Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para atualizar as notícias sobre a atualidade política neste novo liveblog.

    Governo chama função pública na véspera de entregar Orçamento (que é aprovado hoje em Conselho de Ministros)

  • Reunião do PS termina mais de cinco horas depois e sem decisão sobre Orçamento: "Debate foi muito franco"

    A reunião do grupo parlamentar do PS terminou já depois das três da manhã. mais de cinco horas depois de ter começado. À saída, a líder parlamentar Alexandra Leitão falou num “debate construtivo, muito franco e muito útil”. “O partido é muito plural e confluiu numa grande confiança na decisão do secretário-geral”, disse aos jornalistas.

    O PS vai esperar pelo Orçamento e a decisão será primeiro anunciada à Comissão Política Nacional do partido que ainda não tem data para se reunir.

    A deputada socialista repetiu o que Pedro Nuno Santos já tinha dito dentro da reunião (que decorreu à porta fechada) que é que é preciso esperar para “ver o que vem no Orçamento” antes de decidir e garantiu ainda que “não é a entrevista do primeiro-ministro que altera ou condiciona o debate interno do PS que se faz em torno dos seus princípios e ideias”.

  • Deputados próximos de Pedro Nuno Santos defendem voto contra o OE

    Na reunião da bancada parlamentar do PS, a amostra de opiniões sobre o Orçamento do Estado vai-se mostrando equilibrada: após um arranque com várias intervenções favoráveis a uma viabilização do Orçamento, foram vários os deputados — vários deles próximos de Pedro Nuno Santos — que foram defender o voto contra.

    De acordo com as informações apuradas pelo Observador, deputados como Marina Gonçalves, Isabel Moreira, Joana Lima, Ricardo Lima, Tiago Barbosa Ribeiro, João Paulo Correia ou João Torres já fizeram intervenções em defesa do chumbo do documento. Segundo os relatos de fontes presentes na reunião, vários dos argumentos utilizados coincidem com a argumentação dada por Pedro Nuno Santos dentro da reunião, quando disse que o PS não deve ser condicionado pelas posições do Chega.

    Os deputados mais próximos de Pedro Nuno também alinharam nesse argumentário, frisando que o PS já ‘salvou’ o PSD da associação ao Chega noutras situações, como a eleição do Presidente da Assembleia da República, e que deve preservar a sua autonomia estratégica. Outra ideia que prevalece neste discurso é que é importante para a democracia que PS e PSD se distingam, e que os socialistas não foram “bem tratados” pelos sociais democratas nos últimos tempos, nomeadamente no último debate quinzenal.

    Com Rita Tavares

  • Intervenção de Sousa Pinto irrita Pedro Nuno

    A intervenção que Sérgio Sousa Pinto fez logo no início da reunião socialista irritou especialmente o secretário-geral do partido que elevou a voz na resposta ao deputado para dizer que o PS que lidera não se vai deixar condicionar pelo Chega.

    Aos deputados, o líder socialista garantiu, segundou apurou o Observador, que não é o Chega que determina as posições do PS e que é o Governo que está na trajetória do partido de André Ventura. Também respondeu ao disparo do deputado sobre estar “farto de convicções”, dizendo-se orgulhoso das suas.

    Sousa Pinto sempre foi contra qualquer aproximação do PS à esquerda, durante o período da geringonça. Apoiou a candidatura de Pedro Nuno Santos à liderança do PS, mas defendeu que o PS viabilize o Orçamento e não deixe o caminho aberto ao Chega, nem se junte à esquerda.

  • Pedro Nuno já ouviu críticas à estratégia negocial e também pressão para viabilizar Orçamento

    Na reunião do grupo parlamentar do PS já há algumas intervenções críticas e a pressionar a viabilização do Orçamento do Estado. Sérgio Sousa Pinto foi o primeiro a falar depois do líder e foi especialmente incisivo sobre a necessidade de não haver eleições nesta altura e sobre os riscos de deixar o Chega viabilizar o Orçamento.

    O socialista chegou mesmo a exclamar estar “farto de convicções” e que seria um crime contra o regime deixar o Chega viabilizar o Orçamento, segundo apurou o Observador. Manuel Pizarro também fez uma intervenção a falar dos perigos do Chega e José Luís Carneiro, adversário de Pedro Nuno Santos nas últimas diretas e um defensor da viabilização do OE pelo PS, também falou na necessidade de manter o Chega fora de um acordo, evitando que o partido de Ventura seja considerado um elemento estrutural. o de que as eleições seriam prejudiciais para o PS. Defendeu, sabe o Observador, que se negoceie o que falta e que se decida rapidamente o sentido de voto.

    *Com Mariana Lima Cunha

  • Pedro Nuno diz a deputados que neste momento não há acordo e que quer ver Orçamento para decidir

    Dentro da reunião, o líder do PS fez uma intervenção inicial sobre o processo negocial e a garantir que hoje não há acordo e que o partido tem de negociar com “firmeza” até ao fim.

