Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica arquivado, mas o Observador continua a acompanhar os desenvolvimentos da guerra em Israel neste novo liveblog.

    Israel antecipa combate longo contra Hamas em 2024 e manda alguns soldados para casa

  • Filho de Ofer Calderon, refém que recebeu nacionalidade portuguesa em cativeiro, tem um “desejo”: celebrar o Ano Novo com o pai

    Rotem Calderon, um dos quatro filhos de Ofer Calderon, luso-israelita que conseguiu a nacionalidade portuguesa em cativeiro e que se mantém refém do Hamas, afirma só ter um desejo: celebrar o Ano Novo com o pai.

    O jovem de 19 anos confessou ter dificuldades em dormir sem o pai e, segundo o Times of Israel, disse que os dois irmãos mais novos (que estiveram reféns do Hamas e já foram libertados) falaram sobre “os terrores do cativeiro”.

    “Fiz 19 anos em outubro. Tentei festejar esse dia e depois disseram-me que a minha avó e o meu primo tinham morrido. Ainda não fiz o luto por eles. Temos de gritar e não apenas pelas famílias dos reféns — [mas] por toda a nação de Israel”, afirmou este sábado à noite durante uma manifestação num local conhecido como “a Praça dos Reféns”, em Telavive.

    Também Nissan Calderon discursou nesse local para dizer que sente saudades da “gargalhada, do sorriso, das energias, das longas conversas” de Ofer, o seu irmão mais novo. “As nossas vidas foram interrompidas no dia 7 de outubro e nunca mais serão as mesmas. E até que ele volte, não poderemos construir as nossas vidas.”

  • De "luto", Trudeau pede "libertação incondicional e imediata de todos os reféns"

    O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, lamentou a notícia da morte de Judy Weinstein, mulher com nacionalidade israelita, norte-americana e canadiana que se acreditava que estava refém do Hamas e que, afinal, morreu nos ataques do dia 7 de outubro.

    “Os terríveis ataques terroristas do Hamas mataram cidadãos canadianos no dia 7 de outubro. Sabemos agora que Judy Weinstein estava entre as vítimas desse dia. Estou desolado com a notícia”, disse Trudeau, citado pelo Haaretz.

    De “luto”, o primeiro-ministro canadiano voltou a condenar o Hamas e pediu “a libertação incondicional e imediata de todos os reféns” em Gaza.

  • Pelo menos 12 mortos em ataque israelita a casa na Faixa de Gaza

    Pelo menos 12 pessoas morreram na sequência de um ataque israelita a uma casa em Al-Zawaida, na Faixa de Gaza.

    De acordo com a Al Jazeera, que avança a informação, o bombardeamento ocorreu numa altura em que Telavive tem aumentado os ataques nas áreas centrais de Gaza.

  • UNICEF entrega 600 mil doses de vacinas para crianças em Gaza

    A UNICEF entregou 600 mil doses de vacinas a Gaza para as crianças da região, numa altura em que mais de 16 mil menores terão pedido um ou mais vacinas de rotina devido ao conflito entre Israel e Hamas.

    As vacinas ajudarão a proteger os nomes contra doenças como tuberculose, sarampo e hepatite. De acordo com a Al Jazeera, as vacinas chegam numa altura em que as doenças aumentam, uma vez que a região carece de água potável e medicamentos básicos.

  • "Este é um momento para união, não para política": Ex-primeiro-ministro de Israel Naftali Bennett responde a críticas de Netanyahu

    O antigo primeiro-ministro de Israel Naftali Bennett respondeu a Benjamin Netanyahu por tê-lo criticado — por ter dito que deu instruções ao exército para atacar o Irão —, afirmando que “este é um momento para união, não para política”.

    De acordo com o Times of Israel, Naftali Bennett desejou que Israel possa voltar a ter “dias melhores” e recordou que a guerra fez até ao momento “1.400 mortos, 140 reféns e 150 mil desenraizados”.

  • Netanyahu defende que fronteira Gaza-Egito deveria estar sob controlo de Israel

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a zona fronteiriça entre Gaza e Egito, conhecida como Corredor Philadelphi, deveria ser controlado por Israel.

    “Deve estar nas nossas mãos. Deve estar fechado. É claro que qualquer outro acordo não garantiria a demilitarização que procuramos”, disse, segundo a Al Jazeera, que recorda que a área é, neste momento, controlada pelo Egito.

  • "Extremamente irresponsável". Netanyahu critica ex-primeiro-ministro israelita por ter revelado que deu instruções para atacar Irão em 2022

    Com a conferência de imprensa prestes a terminar, estando numa altura de perguntas e respostas, Benjamin Netanyahu criticou o antigo primeiro-ministro israelita, Naftali Bennett, por ter revelado publicamente que (quando ainda estava em funções) deu instruções ao exército para atacar o Irão, em duas ocasiões no ano passado.

