Histórico de atualizações
  • Ucrânia vai receber os primeiros 1,4 mil milhões de euros dos ativos russos congelados em agosto

    O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, avançou que a UE vai fornecer à Ucrânia os primeiros 1,4 mil milhões de euros dos ativos russos congelados no início de agosto, citou a Ukrinform.

    “No que respeita às receitas, informei os ministros sobre o progresso na preparação da primeira parcela de 1,4 mil milhões de euros, que deverá ter lugar no início de agosto, na próxima semana”, disse.

    Josep Borrell referiu também que estes fundos serão canalizados para a aquisição de equipamento militar prioritário para a Ucrânia: “Assim, não daremos apenas apoio militar à Ucrânia, mas também a partir da própria Ucrânia. É a forma mais lógica e mais eficaz de o fazermos”, afirmou.

  • Borrell: próxima cimeira da paz deve incluir a Rússia, mas não nos termos de Putin

    O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, afirmou que Volodymyr Zelensky vai continuar a procurar formas de incluir a participação da Rússia na próxima cimeira de paz, não nos termos de Putin mas sim nos termos da lei internacional.

  • Rússia acusa Kamala Harris de “retórica hostil”

    O porta-voz da Presidência da Rússia criticou hoje a “retórica hostil” da vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, provável candidata do Partido Democrata às eleições presidenciais norte-americanas.

    “Não podemos avaliar a potencial candidatura de Harris (…) porque até agora a contribuição para as nossas relações não tem sido significativa. A retórica tem sido bastante hostil para com o nosso país”, disse Dmitri Peskov, porta-voz do Presidente russo Vladimir Putin.

    Questionado novamente sobre a retirada do Presidente Joe Biden das Presidenciais norte-americanas, Dmitri Peskov foi conciso, declarando que já nada surpreendia a Rússia no que diz respeito aos Estados Unidos.

    “Honestamente, tudo o que aconteceu nos Estados Unidos nos últimos anos ensinou-nos a não sermos surpreendidos por nada. Por isso, não ficámos muito surpreendidos” com a retirada de Joe Biden, disse.

    Peskov reiterou que para a Rússia, a prioridade era “acima de tudo” derrotar a Ucrânia.

  • Ucrânia elogiou a "proposta de paz" de Boris Johnson

    A vice-primeira-ministra ucraniana, Olga Stefanishyna, elogiou a “proposta de paz” do antigo primeiro-ministro do Reino Unido Boris Johnson, declarando que reflete as suas opiniões pessoais, citou o Pravda. Segundo Stefanishyna, Johnson “age apenas por iniciativa própria, são os seus próprios pensamentos”.

    “Devemos apreciar a sua coragem, porque, por sua própria iniciativa, encontrou-se com Trump. Tentou explicar a situação na Ucrânia. Uma voz assim é muito valiosa porque tem autoridade, reconhecimento e comunicação com os colegas do Partido Republicano”, disse.

    Segundo Stefanishyna, as propostas de Johnson têm como objetivo “criar um campo de discussão”.

    “Ele age no melhor interesse da Ucrânia e pode permitir-se isso, porque conhece a posição do nosso presidente e a posição dos ucranianos”, acrescentou.

  • Ucrânia procura apoio bipartidário do lado dos Estados Unidos

    Depois da reação de Zelensky à desistência de Joe Biden na corrida à Casa Branca, oficiais em Kiev reafirmam que a Ucrânia não quer envolver-se na política interna norte-americana ou tomar partido por Donald Trump ou Kamala Harris.

    A nossa posição oficial é clara. Estamos à procura de apoio bipartidário”, declarou uma fonte ucraniana ao jornal The Guardian, quando questionada sobre o que uma potencial presidência de Kamala Harris podia significar para o apoio norte-americano a Kiev. A prioridade continua a ser derrotar Moscovo e não apenas segurar a linha da frente e isso pode ser feito com o apoio de uma líder forte na Casa Branca, independentemente da sua cor política, acrescentou a fonte.

