Histórico de atualizações
  • Israel ataca novamente uma zona residencial no norte de Gaza

    Israel realizou novo raid numa casa em Beit Lahiya, uma cidade no extremo norte da faixa de Gaza, que resultou num número ainda incerto de mortes. O relato foi feito por jornalistas da Al-Jazeera no local.

    Este foi o segundo ataque israelita a Beit Lahiya só no dia de hoje. O desta madrugada matou pelo 15 pessoas e feriu algumas dezenas. A Defesa Civil palestiniana, um ramo sob a alçada da Autoridade Palestiniana, descreveu o cenário no norte de Gaza como “destruição que desafia a imaginação”.

    Às vítimas destes dois ataques, somam-se os mortos num outro ataque registado na cidade de Jabalia, também no norte do enclave. Ao todo, nas últimas 24 horas registaram-se pelo menos 60 mortos e 140 feridos em Gaza.

  • Síria denuncia ataques israelitas em Damasco. Duas pessoas terão morrido

    Os media estatais sírios estão a relatar ataques nos arredores da capital, Damasco. As defesas anti-aéreas já foram ativadas contra os “alvos inimigos”, que identificaram como aviões de combate das IDF.

    Duas pessoas terão morrido e um soldado terá ficado ferido durante os ataques, avança o Haaretz.

  • Alemanha e Países Baixos aconselham a cidadãos que saiam do Líbano

    O governo alemão publicou hoje um comunicado em que apela aos nacionais que saiam “urgentemente” do Líbano, perante o escalar de tensão na fronteira com Israel.

    Os Países Baixos lançaram um apelo semelhante. O Ministério dos Negócios Estrangeiros neerlandês alertou que, em caso de guerra, a embaixada no Líbano não pode garantir a evacuação em segurança de todos os cidadãos no país, recomendando a saída dos nacionais neerlandeses do Líbano.

  • De visita a Washington, Gallant deixa críticas a Netanyahu e agradecimentos aos Estados Unidos

    O ministro da Defesa israelita está de visita aos Estados Unidos, onde reuniu hoje com os responsáveis de Defesa e Segurança Nacional norte-americanos. À saída da reunião, Yoav Gallant fez um comunicado em vídeo, onde destacou os “progressos significativos”.

    Segundo Gallant, as reuniões com Antony Blinken, Lloyd Austin e Jake Sullivan serviram “para discutiram a evolução da situação em Gaza e os vários esforços empreendidos para trazer os reféns de volta e garantir o regresso em segurança das comunidades israelitas às suas casas no Norte”, partilhou o The Times of Israel.

    “Gostaria de agradecer à administração dos EUA e ao público americano pelo seu apoio duradouro ao Estado de Israel”, acrescentou o ministro israelita.

    Antes das reuniões, Gallant tinha apontado o dedo a Netanyahu pelas críticas públicas aos Estados Unidos depois da interrupção no fornecimento de armas. “Em todas as famílias – e consideramos o povo americano a nossa família – podem surgir desacordos. No entanto, como em todas as famílias, discutimos os nossos desacordos internamente e permanecemos unidos”, afirmou.

    Apesar do balanço positivo feito por Gallant, um oficial norte-americano disse aos jornalistas que Washington confirmou à comitiva israelita que a interrupção de algum armamento pesado específico vai continuar. O fornecimento foi parado em maio por Biden, que se disse preocupado com o elevado número de mortos em Gaza.

  • Pelo menos 536 palestinianos mortos na Cisjordânia desde 7 de outubro

    O Gabinete da ONU para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) informou hoje que pelo menos 536 palestinianos foram mortos por militares ou colonos israelitas na Cisjordânia, incluindo Jerusalém leste, desde os ataques do Hamas de 7 de outubro.

    Segundo o comunicado da OCHA, que estabelece um balanço desde 7 de outubro até à passada segunda-feira, “quase um quarto das vítimas” são crianças e cerca de 5.400 palestinianos também ficaram feridos em toda a região.

