombros

    Oleh Syniehubov, responsável pela administração militar ucraniana da zona de Kharkiv, anunciou entretanto que o ataque russo à cidade deixou feridas pelo menos sete pessoas.

    Uma delas será um homem de 75 anos, que está vivo sob os escombros. As equipas de resgate estão em contacto com ele.

    *Publicação atualizado com novo número de feridos às 18h45

  • Rússia atinge zona residencial em Kharkiv

    O Exército russo atingiu uma zona residencial nos subúrbios da cidade de Kharkiv esta segunda-feira, provocando um incêndio numa casa, relata o Ukrainska Pravda.

    “Estão a ser coletadas informações sobre feridos, mortes e nível de destruição”, assegurou o autarca local Ihor Terekhov.

  • Rússia agradece à China não participar na Cimeira da Paz para a Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, agradeceu ao seu homólogo chinês, Wang Yi, por recusar participar na Cimeira da Paz que se realiza dias 15 de 16 de junho, na Suíça.

    Rússia agradece à China não participar na Cimeira da Paz para a Ucrânia

  • Ucrânia atingiu vários sistemas de defesa anti-aérea russos na Crimeia

    As forças ucranianas atacaram os sistemas de defesa anti-aérea S-400 e S-300, em várias áreas na Crimeia, durante a última noite, avança o Kyiv Independent, citando o Estado-Maior da Ucrânia.

    Uma unidade de mísseis antiaéreos S-400 foi atingida perto de Dzhankoi (uma cidade próxima da região de Kherson, no norte da Crimeia). Outras duas unidades, de mísseis antiaéreos S-300, foram atacadas em Chornomorske e Yevpatoria (na zona oeste da península).

    Kiev garante que nenhum dos mísseis ucranianos usados foi intercetado e que os sistemas de defesa antiaérea deixaram de funcionar imediatamente depois dos ataques.

  • Rússia reclama controlo de Staromaiorske, na região de Donetsk

    O Ministério da Defesa da Rússia reclama o controlo da vila de Staromaiorske, na região de Donetsk.

    Recorde-se que esta vila sido tinha recapturada pelas forças ucranianas em julho do ano passado, durante a contraofensiva que Kiev lançou e que não teve os resultados esperados.

    Segundo as contas de Vladimir Putin, as forças russas já tomaram 47 vilas e cidades ucranianas ao longo do último ano.

  • Cimeira da Paz será “primeiro passo”, mas "não haverá processo de paz sem a Rússia", avisa a Suíça

    A cimeira baseia-se no plano de paz de dez pontos do presidente ucraniano, mas tanto a Suíça como a Alemanha tentam refrear as expectativas.

    Cimeira da Paz será “primeiro passo”, mas “não haverá processo de paz sem a Rússia”, avisa a Suíça

  • Ucrânia vai estacionar F-16 noutros países e Rússia avisa que essas bases serão "alvos legítimos"

    Pode estar à vista mais uma escalada no conflito entre a Ucrânia e a Rússia. Um alto responsável da Força Aérea ucraniana disse, numa entrevista, que alguns dos caças F-16 doados à Ucrânia ficarão estacionados em bases no estrangeiro.
    Há um certo número de aeronaves que serão armazenadas em bases aéreas seguras fora da Ucrânia para que não sejam um alvo aqui”, disse Serhii Holubtsov, citado pelo Kyiv Independent. O responsável explicou que esses aviões farão parte da “reserva” da Ucrânia, e serão usados para “substituir aeronaves defeituosas durante a manutenção de rotina”.

    Em entrevista à rádio Free Europe/Radio Liberty, Holubtsov adiantou que Ucrânia já tem planos quanto ao número de F-16 que receberá dos aliados este ano e no próximo.

    A resposta da Rússia não se fez esperar. O chefe do Comité de Defesa da Duma (a Câmara baixa do Parlamento russo) avisou que tanto os F-16 que participarem de missões de combate contra a Rússia como as bases onde ficarão estacionados vão tornar-se um alvo legítimo para as Forças Armadas Russas.

    “Se descolarem dos aeródromos de algum país, entrarem no espaço aéreo da Ucrânia, lançarem mísseis [contra a Rússia] e voltarem para lá, então esse é um objetivo legítimo. Quanto ao atirar, podemos derrubar qualquer pessoa e em qualquer lugar”, sublinhou Andrey Kartapolov, em declarações à agência de notícias RIA Novosti.