    Numa reunião privada entre Harris e Zelensky, em abril deste ano, a agora candidata à presidência terá pedido ao Presidente ucraniano que parasse de atingir refinarias russas, pois isto fazia escalar o preço dos combustíveis e a fúria do Kremlin. Zelensky e os seus oficiais terão reagido com irritação à sugestão, segundo um relato à data do The Washington Post. Kiev tem pedido repetidamente ao Ocidente que reduza as proibições na utilização das suas armas em território russo.

  • Um morto em ataque russo em Kherson

    A administração militar da região de Kherson relatou um ataque russo noturno no distrito de Dniprovskyi. Uma mulher morreu neste ataque, segundo a mensagem publicada no canal de Telegram das autoridades. A mensagem adianta ainda que os serviços de resgate estiveram “na cena da tragédia”.

  • Jornalista russo-americana condenada a 6 anos e meio de prisão

    Alsu Kurmasheva, jornalista na Radio Free Europe/Radio Liberty, foi condenada a seis anos e meio de prisão por divulgar “informações falsas” sobre o exército russo, num julgamento secreto. A jornalista, de origem russa e norte-americana, foi condenada na sexta-feira, no mesmo dia em que Evan Gershkovich foi condenado a 16 anos de prisão, mas na cidade de Kazan.

    Uma fonte do tribunal confirmou hoje à AP a condenação, mas não avançou mais detalhes sobre as acusações. Já o presidente da RFE/RL classificou o julgamento como “um escárnio à justiça”. “A única solução justa é a Alsu ser liberdade imediatamente da prisão pelos seus captores russos. Já é tempo que esta cidadã americana esteja reunida com a sua família”, disse Stephen Capus à agência noticiosa.

  • Rússia começa a desmantelar a última igreja ortodoxa ucraniana na Crimeia

    Ontem, domingo, a Igreja ortodoxa da Exaltação da Cruz, na cidade Yevpatoria, na Crimeia, começou a ser demolida pelas forças russas ocupantes, informou a Voice of Crimeia. Segundo o anterior vice-procurador geral ucraniano, Gyunduz Mamedov, que cita o líder da igreja ortodoxa ucraniana (OCU), esta era a última igreja ucraniana na Crimeia anexada pela Rússia em 2014.

    A cúpula e a parte superior da estrutura foram removidas, continua o jornal que mostra imagens dessas duas partes da igreja já no chão.

    O edifício pertence à Igreja Ortodoxa da Ucrânia, que é independente da Igreja Ortodoxa Ucraniana do Patriarcado de Moscovo (UOC-MP), que tem sido acusada de ter laços com a Rússia.

    De acordo com o jornal, os grupos religiosos que não obedecem à linha russa de ortodoxia têm sido reprimidos, vendo os locais de culto destruídos e os líderes perseguidos.

    A igreja em Yevpatoria viveu durante anos uma batalha legal nos tribunais e a decisão chegou finalmente no início de julho: tinha de ser demolida.

  • Kremlin considera inaceitável a recusa de Paris de acreditar alguns jornalistas russos para os Jogos Olímpicos

    O Kremlin já reagiu ao facto de a França ter recusado a acreditação para os Jogos Olímpicos que começam na sexta-feira a alguns jornalistas russos e bielorrussos sob suspeita de espionagem e ciberataques (ver entrada neste artigo em direto das 8h21).

    “Consideramos essas decisões inaceitáveis, prejudicam a liberdade dos media. E violam certamente todos os compromissos da França com a OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) e com outras organizações”, afirmou o porta-voz de Putin na sua conversa telefónica diária com jornalistas.

    “E, claro, gostaríamos de ver uma reação a estas decisões por parte de organizações de direitos humanos relevantes, de organizações que se concentram em garantir todos os fundamentos e regras da liberdade de imprensa”, frisou Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias Reuters.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano vai à China pela primeira vez desde o início da guerra

    Dmytro Kuleba vai pela primeira vez à China, um dos aliados da Rússia, desde o início da guerra na Ucrânia. O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano parte amanhã e estará em Pequim três dias a convite do seu homólogo. Segundo uma nota do MNE no Facebook, o encontro visa discutir o desenvolvimento das relações bilaterais.

