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  • Bom dia,

    Encerramos aqui este liveblog, mas pode continuar a acompanhar os últimos desenvolvimentos e notícias sobre a invasão da Ucrânia neste novo link.

    Ucrânia proíbe símbolos de apoio à Rússia

  • Ponto de situação: o que aconteceu durante a tarde e a noite

    Boa noite.

    Se só agora chega ao nosso liveblog saiba que António Costa anunciou que Zelensky convidou Marcelo Rebelo de Sousa a visitar a Ucrânia. O Presidente da República respondeu uns minutos depois: “Obviamente, sim”.

    Fica aqui um resumo do que mais relevante aconteceu nas últimas horas, num dia marcado pela visita do primeiro-ministro à Ucrânia:

    • António Costa disse a Zelensky que os ucranianos em Portugal “felizmente estão bem” e “alguns estão a trabalhar”. O primeiro-ministro afirmou que “ontem mesmo chegou à Polónia uma nova carga” de material militar.
    • Numa conferência de imprensa aos jornalistas portugueses, António Costa voltou a falar sobre a visita que fez há algumas horas à cidade de Irpin, na Ucrânia, para admitir que o “impressionou muito”.
    • O primeiro-ministro visitou a Ucrânia e garantiu que não teve receio de se deslocar ao país. A viagem foi “bem preparada” e as “autoridades ucranianas foram excecionais a garantir condições de segurança”. “Tudo tranquilo”, acrescentou.
    • O Presidente ucraniano agradeceu o apoio que Portugal está a dar à Ucrânia. “Defesa, apoio político e humanitário. Estou grato pelo tratamento caloroso do nosso povo que se refugiou em Portugal”, garantiu.

    • A primeira-dama da Ucrânia deu uma entrevista ao lado do marido e contou que a eclosão da guerra lhe causou “ansiedade”. O conflito fez também com que não visse Volodymyr Zelensky, durante dois meses e meio. O casal teve um “encontro na televisão”.
    • A Rússia terá começado a desminar o porto de Mariupol com o objetivo de reabri-lo. O porto, no mar de Azov, é crucial para as exportações ucranianas de cereais e de aço, mas, ao cair nas mãos dos russos, impede a Ucrânia de estabelecer importantes rotas de comércio.

    • A Rússia decidiu proibir de forma permanente a entrada de Biden e outros 962 cidadãos norte-americanos no país. A decisão surge como retaliação pelas sanções aprovadas por Washington contra Moscovo.

    Ucrânia. Biden e 962 outros norte-americanos proibidos de entrarem na Rússia

    • A comissária dos Direitos Humanos, Lyudmila Denisova, denunciou a deportação forçada e planeada de cidadãos ucranianos pela Rússia, que totaliza 1.377.925 pessoas, incluindo 232.480 crianças.
    • O secretário-geral da NATO anunciou que teve uma conversa com o Presidente turco sobre a entrada da Finlândia e da Suécia na Aliança Atlântica.”Concordamos que as preocupações de segurança de todos os Aliados devem ser levadas em consideração e as negociações precisam continuar para encontrar uma solução”, disse.

  • Zelensky agradece a Portugal no seu discurso diário: "Portugal está pronto para se juntar à reconstrução da Ucrânia"

    O Presidente ucraniano agradeceu este sábado o apoio que Portugal está a dar à Ucrânia. “Defesa, apoio político e humanitário. Estou grato pelo tratamento caloroso do nosso povo que se refugiou em Portugal”, garante.

    No discurso diário publicado no site da Presidência, Zelensky garante que discutiu com António Costa “outras sanções contra a Rússia” e a “reconstrução pós-guerra” do país.

    “Portugal está pronto para se juntar à reconstrução da Ucrânia, à reconstrução das escolas e jardins de infância”, especifica lembrando que 1.873 instituições de educação já foram destruídas desde o início da guerra.

    Zelensky agradeceu ainda a Joe Biden pela “assinatura imediata do pacote de apoio de 40 mil milhões de dólares à Ucrânia”, que considera ser “uma contribuição histórica para a proteção da liberdade na Europa”.

