Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Dirigente do Hamas ameaça com "segundo, terceiro, quarto ataque" até à "aniquilação" de Israel

    Um alto responsável do Hamas afirmou numa entrevista transmitida na semana passada de que o ataque de 7 de outubro em Israel foi apenas o princípio, ameaça lançar um “segundo, terceiro, quarto ataque” até à aniquilação” do país.

    Os comentários da Ghazi Hamad foram transcritos agora pelo Middle East Media Research Institute (MEMRI), um grupo de reflexão com sede em Washington, e citado no jornal israelita Haaretz. Na mesma entrevista o dirigente afirmou que “Israel não tem lugar na nossa terra. Temos de remover o país porque constitui uma catástrofe de segurança, militar e política”.

  • "As crianças pedem um gole de água e um bocado de pão. É de partir o coração". Comissário da ONU denuncia situação sem precedentes em Gaza

    A escala da tragédia em Gaza não tem precedentes, afirma o comissário-geral da principal agência das Nações Unidas na Palestina. Philippe Lazzarini deslocou-se pela primeira vez a Gaza depois dos ataques do Hamas a Israel do dia 7 de outubro.

    O alto responsável pela UNRWA descreveu a sua visita à Faixa de Gaza como um “dos dias mais triste do trabalho humanitário”.

    “Acabei de regressar da Faixa de Gaza. Foi a primeira vez que fui autorizado desde o início desta guerra terrível há quase quatro semanas. A escala da tragédia é sem precedentes”.

    O comissário da agência encontrou-se com palestinianos que estavam refugiados numa escola das Nações Unidas em Rafah e descreve um local sobrepovoado.

    “Os níveis de aflição e a falta de condições sanitárias estão para além da compreensão. Todos pediam comida e água. Em vez de estarem na escola a aprender, as crianças estão a pedir um golo de água e um bocado de pão. Foi de partir o coração. Acima de tudo as pessoas pedem um cessar-fogo. Querem que esta tragédia acabe”.

  • Papa defende uma solução de dois estados para Israel e Palestina e estatuto especial para Jerusalém

    O Papa Francisco defendeu esta quarta-feira uma solução de dois estados para Israel e Palestina. “[São] Dois povos que têm de viver juntos. Com essa solução sábia, dois estados. Os acordos de Oslo, dois estados bem definidos e Jerusalém com um estatuto especial”, disse o Papa em entrevista à televisão italiana Rai, citado na Reuters.

    “A guerra na Terra Santa assusta-me”, disse o Francisco. “Como vão estas pessoas acabar esta história?”, questiona o Papa. O líder da igreja católica teme que o escalar do conflito possa significar “o fim de muitas coisas e de muitas vidas”.

    O Papa está preocupado com o crescimento do antissemitismo e alertou que este conflito não deve fazer as pessoas esquecerem os outros que estão a acontecer, nomeadamente, na Ucrânia,Síria, Iémen e Myanmar.

  • Hezbollah reivindica três ataques contra alvos israelitas no norte doe Israel

    O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje a autoria de três novos ataques contra alvos israelitas no norte de Israel, mantendo o fogo cruzado das últimas três semanas.

    Por volta do meio-dia, os combatentes do grupo xiita lançaram um primeiro ataque contra um local perto da cidade fronteiriça de Blida, que causou “ataques diretos do lado israelita”, de acordo com uma série de declarações do Hezbollah.

    Na tarde de hoje, lançaram “projéteis de artilharia e mísseis” contra o quartel-general do “novo batalhão de Zarit”, onde o exército israelita estava a “concentrar os seus veículos e forças”, em Khallet Wardah, causando baixas, embora não tenham especificado o número.

    Horas mais tarde, a localidade de Hadab al Bustan foi atingida por projéteis de artilharia, de acordo com declarações do Hezbollah.

    Por outro lado, a agência libanesa de notícias (ANN) informou hoje que Israel efetuou mais três ataques no sul do Líbano.

    Desde a intervenção israelita na Faixa de Gaza, os confrontos ao longo da fronteira têm vindo a intensificar-se, transformando-se numa troca quase contínua de mísseis e bombardeamentos, com 49 mortos nas fileiras do grupo xiita e cerca de 29.000 deslocados internos só do lado libanês.

  • Kamala Harris agradeceu ao primeiro-ministro britânico a posição perante o conflito entre Israel e Hamas

    Kamala Harris visitou o primeiro-ministro britânico na sua residência em Londres e agradeceu a posição do Reino Unido em relação ao conflito no Médio Oriente. “Quero agradecer a posição que o senhor e o Reino Unido tomaram em relação ao que está a acontecer em Israel com o Hamas”, disse a vice de Joe Biden.