    É a primeira vez que o chefe da diplomacia ucraniana visita a China desde o início da guerra, a 24 de fevereiro de 2022.

  • União Europeia renova sanções à Rússia por mais seis meses

    O Conselho da União Europeia (UE) renovou hoje por mais seis meses as sanções às ações da Rússia que desestabilizam a situação na Ucrânia, adotadas pela primeira vez em 2024 e alargadas desde a guerra, em fevereiro de 2022.

    As medidas restritivas, agora vigentes até 31 de janeiro de 2025, incluem vários setores da economia russa, como finanças e tecnologia, proíbem a importação ou transferência de petróleo bruto de origem marítima e levaram à retirada de SWIFT de vários bancos russos, entre outras, para além de visarem o combate da evasão às sanções.

  • Ucrânia atinge refinaria de petróleo na Rússia

    A Ucrânia atacou a Rússia com 75 drones nesta noite atingindo uma refinaria de petróleo, em Tuapse, na costa do Mar Negro, indicam as autoridades locais, citadas pelo jornal ucraniano Kyiv Independent.

    O Ministério da Defesa russo afirmou no Telegram que as suas forças intercetaram 47 drones sobra a região de Rostov, um sobre Belgorod, Voronezh e Smolensk, 17 sobre os mares Negro e Azov e oito sobre Krasnodar.

    No entanto, durante uma segunda vaga de ataques esta manhã sobre Krasnodar, os destroços de um drone caíram na refinaria de petróleo de Tuapse, causando danos e um incêndio que terá sido posteriormente extinto.

    Anton Gerashchenko, antigo consultor do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, que normalmente partilha na rede social X os vídeos dos ataques em solo russo difundidos em contas russas no Telegram, e hoje não foi excepção.

    Outros utilizadores ucranianos do X fazem o mesmo, dando ainda conta de que os drones terão atingido uma base aérea em Morozovsk, embora o governador da região russa, Rostov, tenha dito, no Telegram, que apenas zonas de vegetação seca se tinham incendiado.

    https://twitter.com/albafella1/status/1815251232954400875

  • Zelensky agradece a Biden apoio consistente à Ucrânia

    O Presidente ucraniano respeita a decisão “difícil” de Joe Biden desistir da recandidatura a Presidente dos EUA, e agradece a Joe Biden o seu apoio inabalável à luta da Ucrânia pela liberdade.

    “Estaremos sempre gratos pela liderança do Presidente Biden. Ele apoiou o nosso país durante o momento mais dramático da história, ajudou-nos a impedir que Putin ocupasse o nosso país e continuou a apoiar-nos durante esta terrível guerra”, escreveu Volodymyr Zelensky no X.

    O chefe de Estado ucraniano afirmou que as decisões do Presidente Biden serão recordadas como “ações corajosas tomadas em resposta a tempos difíceis”.

    Zelensky sublinhou que a situação na Ucrânia e na Europa continua a ser difícil e que espera que os EUA continuem a apoiar a Ucrânia no futuro.

  • França recusa russos e bielorrussos suspeitos de interferência estrangeira nos Jogos Olímpicos

    Paris rejeitou dezenas de pedidos de acreditação para os Jogos Olímpicos de 2024 por suspeitas de interferência estrangeira apoiada pela Rússia ou pela Bielorrússia, disse o ministro da Administração Interna francês em entrevista ao Le Journal du Dimanche.

    No total, foram rejeitadas 4.340 candidaturas de diferentes indivíduos, incluindo atletas, voluntários e pessoal contratado, por várias razões. Destas, menos de 100 estavam relacionados com tentativas de interferência estrangeira patrocinadas pela Bielorrússia e Rússia, concretizou Gerald Darmanin.

    O governo francês instalou um sistema de verificação para todas as pessoas que participam nos Jogos Olímpicos ou pretendam aceder a zonas restritas, devido às ameaças de cibersegurança, desinformação e terrorismo que visam as olimpíadas.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Zelensky acredita em fim da “fase quente” da guerra no final do ano

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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