Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Negociações para cessar-fogo em Gaza continuam esta quarta-feira em Doha, no Qatar

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Acordo de livre comércio entre Brasil e Autoridade Palestina entra em vigor

    Entrou em vigor um acordo de comércio livre entre o Brasil e a Autoridade Palestiniana, assinado em 2011, que aguardava ratificação há mais de uma década.

    “O acordo é uma contribuição concreta para um Estado palestiniano economicamente viável, que possa viver de forma pacífica e harmoniosa com os seus vizinhos”, afirmou o ministério dos Negócios Estrangeiros do Brasil, em comunicado.

  • França condena decisão israelita de expandir colonatos na Cisjordânia

    O ministério dos Negócios Estrangeiros francês junta-se ao Canadá, e condena a recente decisão de Israel de expandir os colonatos ilegais na Cisjordânia.

    O ministério condenou, em particular, numa declaração oficial, “o reconhecimento oficial de cinco novos colonatos e a aprovação de planos para construir mais 5.000 unidades residenciais em vários colonatos na Cisjordânia, bem como a apreensão de 1.200 hectares” no Vale do Jordão. Ações vistas com “extremamente graves” devido à sua escala e às suas implicações para a paz e estabilidade da Cisjordânia e da região.

    “A colonização israelita dos territórios palestinianos, incluindo Jerusalém Oriental, constitui uma violação do direito internacional”, lê-se no comunicado.

  • UNRWA lamenta destruição avassaladora em Gaza

    O nível de destruição na Faixa de Gaza é “insondável”, declarou a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), num balanço do conflito feito hoje.

    “Casas, escolas, hospitais e infra-estruturas foram reduzidos a escombros”, diz a Agência, na rede social X, acrescentando que cerca de 190 das suas instalações foram afetadas, tendo morrido, até agora, pelo menos 520 palestinianos deslocados que se encontravam abrigados nesses edifícios.

    Louise Wateridge, responsável pela comunicação da UNRWA, afirmou que os edifícios que restam na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, “estão por um fio”.

    “Para onde quer que olhemos, há destruição”, disse num vídeo publicado no X. “Enormes crateras ao longo de estradas cheias de escombros, pouca esperança para os que aqui permanecem”, referiu.

  • IDF afirmam ter atacado "terroristas" do Hamas e da Jihad Islâmica reunidos no interior de uma escola em Gaza

    Um grupo de operacionais do Hamas e da Jihad Islâmica palestiniana, reunidos numa escola em Nuseirat, no centro de Gaza, foi atingido por caças israelitas ao início da noite, segundo as IDF, como avança o Haaretz.

    De acordo com as Forças de Defesa de Israel (IDF), os operacionais levavam a cabo “atividades terroristas” a partir do interior da escola e a “utilizá-la como escudo para o terror”.

  • Houthis dizem ter efetuado um ataque conjunto com a Resistência Islâmica do Iraque

    Os houthis do Iémen afirmaram ter levado a cabo uma operação militar conjunta com a Resistência Islâmica do Iraque, utilizando “vários drones”, tendo como alvo a cidade israelita de Eilat, avança a Reuters.

    O porta-voz militar dos Houthis, Yahya Saree, afirmou que a operação “alcançou com êxito os seus objectivos”, revela a Al Jazeera.

  • Conversações no Cairo. Casa Branca admite lacunas entre Israel e Hamas para um cessar-fogo

    Durante um briefing, o porta-voz da segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse que o diretor da CIA, Bill Burns, e o enviado dos EUA para o Médio Oriente, Brett McGurk, estiveram hoje, no Cairo, Egito, e reuniram-se com os seus homólogos egípcios, israelitas e jordanos para conversações tendo em vista um cessar-fogo entre Israel e o Hamas, que prosseguirão nos próximos dias.

    “Temos estado a trabalhar muito, muito intensamente. E ainda existem algumas lacunas entre as posições dos dois lados, mas não teríamos enviado uma equipa para lá se não pensássemos que tínhamos uma oportunidade“, disse Kirby em declarações citadas pela Reuters. “Estamos a tentar colmatar essas lacunas o melhor que podemos”, acrescentou.

  • Familiares de prisioneiros israelitas pedem a Netanyahu que adie discurso no Congresso dos EUA

    Um grupo que representa as famílias dos prisioneiros israelitas detidos na Faixa de Gaza instou Benjamin Netanyahu a adiar o seu discurso no Congresso dos EUA até que seja assinado um acordo para a libertação dos seus familiares, como conta a Al Jazeera.

    Um discurso sem ações concretas para selar o acordo e trazer os nossos entes queridos para casa é prematuro e não cumpre a principal prioridade desta guerra — o regresso de todos os reféns”, afirmou o grupo em comunicado.

