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  • Bom dia,

    Este liveblog vai ser encerrado, mas pode continuar a seguir os últimos desenvolvimentos do conflito isarelo-palestiniano neste novo link.

    Israel “atira gasolina para a fogueira”. João Gomes Cravinho condena reforço de verba para colonatos israelitas

  • Secretário de Defesa dos Estados Unidos vai visitar Israel

    Lloyd Austin, secretário da Defesa dos Estados Unidos, encontra-se a caminho de “Israel, do Bahrein e do Qatar para sublinhar os compromissos dos EUA no reforço da segurança e da estabilidade regionais e no trabalho com parceiros e aliados para promover as capacidades de Defesa”.

  • Ministro da Defesa israelita teve "conversas dolorosas" com famílias de reféns mortos por engano

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que manteve “conversas dolorosas” com as famílias dos três reféns israelitas que foram mortos por engano em Gaza após serem erradamente considerados uma ameaça por parte das Forças de Defesa de Israel.

    “Ouvi a sua dor — foram conversas carregadas e dolorosas. Foram difíceis, antes de mais, para as famílias, mas também para mim, pessoalmente”, disse Yoav Gallant, que é citado pela CNN e que classificou a morte dos três reféns como “um dos mais trágicos e difíceis eventos” de que se recorda.

  • Gabinete de guerra de Israel está reunido e deverá debater novo acordo de reféns

    O gabinete de guerra de Israel está reunido na base militar de Kirya, para onde mais cedo centenas de pessoas marcharam para pedir a libertação de reféns, para discutir os combates em curso em Gaza.

    Além disso, avança o Times of Israel, é esperado que sejam discutidos esforços para chegar a um novo acordo que permita a libertação de mais reféns do Hamas.

  • Exército israelita anuncia fim de operação perto de hospital, Hamas fala em massacre

    O exército israelita anunciou ter descoberto armas e detido cerca de 80 membros do Hamas na zona de um hospital no norte da Faixa de Gaza, operação durante a qual realizou um “massacre”, segundo o movimento islâmico palestiniano.

    O porta-voz do Ministério da Saúde do Hamas disse na quarta-feira que o exército disparou contra quartos de pacientes no hospital Kamal Adwan, na cidade de Gaza, e denunciou um “cerco” que durou vários dias, citando prisões de funcionários.

    Este sábado, o exército israelita indicou ter “concluído a sua operação” neste setor que “era utilizado pelo Hamas como centro de comando e controlo”.

    “Os soldados prenderam cerca de 80 terroristas”, “destruíram infraestruturas terroristas e localizaram numerosas armas”, segundo o exército de Israel, que especificou que o pessoal médico foi “interrogado”.

    O pessoal admitiu que as armas estavam escondidas em incubadoras destinadas a bebés prematuros”, segundo os militares.

  • Centenas de pessoas marcham em Telavive pela libertação dos reféns

    Centenas de pessoas marcharam este sábado até à base militar de Kirya, em Telavive, pedindo a libertação dos reféns que estão desde 7 de outubro nas mãos do Hamas em Gaza. “Tragam-nos para casa agora!”, lia-se numa faixa transportada pelos manifestantes.

    O Haaretz relembra que os familiares dos reféns tinham dito que planeavam acampar e permanecer junto à base militar, que é a sede das Forças de Defesa de Israel, até que seja apresentado um novo plano (ou pelo menos um esboço) para a libertação dos seus entes queridos.

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  • "A pressão militar é necessária tanto para o regresso dos reféns como para a vitória", diz Netanyahu

    Numa altura em que a conferência de imprensa avança para uma parte de perguntas e respostas, o primeiro-ministro israelita volta a falar sobre os reféns do Hamas em Gaza para salientar que Israel não “cederá no esforço militar e político” para que os que estão em cativeiro possam regressar a casa.

    “A pressão militar é necessária tanto para o regresso dos reféns como para a vitória. Sem pressão militar, não teríamos conseguido traçar o acordo para o regresso de 110 sequestrados. Sem isso não teríamos nada”, disse Benjamin Netanyahu.

    Apesar da dor, apesar da pressão internacional, continuaremos até o fim, nada nos impedirá.”

  • Ministro da Defesa assume responsabilidade por "erros" do exército, como morte dos três reféns

    Após a intervenção do primeiro-ministro, a conferência de imprensa continua com declarações do ministro da Defesa. Yoav Gallant começou por falar numa “noite terrível” para o povo de Israel, que “sente a dor das famílias” dos reféns mortos pelo exército israelita.

    “Sou o ministro da Defesa, tenho responsabilidade por tudo o que está a acontecer no departamento de defesa e nesta guerra”, seja pelas vitórias ou também pelos “erros”, como o que aconteceu esta sexta-feira, assumiu antes de recordar os amigos e comandantes que perdeu durante o serviço militar.