    “A grande maioria foi assassinada pelas Forças de Defesa de Israel [IDF, as Forças Armadas], e pelo menos dez pessoas foram-no às mãos dos colonos”, acrescenta o gabinete das Nações Unidas.

    O coordenador humanitário para os Territórios Palestinianos ocupados, Muhannad Hadi, visitou a Cisjordânia ocupada entre 18 e 24 de junho “para comprovar como a expansão dos colonatos [ilegais judaicos] e as restrições de acesso e movimento estão a fomentar as necessidades humanitárias”, segundo a OCHA.

  • Netanyahu assegura “nova vitória” após deslocação à fronteira com o Líbano

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, assegurou hoje que o Exército “também conseguirá a vitória” junto à fronteira com o Líbano, após uma reunião com o comandante do Comando Norte, general Uri Gordin, e de ter presenciado exercícios militares.

    “Acabo de assistir a um exercício impressionante dos nossos soldados e comandantes provenientes de todas as zonas do país e que estão decididos a defender-nos e a garantir uma vitória também aqui”, afirmou o chefe do Governo israelita numa mensagem de vídeo divulgada um dia depois de ter visitado a fronteira norte de Israel e de ter presenciado as operações da Brigada 55.

    O Presidente israelita, Isaac Herzog, acompanhado pela mulher, Michal Herzog, também concluiu hoje uma deslocação ao norte de Israel, onde nos últimos dois dias visitou diversas cidades perto da fronteira com o Líbano, onde permanece um clima de elevada tensão.

  • Israel começa caminho para tornar definitiva lei que proíbe meios de comunicação

    O projeto de lei para proibir meios de comunicação em Israel que sejam considerados uma ameaça ao país começou hoje a ser votado, tendo sido aprovado numa primeira fase, relata o The Times of Israel.

    O objetivo é transformar a lei aprovada em abril num alei definitiva, uma vez que aquela que foi aprovada só está em vigor até julho.

    Esta lei ficou conhecida como a lei Al Jazeera, precisamente pelo facto de este meio de comunicação ter sido proibido em Israel com a aprovação desta lei.

  • Portugal insistirá na solução dos dois Estados, declara Montenegro

    O primeiro-ministro reiterou hoje que Portugal vai insistir na solução dos dois Estados e não avançará para o reconhecimento unilateral da Palestina, apesar de defender uma “aproximação de posições” no conflito do Médio Oriente.

    Na sua intervenção inicial no debate parlamentar preparatório do Conselho Europeu de quinta e sexta-feira, Luís Montenegro aproveitou para responder a uma pergunta do secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, que tinha ficado sem resposta no debate quinzenal, que antecedeu este.

    “A posição do Governo português — antes do exercício de funções deste Governo e agora também — é a de procurar uma solução dos dois Estados”, disse, recordando que, em maio, Portugal votou a favor da admissão da Autoridade Palestiniana como membro de pleno direito das Nações Unidas.

    O primeiro-ministro insistiu que, sobre o reconhecimento do Estado da Palestina, Portugal “está a dialogar numa base alargada no seio da União Europeia”.

  • Defesa de Netanyahu informou tribunal de que primeiro-ministro de Israel só vai depor em março de 2025

    Os advogados de Benjamin Netanyahu informaram hoje o tribunal de que o primeiro-ministro israelita só vai prestar declarações no processo de corrupção de que está acusado em março do próximo ano.

    De acordo com o jornal The Times of Israel, a defesa de Netanyahu enviou uma declaração por escrito ao tribunal de Jerusalém, em que explicaram que “na realidade atual, em que a defesa é obrigada a preparar o primeiro-ministro no meio da guerra, o tempo necessário para fazê-lo de uma forma que não comprometa os seus direitos é significativamente maior”.

  • Ataque feito em novembro aos escritórios da AFP terá sido feito por Israel

    O edifício onde estavam os escritórios da AFP foi atacado em novembro do ano passado e, de acordo com uma investigação desta agência de notícias, o ataque terá sido feito pelos militares israelitas.