    Recorde-se que vários países da NATO (como a Dinamarca, Países Baixos, Bélgica e Noruega) comprometeram-se a entregar dezenas de caças F-16 à Ucrânia. Copenhaga deve ser a primeira a fazê-lo ainda este verão e Haia deve entregar as primeiras aeronaves ainda este ano. Neste momento, prossegue o exigente processo de treino de pilotos ucranianos.

  • Ucrânia atacou com sucesso um navio russo no Mar de Azov

    As forças armadas ucranianas levaram a cabo um “ataque coordenado” contra um navio de desembarque russo que tinha sido movido recentemente do Mar Negro para o Mar de Azov, disse fonte militar ucraniana à televisão britânica Sky News.

    Este é já o quinto dos sete navios de desembarque da classe Ropucha a ser afundado ou inutilizado através de ataques ucranianos. “Este ataque bem-sucedido mostra aos russos que não podem operar com liberdade no Mar Negro ou para o leste”, acrescentou a mesma fonte, que falou sob anonimato.

    Os militares russos usam esses navios para transportar munições e materiais para a cidade ocupada de Mariupol. Daí seguem para a linha de frente da guerra, de acordo com a mesma fonte.

  • Ucrânia nega que Rússia controle aldeia na região de Sumy

    Um funcionário ucraniano negou que a Rússia tenha assumido o controlo da aldeia fronteiriça de Ryzhivka, na região de Sumy, como tinha sido dito pelo líder checheno, Ramzan Kadyrov, aliado de Moscovo.

    Em declarações ao jornal ucraniano Suspilne, Yurii Zarko, um funcionário local de Sumy, negou a presença de tropas russas em Ryzhivka, uma aldeia com apenas 10 habitantes e que fica a dois quilómetros da fronteira russa.

    Estas declarações contrariam o líder da Chechénia, Kadyrov, que tinha mostrado no Telegram um vídeo onde alegava que as suas forças (que lutam ao lado das forças russas) haviam capturado a aldeia, inflingindo “perdas significativas ao lado ucraniano, que foi forçado a recuar”.

    Andriy Kovalenko, chefe do Centro de Combate à Desinformação do governo ucraniano, disse no Telegram que as forças russas tentaram testar as defesas da Ucrânia na frente de Ryzhivka.

    As forças ucranianas conseguiram controlar a situação, mas a ameaça de ações russas na área de fronteira permanece.

    Recorde-se que, nas últimas semanas, as forças armadas ucranianas têm alertado para uma concentração de forças russas junto à região de Sumy, preparadas para uma ação militar em território ucraniano — tal como aconteceu em Kharkiv.

  • Força aérea da Ucrânia atinge território russo pela primeira vez

    Um avião de combate ucraniano atingiu uma estrutura militar em território russo, revelou fonte militar da Ucrânia à televisão britânica Sky News. É a primeira vez que tal acontece desde o início do conflito, em fevereiro de 2022.

    Segundo a mesma fonte, foi atingido um nó de comando russo na região de Belgorod, numa zona fronteiriça com o norte da Ucrânia.

    “Embora a avaliação de danos ainda esteja a ser feita, confirmamos que se tratou de um golpe direto. Esta é a primeira munição aérea das Forças Armadas da Ucrânia dirigida contra um alvo dentro da Rússia”, disse a fonte militar, que não quis ser identificada.

    Não se sabe, no entanto, se foi usado alguma arma ocidental no ataque. Recorde-se que, nos últimos dias, vários países da NATO (incuindo EUA e França) autorizaram Kiev a utilizar armas cedidas por esses países contra alvos militares em território russo, de onde partam ataques contra a Ucrânia.

    É da região de Belgorod, agora atingida por um avião ucraniano, que saem muitos dos mísseis e drones usados para atacar a região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia.

  • Bom dia. A partir de agora, pode acompanhar neste liveblog os desenvolvimentos mais relevantes da guerra da Ucrânia.

    Pode recordar o que se passou ontem neste outro liveblog, que agora arquivamos.

    Ucrânia atingiu caça Su-57 estacionado na Rússia

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