    “Isso é extremamente irresponsável. Não se deve fazer isso. E ele [Naftali Bennett] não tem autoridade para o fazer — só um primeiro-ministro em funções a tem”, afirmou o atual primeiro-ministro de Israel.

    As declarações de Netanyahu, que utilizou a conferência de imprensa para fazer uma “vénia” aos soldados que “lutam, lutam, lutam” há mais de dois meses contra o Hamas, referem-se ao facto de Naftali Bennett ter revelado num artigo de opinião publicado pelo The Wall Street Journal que deu instruções às forças de segurança de Israel, quando ainda era primeiro-ministro, para atacar o Irão — em duas ocasiões distintas no ano passado.

  • Israel diz estar a "agir contra o Irão constantemente". E "pronto" para o caso de Hezbollah querer escalada da guerra

    Com mais garantias de que Israel vai “lutar até ao fim”, Benjamin Netanyahu continuou a conferência de imprensa ao recordar os encontros que teve, ao longo da última semana, com famílias de soldados israelitas que morreram desde o início do conflito com o Hamas.

    Além disso, aproveitou para deixar um aviso ao Hezbollah (que depois disse que também se pode aplicar ao Irão): “Se o Hezbollah pretender a expansão ou a escalada da guerra, estamos prontos e preparados para isso. E isto é dirigido também ao Irão. Estaríamos ativos em todas as frentes” para assegurar uma vitória.

    Afirmando que Israel tem estado a “agir contra o Irão constantemente, em todo o lado, de qualquer forma”, o primeiro-ministro israelita alertou que será uma “ameaça contra todo o mundo” se esse país conseguir “desenvolver a sua arma nuclear”. “Por isso, temos de fazer de tudo para prevenir que o Irão desenvolva armas nucleares”.

  • “Vamos continuar a lutar até atingirmos os nossos objetivos”, diz Netanyahu

    A conferência de imprensa do primeiro-ministro israelita começa com o aviso de que Israel vai “continuar a lutar até atingir” os seus objetivos na guerra. Ou seja, “eliminar o Hamas” e “trazer para casa todos os reféns”.

    “Não vamos poupar esforços para trazer de volta os reféns”, garantiu Benjamin Netanyahu, que salientou que Israel quer “preservar a vida dos reféns e dos soldados” ao mesmo tempo em que pretende “eliminar o inimigo”.

    De seguida — após dizer que os soldados israelitas continuam a combater “no solo e no subsolo” — o primeiro-ministro de Israel avisou que não quer que chegue “nenhuma ameaça” de Gaza contra Israel e que “todas as pessoas” com quem se cruza, incluindo familiares de soldados, lhe dizem para “continuar até [alcançar uma] vitória firme”.

  • Netanyahu deverá estar sozinho na conferência de imprensa. Ministro da Defesa e membro do gabinete de guerra não quiseram comparecer

    Ao contrário do que é habitual, o primeiro-ministro israelita deverá estar sozinho na conferência de imprensa que tem início marcado para as 18h30 (de Lisboa).

    O gabinete de Benjamin Netanyahu convidou Yoav Gallant e Benny Gantz para a conferência de imprensa, mas o ministro da Defesa israelita e o membro do gabinete de guerra disseram que não estariam presentes.

    De acordo com a informação divulgada pelo Haaretz, Benny Gantz defendeu que não existia necessidade de uma conferência de imprensa, uma vez que, considerou, não aconteceu nada que justificasse uma resposta pública do governo.

    Por sua vez, face à recusa do membro do gabinete de guerra, o ministro da Defesa israelita também não quis comparecer.

  • Manifestações contra Netanyahu já começaram: pedem-se eleições e regresso a casa de todos os reféns

    A cerca de 30 minutos do início da conferência de imprensa de Benjamin Netanyahu, Telavive é palco de protestos que pedem a destituição do primeiro-ministro israelita, bem como a realização de eleições.

    Além de pedirem um “Israel melhor”, os manifestantes exigem que todos os reféns do Hamas em Gaza sejam libertados e regressem a casa com vida. De acordo com o Times of Israel, nas ruas de Telavive ouve-se cantar “esta é a nossa vida com Netanyahu no poder: catástrofe após catástrofe, após catástrofe”.

  • Membro do gabinete de guerra israelita falou com chancelar alemão e alertou que "ameaça do Hezbollah deve ser removida das fronteiras"

    Benny Gantz, membro do gabinete de guerra israelita, conversou com Olaf Scholz, chanceler alemão, para agradecer o “apoio contínuo da Alemanha” a Israel e os “importantes esforços para libertar reféns”.

    Através de uma mensagem partilhada na rede social X, Benny Gantz disse que enfatizou a Olaf Scholz que “para o bem da segurança dos cidadãos de Israel e da futura estabilidade regional, a ameaça do Hezbollah deve ser removida das fronteiras de Israel”.