    Rishi Sunak recebeu a vice-presidente dos Estados Unidos na sua residência no nº10 de Downing Street para uma conversa que tem na agenda “a situação global, particularmente Israel e Gaza” e também o “apoio à Ucrânia contra a agressão da Rússia”, disse o líder britânico perante os jornalistas.

    Sunak fez referência ao facto de ser a primeira vez que a vice de Biden visita o nº 10. Kamala Harris está em Londres para participar numa cimeira sobre inteligência arficial na capital britânica.

  • Nações Unidas dão conta de 70 funcionários mortos e 22 feridos

    A UNRWA, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos, dá conta de 70 companheiros mortos e 22 feridos desde o ataque do Hamas a 7 de outubro.

    Numa publicação na rede social X, a agência alerta também para o facto de 1.4 milhões de pessoas estarem atualmente deslocadas na Faixa de Gaza.

  • Israel diz ter eliminado o líder da unidade de mísseis anti-tanque do Hamas

    As Forças de Defesa Israelitas afirmam ter eliminado Mahammad A’sar, o líder da unidade de mísseis anti-tanque do Hamas em Gaza.

    Numa publicação na rede social X, as IDF escrevem que “A’sar foi responsável por todas as unidades de mísseis anti-tanque em Gaza” e que sob o seu comando “aconteceram inúmeros ataques com mísseis anti-tanque contra civis e soldados IDF”.

    Segundo a Reuters, as forças israelitas afirmam ter eliminado o referido líder do Hamas no segundo ataque ao campo de refugiados Jabalia, esta quarta-feira.

    O Hamas não comentou o comunicado das forças israelitas, escreve o jornal Guardian.

  • Israel: Conflito em Gaza estará em foco durante presidência chinesa do Conselho de Segurança da ONU

    A China detém em novembro a presidência rotativa do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), durante a qual estará em destaque o conflito em Gaza, com as autoridades chinesas a procurar um cessar-fogo.

    O embaixador chinês junto à ONU, Zhang Jun, apresentou hoje à imprensa a sua agenda para o mês, indicando que uma das prioridades da sua presidência será resolver o conflito entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, nomeadamente o conflito em Gaza, que ameaça estender-se à restante região do Médio Oriente.

    “O Conselho tem-se concentrado nesta questão há algumas semanas e continuará a ser o foco do trabalho do Conselho e também da presidência chinesa”, assegurou, acrescentando que apelará a um cessar-fogo, à proteção dos civis e à prevenção de uma ainda maior catástrofe humanitária.

    Jun admitiu que o impasse que o Conselho de Segurança atravessa “é dececionante”, uma vez que já foram a votos quatro projetos de resolução sobre o conflito em Gaza desde o ataque do Hamas, mas não se conseguiu alcançar consenso em nenhuma dessas ocasiões, rejeitando todos os projetos.

    Ainda sobre esta questão, o diplomata chinês insistiu na necessidade de se continuar a construir consenso, elogiando o trabalho que o secretário-geral da ONU, António Guterres, tem feito nesse sentido, defendendo a implementação da solução de dois Estados como a única capaz de levar a uma paz duradoura entre Israel e a Palestina.

    Porém, a China posicionou-se contra qualquer ideia de desenhar um futuro para Gaza que não tenha em conta o consentimento dos próprios palestinianos.

  • ONU admite que ataques a campo de refugiados podem ser “crimes de guerra”

    O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos afirmou hoje que os bombardeamentos de Israel contra o campo de refugiados palestinianos de Jabalia, na Faixa de Gaza, “podem constituir crimes de guerra”.

    “Dado o elevado número de vítimas civis e a escala de destruição na sequência dos ataques aéreos israelitas ao campo de refugiados de Jabalia, estamos seriamente preocupados com o facto de se tratar de ataques desproporcionados que podem constituir crimes de guerra”, escreveu o Alto Comissariado numa mensagem na rede social X (antigo Twitter).

    Já esta quarta-feira o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, fez também saber, através de um porta-voz, que está chocado com o bombardeamento israelita no campo de refugiados de Jabalia.

    Dezenas de palestinianos foram mortos no bombardeamento de terça-feira ao maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, um ataque que o exército israelita confirmou, indicando que visava um dos responsáveis pelo ataque do Hamas de 7 de outubro.

