Histórico de atualizações
  • Bom dia. Vamos encerrar por aqui este liveblog, que acompanhou ao longo de terça-feira os últimos desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente. Pode continuar a seguir as principais notícias nesta nova ligação.

    Israel diz que ataque em Khan Younis foi dirigido a infraestrutura do Hamas e que vai investigar denúncias de 29 mortos

  • Ministro da Defesa israelita dá luz verde para começar o recrutamento de ultra-ortodoxos

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, aprovou esta terça-feira o plano para começar o recrutamento de judeus ultra-ortodoxos no serviço militar, segundo a Reuters.

    A medida deverá causar ainda mais tensões no governo de Benjamin Netanyahu, uma vez que conta com a participação de dois partidos ultra-ortodoxos na coligação.

    A primeira convocação para o serviço militar será para homens com mais de 16 anos e deverá acontecer no próximo mês. Haverá uma triagem e avaliação inicial dos potenciais recrutas e deverão começar o serviço militar aos 18 anos.

  • Israel responde ao Hezbollah e ataca sul do Líbano

    O exército israelita diz ter feito um ataque a posições do Hezbollah no sul do Líbano, no local de onde foram disparados os rockets que mataram dois israelitas esta terça-feira, noticia o Haaretz.

  • Assembleia Municipal de Lisboa insta Governo a reconhecer Estado da Palestina

    A Assembleia Municipal de Lisboa instou hoje o Governo a reconhecer o Estado da Palestina, nas fronteiras anteriores a 1967 e com capital em Jerusalém Oriental, conforme determinado pelas resoluções adotadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

    Por proposta do PCP, a moção pelo reconhecimento pela República Portuguesa do Estado da Palestina foi aprovada com os votos contra de deputada do PS Sofia Figueiredo, PSD, IL, PPM, Aliança, CDS, Chega e deputada não inscrita Margarida Penedo (que se desfiliou do CDS), a abstenção de cinco deputados do PS e MPT, e os votos a favor de BE, Livre, PEV, PCP, dois deputados independentes dos Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), restante bancada do PS e PAN.

    Outro dos pontos da moção é para que o Governo “conduza a sua ação no plano das relações internacionais com vista à efetiva concretização de um Estado da Palestina soberano, independente e viável e ao cumprimento do direito de retorno dos refugiados palestinianos, conforme determinado pelas resoluções da ONU”.

    De acordo com a moção do PCP, “o reconhecimento do Estado da Palestina não é apenas um gesto simbólico, mas uma relevante decisão política e um imperativo moral”.

    “O povo palestiniano tem direito à autodeterminação, conforme reafirmado em inúmeras resoluções da ONU ao longo de décadas, incluindo a Resolução 181 da Assembleia Geral da ONU, adotada em 1947, que recomendou a criação de dois Estados no território histórico da Palestina — o de Israel e o da Palestina”, expôs o PCP, lembrando que três países europeus — Noruega, Espanha e Irlanda — reconheceram o Estado da Palestina no dia 28 de maio, somando-se aos mais de 140 países membros da ONU, muitos dos quais europeus, que já adotaram esta decisão.

    Contra a moção, o deputado do PSD Luís Newton afirmou que a proposta do PCP “não reconhece que a Faixa de Gaza é governada por um grupo terrorista, que não alude aos ataques bárbaros de 07 de outubro de 2023, nem tem uma palavra de empatia com as vítimas desse dia”.

  • Cais ao largo de Gaza será reativado durante vários dias e depois definitivamente removido

    O cais construído pelo exército norte-americano para fazer chegar ajuda humanitária a Gaza será reativado a partir de amanhã durante alguns dias. Contudo o plano é depois desativa-lo permanentemente, dizem várias fontes à Associated Press e dão cinta os jornais israelitas como o Times of Israel.

    O objetivo é escoar toda a ajuda humanitária acumulada em Chipre e depois lo exército irá desmontar o cais e partir.