    Também este sábado, o Presidente da Ucrânia falou com o primeiro-ministro italiano Mario Draghi sobre a “situação no campo de batalha” e a aceleração “do sexto pacote de sanções à Rússia”.

    Gostaria também de expressar a minha gratidão a todos aqueles que trabalham para que a Ucrânia faça parte de uma Europa unida”, pode ler-se na nota.

    A situação militar “não mudou significativamente” este sábado. Ainda assim, ao 87.º dia de guerra, a “Rússia enviou praticamente todos os seus recursos” para “destruir” a Ucrânia.

    “A situação em Donbas é extremamente difícil. Como nos dias anteriores, o exército russo está a tentar atacar Slovyansk e Severodonetsk”. As Forças Armadas da Ucrânia garantem que continuam a dissuadir a ofensiva russa, que não vai “obter resultados” através dos ataques, garante Zelensky.

    Todos os dias os ucranianos morrem pela nossa independência. Todos os dias! E cada um de nós deve cuidar da nossa defesa diariamente”, conclui.

  • Chamas, destruição e magistrados de costas. O álbum de fotos de guerra do procurador de Mikolaiv

    Pelo telemóvel do chefe da procuradoria de Mikolaiv passam as fotos de quase todos os ataques à cidade. O magistrado acedeu a partilhar algumas dessas imagens com os leitores do Observador.

    Chamas, destruição e magistrados de costas. O álbum de fotos de guerra do procurador de Mikolaiv

  • Rússia vai estudar possibilidade de troca de soldados do batalhão Azov feitos prisioneiros

    A Rússia anunciou que vai estudar a possibilidade de trocar combatentes do batalhão ucraniano Azov feitos prisioneiros pelo deputado e milionário ucraniano pró-russo Viktor Medvedchuk.

    Rússia vai estudar possibilidade de troca de soldados do batalhão Azov feitos prisioneiros

  • “A nossa família foi separada": Olena Zelenska garante que não viu o marido durante dois meses e meio

    A primeira-dama da Ucrânia deu este sábado uma entrevista ao lado do marido e contou que a eclosão da guerra lhe causou “ansiedade”. O conflito fez também com que não visse o marido, Volodymyr Zelensky, durante dois meses e meio.

    “A nossa família foi separada, como qualquer outra família ucraniana”, contou Olena Zelenska a uma televisão ucraniana, avança a BBC.

    “Nada leva o meu marido para longe de mim, nem mesmo a guerra. Mas sim, ele vive para o seu trabalho e quase não conseguimos vê-lo. Não o vimos, de todo, durante dois meses e meio. Só falamos ao telemóvel”, acrescentou.

    Desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro, esta é apenas a segunda vez que o casal é visto junto. A primeira-dama mostrou-se “agradecida” pela entrevista porque fê-la “passar tempo” com o marido.

    Um encontro na televisão”, brincou Zelensky, que estava sorridente.

    Olena Zelenska recordou ainda o início da guerra e diz lembrar-se de acordar “com sons estranhos vindos do exterior”. “Estava escuro, quase noite, acordei e Volodymyr [Zelensky] não estava ao meu lado. Fui ao quarto ao lado e ele estava pronto, vestido com um fato, mas sem gravata. Disse-me ‘começou’ e depois saiu. Não nos vimos durante muito tempo”.

  • "Tudo tranquilo." António Costa garante que não teve receio de visitar a Ucrânia

    O primeiro-ministro disse este sábado que a viagem para a Ucrânia “foi bem preparada” e que as “autoridades ucranianas foram excecionais a garantir condições de segurança”. António Costa garantiu não ter sentido receio de visitar Kiev: “Tudo tranquilo”.

    Em declarações à RTP, salientou que é a “primeira vez” que um “primeiro-ministro português” visitou a Ucrânia, uma viagem que vai ajudar a “reforçar os lanços — já fortes — entre duas comunidades”.

    A violência da guerra não destrói a vontade de viver que os seres humanos têm”, garantiu António Costa explicando que encontrou Zelensky com “força” e “determinação”.

    Questionado sobre os temas que discutiu o Presidente da Ucrânia, o primeiro-ministro foi vago: “Há vários temas que são importantes, como o apoio financeiro, o apoio com equipamento militar (algum que dispomos e outros que não dispomos) e o apoio humanitário”.

