O ex-primeiro-ministro António Costa recusou hoje comentar a divulgação de escutas do processo Infuencer, dizendo aguardar simplesmente.

“Sobre esse tema, não vou falar. Não falo sobre esse processo, aguardo simplesmente”, afirmou aos jornalistas António Costa, em Leiria, à margem de uma conferência na qual foi orador, sobre “Segurança Internacional — Economia e Sociedade”, promovida pela ADLEI — Associação para o Desenvolvimento da Região de Leiria.

À pergunta se gostou de ver reproduzidas na comunicação social escutas aparentemente sem incidências criminais, o antigo primeiro-ministro socialista declarou: “Acho que a resposta é óbvia, mas, apesar disso, como já anunciei, não farei qualquer comentário sobre esse processo”.

O ex-primeiro-ministro António Costa afirmou hoje que espera que o Conselho Europeu chegue rapidamente a uma decisão, dizendo-se “sempre otimista”.

“Espero que o Conselho Europeu chegue rapidamente a uma decisão e aprove os nomes que têm a aprovar, não aprove os que não tem a aprovar, e, como eu disse a semana passada, deixemos o Conselho Europeu trabalhar”, disse aos jornalistas António Costa, em Leiria.

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, defendeu há uma semana que o nome de António Costa para o Conselho Europeu “reúne todas as condições para ser aceite” na cimeira da próxima semana, após ter garantido aos seus homólogos “apoio inequívoco” de Portugal à nomeação.

O antigo primeiro-ministro António Costa disse hoje que vai depor na comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas tratadas com o medicamento Zolgensma, aguardando que a Assembleia da República indique as condições em que o pode fazer.

“Aguardo que a Assembleia da República me diga e em que condições é que eu posso depor, mas claro que deporei, se há essa deliberação”, afirmou António Costa, em Leiria.

Quando questionado sobre se vai depor presencialmente ou por escrito na comissão respondeu não ter sido “notificado de nada”.

O antigo primeiro-ministro António Costa disse hoje que “o país tem todas as condições para manter a boa trajetória que tem tido”, ao comentar o défice orçamental de 0,2% no primeiro trimestre.

“Estamos quase no final de junho, ainda não chegámos ao final de junho, ainda há muito caminho para fazer até ao final do ano, mas, seguramente, que o país tem todas as condições para manter a boa trajetória que tem tido”, afirmou António Costa, em Leiria.

O ex-chefe do executivo destacou que a semana passada a Comissão Europeia retirou Portugal, “pela primeira vez em muito tempo, da situação de qualquer desequilíbrio e sendo um dos poucos países da União Europeia onde foi considerado sem nenhum desequilíbrio macroeconómico”.

O eurodeputado da Iniciativa Liberal eleito João Cotrim de Figueiredo desistiu hoje da candidatura à presidência do grupo Renovar a Europa, quatro horas depois de a anunciar, devido à perda de apoio de várias delegações.

“Depois da retirada de apoio de última hora de várias delegações, decidi não avançar com a minha nomeação para presidente do Renovar a Europa”, declarou João Cotrim de Figueiredo, em comunicado.

O ex-presidente da Iniciativa Liberal acrescentou, durante o período de anúncio da candidatura e retirada, teve “discussões francas e frutíferas” com a atual presidente do grupo político, a eurodeputada francesa Valérie Hayer.

“Concluímos que partilhamos uma preocupação comum sobra a necessidade de fazer o Renovar a Europa evoluir em resposta às indicações que nos deram os últimos resultados eleitorais”, acrescentou.

O Governo da Madeira (PSD) vê “com esperança” a disponibilidade de PSD, CDS, PAN, Chega e IL para consensualizar medidas para o Programa do executivo, considerando que é possível a sua aprovação, afirmou hoje o secretário regional da Educação.

