Momentos-chave
- MNE israelita culpa Hamas pela morte dos seis reféns encontrados num túnel
- Partidas do aeroporto Ben-Gurion retomadas
- Israel atinge edifícios usados pelo Hezbollah no sul do Líbano
- Vinte e cinco detidos em manifestação em Telavive ainda sob custódia policial
- Alerta para rockets ativado no norte de Israel
- Greve no principal aeroporto de Israel pode ser prolongada além do previsto
- Sistemas da Starlink chegam a Israel
- Manifestantes bloqueiam estradas e pedem acordo para a libertação de reféns
- Governo israelita tenta travar greve geral
- Greve geral deixa hospitais e maior aeroporto de Israel a meio gás
Atualizações em direto
-
MNE israelita culpa Hamas pela morte dos seis reféns encontrados num túnel
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel responsabiliza o Hamas pela morte dos seis reféns israelitas encontrados num túnel em Rafah. E promete resposta “em força”.
“O Hamas é responsável e vai pagar o preço”, afirmou no X.
The Hamas terror organization brutally executed six hostages to instill fear and attempt to fracture Israeli society. Israel will respond with full force to this heinous crime. Hamas is responsible and will pay the full price.
— ישראל כ”ץ Israel Katz (@Israel_katz) September 2, 2024
No fim de semana, o alto funcionário do Hamas Izzat al-Risheq tinha afirmado que os seis prisioneiros israelitas encontrados mortos num túnel em Rafah, na Faixa de Gaza, no sábado, foram mortos por ataques aéreos israelitas, diz a Al Jazeera.
-
Partidas do aeroporto Ben-Gurion retomadas
As partidas do maior aeroporto de Israel, Ben-Gurion, perto de Televive, já foram retomadas, duas horas depois de terem estado suspensas devido à greve geral convocada pela maior central sindical do país.
Só as chegadas estavam a decorrer com normalidade. Os voos de partida, por outro lado, estiveram suspensos cerca de duas horas.
-
Israel atinge edifícios usados pelo Hezbollah no sul do Líbano
As forças israelitas atingiram edifícios que estariam a ser usados pelo Hezbollah, no sul do Líbano. Os ataques aconteceram em cinco localidades — Yaroun, Ayta ash-Shab, Hanine, Tayr Harfa e Blida — durante a noite.
As imagens dos ataques foram divulgadas pelas forças de defesa de Israel.
במהלך הלילה, מטוסי קרב של חיל האוויר תקפו מבנים צבאיים של ארגון הטרור חיזבאללה במרחבים יארון, עייתא א-שעב, חנין, טיר חרפא ובליידא שבדרום לבנון pic.twitter.com/QpSVQxpiov
— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) September 2, 2024
-
Vinte e cinco detidos em manifestação em Telavive ainda sob custódia policial
Vinte e cinco manifestantes que participaram, no domingo à noite, em Telavive, num protesto pelo cessar-fogo em Gaza, para permitir o retorno dos reféns no enclave, estão sob custódia policial, informou o jornal israelita Haaretz.
Alguns continuam a ser interrogados, avançou o diário. A polícia israelita deteve na noite de domingo 29 pessoas durante a grande manifestação em Telavive, declarou a polícia num relatório.
“A polícia deteve 29 suspeitos por conduta desordeira, agressão a agentes e vandalismo brutal na autoestrada Ayalon e no local do protesto na passagem de Azrieli”, disseram as autoridades.
O Haaretz citou um grupo de manifestantes médicos que afirmaram que a carga policial deixou várias pessoas feridas, incluindo um manifestante com golpes no peito e na cabeça, um jovem atingido por uma granada de atordoamento, um manifestante que caiu de um lugar alto e partiu as duas pernas e uma idosa com ferimentos no rosto.
De acordo com a polícia, os tumultos começaram no final da manifestação, quando “centenas de manifestantes abandonaram a zona autorizada e marcharam em direção à autoestrada Ayalon com a intenção de perturbar o trânsito e a ordem pública”.
-
Alerta para rockets ativado no norte de Israel
A imprensa israelita está a noticiar que foram ativadas as sirenes de alerta contra rockets no norte de Israel, perto da fronteira com o Líbano.
-
"Israel não tem conseguido recuperar reféns"
Bruno Cardoso Reis afirma que desde do início que a Rússia chantageia os países ocidentais com o armamento nuclear. Já na Alemanha, a extrema direita venceu as eleições, mas por agora nada muda.