    Garantindo querer criar condições para que os refugiados ucranianos em Portugal que desejam voltar a Kiev “assim o façam”, Costa destacou a “experiência” portuguesa na adesão à União Europeia — um processo que reconhece ser “demorado”.

    “[Os ucranianos] têm consciência de que só haverá cessar-fogo e de que as negociações da paz só vão ter sucesso quando a Rússia sentir pressão [política, com um novo pacote de sanções, ou militar]”, acrescentou.

  • Costa garantiu a Zelensky que ajuda militar portuguesa já está na Polónia

    António Costa disse este sábado a Volodymyr Zelensky que os ucranianos em Portugal “felizmente estão bem” e “alguns estão a trabalhar”. O primeiro-ministro salientou que o nosso país recebeu emigrantes ucranianos “ao longo das últimas décadas”, logo a integração dos refugiados da guerra foi feita com “facilidade”.

    Num vídeo partilhado na conta oficial do gabinete do primeiro-ministro, é possível também ouvir António Costa dizer que “ontem [esta sexta-feira] mesmo chegou à Polónia uma nova carga” de material militar. O primeiro-ministro não especificou de que material militar se trata por razões de segurança.

    Na audiência com o Presidente ucraniano foi ainda salientado que Portugal tem dado a Kiev “o apoio que tem sido possível, desde logo o apoio humanitário” e quer “ajudar a Ucrânia na luta pela sua integridade e pela sua independência”.

    O primeiro-ministro disse ter “pena” que a sua “primeira visita” à Ucrânia seja feita em condições de guerra e censurou a Rússia por conduzir “de forma bárbara” uma invasão “não provocada, ilegítima”.

  • António Costa partilha imagens de encontro com Zelensky e Denys Shmyhal

    O primeiro-ministro António Costa visitou hoje Kiev e partilhou no Twitter algumas imagens do encontro com o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

    O primeiro-ministro português utilizou ainda a rede social para destacar o encontro com o homólogo ucraniano onde confirmou que “Portugal irá conceder um apoio financeiro de 250 milhões de euros à Ucrânia”.

  • Ucrânia afirma que rublos não circulam em Kherson

    A administração russa que controla a cidade costeira ucraniana de Kherson disse que iria substituir, na região, a moeda ucraniana pelo rublo a partir 1 de maio. Hoje, o chefe do conselho regional de Kherson disse à televisão ucraniana que os rublos não estão a ser utilizados na cidade.

    “Todos os pagamentos são feitos em hryvnia ucraniano. As histórias dos ocupantes sobre a circulação do rublo não são verdadeiras”, disse Oleksandr Samoilenko, que é citado pela CNN.

  • Ucrânia. Biden e 962 outros norte-americanos proibidos de entrarem na Rússia

    A Rússia decidiu proibir de forma permanente a entrada de Biden e outros 962 cidadãos norte-americanos no país. A decisão surge como retaliação pelas sanções aprovadas por Washington contra Moscovo.

    Ucrânia. Biden e 962 outros norte-americanos proibidos de entrarem na Rússia

  • Rússia admite que Ucrânia possa estar a pagar armas com trigo

    O embaixador da Rússia nas Nações Unidas disse hoje que a Ucrânia pode estar a pagar por armas ocidentais com trigo e outros grãos.

    Segundo a Sky News, as declarações surgem numa altura em que os países mais pobres do mundo — muitos dependentes da Ucrânia para terem cereais como o trigo — enfrentam uma crise alimentar.

    Anteriormente, tinha sido revelado que trigo e outros grãos alegadamente roubados nos territórios ucranianos ocupados pela Rússia estavam a circular no mar Mediterrâneo. O objetivo era enviá-lo para o Médio Oriente, sendo a Síria o destino mais provável.

    Trigo roubado pela Rússia na Ucrânia terá como destino a Síria. Já os vegetais são enviados para a Crimeia

  • Costa traz da Ucrânia um convite para Marcelo. Presidente da República aceitou, de imediato, ir a Kiev

    “Sou portador de um convite que o Presidente Zelensky fez a Sua Excelência o Presidente da República para poder visitar a Ucrânia em data oportuna. Esse é o convite que transmitirei”, anunciou o António Costa aos jornalistas em Kiev.