“Nós vemos com esperança, acima de tudo, a disponibilidade de todos os partidos que aqui estiveram presentes e é nessa disponibilidade que nós acreditamos que é possível consensualizar as medidas para que o Programa do Governo possa ser viabilizado”, declarou Jorge Carvalho, que tem a tutela dos assuntos parlamentares.

O executivo madeirense, representado por Jorge Carvalho, pelo chefe de gabinete do presidente do Governo Regional, Rui Abreu, e pelo secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, esteve hoje reunido com cinco dos sete partidos com assento parlamentar – PS e JPP rejeitaram o convite – para negociar a aprovação do Programa do Governo.

O deputado único da IL no parlamento da Madeira disse hoje estar disponível para conversar e apresentar propostas que enriqueçam o Programa do Governo Regional, um diálogo que, considerou, já devia ter acontecido antes.

O executivo madeirense, representado pelo secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, pelo chefe de gabinete do presidente do Governo Regional, Rui Abreu, e pelo secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, esteve hoje reunido com todos os partidos com assento parlamentar, exceto o PS e o JPP, que rejeitaram o convite, para negociar a aprovação do Programa do Governo.

“Fizemos uma reunião em conjunto, cada um disse ao que vinha, muito rapidamente, na perspetiva de que temos uma postura, ao contrário de outros, dialogante e na possibilidade de podermos nos ouvir e ouvir os outros e foram marcadas reuniões parciais com cada um dos partidos”, indicou Nuno Morna, no final do encontro, em declarações aos jornalistas.

A deputada única do PAN no parlamento madeirense considerou hoje que o presidente do Governo Regional deixou de ser “o problema” depois de o PSD ter vencido as eleições, apelando a um consenso para acabar com o impasse político.

“Neste momento, o problema dos madeirenses deixou de ser Miguel Albuquerque, a partir do momento que já fomos a eleições, que o PSD foi o partido com mais votos e o representante da República considerou que Miguel Albuquerque tinha condições para ser indigitado presidente do Governo”, disse Mónica Freitas aos jornalistas, no final de uma reunião entre o Governo Regional e representantes de vários partidos para tentar consensualizar o Programa do executivo, no Funchal.

O Governo Regional convidou todos os partidos com assento na Assembleia Legislativa da Madeira para uma primeira reunião, que se realizou hoje à tarde, para tentar um consenso que leve à aprovação do Programa do executivo. PS e JPP recusaram o convite e não estiveram presentes.

O líder do Chega/Madeira, Miguel Castro, afirmou hoje que só no final da semana, após reuniões bilaterais do Governo Regional com os partidos, é que se saberá se há entendimento quanto à viabilização do Programa do executivo.

“Só no final dessas reuniões é que vamos ver se há entendimento ou não. Não está garantido nenhum entendimento para já”, afirmou.

O líder do Chega madeirense disse ainda que na quinta-feira irá ter uma reunião bilateral com o Governo Regional, na qual pretende apresentar uma série de propostas para serem incluídas no Programa do executivo madeirense, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque.

O presidente do PS-Madeira acusa o presidente do Governo Regional da Madeira de se vitimizar para daí retirar “dividendos políticos”, ao adiar a adjudicação de obras e a realização de eventos na região.

“Miguel Albuquerque entrincheirou-se e tem feito da vitimização uma arma, e que se está a intensificar. Esta vitalização é uma farsa — porque as verdadeiras vítimas são os madeirenses e porto-santenses — e começou em fevereiro quando Miguel Albuquerque retirou o orçamento”, disse Paulo Cafôfo esta tarde, numa conferência de imprensa.

“Há aqui uma autosabotagem que está a ser feita e que tem a ver com o facto de estarmos a ver notícias de obras que não são adjudicadas, de eventos que são cancelados, como forma de criar o medo e daqui tirar dividendos político-partidários”, referiu Paulo Cafôfo.