    Pedro Nuno Santos já sabe qual é a proposta final do Governo — o primeiro-ministro falou com ele momentos antes da entrevista na SIC desta noite –, mas disse aos deputados, segundo apurou o Observador, que quer ver a proposta de Orçamento primeiro para decidir como vota.

    O Orçamento do Estado tem de ser entregue até à próxima próxima quinta-feira, dia 10, na Assembleia da República.

  • Pedro Nuno Santos já está reunido com deputados do PS

    Entretanto, na Assembleia da República, o líder do PS já está reunido com os deputados socialistas. Na reunião está também o presidente do partido, Carlos César.

    Nesta altura, Pedro Nuno Santos já está a fazer uma intervenção a explicar o caminho da negociação com Luís Montenegro. O líder socialista entrou sem responder às perguntas dos jornalistas e a reunião decorre à porta fechada.

  • Montenegro lança Marques Mendes a Belém e diz que "encaixa bem" no perfil que quer para o cargo

    O primeiro-ministro fala agora sobre Marcelo Rebelo de Sousa, dizendo que tem uma “relação muitíssimo boa” com o Presidente da República. “Não há nenhuma questão que possa ser apontada. Estamos muito empenhados em servir o povo português, cada um na sua missão.”

    Montenegro termina a falar sobre uma eventual candidatura de Luís Marques Mendes a Belém. “Podemos concluir que ele encaixa bem no perfil da minha moção estratégica e será apreciada no Congresso. Não é o único, mas é um dos que encaixa melhor.”

  • Montenegro via com bons olhos uma coligação com IL em Lisboa

    Montenegro diz que espera que Carlos Moedas possa ser reconduzido e ser maioritário nas próximas eleições autárquicas, e admite que via com bons olhos uma eventual coligação com a Iniciativa Liberal.

    Quanto à corrida à Câmara Municipal do Porto, Montenegro diz que qualquer decisão só será anunciada depois do Congresso do PSD.

  • Luís Montenegro não diz se vai reconduzir Mário Centeno

    Luís Montenegro não diz se vai reconduzir Mário Centeno como governador do Banco de Portugal, ainda que não tenha resistido em concordar com Maria João Avillez quando a jornalista disse não saber se Centeno está com vontade de trocar o Banco de Portugal pelo Palácio de Belém.

  • Montenegro prefere privatização total da TAP, mas não fecha a porta a outras soluções

    “Sempre defendi que possamos atingir uma privatização total do capital da TAP, desde que asseguremos as rotas estratégicas e o HUB em Lisboa. Se isso não acontecer, prefiro manter a situação como está”, diz agora Luís Montenegro.

  • Governo espera terminar trabalho de regularização de imigrantes em breve

    Luís Montenegro fala agora sobre imigração e das 400 mil pessoas que estavam por regularizar em Portugal. O primeiro-ministro recorda que o Governo acabou com a figura de manifestação de interesse o que permitiu acabar com a “política de portas escancaradas”.

    O primeiro-ministro lembra que foi criada ainda uma estrutura de missão para regularizar os casos pendentes, que está a conseguir ter 2.500 atendimentos por dia. “A minha expectativa é que possamos terminar esse trabalho em breve.”

  • "Sou um político de alto a baixo"

    O primeiro-ministro acredita que o “país está a perceber o seu Governo que tem”. “Tenho essa convicção, é o meu feeling. A política também se faz de instinto. Sou um político de alto a baixo. Que sente o pulsar da sociedade”, continua.

    Montenegro garante que vai correr o “risco” de levar em diante as suas ideias. “É isso que o país espera de mim.”

    O social-democrata reconhece que as empresas possam ter ficado desiludidas com o facto de o Governo não estar a ir tão longe como deveria.

    “Mas também é verdade que as empresas deram um voto de confiança ao Governo”, diz, antes de recordar que também a UGT subscreveu o acordo de concertação social.

  • "A seguir a ser primeiro-ministro, não serei mais nada na política"

    “Só vale a pena estar aqui para transformar. Estamos a reformar os sistemas públicos e a nossa economia. [Com quem no Parlamento?] Com quem tiver endurance para nos acompanhar. Não governo a pensar no Parlamento”, continua Montenegro.

    “Governo a pensar no futuro do país. Aquilo que estou a fazer será o meu último contributo na política. A seguir a ser primeiro-ministro, não serei mais nada na política.”

  • "A Administração Pública tem de ser competitiva”

    Desafiado por Maria João Avillez a responder às críticas daqueles que, tendo votado na Aliança Democrática, estão descontentes pela forma como o Governo está a aumentar determinados setores da função pública, Montenegro diz que essa visão não tem adesão à realidade.