    Já esta quarta-feira, a defesa civil de Gaza anunciou que o exército israelita tinha voltado a atacar o campo de refugiados e que este novo bombardeamento tinha “matado famílias inteiras”.

  • Israel confirma segundo ataque a campo de refugiados de Jabalia

    As Forças de Defesa Israelitas (Israeli Air Defenses, IDF) confirmaram em comunicado que uma explosão no campo de refugiados de Jabalia, mais precisamente no bairro de Falluja, esta quarta-feira foi consequência de um ataque aéreo.

    “Hoje, com base em informações precisas, caças das IDF atingiram um comando do Hamas e um complexo de controlo em Jabalia. Podemos confirmar que os terroristas do Hamas foram eliminados no ataque”, pode ler-se no comunicado, citado pela CNN.

    As IDF afirmam ainda que “o Hamas contrói deliberadamente as suas infraestruturas de terror, por baixo, à volta e dentro de edifícios civis, colocando civis de Gaza em perigo intencionalmente”. As Forças de Defesa Israelitas dizem ter avisado os cidadãos para evacuarem este bairro de forma a mitigar os danos aos civis, tal como o norte de Gaza e da cidade de Gaza.

    Jabalia foi alvo de um primeiro ataque israelita esta terça-feira, que terá provado mortes e grande estragos. Israel afirma que o ataque tinha como alvo um comandante superior do Hamas, mas o grupo terrorista nega a presença de altas figuras no local.

  • Ministro israelita afirma que o Hamas tem de escolher entre morrer ou render-se

    O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, “tem apenas duas opções: morrer ou render-se incondicionalmente”, afirmou o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, numa conferência de imprensa em Telavive. Para o ministro, “não existe uma terceira opção”.

    Ao 26.º dia da guerra entre Israel e o Hamas, as forças israelitas continuam a bombardear a Faixa de Gaza, estando também já a realizar operações terrestres naquele enclave controlado pelo Hamas.

    O Governo liderado por Benjamin Netanyahu, onde estão integrados partidos ultraortodoxos e de extrema-direita, tem recusado qualquer cessar-fogo ou pausa na ofensiva para a entrega de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, onde mais de 8.000 palestinianos foram mortos em ataques israelitas.

    Mais de um terço das vítimas mortais naquele enclave palestiniano foram crianças.

  • Passagem de Rafah volta a abrir amanhã para cidadãos com passaporte estrangeiro

    A passagem de Rafah vai voltar a abrir esta quinta-feira para permitir a saída da Faixa de Gaza de cidadãos com passaportes estrangeiros. A informação foi partilhada pelas autoridades palestinianas no Facebook.

    Esta quarta-feira já terão saído de Gaza mais de 400 pessoas.

  • Forças de Israel já combatem na cidade de Gaza. "Hamas está a sofrer duros golpes", diz ministro da Defesa

    Numa conferência de imprensa, o ministro da Defesa de Israel anunciou que “há combates ferozes a decorrer na cidade de Gaza” entre as tropas israelitas e o Hamas.

    “As Forças de Defesa de Israel estão a avançar no sentido de derrotar o Hamas”, disse Yoav Gallant, citado pelo Times of Israel.

    O responsável adiantou que o “Hamas está a sofrer duros golpes” e que as forças de Telavive já lançaram mais de 10 mil munições na cidade de Gaza e atingiram milhares de alvos. Para além disso, acrescentou Yoav Gallant, milhares de membros do Hamas foram “eliminados” e milhares de alvos destruídos.

  • Já terão saído da Faixa de Gaza mais de 400 pessoas

    Já terão deixado a Faixa de Gaza 335 cidadãos com passaporte estrangeiro e 76 feridos habitantes de Gaza, segundo noticia a BBC.

    São assim mais de 400 as pessoas que deixaram o território através da passagem de Rafah, de acordo com dados de oficiais palestinianos.

    A Sky News acrescenta que 16 dos feridos foram enviados para hospitais em Sinai do norte. Os 335 cidadãos com passaporte estrangeiro terão saído do território em seis autocarros.

    No sentido contrário, o mesmo meio dá conta da entrada de 51 camiões com ajuda na Faixa de Gaza.

  • Comandante israelita diz que tropas estão às portas da cidade de Gaza

    Um comandante das forças armadas de Israel assegurou hoje que as suas tropas já entraram nos túneis da Faixa de Gaza, às portas da cidade de Gaza, no norte do enclave palestiniano, noticia a agência Europa Press.