    Foram precisos poucos minutos para uma resposta de Marcelo Rebelo de Sousa (que está em Timor e que ainda não tinha sido informado): “Obviamente, sim”, afirmou em declarações à RTP3. “Eu irei quando o Governo entender adequado e se entender que é o melhor para o interesse de Portugal”, sublinhou.

  • Ucrânia acusa Rússia da deportação de 1.377.925 pessoas

    A comissária dos Direitos Humanos, Lyudmila Denisova, denunciou a deportação forçada e planeada de cidadãos ucranianos pela Rússia, que totaliza 1.377.925 pessoas, incluindo 232.480 crianças.

    Num comunicado através da rede Telegram, recolhido pela agência Unian, e citado pela agência Efe, Denisova precisa que “até à manhã do dia 21 de maio, a Rússia tinha deportado 1.377.925 pessoas, entre elas 232.480 crianças” e que, no último dia, tinham sido deportados 17.306 cidadãos, entre eles 2.213 menores.

    “As declarações da Rússia sobre a suposta transferência voluntária de ucranianos não são verdadeiras. Temos provas irrefutáveis de deportação forçada e pré-planeada”, realçou.

    Ao mesmo tempo, aludiu como “prova” um vídeo compartilhado hoje no Telegram por Petró Andryushchenko, conselheiro do presidente do Município de Mariupol, que “mostra uma imagem real da deportação” dos moradores desta cidade, tomada ontem integralmente pelas tropas russas, após a saída dos últimos defensores do Regimento Azov da fábrica de Azovstal.

    “As pessoas estão cercadas por soldados russos com metralhadoras, indignadas e assustadas” e não podem deixar o local da “chamada ‘evacuação’”, acrescentou.

    São forçados a entrar em autocarros e só, então, informados de que serão levados para o “campo de filtragem” de Bezimenne, no distrito de Novoazovsk, e depois para a Rússia.

  • NATO. Stoltenberg fala com Erdogan sobre Finlândia e Suécia

    O secretário-geral da NATO anunciou no Twitter que teve uma conversa com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, sobre a entrada da Finlândia e da Suécia na Aliança Atlântica.

    “Concordamos que as preocupações de segurança de todos os Aliados devem ser levadas em consideração e as negociações precisam continuar para encontrar uma solução”, escreveu na rede social. Jens Stoltenberg frisou a importância de manter a “porta aberta” da NATO.

  • Costa impressionado com cenário de guerra: "O que se vê ao vivo supera em muito o que vemos nas imagens"

    Numa conferência de imprensa aos jornalistas portugueses, António Costa voltou a falar sobre a visita que fez há algumas horas à cidade de Irpin, na Ucrânia, para admitir que o “impressionou muito”.

    “O que se vê ao vivo supera em muito o que vemos nas imagens”, realçou o primeiro-ministro, realçando a “barbaridade com que esta guerra tem sido conduzida”.

    Por outro lado, depois de algumas horas em território ucraniano, António Costa sublinhou também a “calma e tranquilidade com que tudo decorre [em Kiev] como se não houvesse guerra”. “Impressiona muito a determinação, a coragem, a motivação do povo ucraniano e das suas lideranças”, reiterou.

    * com Pedro Jorge Castro e João Porfírio, enviados especiais do Observador na Ucrânia

  • Russos estão a desminar porto de Mariupol para reabri-lo

    A informação chega do lado ucraniano, e é avançada pelo New York Times. A Rússia terá começado a desminar o porto de Mariupol com o objetivo de reabri-lo.

    O porto, no mar de Azov, é crucial para as exportações ucranianas de cereais e de aço, mas, ao cair nas mãos dos russos, impede a Ucrânia de estabelecer importantes rotas de comércio.

    Atualmente, a Marinha da Rússia controla as rotas marítimas no Mar Negro, fechadas a navios ucranianos.

  • Ponto da situação. O que aconteceu durante as últimas horas

    Boa tarde.

    Se está a chegar agora ao nosso liveblog aqui fica um apanhado do que de mais relevante aconteceu nas últimas horas.