    A estrutura flutuante foi desativada a 28 de junho por causa do mau tempo e levada para o porto de Ashdod em Israel. Contudo as Nações Unidas suspenderam a entrega de ajuda no cais a 9 de juho.

  • A Meta vai proibir determinadas publicações dirigidas a "sionistas" nas redes sociais

    A Meta, empresa que detém as redes sociais Facebook e Instagram, anunciou esta terça-feira que vai mudar a sua política de discurso de ódio. Em consequência destas mudanças, serão removidas as publicações que se dirijam a “sionistas” em determinados tipo de discurso, nomeadamente “comparações desumanizantes” ou “apelo a danos físicos”, segundo o jornal Haaretz, que cita um comunicado do Fórum de Política da Meta.

    A empresa entendeu que a abordagem que estava em vigor à palavra “sionista”, dada “a orientação política existente não aborda suficientemente a forma como as pessoas utilizam o termo “sionista” online e offline”. Por isso decidiram remover os conteúdos “que ataquem os ‘sionistas’ quando não se refiram explicitamente ao movimento político, mas utilizem estereótipos anti-semitas ou ameacem outros tipos de danos através de intimidação ou violência dirigida contra judeus ou israelitas sob o pretexto de atacar os sionistas”, pode ler-se no comunicado partilhado online. Estão incluídos comentários com:

    • Afirmações sobre como governar o mundo ou controlar os meios de comunicação social;
    • Comparações desumanas, como comparações com porcos, sujidade ou vermes;
    • Apelos a danos físicos;
    • Negação da existência;
    • Gozem por motivo de doença

  • Ataque israelita a uma escola em Khan Younis faz dezenas de mortos

    Uma escola em Khan Younis, no sul da cidade de Gaza, foi alvo de um ataque israelita que provocou, pelo menos, 29 mortos palestinianos na sua maioria mulheres e crianças, avança a Aljazeera. A escola al-Awda servia de abrigo a famílias e dos ataques com caças resultaram também vários feridos.

    O número de vítimas foi dado pelo gabinete de comunicação do governo de Gaza.

  • Negociações para cessar-fogo em Gaza continuam esta quarta-feira em Doha, no Qatar

    As negociações para alcançar um cessar-fogo em Gaza vão continuar esta quarta-feira em Doha, noticia a Reuters com informação de estação de televisão egípcia. Líderes dos serviços secretos do Egipto e dos Estados Unidos, bem como delegações do Qatar e de Israel vão reunir na capital do Qatar.

    Na próxima quinta-feira as negociações regressam ao Cairo.

    Representantes dos Estados Unidos estiveram na região para fazer pressão para que se alcance um cessar-fogo, na sequência de concessões por parte do Hamas na semana passada. Contudo, um ataque de Israel esta segunda-feira lançou uma ameaça sobre as negociações.

  • Netanyahu terá de testemunhar em julgamento por corrupção a partir de dezembro

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, terá de começar a depor no julgamento por corrupção a partir de 2 de dezembro, decidiu hoje o Tribunal Distrital de Jerusalém, que supervisiona o caso.

    Na decisão do tribunal, os juízes afirmaram que procuraram equilibrar as necessidades da defesa em preparar o seu cliente no meio de uma guerra com o interesse do público em avançar com o julgamento, noticiaram os “media” israelitas.

    Há dois dias, o procurador-geral de Israel, Gali Baharav-Miara, propôs que o testemunho do primeiro-ministro ocorresse o mais tardar a 1 de novembro, enquanto a defesa tinha pedido para adiá-lo até março do próximo ano.

  • Um rocket fez dois mortos no norte de Israel

    Um rocket lançado para o norte de Israel atingiu um veículo e fez dois mortos, avança o Haaretz.

    O jornal dá também conta de 40 rockets disparados para a região norte de Israel, provocando incêndios em, pelo menos, oito localizações de terreno aberto na zona.