  • Número de mortos de detidos palestinianos deverá ser o mais elevado desde 1967

    O número de prisioneiros palestinianos mortos em Israel é o mais elevado desde 1967. Desde 7 de outubro, dia em que o Hamas atacou Israel, foram detidos pelas forças israelitas 9.400 palestinianos e terão morrido 18, segundo as contas da Sociedade de Prisioneiros Palestinianos, citadas pela Al Jazeera.

  • Familiares de reféns exigem ao Governo israelita acordo com Hamas

    Familiares dos reféns de grupo extremistas palestinianos que permanecem em Gaza exigiram hoje ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que chegue a um acordo com o Hamas que garanta o regresso dos detidos.

    Não temos tempo”, insistiram os familiares durante uma conferência de imprensa em Telavive, citados pela agência espanhola EFE.

    Desde início do conflito permanecem na Faixa de Gaza 116 reféns, incluindo mais de 40 mortos confirmados, e quatro detidos anteriormente, dois civis e os corpos de dois soldados.

    O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos organizou a conferência de imprensa para se opor a declarações recentes de Netanyahu sobre um acordo que permitisse o regresso de alguns reféns e não de todos, como defendeu anteriormente.

    Familiares de reféns israelitas condenam declarações de Netanyahu sobre “acordo parcial” em Gaza

  • Erdogan acusa Israel de voltar o olhar para o Líbano depois de Gaza e avisa: seria uma "grande catástrofe"

    O Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou o primeiro-ministro israelita de planear espalhar o conflito para o Líbano. Planos que, sublinhou, resultariam numa “grande catástrofe”.

    “Israel virou agora o seu olhar para o Líbano e vemos que, atrás das cortinas, as potências do Ocidente estão a dar palmadinhas nas costas de Israel”, afirmou Erdogan, citado pela Al Jazeera, num encontro com representantes do seu partido.

    O tema tem marcado a agenda internacional e esta quarta-feira a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã avisou que as potências globais devem mediar as tensões na fronteira entre Israel e o Líbano. “Há mais rockets a voar, muitos em ambos os lados não querem esta guerra, mas estamos a encaminharmos para ela”, disse em entrevista à rádio pública alemã.

  • Israel ataca estruturas militares do Hezbollah no sul do Libano

    As Forças de Defesa de Israel (FDI) alegam, através do X, que os seus caças atacaram, esta quarta-feira, uma estrutura militar e um posto de observação, juntamente com outra infraestrutura terrorista da organização terrorista Hezbollah, em várias áreas no sul do Líbano.

    “As FDI atacaram ainda, através de artilharia, as zonas de Shebaa, Kfar Shuba, Kfar Hammam e Al Matmura, no sul do Líbano”, lê-se na publicação, onde é partilhado um vídeo da atuação militar.

  • Ministério da Saúde de Gaza eleva para mais de 37 mil o número de mortos no conflito

    O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, divulgou um novo balanço do número de vítimas do conflito. Dá conta de 37.718 mortos e de 86.377 feridos.

    Segundo o ministério, citado pela Al Jazeera, só nas últimas 24 horas morreram 60 pessoas e 140 feridos.

  • Relatório: mais de 495.000 pessoas em nível "catastrófico" de insegurança alimentar

    A situação de insegurança alimentar em Gaza continua muito preocupante, apesar da entrega de mantimentos ter limitado a propagação de fome extrema que se projetava nas áreas norte do país, segundo um relatório publicado esta semana. No entanto, mais de 495.000 pessoas na Faixa de Gaza enfrentam um nível “catastrófico” de insegurança alimentar, segundo um sistema de classificação internacional (Integrated Food Security Phase Classification, IPC).

    “Enquanto o território na sua totalidade está classificado na fase 4 [de um total de 5], mais de 495.000 pessoas (22% da população) enfrentam níveis catastróficos de insegurança alimentar (fase 5)”, refere o relatório.

