Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    • O conflito entre Israel e o Hamas já provocou mais de 1100 mortos dos dois lados: o balanço mais recente de Israel aponta para 700 mortos. As autoridades da Faixa de Gaza confirmam a morte de 413 pessoas, entre as quais 78 menores.
    • O Irão ajudou a planear, desde agosto, o ataque em larga escala do Hamas contra Israel e, numa reunião em Beirute (no Líbano), deu luz verde à ofensiva, que, até ao momento, provocou a morte a mais de 700 israelitas.
    • O Governo português vai “enviar um avião da Força Aérea Portuguesa” para Israel, de modo a trazer para Portugal os cidadãos nacionais que querem sair do país, anunciou, este domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português. Cerca de 40 portugueses já demonstraram intenção de deixar o país.
    • Pelo menos três cidadãos norte-americanos morreram na sequência dos ataques do Hamas em localidades israelitas junto à fronteira da Faixa de Gaza, avança a CNN. Embaixador israelita na ONU diz que há dezenas de americanos feitos reféns em Gaza.
    • Foram encontrados mais de 260 corpos de pessoas que morreram na sequência do ataque do Hamas a um festival de música trance, que estava a decorrer perto da fronteira com a faixa de Gaza.

    • As Forças de Defesa de Israel vão concluir este domingo a evacuação de civis de 24 localidades em redor da Faixa de Gaza. Esta ação pode ser um prenúncio de que Israel pode estar a preparar-se para uma operação dentro do território de Gaza.
    • No primeiro discurso desde a ação militar do Hamas, o presidente de Israel, Isaac Herzog, apelou à formação de um governo de emergência nacional, algo que já tinha sido sugerido este sábado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. “É tempo de nos unirmos contra o inimigo e agir com punho firme”, disse Herzog.

    • O presidente norte-americano Joe Biden disse ao primeiro-ministro israelita que os Estados Unidos vão enviar para Israel ajuda militar. O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, detalhou que será enviado para o Mediterrâneo Oriental (ou seja, para perto de Israel) o porta-aviões USS Gerald R. Ford, com cinco mil marinheiros e aviões de combate, e ainda cruzadores e contratorpedeiros (navios de guerra) numa “tentativa de dissuadir o crescimento do conflito”.

    • O PCP diz que os ataques deste sábado são “resultado de décadas de ocupação e desrespeito sistemático por parte de Israel do direito do povo palestiniano a um Estado soberano e independente”.
    • As forças armadas de Israel já mataram doze palestinianos na Cisjordânia, segundo a contabilização da Al Jazeera.

  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar os mais recentes desenvolvidos da “Operação Tempestade Al-Aqsa”, lançada pelo Hamas em Israel, bem como da resposta israelita, nesta página.

    EUA já estão a enviar munições para Israel, mas não vão enviar tropas: “Não há essa intenção”

    Muito obrigada.

  • Conselho de Segurança na ONU sem unanimidade para condenar Hamas

    A reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, convocada para este domingo, terminou sem um comunicado e sem unanimidade sobre ataques do Hamas.

    De acordo com o diplomata americano Robert Wood, citado pela AFP, houve “um bom número de países que condenaram os ataques do Hamas . Obviamente não são todos”, disse no final da reunião que decorreu em Nova Iorque.

    O Conselho de Segurança acabou por não ter qualquer condenação conjunta ao que aconteceu em Israel no sábado. Alguns membros defenderam uma mensagem mais alargada — a condenar atentados mas sem defender Israel. Entre estes membros estará a Rússia.

  • Voo de repatriamento de portugueses marcado para esta segunda-feira de manhã

    O voo de repatriamento, que vai trazer para Portugal os portugueses que demonstraram vontade de deixar Israel, vai ser realizado na manhã desta segunda-feira, dia 9 de outubro, segundo um email enviado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros aos cidadãos portugueses.

    Na comunicação, a que o Observador teve acesso, o MNE adianta que está a “aguardar a confirmação de sobrevoo e aterragem [do avião da Força Aérea destacado], pelo que, posteriormente” dará informação sobre as horas a que os portugueses terão de estar no Aeroporto internacional de Telavive

  • Forças israelitas já mataram doze palestinianos na Cisjordânia

    O conflito entre Israel e o Hamas tem estado concentrado na Faixa de Gaza e nas localidades israelitas em redor mas a tensão tem vindo a escalar noutros locais, como na Cisjordânia, o outro território onde vivem palestinianos.

