Momentos-chave
- EUA "dececionados" com resposta do Hamas à proposta de cessar-fogo
- Biden diz que Hamas é quem "tem de se mexer" para um acordo de cessar-fogo
- Israel responsabiliza Hezbolah, Líbano e Irão por escalada na fronteira
- Cerca de 40 rockets lançados contra Israel a partir do Líbano. Duas pessoas ficaram feridas
- Líderes do G7 concordam com plano de cessar-fogo defendido pelos EUA em Gaza
- Casa Branca diz que está a trabalhar para que acordo de cessar-fogo seja celebrado em breve
- Forças israelitas terão intensificado operação em Rafah
Histórico de atualizações
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Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quinta-feira.
Hamas admite que “ninguém faz ideia” de quantos reféns ainda estão vivos
Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!
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A guerra em Gaza "abriu os olhos do mundo", diz Sanchez
O primeiro-ministro espanhol apelou à comunidade internacional para que tome medidas para pôr termo à guerra de Israel contra Gaza.
“Durante demasiado tempo, a comunidade internacional olhou para o outro lado”, disse Pedro Sanchez numa conferência de imprensa, citado na Al Jazeera. “Pensou que sem resolver este conflito poderíamos viver em paz e estabilidade. O que aconteceu durante estes oito meses abriu os olhos do mundo”.
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Pelo menos 7 mortos em ataque aéreo no sul do Líbano
Pelo menos sete pessoas morreram na sequência de uma ataque aéreo no sul do Líbano, avançou a imprensa libanesa, citada no Times of Israel.
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Marinheiro ferido em ataque Houthi no golfo de Aden
O Comando Central norte-americano avançou na rede social X que um marinheiro foi ferido com gravidade na sequência de um ataque Houthi no golfo de Aden.
De acordo com a publicação, dois mísseis foram disparados pelos rebeldes Houthis e atingiram um cargueiro ucraniano que viajava da Malásia em direção a Itália.
Houthis Strike M/V Verbena in Gulf of Aden, USS Philippine Sea Medically Evacuates Injured Mariner
Today the Iranian-backed Houthis launched two anti-ship cruise missiles (ASCM) into the Gulf of Aden. Both missiles struck M/V Verbena, a Palauan-flagged, Ukrainian-owned,… pic.twitter.com/wEs1X9X3MZ
— U.S. Central Command (@CENTCOM) June 13, 2024
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EUA "dececionados" com resposta do Hamas à proposta de cessar-fogo
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, afirmou que os EUA estão insatisfeitos com a resposta do Hamas à proposta de cessar-fogo de Biden, apresentada a 31 de maio, porque “demorou demasiado tempo e depois incluiu alterações que atrasaram um acordo”, citou a Al Jazeera.
No início da semana, o Hamas indicou ter transmitido aos mediadores do Qatar e do Egito a sua resposta, estando dispostos a “negociar de forma positiva para chegar a um acordo”. O grupo propôs alterações no calendário para o cessar-fogo, que deverá incluir uma retirada total das tropas israelitas da Faixa de Gaza (incluindo Rafah) e um responsável do Hamas garantiu que o grupo se limitou a reafirmar a sua posição: “A bola está agora do lado de Israel.”
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Colômbia diz que vai receber crianças palestinianas para tratamento
O governo colombiano anunciou que vai receber crianças palestinianas feridas e prestar-lhes cuidados médicos.
“Tomámos a decisão de prestar apoio humanitário a crianças palestinianas que vão viajar com as suas famílias para a Colômbia para reabilitação”, citou o Times of Israel.
O governo colombiano não avançou quantas crianças serão acolhidas, nem como serão retiradas da Faixa de Gaza.
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Biden diz que Hamas é quem "tem de se mexer" para um acordo de cessar-fogo
O Presidente dos EUA afirmou que um acordo de cessar-fogo foi discutido durante a cimeira do G7 mas não se mostrou confiante de que chegará em breve. “Não perdi a esperança”, disse, citado no The Guardian.
“O Hamas tem de se mexer”, acrescentou Joe Biden.
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Violência contra crianças em conflitos armados atingiu “níveis extremos” em 2023
A violência contra crianças em conflitos armados atingiu “níveis extremos” em 2023, com assassínios, mutilações e recrutamentos a liderarem as violações graves, incluindo em Israel e na Faixa de Gaza, denunciou hoje a ONU.
Os dados fazem parte do relatório anual do secretário-geral da ONU sobre Crianças em Conflitos Armados, que alerta para “um aumento chocante de 21% em violações graves” contra crianças com menos de 18 anos numa série de conflitos, como Sudão, Myanmar, Ucrânia, Congo, Burkina Faso, Somália, Síria, entre outros.
Na apresentação do relatório na sede da ONU, em Nova Iorque, a representante especial da ONU para Crianças e Conflitos Armados, Virgínia Gamba, indicou que em 2023 foram verificadas 32.990 violações graves contra crianças. Desse total, 30.705 foram cometidas no ano passado e as restantes ocorreram anteriormente, mas apenas foi possível verificá-las em 2023.
Pela primeira vez, o relatório da ONU colocou as forças israelitas na sua ‘lista da vergonha’ de países que violam os direitos das crianças, matando e mutilando menores e atacando escolas e hospitais.