    O valor representa, segundo a Reuters, uma descida da estimativa anterior, que há três meses dava conta de que 1,1 milhão de pessoas estariam nesse nível.

    Segundo a avaliação do IPC, para comprar alimentos mais de metade dos agregados familiares inquiridos indicaram que tinham de vender roupas e um terço que vendia lixo. Mais de 20% relataram passar dias e noites sem comer.

  • Detidas 20 pessoas em ações israelitas na Cisjordânia

    As forças israelitas detiveram 20 pessoas na Cisjordânia. A maior parte das detenções aconteceram em Jenin, Hebron, outras em Qalqilya e Belém, noticiou a Al Jazeera, citando a Sociedade de Prisioneiros Palestinos.

    Segundo a Sociedade de Prisioneiros Palestinos, desde os ataques do Hamas a Israel a 7 de outubro, as forças israelitas detiveram 9.400 pessoas na Cisjordânia.

  • Supremo Tribunal de Israel ordena recrutamento militar de ultra-ortodoxos

    O Supremo Tribunal de Israel ordenou na terça-feira o recrutamento dos estudantes ultra ortodoxos das escolas talmúdicas, que até agora estavam isentos do serviço militar.

    “O Executivo não tem autoridade para ordenar que a lei sobre o serviço militar não seja aplicada aos estudantes da yeshiva (escola talmúdica) na ausência de um quadro jurídico adequado”, declarou o Tribunal. “Sem que esta isenção se baseie num quadro jurídico, o Estado deve agir para impor a lei”, acrescentou o Supremo Tribunal de Israel.

    A decisão surge no momento em que o Parlamento israelita relançou, a 11 de junho, um projeto de lei para recrutar progressivamente os jovens ultra ortodoxos, no contexto da guerra na Faixa de Gaza.

  • Reino Unido diz que Huthis atacaram navio no golfo de Aden e cidade israelita de Eilat

    O exército do Reino Unido disse hoje que os rebeldes Huthis do Iémen atacaram a cidade portuária de Eilat, no sul de Israel, e um navio no golfo de Aden.

    A agência de segurança marítima UKMTO, que está sob a tutela do exército do Reino Unido, disse que o capitão “de um navio mercante relatou que um míssil atingiu a água nas proximidades do navio” junto à costa de Aden, no sudoeste do Iémen.

    “A tripulação está segura e o navio está a seguir para o próximo porto de escala”, acrescentou a UKMTO, sem mencionar se a embarcação foi ou não danificada.

    Também hoje, o exército de Israel disse que um drone “caiu na costa de Eilat”, onde foram ativadas as sirenes de ataque aéreo. O drone “foi acompanhado por soldados [israelitas] durante todo o incidente e não cruzou o território israelita”, disseram as Forças de Defesa de Israel.

  • Fornecimento de armas a Israel desacelerou porque os pedidos de Telaviv aos EUA diminuíram

    O fornecimento de armamento a Israel aparenta ter vindo a diminuir ao longo dos últimos meses. A explicação para isso, avançaram fontes norte-americanas e israelitas à imprensa internacional, é o facto de a maior parte das armas pedidas por Israel já terem sido entregues e de o governo israelita estar agora a submeter menos pedidos.

    Fontes com conhecimento do fornecimento de armas norte-americanas a Israel disseram ao Wall Stret Journal que se registou uma mudança por volta de março, perto da altura em que os EUA terão terminado de dar resposta aos pedidos de armas submetidos por Israel.

    O atual ritmo de entregas apenas diminuiu em comparação às entregas massivas nos meses iniciais após os ataques do Hamas a Israel a 7 de outubro, garantiu uma fonte do Departamento de Estado norte-americano. “O nosso ritmo é normal, se não até acelerado, mas mais lento em relação aos primeiros meses da guerra”, indicou sob a condição de anonimato.

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