    Apesar de Israel estar “de luto” e a “pagar o preço da guerra todos os dias”, continua a saber os objetivos quer alcançar: “erradicar o Hamas” e devolver os reféns com vida aos seus entes queridos.

    De seguida, Yoav Gallant elogiou os soldados israelitas que estão a “sacrificar as suas vidas” e pediu ao povo para continuar a apoiá-los numa guerra que será “longa”, mas que “vai continuar”. “Nada vai parar as Forças de Defesa de Israel de alcançar todos os objetivos”, com “a ajuda de Deus vamos vencer”.

  • Netanyahu diz que Israel não parará até alcançar "vitória" contra o Hamas

    Ainda na conferência de imprensa, Benjamin Netanyahu notou que, apesar da “dor terrível” que o conflito tem causado à população, Israel, com a “ajuda de Deus”, não “parará até alcançar a vitória” naquela que será uma guerra “longa”.

    “Continuaremos a lutar” até à vitória, até “trazermos os reféns para casa”, acrescentou o primeiro-ministro israelita, que voltou a referir que um dos principais objetivos de Israel é erradicar o Hamas.

    Quero reiterar aos nossos amigos que após erradicarmos o Hamas e desmilitarizarmos Gaza, não haverá ninguém que educará os filhos para alienar Israel.”

  • Netanyahu garante que Israel está a "fazer tudo o que é possível para salvar as vidas" dos reféns

    Na primeira conferência de imprensa após a morte, por engano, de três reféns, Benjamin Netanyahu garantiu que Israel está de luto pelas vidas perdidas esta sexta-feira e a “fazer tudo o que é possível para salvar as vidas” dos restantes reféns em Gaza.

    “Vamos usar todos os meios possíveis para que não sejam magoados”, disse o primeiro-ministro israelita, mostrando-se de “coração partido” pelos reféns que as Forças de Defesa de Israel mataram após os confundirem com uma “ameaça”.

    Relativamente à morte dos três reféns, disse que o país vai “aprender as lições” desse incidente e que vai manter “o esforço militar e diplomático” para que os restantes reféns possam regressar a casa com vida.

  • Hamas diz que não haverá novo acordo para libertação de reféns até que Israel interrompa operações em Gaza

    Osama Hamdan, um dos dirigentes do Hamas, disse, de acordo com o Times of Israel, que o grupo não aceitará um novo acordo para a libertação dos reféns que mantém em Gaza até que Israel interrompa as operações militares na região.

  • Primeiro-ministro de Israel vai dar conferência de imprensa

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, vai dar uma conferência de imprensa este sábado às 21h locais (19h em Lisboa), sendo que estará acompanhado pelo ministro da Defesa, Yoav Gallant e por Benny Gantz, membro do gabinete de guerra.

    De acordo com a Sky News, esta será a primeira conferência de imprensa de Benjamin Netanyahu desde que foi conhecido que as forças de Israel mataram três reféns por engano.

  • "Em sofrimento", familiares de reféns israelitas planeiam acampar junto a base militar

    Os familiares daqueles que estão reféns do Hamas em Gaza dizem estar “todos em sofrimento” após se saber que as Forças de Defesa de Israel mataram por engano três reféns. “Como todas as pessoas de Israel, estamos em sofrimento com a tragédia de ontem”, disse Haim Rubinstein, porta-voz da organização Hostages and Missing Persons Families Forum, citado pela CNN.

    Ao The Times of Israel adiantou ainda que os familiares estão a planear acampar à entrada da base militar de Kirya. “Queremos lembrar o gabinete [de guerra] que não estamos contra eles, estamos com eles. Mas eles também precisam de estar connosco.”

  • Ministério da Saúde palestiniano diz que Israel matou dois palestinianos na Cisjordânia

    O Ministério da Saúde palestiniano afirma que as forças israelitas mataram este sábado dois homens em dois tiroteios distintos na Cisjordânia.

    De acordo com o The Guardian, o ministério alega que um homem de 20 anos morreu após ter sido baleado no abdómen na cidade de Beit Ummaer, a sul de Jerusalém. Outro homem, cinco anos mais velho, também foi morto, na cidade de Tulkarm.

  • Chefe do Estado-Maior do exército de Israel diz ser "responsável" pela morte, por engano, de três reféns

    O chefe do Estado-Maior do exército de Israel, tenente-general Herzi Halevi, disse ser responsável pela morte dos três reféns que foram confundidos com uma “ameaça” e assegurou que vai “fazer tudo para evitar a repetição de tais casos”.

    As Forças de Defesa de Israel, e eu enquanto seu comandante, somos responsáveis pelo que aconteceu”, afirmou, acrescentando que “não há nada que os soldados e os comandantes na Faixa de Gaza queiram mais do que resgatar os reféns com vida”.