Segundo o líder do PS regional, a “Madeira está a viver com um orçamento de 2023 e poderia já ter um orçamento de 2024 mas tentou-se pressionar o Presidente da República a não dissolver a Assembleia regional para não haver eleições antecipadas”.

Referindo-se ao que se passa atualmente na vida política regional, com as negociações entre PSD e vários partidos, Paulo Cafôfo considera que a região assiste a “uma telenovela da pior qualidade”.

Ainda nas declarações aos jornalistas, esta tarde no Museu Nacional Soares dos Reis, o Presidente da República não quis comentar a ausência do seu filho — até agora — do inquérito parlamentar ao caso das gémeas luso-brasileiras.

“O que disse está dito. Se houver factos novos ou dados novos…”. A resposta de Marcelo não saiu daqui, insistindo que não tem “nada de novo para dizer sobre a matéria”. E quando questionado concretamente sobre se era benéfico Nuno Rebelo de Sousa vir dar explicações na comissão de inquérito, Marcelo respondeu que “o que tinha a dizer já disse na véspera de Natal”.

Marcelo diz que encontro com Lacerda Sales prova que filho “não conseguiu chegar onde queria” via Belém

Nessa altura, o Presidente tinha dito que o contacto então noticiado entre o filho e o secretário de Estado Lacerda Sales mostrava que “não conseguiu chegar onde queria por outro caminho” — tentando desviar-se da influência no tratamento das gémeas lusobrasileiras. Também admitia que o assunto lhe tinha trazido “uma situação pessoal muito desagradável”.

Perante a insistência dos jornalistas esta tarde, Marcelo refugiou-se sempre com o facto de ser “um trabalho do Parlamento” e não “comentar atividades parlamentares face a qualquer cidadão”. “Os cidadãos não devem ser privilegiados nem discriminados negativamente devem ser iguais na sua relação com órgãos de poder”, disse por fim.

O Presidente foi também questionado esta tarde sobre o défice de 0,2% no primeiro trimestre, mas Marcelo diz que o país tem “tradicionalmente nesta altura uma situação que não tem a ver com a situação final, que será no fim do ano”.

“O que a UE diz e as previsões das instituições internacionais dizem é que Portugal, no fim do ano, vai ter contas equilibradas e poderá ter superavit”. Diz que a situação apurada no primeiro trimestre “não é a final” e que “tudo indica que a situação final será equilibrada ou mesmo favorável, como do ano anterior”.

O Presidente da República é cauteloso face à situação de crise política na Madeira, deixando o assunto nas mãos do representante da República que aguarda conclusões das negociações, depois de o programa de Governo ter sido retirado por Miguel Albuquerque., para tentar viabilizar o programa

“Estão em curso essas conversas e o representante tem de esperar” para “ver se há condições”, disse Marcelo ao jornalistas à margem de uma visita ao Museu Nacional Soares dos Reis. “O problema que se levanta lá, que se levantou nos Açores e a nível nacional é que é preferível ter um programa viabilizado do que não ter, ter um OE viabilizado a não ter”.

É ainda mais recuado nos comentários à comissão de inquérito ao caso das gémeas: “O Presidente da República não pode meter-se na vida interna do Parlamento”. Já ontem , Marcelo tinha usado o mesmo argumento para não falar no assunto.

O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou hoje que a decisão de escolher António Costa para o Conselho Europeu continua bem encaminhada, mas advertiu que é preciso continuar a trabalhar até à reunião desta semana.

“Faz hoje oito dias que foi o Conselho [Europeu] informal e nesse Conselho informal o primeiro-ministro fez uma declaração à noite. Essa é a declaração que continua a valer”, disse Paulo Rangel aos jornalistas, no âmbito de uma reunião ministerial, no Luxemburgo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que o nome do ex-primeiro-ministro, António Costa, para presidente do Conselho Europeu continua bem encaminhado: “Até agora é essa a nossa perceção”, declarou.