    Os dirigentes republicanos confirmaram, no mês passado, que o primeiro-ministro israelita vai discursar no Congresso dos EUA a 24 de julho. Nesse discurso, Netanyahu pretende “apresentar a verdade” sobre a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

  • Novo Presidente reformista do Irão declara apoio ao Hezbollah

    O Presidente eleito iraniano, Massoud Pezeshkian, declarou hoje apoio ao grupo xiita libanês Hezbollah e condenou as “políticas belicistas e criminosas” de Israel contra os palestinianos e outros povos do Médio Oriente.

    “A República Islâmica do Irão sempre apoiou a resistência do povo da região contra o regime sionista ilegítimo”, disse Pezeshkian, referindo-se a Israel, numa mensagem dirigida ao líder do movimento libanês, Hassan Nasrallah, reproduzida pela agência nacional de notícias IRNA.

    “O apoio à resistência está ancorado nas políticas fundamentais da República Islâmica do Irão”, acrescentou o reformador Pezeshkian, que venceu no sábado as eleições presidenciais contra o ultraconservador Said Jalili.

    O Presidente eleito expressou confiança no “movimento de resistência” para não permitir que Israel, inimigo do Irão, “continue as suas políticas agressivas e criminosas” contra a Palestina e outras nações da região.

  • Mísseis israelitas atingem sul do Líbano, em locais utilizados pelo Hezbollah

    Edifícios utilizados pelo Hezbollah em Maroun al-Ras, no sul do Líbano, foram atingidos por caças israelitas, afirmam as IDF e notica o The Times of Israel.

    Outros nove rockets foram lançados do Líbano contra a Alta Galiléia, perto da fronteira com Israel, mas, segundo as IDF, todos os projéteis atingiram áreas abertas e não houve feridos.

  • Hamas avisa que escalada militar israelita pode levar as negociações à estaca zero

    O chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, afirma que a escalada militar israelita (ver entrada das 8h07) pode fazer regressar as negociações à estaca zero e responsabiliza o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, segundo um comunicado feito na conta do grupo no Telegram, citado pela Al Jazeera.

    “À luz dos massacres, das mortes e das deslocações que está a levar a cabo, Ismail Haniyeh estabeleceu contactos urgentes com os mediadores [Estados Unidos, Egito e Catar], alertando para as repercussões desastrosas, e constatando que tal faria com que o processo de negociação voltasse à estaca zero”, disse.

  • Ministro da Segurança Nacional fala em "governo de um homem só"

    Numa altura em que procura aumentar o seu nível de influência no desenvolvimento do conflito em Gaza, o ministro da Segurança Nacional israelita, Ben Gvir, acusa Benjamin Netanyahu de estar à frente de um “governo de um homem só”.

    O Otzma Yehudir, partido a que pertence Gvir, tem vindo a aumentar a pressão sobre Netanyahu — ameaçou que não iria apoiar um projeto de lei apresentado pelo governo durante o dia de hoje, a menos que Ben Gvir tivesse mais destaque nas decisões do executivo.

    Estamos numa realidade absurda, a conduzir negociações com posições de abertura irresponsáveis, a caminhar para um acordo político — tudo isto enquanto nos rendemos ao terror em todas as frentes, e o primeiro-ministro está a dirigir um governo de um homem só”, afirma Ben Gvir, num comunicado citado pelo The Times of Israel.

    Ben Gvir acusa Netanyahu de tomar decisões sozinho e de colocar de lado os seus parceiros de coligação, inclusive nas reuniões do conselho de ministros, reuniões essas que considera “não terem significado”. Relembrou ainda que os partidos “não se juntaram para serem líderes de claque”, mas “para influenciar”. As suas opiniões, reitera, devem “ter peso”.

  • Canadá insta Israel a anular a decisão de aprovar novos colonatos na Cisjordânia

    O ministério dos Negócios Estrangeiros do Canadá apelou ao governo israelita que revertesse a decisão de construir 5.300 novas casas em colonatos na Cisjordânia ocupada. Considera que a ação constitui uma violação da lei internacional.

    A Cisjordânia ocupada é o território palestiniano mais próximo da Jordânia, situado na margem ocidental do rio Jordão e sob controlo da Autoridade Nacional Palestiniana.

    Exército de Israel lança operação em Nur Shams na Cisjordânia

    “O Canadá opõe-se firmemente à decisão do governo de Israel de aprovar novos colonatos na Cisjordânia. As ações unilaterais, tais como o enfraquecimento financeiro da Autoridade Palestiniana e a expansão dos colonatos, são contrárias ao direito internacional”, pode ler-se num comunicado publicado na rede social X.