Também identificou pela primeira vez militantes do grupo islamita Hamas e da Jihad Islâmica palestiniana por matar, ferir e sequestrar crianças.
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"Israel e Hamas têm interesse que guerra continue"
Luís Tomé afirma que Israel e o Hamas não estão dispostos a fazer cedências para cessar-fogo. O professor catedrático diz que a Ucrânia está em sérias dificuldades para suster ofensiva de verão russa.
Ouça aqui o novo episódio do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.
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Israel responsabiliza Hezbolah, Líbano e Irão por escalada na fronteira
David Mencer, porta-voz do governo israelita, acusou o Hezbollah, o Líbano e o Irão de “responsabilidade total” pelo agravamento da tensão na fronteira norte de Israel com o Líbano.
“Seja pelos esforços diplomáticos, ou de outra forma, Israel vai restaurar a segurança na nossa fronteira norte”, assegurou, citado pelo The Times of Israel.
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Cerca de 40 rockets lançados contra Israel a partir do Líbano. Duas pessoas ficaram feridas
As Forças de Defesa de Israel indicaram esta quinta-feira que cerca de 40 rockets foram lançados em direção à Galileia e aos Montes Golã, no norte de Israel, segundo a Sky News.
Vários rockets foram intercetados pelas forças de Israel. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas com os estilhaços. Os ataques foram reivindicados pelo Hezbollah.
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Líderes do G7 concordam com plano de cessar-fogo defendido pelos EUA em Gaza
Os líderes do G7 vão assinar uma declaração em que apoiam o plano de cessar-fogo dos EUA em Gaza e em que expressam preocupação com o conflito na fronteira norte de Israel com o Líbano.
A declaração deverá ainda acrescentar que os líderes ocidentais reiteram o seu empenho numa solução de dois Estados para que israelitas e palestinianos possam viver em paz. Também deverão apelar a Israel para que se abstenha de uma ofensiva de larga escala em Rafah, “ao abrigo do direito internacional”.
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Número de mortos em Gaza aumentou para 37.232
Os bombardeamentos israelitas na quarta-feira causaram pelo menos 30 mortos e mais de 100 feridos na Faixa de Gaza, elevando o total de vítimas mortais para 37.232, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.
O número total de mortos subiu para 37.232, 70% dos quais mulheres e crianças, e o número de feridos para 85.037, com cerca de 10.000 corpos ainda sob os escombros, referem as autoridades de Gaza.
Nas últimas horas, cinco habitantes de Gaza morreram e 17 ficaram feridos em ataques israelitas contra duas habitações no campo de refugiados de Nuseirat (centro) e fontes palestinianas indicam que as forças de Telavive utilizaram explosivos para destruir edifícios no centro de Rafah.
A agência noticiosa palestiniana Wafa noticiou também a morte de um civil num ataque de um drone a uma concentração de civis perto do porto de Gaza, a oeste da cidade. Nesta zona, o bairro de Zeitun continua a ser bombardeado com ataques aéreos.
Em Rafah, no extremo sul da Faixa de Gaza, o exército intensificou hoje os ataques, perto da passagem terrestre com o Egito, que continua fechada e impede a saída de mais de 11.000 habitantes de Gaza com problemas de saúde para receberem tratamento médico.
A situação das crianças de Gaza continua crítica e pelo menos 33 morreram de fome nos últimos oito meses, segundo dados de quarta-feira do governo do Hamas.
O exército israelita afirmou hoje, em comunicado, ter eliminado mais de dez militantes do movimento radical islâmico Hamas no centro de Gaza no último dia, “incluindo um participante no massacre de 7 de outubro”, e destruído mais de 45 alvos, incluindo estruturas militares, lança-foguetes e túneis.
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Casa Branca diz que está a trabalhar para que acordo de cessar-fogo seja celebrado em breve
O conselheiro da Casa Branca Jake Sullivan disse, à margem da cimeira do G7, em Itália, que Israel apoia a proposta de cessar-fogo apresentada por Joe Biden.
Segundo Sullivan, citado pela Reuters, o objetivo agora é limar arestas com o Hamas, que já pediu várias alterações, para finalizar o acordo em breve. Sullivan defendeu ainda que o mundo deve encorajar o Hamas a aceitar a proposta e evitar um impasse.
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Forças israelitas terão intensificado operação em Rafah
As forças israelitas avançaram na noite passada em Rafah naquela que, segundo a Reuters, foi uma das noites mais intensas em termos de bombardeamentos, o que obrigou a que muitas famílias tivesse de fugir das suas casas e tendas durante a noite.
Segundo residentes ouvidos pela agência de notícias, as forças de Israel avançaram em direção à zona de al-Mawasi, em Rafah, uma zona de proteção humanitária. O exército israelita negou, em comunicado, ter lançado ataques naquele local e diz que a operação se foca nos elementos do Hamas e que continua as operações de “inteligência”.
O Haaretz escreve que as forças de Israel anunciaram ter matado mais de 10 elementos do Hamas desde quarta-feira e que lançaram cerca de 45 ataques nas últimas 24 horas.
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Bom dia. Abrimos este liveblog para atualizar as notícias sobre o conflito no Médio Oriente. Para recordar os principais desenvolvimentos de quarta-feira pode aceder ao liveblog que agora arquivamos.
Hamas queria China, Rússia e Turquia a garantir que Israel cumpre acordos. Exigência foi rejeitada