João Cotrim Figueiredo, ex-presidente da Iniciativa Liberal e eurodeputado eleito nas últimas europeias pelo partido, vai candidatar-se a presidente do Renew Europe, o grupo dos liberais no Parlamento Europeu, avançou o jornal Politico e confirmou o Observador.

O português irá concorrer contra Valérie Hayer, que é atualmente líder do grupo dos liberais no Parlamento Europeu.

Num e-mail enviado aos membros do ALDE Party, partido que a IL integra a nível europeu, a que o Observador teve acesso, os dois co-presidentes, Ilhan Kyuchyuk and Timmy Dooley, apelaram ao voto em Cotrim Figueiredo.

O presidente do Governo da Madeira disse hoje que “não tem nenhum sentido” que alguns partidos queiram continuar a manter a dialética “radicalizada” da campanha eleitoral, considerando que devem assumir as suas responsabilidades em função da vontade do povo.

“Se alguns partidos querem continuar a manter a dialética exacerbada, radicalizada da campanha, não tem nenhum sentido”, afirmou Miguel Albuquerque, depois de questionado pelos jornalistas sobre a ausência do PS e do JPP da reunião entre o executivo e os partidos para negociar a aprovação do Programa do Governo Regional, agendada para a tarde de hoje.

O Ministério da Saúde cancelou a reunião marcada para hoje com o Sindicato Independente Profissionais Enfermagem destinada à assinatura do Protocolo Negocial e discussão de “questões cruciais para a carreira de enfermagem”, segundo a estrutura sindical.

O Sindicato Independente Profissionais Enfermagem (SIPEnf) afirma em comunicado que “o cancelamento unilateral da reunião do Governo com os enfermeiros (…) contribui ativamente para degradação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Contactado pela agência Lusa, o Ministério da Saúde adiantou que “foram adiadas as reuniões com sindicatos de enfermeiros que estavam agendadas para hoje”, acrescentando que, “para já, mantém-se na agenda de quarta-feira” a reunião com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

André Ventura considera que existe um “ataque grosseiro, direto e sem hesitações ao mensageiro que quer apurar a verdade” no caso das gémeas, neste caso ao Chega, por parte de relevantes figuras da sociedade civil e de PS e PSD.

Diz ser “curiosa a reação” de Pedro Nuno Santos porque “nunca se sentiu envergonhado com a burla ao sistema de saúde e com uma cunha eventual de quatro milhões de euros”. “O que choca o líder do PS é que alguém pago e votado pelos contribuintes confronte quem aparece numa comissão de inquérito com absolutas incoerências, inverdades, omissões e contradições”, atira o líder do Chega.

Ventura sublinha que os portugueses tendem a “naturalmente a suportar e apoiar as partes mais fracas” porém deixa uma “garantia”: “Em nenhum momento, seja à mãe das gémeas, ao filho do Presidente da República, seja ao antigo primeiro-ministro, o Chega mudará a sua forma de inquirir.”

“Tenho praticamente uma certeza: a mãe das gémeas mentiu, omitiu gravemente a informação que tinha e está a proteger alguém em Portugal ou no Brasil”, refere Ventura, frisando que “em qualquer outro país ou com quaisquer outros responsáveis políticos o país teria emergido a pedir explicações, ação da justiça mais célere, mas os principais responsáveis políticos optaram por reações ridículas ou de proteção”.

O presidente do Chega diz que “nunca ninguém pôs em causa que um pai e uma mãe farão tudo o que é possível para que os filhos sejam salvos”, mas realça que “isso não dá o direito a ninguém de não revelar perante o país que pagou os tratamentos aos filhos a verdade dos factos ou de omitir informação”.

Desta forma, Ventura “apela a todos outros partidos”, por acreditar que só será possível “apurar a verdade” num “clima de consenso” e “se outros também deixaram de se preocupar com emoções, com falsas proteções ou com jogos de bastidores para se preocuparem que venham à comissão de inquérito dizerem a verdade”.