  • Antigo guarda-costas de líder do Hezbollah morto em ataque israelita

    Yasser Nemr Qranbish, antigo guarda-costas do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi morto num ataque de drone israelita a um veículo na estrada Beirute-Damasco, junto a um posto do exército sírio, segundo avança o canal de notícias saudita Al Arabiya.

    A notícia surge horas depois de um ataque de um drone israelita a um carro na Síria, que terá acontecido perto da fronteira entre a Síria e o Líbano, como avançou a rádio pró-governamental síria, Sham FM.

  • Especialistas falam em "campanha de fome" em Gaza, mas Israel nega

    Especialistas independentes das Nações Unidas, que não falam oficialmente pela Organização, acusam Israel de levar a cabo uma “campanha de fome intencional” que resultou na morte de crianças em Gaza, avança a Al Jazeera.

    “A campanha de fome intencional e direcionada de Israel contra o povo palestiniano é uma forma de violência genocida e resultou em fome em toda a Faixa de Gaza”, afirmam 10 peritos independentes das Nações Unidas numa declaração. Até agora a ONU não declarou Fome em Gaza, oficialmente.

    Trinta e quatro palestinianos morreram de subnutrição desde 7 de outubro, sendo a maioria crianças.

    Representantes israelitas da ONU, em Genebra, contrapõem as declarações e acusam os especialistas de difundir desinformação, e de apoiar a propaganda do Hamas. Alegam ainda que a Organização acumula bens nas fronteiras por receio de enfrentar violência ou roubos.

    “Israel tem aumentado continuamente a sua coordenação e assistência na entrega de ajuda humanitária em toda a Faixa de Gaza”, afirmam, em declarações citas pelo The Times of Israel, alegando que os operacionais do Hamas “roubam e escondem intencionalmente a ajuda dos civis”.

  • Ataques israelitas mataram mais de 40 pessoas esta manhã, na Faixa de Gaza

    Uma série de ataques das forças armadas de Israel fizeram 44 mortos esta manhã na Faixa de Gaza, sobretudo na zona central do enclave, escreve o Haaretz.

    De acordo com o Hamas, 17 pessoas foram mortas num ataque ao campo de refugiados de Nuseirat, que ocorreu durante a noite — 14 das quais eram mulheres e crianças.

  • ONU manifesta preocupação com reféns capturados pelos Houthis no Iémen

    O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos manifestou hoje a sua extrema preocupação com os reféns da ONU e organizações não-governamentais (ONG) capturados em junho pelos rebeldes Houthis no Iémen.

    No início de junho, os rebeldes apoiados pelo Irão raptaram mais de uma dezena de funcionários de agências da ONU e de organizações humanitárias internacionais, em operações que parecem ter sido coordenadas.

    Continuamos extremamente preocupados com o destino de 13 funcionários da ONU e trabalhadores de ONG que estão detidos há mais de um mês pelo Ansar Allah, as autoridades de facto no Iémen”, afirmou Jeremy Laurence, porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, utilizando o nome oficial dos rebeldes.

    O porta-voz indicou que continua a ser negado o acesso aos reféns, acrescentando a preocupação com “a situação de dois outros membros do pessoal da ONU” que estão detidos há muito tempo, “um desde novembro de 2021 e o outro desde agosto de 2023”.

    Os Houthis afirmaram ter detido membros de uma “rede de espionagem americano-israelita”, que agiam sob o disfarce de organizações humanitárias.

    A ONU também apelou aos “Estados e entidades com influência sobre o Ansar Allah para que a utilizem para garantir a libertação imediata e segura de todo o pessoal da ONU e de ONG detido”, afirmando a preocupação com as condições em que estão a ser mantidos.

  • Ataque israelita em Bureij matou nove pessoas, incluindo cinco crianças, segundo novo balanço da Al Jazeera

    O ataque israelita em Bureij matou nove pessoas, incluindo cinco crianças, segundo um novo balanço da Al Jazeera – que se baseia no relato que é feito por um correspondente que está no local. A mesma fonte confirma que entre as vítimas estão crianças.