    O Estado de Israel não pode conciliar-se com tal ameaça e a Alemanha, juntamente com a comunidade internacional, tem um papel importante a desempenhar para garantir que tal ameaça seja eliminada.”

    De acordo com Gantz, durante a conversa com o chanceler alemão, foi ainda discutida “a crescente ameaça que o Eixo do Terror liderado pelo Irão representa para a estabilidade global, particularmente no Mar Vermelho e noutros lugares do mundo”.

  • Frente Popular de Libertação da Palestina diz que soldado israelita que mantinha refém morreu em ataque aéreo de Israel

    O braço armado da Frente Popular de Libertação da Palestina disse que um soldado israelita, que mantinha refém em Gaza, morreu num ataque aéreo levado a cabo por Israel.

    De acordo a agência Reuters, que é citada pelo The Guardian, um porta-voz das Brigadas Abu Ali Mustafa, da Frente Popular de Libertação da Palestina, afirmou que o ataque aéreo israelita ocorreu após o exército desse país ter tentado (sem sucesso) resgatar o soldado.

    Até ao momento, não são conhecidos mais detalhes, nomeadamente desde quando é que o soldado israelita estaria refém.

  • Passagem de ano em França com segurança reforçada devido, em parte, "ao que está a acontecer em Israel e na Palestina"

    França decidiu reforçar a segurança da passagem de ano devido a uma “ameaça terrorista muito elevada”, em parte face “ao que está a acontecer em Israel e na Palestina”. A informação foi avançada por Gerald Darmanin, ministro da Administração Interna francês, que é citado pela Sky News.

    Cerca de 90 mil agentes da política serão mobilizados este domingo um pouco por toda a França. Só na capital, Paris, estarão cerca de seis mil.

  • Forças de Defesa de Israel anunciam morte de mais dois soldados israelitas em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel (IFD) revelaram este sábado que perderam mais dois soldados, aumentando para 170 o número de membros do exército mortos desde o início da ofensiva terrestre contra o Hamas.

    De acordo com o exército israelita, citado pelo Times of Israel, um dos soldados em questão é Constantine Sushko, sargento-chefe de 30 anos, que morreu na sequência de combates na Faixa de Gaza.

    O outro soldado foi identificado como Harel Ittah, combatente de 22 anos que tinha ficado gravemente ferido no passado dia 22 de dezembro no sul de Gaza. O exército israelita afirma que Ittah sucumbiu aos ferimentos este sábado.

  • Netanyahu dará conferência de imprensa às 18h30 (de Lisboa). Telavive será palco de protestos contra o primeiro-ministro israelita

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, dará uma conferência de imprensa este sábado às 20h30 locais (18h30 em Lisboa), na base militar de Kirya, em Telavive.

    A conferência de imprensa semanal de Netanyahu acontece num dia em que, segundo o Haaretz, Telavive será palco de protestos para pedir a destituição do primeiro-ministro e para manifestar solidariedade às famílias daqueles que permanecem reféns do Hamas em Gaza, desde o passado dia 7 de outubro.

  • Pelo menos 7 mortos em ataque a aeroporto perto de Alepo

    Pelo menos sete pessoas morreram no ataque aéreo ao aeroporto militar perto de Alepo, na Síria, avançou uma organização síria de defesa dos direitos humanos citada no Haaretz.

    O Ministério da Defesa Sírio responsabilizou Israel pelo ataque.

  • 19 combatentes mortos em ataques na Síria

    Na sequência dos pelo menos nove ataques aéreos efetuados durante a noite perto da fronteira com o Iraque, “19 combatentes pró-iranianos, incluindo quatro sírios e seis iraquianos, foram mortos e mais de 18 ficaram feridos”, avançou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, citado na Al Jazeera.

    Os ataques foram “provavelmente” lançados por Israel.

  • Deslocados em Rafah denunciam preços elevados de alimentos e sobrelotação extrema

    Os palestinianos deslocados na Faixa de Gaza descreveram à CNN Internacional as condições em que vivem em Rafah, com tendas sobrelotadas, preços elevados de alimentos, crianças com fome e más condições sanitárias.

    “A forma como estou a sobreviver é a mendigar aqui e ali e a aceitar ajuda de qualquer pessoa”, disse um trabalhador da construção civil que tenta sustentar uma família de 10 pessoas. “Nunca [tínhamos] passado por esta situação; éramos uma família da classe média. Agora, desde a guerra, estamos a comprar tâmaras que costumávamos encontrar de graça em todo o lado. Queremos uma solução para o nosso sofrimento miserável”, afirmou, acrescentando que os legumes e frutas estão inacessíveis.

    Um outro deslocado em Rafah revelou que está a viver numa tenda “de dois metros por um” com mais oito pessoas e que sobrevivem com comida enlatada, estimando que o preço dos alimentos está pelo menos quatro vezes mais caro do que antes de 7 de outubro.

    “Nós próprios comprámos esta tenda de campismo; ninguém nos ajudou nem a forneceu”, disse.

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