Ouça aqui o novo do “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.
-
Greve no principal aeroporto de Israel pode ser prolongada além do previsto
A greve que está a atingir o aeroporto de Ben Gurion, perto de Telavive, pode ser prolongada além das 10 da manhã, a hora prevista para a paralisação terminar, segundo o Channel 12, citado pelo The Times of Israel.
Uma fonte da central sindical que convocou a greve, a Histadrut, indicou ao Channel 12 que a organização está a ponderar prolongar a greve até amanhã, terça-feira.
As partidas estão condicionadas no aeroporto, que não estará a aceitar a entrega de malas de porão.
מסועי כבודה נעצרו, אין המראות | גורם בהסתדרות: "שוקלים להמשיך את השביתה גם מחר".@Dean_Fisher_ pic.twitter.com/u2QVIDwSgU
— החדשות – N12 (@N12News) September 2, 2024
-
Sistemas da Starlink chegam a Israel
O ministro das Comunicações de Israel, Shlomo Karhi, anunciou no X que dezenas de sistemas de comunicação de satélite da Starlink, de Elon Musk, chegaram a Israel e vão ser instalados em gabinetes do governo, hospitais e centros de emergência no norte do país, nos próximos dias. “E isto é só início”, disse, segundo a tradução do The Times of Israel.
-
Manifestantes bloqueiam estradas e pedem acordo para a libertação de reféns
Centenas de manifestantes estão a bloquear estradas em várias localidades de Israel e a causar constrangimentos no trânsito, de acordo com o Haaretz.
Os manifestantes apelam a um acordo que permita a libertação de reféns. “Seis reféns que podiam ter regressado vivos foram assassinados em cativeiro. Não podemos deixar que isto aconteça outra vez. Vamos fazer tudo o que for necessário para que regressem em segurança a casa”, criticou Ella Ben-Ami, cujo pai está refém do Hamas.
-
Governo israelita tenta travar greve geral
A imprensa israelita está a avançar que o governo israelita pediu à Procuradoria-Geral que fosse interposta uma providência cautelar para travar a greve geral que se realiza esta segunda-feira, convocada pela maior central sindical do país.
Segundo explica o Haaretz, o ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, contactou a Procuradora-Geral no domingo, que o informou de que era preciso conhecer a posição do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, sobre o assunto e que iria analisar a questão. Segundo o The Guardian, o argumento de Bezalel Smotrich é o de que a greve vai paralisar a economia e não não visa questões laborais.
O The Times of Israel acrescenta, porém, que a decisão já foi tomada e que a Procuradora-geral pediu ao Tribunal do Trabalho para que se pronuncie contra a greve, argumentando que a paralisação “não é uma greve para uma disputa coletiva de trabalho e é, portanto, uma greve política”.
-
Greve geral deixa hospitais e maior aeroporto de Israel a meio gás
Vários serviços estão fechados ou condicionados em Israel esta segunda-feira, na sequência da greve geral que apela à celebração de um acordo para o cessar-fogo e que critica o que os manifestantes consideram ser a incapacidade do governo em conseguir libertar os reféns.
Segundo a imprensa israelita, o aeroporto Ben-Gurion, o maior de Israel, está a funcionar parcialmente e não permite saídas entre as 8 e as 10 da manhã (hora local, mais duas horas do que em Lisboa). Só os voos de chegada estão permitidos.
Os hospitais estão a operar a meio gás. A greve também está a ter efeitos em várias universidades e bancos, de acordo com o Haaretz. Os jardins de infância não vão funcionar nas localidades que aderiram à greve e as escolas vão estar abertas apenas até às 11h45 (os liceus também estão de portas fechadas mas devido a reivindicações salariais não relacionadas com a greve geral, escreve o The Times of Israel). A greve também deve atingir os serviços de autocarros e algumas linhas de comboios.
A paralisação foi decretada pela central sindical Histadrut, e não é claro se vai prolongar-se por mais dias. A imprensa israelita diz que há manifestantes nas ruas, depois de uma noite com intensos protestos.
-
Bom dia. Abrimos este liveblog para ir atualizando as notícias sobre a guerra no Médio Oriente, incluindo os efeitos da greve geral desta segunda-feira em Israel contra a postura do governo e o que os manifestantes consideram ser a incapacidade de conseguir um acordo para a libertação de reféns.
Para recordar os principais desenvolvimentos do dia anterior, pode aceder ao liveblog que agora arquivamos.