    Nos últimos dois dias, já morreram 12 palestinianos na Cisjordânia, segundo a contabilização da Al Jazeera. O Ministério da Saúde da Palestina disse que um palestiniano foi morto por soldados israelitas em Beita, uma cidade perto de Nablus, na Cisjordânia.

    Também este domingo outros três palestinianos foram mortos: um em Hebron e dois em Ramallah. Já eram conhecidas as mortes de dois palestianianos em Jericho (perto da fronteira com a Jordânia), de outros dois em Ramallah, de um outro em Nablus, de dois em Hebron e de outro em Qalqilia.

  • Hamas diz que ajuda militar dos EUA a Israel é uma agressão contra os palestinianos

    O movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, considerou hoje que o apoio militar anunciado pelos EUA a Israel equivale a uma “participação na agressão contra o povo” palestiniano.

    “O anúncio pelos Estados Unidos [de um reforço da ajuda militar a Israel na sequência da ofensiva desencadeada pelo Hamas] é uma verdadeira participação na agressão contra o nosso povo”, indicou o grupo num comunicado.

    “Estas ações não atemorizam o nosso povo nem a resistência que continuará a defendê-lo”, acrescentou a mesma nota.

    Os Estados Unidos da América (EUA) iniciaram hoje o envio de ajuda militar a Israel com novas munições, e reuniram o seu grupo aeronaval no Mediterrâneo, num rápido apoio ao seu aliado histórico surpreendido pelos ataques do Hamas.

    Na sequência de um apelo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou “estar a caminho de Israel uma ajuda suplementar para as Forças Armadas israelitas, e que irá prosseguir nos próximos dias”, segundo um comunicado da Casa Branca.

    O chefe do Pentágono (Departamento de Defesa) anunciou, por sua vez, que os EUA começaram a entregar munições adicionais a Israel, acrescentando que o exército norte-americano está em processo de reforço da sua presença militar no Médio Oriente.

    O primeiro pacote de ajuda militar “começará a partir hoje e chegará nos próximos dias”, disse o secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, num comunicado, acrescentando ainda que um porta-aviões estava a caminho do Mediterrâneo.

    O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

    Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).

    O confronto armado prossegue hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano.

  • Irão ajudou a planear e aprovou o maior ataque a Israel em 50 anos

    O Irão ajudou a planear, desde agosto, o ataque em larga escala do Hamas contra Israel e, numa reunião em Beirute (no Líbano), deu luz verde à ofensiva, que, até ao momento, provocou a morte a mais de 700 israelitas, escreve o The Wall Street Journal.

    A informação foi avançada ao jornal norte-americano por altos funcionários do Hamas e do Hezbollah, duas organizações aliados do Irão.

    Vários oficiais do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão trabalharam com o Hamas desde agosto para planear as incursões aéreas, terrestres e marítimas do Hamas em Israel, naquele que é considerado o maior ataque ao estado hebraico desde a Guerra do Yom Kippur de 1973.

    Em entrevista à CNN, o secretário de Estado norte-americano, Anthony Blinken, admitiu que “existe um longo relacionamento” mas sublinhou que Washington “ainda não viu provas de que o Irão tenha dirigido ou tenha estado por trás deste ataque em particular.

    Recorde-se que o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, elogiou os ataques, escrevendo, na rede social X, que o “regime sionista será erradicado pelas mãos do povo palestiniano e das forças da Resistência em toda a região”.

  • Balanços de Israel e Palestina totalizam mais de 1.100 mortos

    Um novo balanço do Ministério da Saúde palestiniano regista hoje 413 mortos devido aos ataques aéreos israelitas em Gaza, o que eleva para mais de 1.100 o total de mortes nos dois lados dos confrontos armados iniciados no sábado.

    Segundo o ministério, citado pela agência espanhola EFE, entre os 413 mortos contam-se 78 menores e 41 mulheres, havendo ainda 2.300 feridos, dos quais 213 crianças e 140 mulheres.