    A agência noticiosa palestiniana Wafa, citando moradores e outras pessoas que estão deslocadas e a viver naquela região, garante que o bombardeamento teve como alvo um ajuntamento de pessoas numa rotunda que fica no campo de refugiados.

  • Papa lamenta o aumento da violência após ataques a civis na Ucrânia e em Gaza

    O Papa Francisco expressou hoje a sua “profunda dor” pelos recentes ataques às infraestruturas civis na Ucrânia e em Gaza, pedindo que a violência seja travada e os conflitos acabem.

    “O Papa recebeu com profunda dor a notícia dos ataques contra dois centros médicos em Kiev, entre os quais o maior hospital pediátrico da Ucrânia, assim como (o ataque) contra uma escola em Gaza”, afirmou o escritório de imprensa do Vaticano num comunicado.

    O Papa expressou o seu profundo pesar pelo aumento da violência. Ao mesmo tempo que transmitiu a sua proximidade às vítimas inocentes e aos feridos, esperando e rezando para que em breve possam ser encontrados caminhos concretos para encerrar os conflitos”, referiu a nota.

  • Ataque aéreo israelita atinge zona perto de campo de refugiados e terá matado crianças que jogavam à bola na rua

    Um ataque aéreo israelita atinge zona perto de campo onde estão centenas de palestinianos deslocados. Segundo a Al Jazeera, pelo menos cinco pessoas terão morrido – entre as quais crianças que jogavam à bola na rua – e várias outras terão ficado feridas.

    O ataque ocorreu na zona de Bureij, no centro da Faixa de Gaza. Foram testemunhas no local que disseram à Al Jazeera que entre as vítimas estão as crianças que estavam na rua.

    Imagens que chegaram à Al-Jazeera, cuja autenticidade foi confirmada por este órgão de comunicação, mostram os corpos das crianças e dos feridos a serem transportados para o hospital Al-Aqsa Martyrs, em Deir el-Balah.

  • Principal túnel de passagem da "jihad" islâmica em Gaza foi demolido

    O principal túnel subterrâneo de passagem da jihad islâmica na Faixa de Gaza foi demolido pelas Forças de Defesa de Israel (IDF), segundo indicaram as próprias forças armadas de Telavive. Aliás, nas últimas duas semanas as IDF dizem ter demolido seis túneis (da jihad islâmica e do Hamas) naquela região de Shejaiya.

    O túnel principal que foi destruído foi descoberto recentemente e tinha uma extensão de 2,5 quilómetros. Lá foram encontrados depósitos de armas, computadores e outros materiais que levam a crer que esta infraestrutura estava a ser usada pelo Hamas até bem recentemente.

  • Israel garante ter abatido "dezenas" de operacionais do Hamas numa operação em Gaza

    As forças armadas de Israel garantem ter abatido “dezenas” de operacionais do Hamas numa operação realizada na segunda-feira em Gaza. A operação incidiu nas zonas sul e oeste da cidade de Gaza, depois de terem ali sido identificadas estruturas do Hamas.

    Além de terem conseguido neutralizar os operacionais do Hamas, a 99º Divisão das Forças de Defesa de Israel (IDF) terá, também, encontrado um volume não especificado de armamento que era utilizado pela organização que promoveu o ataque de 7 de outubro em Israel.

  • Ativista contra Hamas esfaqueado na Faixa de Gaza

    Um dos mais conhecidos ativistas contra o Hamas, na Faixa de Gaza, foi atacado por um grupo de cerca de 20 homens que o deixaram em estado crítico.

    Amin Abed, que tem 35 anos, organizou várias manifestações contra o Hamas nos últimos anos e acredita-se que os atacantes, que usaram bastões e facas, são operacionais da organização que fez o ataque de 7 de outubro em Israel.

    O homem foi atacado quando caminhava para casa, horas depois de ter escrito no Facebook uma publicação onde acusava o Hamas de estar disposto a sacrificar todas as crianças de Gaza em prol dos seus objetivos políticos.

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