    Citado pelo The Times of Israel, Herzi Halevi descreveu como “difícil e dolorosa” a morte dos três reféns, que, admitiu, “fizeram tudo” para que os israelitas percebessem que não eram membros do Hamas: “Deslocavam-se de tronco nu para não suspeitarmos que tinham bombas no corpo e erguiam uma bandeira branca, daquilo que percebemos”.

    Apesar de explicar que “é proibido disparar contra aqueles que levantam uma bandeira branca e pedem para se render”, o tenente-general considerou que os soldados israelita estavam a combater e “sob pressão”.

    Para o futuro, fica a certeza de que “podem existir mais casos em que os reféns escapem ou são abandonados durante o conflito”. “Temos o dever e a responsabilidade de os resgatar vivos.”

  • Israel estará mais disponível para negociar nova trégua, dizem fontes egípcias

    Em conversações com mediadores, Israel estará a mostrar-se mais disponível para chegar a um novo acordo com o Hamas para um novo cessar-fogo que contará com a libertação de prisioneiros palestinianos em troca de uma nova libertações de reféns. A informação foi avançada por duas fontes egípcias, que não são identificadas, à agência Reuters.

    Essas fontes disseram que oficiais israelitas aparentam ter mudado de ideias relativamente a alguns tópicos com que antes não concordavam, mas não apresentados mais detalhes. Questionado pela Reuters sobre novas negociações para a libertação de reféns, um oficial do Hamas disse que não havia nada de novo a reportar.

  • Presidente de Israel "abraça" famílias de três reféns mortos por engano

    O Presidente de Israel, Isaac Herzog, recorreu às redes sociais para comentar a morte dos três reféns que foram erradamente confundidos pelo exército israelita com uma “ameaça”, afirmando que “os soldados das Forças de Defesa de Israel e das forças de segurança trabalham dia e noite com ferocidade para resgatar os reféns das mãos dos assassinos do Hamas”.

    “Abraçamos as famílias cujos mundos foram destruídos e lamentamos juntamente com elas a sua perda sem fim. Abraçamos também todas as famílias dos sequestrados que estão no meio de um pesadelo contínuo e avassalador. Comprometemo-nos a continuar e fazer tudo o que for possível para os trazer para casa”, escreveu na rede social X.

    Isaac Herzog disse também que uma investigação “abrangente da tragédia” já está a decorrer (levada a cabo por “comandantes e o Chefe do Estado-Maior), “com total responsabilidade e transparência para que todas as lições sejam apreendidas imediatamente para a continuação da guerra”.

    Para terminar, o Presidente israelita reiterou que confia nos soldados que “lutam num campo de batalha muito complexo”. “Momentos como este — difíceis, complexos e dolorosos — são momentos de teste para nós enquanto povo e devemos superá-los juntos”.

  • Refém terá sido assassinada pelo Hamas durante cativeiro

    A organização The Hostages and Missing Persons Families, que junta famílias de reféns e de desaparecidos desde o início do conflito, avança que Inbar Haiman, de 27 anos, terá sido assassinada pelo Hamas durante o cativeiro.

    A jovem, escreve o The Times of Israel, era da região israelita de Haifa e estudava arte.

  • Houthis reivindicam ataque com drones a cidade de Israel

    Os rebeldes Houthis no Iémen reivindicaram um ataque com drones à cidade israelita de Eilat, noticiou o Jerusalem Post.

    “Lançamos uma operação militar dirigida a alvos em Eilat, usando uma grande reserva de drones”, afirmou o porta-voz, Yehya Sarea numa declaração emitida pela Masirah TV, gerida pelos rebeldes. “Vamos continuar a atacar Israel até que pare a agressão contra os nossos irmãos na Faixa de Gaza”, garantiu.

    A declaração surge num dia em que a defesa aérea egípcia abateu um drone na costa do Mar Negro, perto da cidade turística de Dahab.

  • "Não vamos começar a apontar dedos", diz familiar de refém morto por engano pelas forças israelitas

    Realizou-se este sábado o funeral de Samer al-Talalka, um dos três reféns mortos por engano em Gaza pelas forças israelitas. Cerca de 300 pessoas estiveram presentes na cerimónia na cidade de Hura, no sul de Israel, relata a Reuters.

    “Tínhamos tanta esperança, tantas expectativas de que ele ia voltar para nós”, disse o primo, Alaa Al-Talalka, em declarações à emissora pública israelita Kan.

    “Não vamos começar a apontar dedos, quem é culpado e quem não é. Não é tempo para isso. As famílias só pensam em como trazer os reféns de volta. Este é o tempo de pedir que a guerra acabe”, sublinhou.

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