    • Na conferência de imprensa depois da reunião com António Costa, o Presidente ucraniano afirmou que “Portugal, nesta luta, está do lado justo da história”.
    • No total, 963 norte-americanos foram proibidos de entrar na Rússia pelo Kremlin, revela a CNN, Joe Biden incluído.
    • Cidade de Rubizhne está destruída, diz governador de Lugansk
    • Zelensky considera que só a diplomacia poderá pôr o ponto final na guerra. “A vitória será muito difícil. Vai ser sangrento, vai ser em batalha, mas o fim com certeza será na diplomacia”, explicou o presidente.

    Zelensky considera que só a diplomacia poderá acabar com a guerra

    • Foi em Seul, e não na Casa Branca, que o Presidente norte-americano assinou o projeto de lei que dá luz verde à ajuda financeira de 40 mil milhões de dólares para a Ucrânia.
    • Os representantes dos EUA, do Canadá, do Japão, da Austrália e da Nova Zelândia abandonaram a sala de uma reunião de ministros da Ásia-Pacífico quando o titular da pasta da Economia russo, Maxim Reshetnikov, falava no fórum da APEC — Cooperação Económica Ásia-Pacífico, em Bangkok.
    • Berlusconi diz que UE deve tentar convencer a Ucrânia a aceitar exigências de Putin
    • O Ministério da Defesa do Reino Unido alerta que se o Kremlin continuar a perder drones, a sua capacidade de informação, vigilância e reconhecimento ficará “degradada”.
    • Já o Ministério da Defesa da Ucrânia fez o balanço habitual de perdas russas, números que não são confirmados por Moscovo: os russos já perderam mais de 1.200 tanques, 204 aeronaves e cerca de 28.000 soldados.
    • A Rússia afirma ter destruído uma remessa de armas ocidentais na região de Zhytomyr com mísseis Kalibr lançados do mar.

  • Costa formaliza apoio de 250 milhões de euros à Ucrânia em reunião com homólogo em Kiev

    No encontro com o primeiro-ministro Denys Shmyhal, Portugal anunciou que irá conceder um apoio financeiro de 250 milhões de euros à Ucrânia, respondendo ao pedido do governo ucraniano.

    “Formalizámos este importante compromisso através da assinatura de um Acordo de Cooperação Financeira”, disse Costa depois da reunião.

    O primeiro-ministro esclareceu que a verba será dividida nos próximos anos: “100 milhões este ano e 50 milhões nos próximos três anos.” O objetivo é “financiar as necessidades financeiras do orçamento ucraniano”, tratando-se de um apoio que se junta aos que Portugal já tem estado a expressar.

    “Os fundos serão disponibilizados preferencialmente através do Fundo Monetário Internacional, podendo os signatários concordar em recorrer a outros em recorrer a outros instrumentos, quer de natureza bilateral, quer em concertação com os restantes Estados-membros da UE e de outras instituições multilaterais”, pode ler-se no memorando a que o Observador teve acesso.

  • Quer sair da guerra? Ligue 2402

    Depois de detetarem conversas telefónicas de soldados russos que pretendem abandonar a guerra, o Serviço de Segurança da Ucrânia decidiu criar um número telefónico de ajuda para os russos: caso queiram render-se, basta ligar para o 2402, noticiou o Kyiv Independent.

    Citando fontes dos serviços secretos, e uma publicação no Facebook, o jornal ucraniano escreve que alguns soldados russos comparam o esforço de guerra a escravidão. A mesma fonte diz que os militares “comparam o serviço no exército russo com a escravidão, chamam-no de violação dos direitos humanos e estão prontos para desertar”.

    Nesses mesmos telefonemas, informação que não pode ser verificada de forma independente, e cujas gravações estão no Facebook, Kiev argumenta que os soldados dizem não saber a quem recorrer para pedir ajuda.

    “Damos uma dica para os invasores que querem manter-se vivos: liguem para o 2402 e rendam-se. Esta linha direta foi especialmente pensada para estes casos e irão ajudá-lo”, escrevem os serviços de segurança da Ucrânia na sua conta oficial de Facebook.

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