    “O que nós fizemos foi o que o PS não fez. Não demos nenhuma benesse a nenhum funcionário do Estado. O que demos foi condições de atratividade. A Administração Pública tem de ser competitiva”, argumenta.

  • "Está afastada qualquer negociação com o Chega. É um catavento"

    Montenegro fala agora sobre o Chega. “Não faço a mínima ideia. O Chega já teve seguramente mais de dez posições nos últimos dias. Os deputados do Chega farão o que entenderem. Está afastada qualquer negociação com o Chega. Não é possível ter um diálogo com um catavento. Não esteve à altura”, corta.

    Perante a eventualidade de o Chega vir a aprovar o Orçamento sem qualquer negociação com o Governo, Montenegro encolhe os ombros. “Não é um problema o meu.”

  • Primeiro-ministro "absolutamente convicto" de que o PS viabilizará Orçamento

    Montenegro mantém: “Estou absolutamente convicto [que o PS vai viabilizar o Orçamento do Estado]. Há todas as razões para estar otimista. Os portugueses não perceberiam. E acho que também o próprio PS tirará essa conclusão”.

    “Não estou aqui para andar com jogos táticos e com birras. O PS, como principal partido da oposição, terá uma posição democrática por essa vontade ainda que tenha ideias diferentes.”

    “A proposta de Orçamento do Estado está fechada e será apreciada no Parlamento”, resume Montenegro.

  • "A minha convicção é que o Orçamento vai ser viabilizado"

    “A forma como o PS vai votar, tem de ser anunciada pelo PS. Acatarei a decisão do PS. A minha convicção é que o Orçamento vai ser viabilizado”, insiste Montenegro.

    “Não ficamos em nada diminuídos com as cedências que fizemos. Talvez até tenhamos obtido em sede de IRS Jovem uma escolha mais equilibrada”, nota.

    “Isto não inibe o PS de ser partido da oposição e não inibe o Governo de inverter um ciclo de 8 anos de estagnação e deterioração dos serviços públicos”, salvaguarda Luís Montenegro.

    O primeiro-ministro recusa fazer comentários sobre o teor das conversas com Pedro Nuno Santos e nota que o “PS também fez o seu esforço” em nome da estabilidade política.

  • Montenegro revela: Orçamento do Estado está fechado sem entendimento com o PS

    Começa agora a entrevista de Luís Montenegro a Maria João Avillez, na SIC.

    O primeiro-ministro vai direto ao ponto: não há entendimento com Pedro Nuno Santos para a aprovação do Orçamento do Estado para 2025.

    Luís Montenegro fala sobre a proposta do IRC e explica que o Executivo não poderia aceitar a exigência de Pedro Nuno Santos, que pedia ao Governo que se comprometesse em não reduzir o IRC para os próximos anos. “Não faz sentido condicionar o Governo”, diz.

    “O IRC não é uma birra. É uma visão diferente. Achamos que é importante para o país”, nota.

    O primeiro-ministro diz que a proposta do Orçamento do Estado está fechada e que será aprovada sem mais cedências no IRC.

    Luís Montenegro anuncia ainda que há uma discordância em matéria de IRS Jovem, uma vez que o Governo entende que deve ser aplicado não para quem tem sete anos de carreira (como pretende o PS), mas dez.

  • Sindicato considera “infelizes e desinformadas” criticas de Montenegro ao jornalismo

    O Sindicato dos Jornalistas (SJ) considerou hoje serem “infelizes e desinformadas” as críticas do primeiro-ministro ao jornalismo e aos jornalistas, vincando que estas contribuem para um clima de suspeição.

    “Numa fase em que o Governo diz que pretende valorizar o setor, o SJ considera infelizes e desinformadas as criticas do primeiro-ministro ao jornalismo e ao trabalho dos jornalistas”, defendeu, em comunicado, a estrutura sindical.

    O primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou hoje que pretende em Portugal um jornalismo livre, sem intromissão de poderes, sustentável do ponto de vista financeiro, mas mais tranquilo, menos ofegante, com garantias de qualidade e sem perguntas sopradas.

    O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, já veio esclarecer que estas afirmações devem ser interpretadas “no sentido positivo” da valorização destes profissionais.

    Para o sindicato, estas declarações “em nada dignificam a profissão”, contribuindo para um clima de suspeição, que o SJ lamentou e rejeitou.

    “Tais palavras tornam-se ainda mais incompreensíveis porque geram desconfiança sobre o trabalho dos jornalistas e minam a credibilidade dos órgãos de comunicação social”, vincou.

    O SJ referiu ainda que o Plano de Ação para a Comunicação Social, apresentado pelo Governo, contempla o desmantelamento da RTP, “sob a capa” do serviço público, ao prever o corte da publicidade e despedimentos.

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