    Em declarações aos jornalistas junto à Faixa de Gaza, o comandante da 162.ª Divisão das Forças de Defesa de Israel (FDI), Itzik Cohen, sublinhou que foi o movimento islamita Hamas quem “escolheu esta guerra”.

    “Foi o Hamas que escolheu esta guerra, não fomos nós”, afirmou Itzik Cohen, referindo que nos últimos dias as FDI alcançaram “grande parte das infraestruturas do Hamas, incluindo as suas instalações estratégicas e túneis subterrâneos”.

    Este general reiterou a posição oficial das autoridades israelitas, que defenderam sempre que a operação militar contra o Hamas em Gaza “será uma missão longa” e que a contraofensiva “é uma guerra pela existência do Estado de Israel”.

  • Guterres “chocado” com bombardeamento em campo de refugiados de Gaza

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, está chocado com o bombardeamento israelita no campo de refugiados de Jabaliya, em Gaza, que causou dezenas de mortos, disse seu porta-voz.

    “O secretário-geral está chocado com a escalada da violência em Gaza, causando a morte de palestinianos, incluindo mulheres e crianças, em ataques aéreos israelitas em áreas residenciais do densamente povoado campo de refugiados de Jabaliya”, disse o porta-voz de Guterres, Stéphane Dujarric, no seu ‘briefing’ diário à imprensa.

    Dezenas de palestinianos foram mortos no bombardeamento de terça-feira no maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, um ataque que o exército israelita confirmou, indicando que visava um dos responsáveis pelo ataque do Hamas de 7 de outubro.

  • Biden espera que "cidadãos norte-americanos saiam hoje" de Gaza

    O Presidente dos Estados Unidos recorreu à rede social X para afirmar que espera a saída de cidadãos norte-americanos de Gaza esta quarta-feira.

    “Esperamos que os cidadãos norte-americanos saiam hoje e que mais pessoas partam nos próximos dias.” O Presidente acrescenta ainda: “Não deixaremos de trabalhar para tirar os norte-americanos de Gaza”.

    Biden lembrou também o papel do seu país na abertura da passagem de Rafah. “Hoje, graças à liderança norte-americana, garantimos a passagem segura para feridos palestiniano e cidadãos estrangeiros saírem de Gaza”, escreveu Biden.

  • Comité da ONU condena “graves violações” dos direitos das crianças em Gaza

    O Comité dos Direitos da Criança das Nações Unidas (ONU) condenou hoje as “graves violações” dos direitos dos menores na Faixa de Gaza, zona que tem sido alvo de sucessivos ataques aéreos por parte de Israel.

    “Uma guerra que tem milhares de crianças mortas não tem um vencedor”, afirmou o mesmo Comité, citado pela agência francesa France-Presse (AFP).

    O Comité condena “veementemente a escala dos ataques de Israel contra alvos civis na Faixa de Gaza, que resultaram na morte de mais de 3.500 crianças desde 07 de outubro”.

    A aquela organização das Nações Unidas mostrou-se também “profundamente preocupada” com o destino das crianças israelitas que continuam mantidas como reféns pelo Hamas.

  • Exército israelita indica morte de 15 soldados desde terça-feira

    O exército israelita indicou que 15 dos seus soldados foram mortos desde terça-feira na Faixa de Gaza, onde está a aumentar as operações terrestres na guerra contra o grupo islamita palestiniano Hamas.

    “Estes 15 soldados foram mortos durante a operação militar em Gaza desde terça-feira”, afirmou um porta-voz do Exército de Israel, em declarações à agência de notícias AFP.

  • Reino Unido "sem certezas" sobre se britânicos vão ser autorizados a deixar Gaza

    Ao longo desta quarta-feira têm surgido notícias contraditórias quanto à possibilidade de os cidadãos com passaporte britânico conseguirem sair de Gaza em direção ao Egito, num dia em que a passagem de Rafah está aberta.

    Após várias horas de especulação, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, James Cleverly, falou aos jornalistas para indicar que “não há certezas” quanto à saída dos civis com nacionalidade britânica.

    “Tudo é difícil e incerto e precisamos de ser realistas sobre isso. Conversamos extensivamente com o Egito e, claro, com Israel e através de intermediários enviamos mensagens ao Hamas. Não é fácil, mas não descansaremos até termos feito o que podemos para ajudar os cidadãos britânicos em Gaza”, afirmou o ministro britânico, citado pela Sky News.

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