    Segundo revelou, na quinta-feira, a organização palestiniana Peace Now, o Conselho Superior de Planeamento do governo israelita aprovou ou avançou com planos para edificação de 5.295 casas em dezenas de colonatos, na Cisjordânia.

  • Hamas diz que Netanyahu está a criar obstáculos às negociações para um cessar-fogo

    O Hamas diz que primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está a impor obstáculos às negociações que estão a decorrer com o intuito de se alcançar um cessar-fogo.

    Num comunicado avançado pela Reuters e citado pelo Haaretz, o grupo apela aos mediadores que intervenham contra “manobras e crimes” de Netanyahu.

  • Irão vai apoiar o Líbano contra qualquer agressão de Israel e deixa aviso

    O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Nasser Kanaani, referiu que um ataque ao Líbano constituiria a base para um “escalar de tensões” e uma “ameaça à segurança” da região.

    Kanaani sublinhou, em declarações citadas pelo canal Al Mayadeen, que “a defesa do Líbano é um princípio fundamental para o Irão, que apoiará sem dúvida o Líbano face a qualquer agressão israelita”, e deixou um aviso: “Israel deve ter cuidado com quaisquer manobras arriscadas que possa levar a cabo na região”, caso contrário, refere, haverá “consequências de qualquer ataque”.

  • Ministro israelita diz que um acordo com o Hamas seria "uma derrota" e "uma humilhação"

    Ao discursar numa reunião do partido Religioso Sionista, o ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, afirmou que não fará parte de um acordo com o Hamas que, considera, constituiria “uma vitória” para Sinwar, o líder do grupo.

    “Ele [Sinwar] condenará à morte 90 sequestrados que não fazem parte do acordo e resultará em milhares de pessoas assassinadas que morrerão no próximo massacre”, disse, ao mesmo tempo que segurava numa fotografia de Yahya Sinwar.

    Ameaçou ainda abandonar o governo de Benjamin Netanyahu caso o acordo se concretizasse, defendendo que “esta não é a vitória completa” que o primeiro-ministro israelita “prometeu” e que “o povo de Israel” exige a vitória, como reporta a agência noticiosa israelita Ynet, citada pelo The Guardian.

  • IDF vão apresentar resultado de investigação a ataques no kibbtz Be'eri em breve

    O exército israelita pretende apresentar em breve as conclusões da investigação sobre os ataques de 7 de outubro ao kibbutz Be’eri. De acordo com o jornal Haaretz, o exército pretende apresentar primeiro o relatório às famílias dos reféns, aos familiares que perderam alguém nos ataques e aos residentes que foram atacados em outubro.

    Depois disso, as conclusões vão ser partilhadas “com o público de uma forma transparente”. “Todas as investigações vão ser publicadas no site das IDF e estarão acessíveis a qualquer cidadão”, diz o exército.

  • Exército israelita confirma que matou membro do Hezbollah

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) assumiram a responsabilidade do ataque que matou Mustafa Hassan Salman, um dos membros do Hezbollah.

    Durante a manhã, o grupo já tinha avançado a morte de Salman (ver entrada das 9h38), na sequência de um ataque feito por Israel.

    De acordo com o jornal Haaretz, o exército especificou que o ataque foi feito em Qlaiaa, uma aldeia no sul do Líbano.

  • Líder da oposição israelita promete "rede de segurança" a Netanyahu para alcançar acordo

    Sob as ameaças dos parceiros de extrema-direita da coligação no governo, que afirmam que vão retirar o seu apoio a Netanyahu, caso este aceite o atual acordo de cessar-fogo, Yair Lapid voltou a demonstrar o seu apoio ao primeiro-ministro.

    “Há um acordo de reféns em cima da mesa. Não é verdade que Netanyahu tenha de escolher entre o acordo sobre os reféns e a continuação do seu mandato como primeiro-ministro. Prometi-lhe uma rede de segurança e vou cumprir essa promessa”, prometeu um líder da oposição, citado pelo Times of Israel.

    “Esta não é uma declaração fácil, e não é uma decisão fácil. Netanyahu é um primeiro-ministro mau e falhado, e é o culpado pelo desastre de 7 de outubro, mas o mais importante é trazer as pessoas raptadas de volta a casa”, esclareceu Lapid.

  • Quatro mortos num ataque israelita em Rafah

    Quatro pessoas foram mortas por um ataque israelita na cidade de Rafah, no sul do enclave. O ataque, numa rua em que estavam reunidos alguns palestinianos, feriu várias pessoas, relata a Al Jazeera.

    O mesmo canal avança que nas últimas 24 horas já foram mortas em Gaza 40 pessoas, no dia em que as IDF intensificaram a ofensiva na cidade de Gaza.

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