    A estas vítimas somam-se os mais de 700 mortos do mais recente balanço do Ministério da Saúde de Israel, na sequência dos ataques lançados pelo grupo islâmico palestiniano Hamas na manhã de sábado.

    No território israelita há ainda registo, segundo os dados oficiais divulgados hoje à tarde, de pelo menos 2.234 feridos, 365 deles em estado grave.

    O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra árabe-israelita de 1948, após a fundação do Estado de Israel.

    Vários países, como França, Alemanha, Estados Unidos da América, Peru ou Nepal, já indicaram ter cidadãos nacionais entre as vítimas mortais ou dadas como desaparecidas em Israel.

    O ataque surpresa lançado no sábado contra o território israelita pelo Hamas – grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE) — envolveu o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

    Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza.

    Os confrontos armados prosseguem hoje, com numerosos foguetes lançados a partir da Faixa de Gaza — mais de 3.200 desde sábado – e bombardeamentos israelitas contra centenas de alvos do Hamas no enclave palestiniano que já destruíram por completo vários edifícios, incluindo a conhecida Torre Palestina, com cerca de 100 habitações.

    As autoridades israelitas afirmaram ter matado 400 elementos das milícias na área fronteiriça e indicaram também que as milícias palestinianas, encabeçadas pelo Hamas, fizeram pelo menos 100 reféns.

    A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que mais de 20 mil palestinianos estejam refugiados nas suas 44 escolas na Faixa de Gaza, para se protegerem do contra-ataque das forças israelitas.

  • Rockets lançados pelo Hamas atingiram edifícios residenciais em Ashkelon

    Uma nova vaga de rockets lançados pelo Hamas a partir da Faixa de Gaza atingiu vários edifícios residenciais na cidade costeira de Ashkelon, a 15 quilómetros de Gaza, avança o The Times of Israel.

    Segundo o jornal Haaretz, uma criança de oito anos ficou ferido e já foi levada para um hospital. Já ontem a cidade de Ashkelon tinha sido alvo dos rockets do Hamas.

  • Sirenes tocam no centro de Israel. Hamas terá atingido Aeroporto de Ben Gurion, em Telavive

    Os jornais israelitas estão a avançar que as sirenes, que alertam para um ataque aéreo, soaram no centro de Israel, zona onde se situa a capital Telavive.

    As sirenes soaram em cidades como Rishon Letizon, Gedera e Rehovot, a sul de Telavive.

    O Hamas terá lançado dezenas de rockets desde a faixa de Gaza na direção do território israelita — o Aeroporto Internacional de Ben Gurion, nos arredores de Telavive, foi atingido, segundo o Hamas.

  • Pelo menos três norte-americanos mortos pelo Hamas

    Pelo menos três cidadãos norte-americanos morreram na sequência dos ataques do Hamas em localidades israelitas junto à fronteira da Faixa de Gaza, avança a CNN, citando um documento interno do governo norte-americano.

    Já este domingo o secretário de Estado norte-americano Anthony Blinken tinha dito que a Washington chegaram relatos que davam conta de que vários americanos estariam entre os mortos e outros tantos estariam desaparecidos. “Estamos a trabalhar para verificar esses relatos”, disse Blinken, à CNN.

    O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, tinha avançado, também hoje, que há “dezenas” de norte-americanos entre as pessoas capturadas pelo Hamas.

  • Mais de 20 pessoas da mesma família foram mortas em ataque a Gaza

    22 pessoas da mesma família foram mortas num ataque aéreo israelita na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, noticia a Al Jazeera.

    De acordo com o jornal local Days of Palestine, o ataque ocorreu na noite deste sábado e o número de vítimas mortais da família Abu Daqqa tem vindo a aumentar

  • Jihad islâmica fez reféns mais de 30 israelitas e quer troca de prisioneiros

    O chefe da Jihad Islâmica Palestiniana, Ziad al-Nakhala, diz que a organização que lidera mantém em cativeiro mais de 30 dos israelitas que foram sequestrados e levados para a Faixa de Gaza e garante que os reféns não serão libertadas “até que todos” os prisioneiros da organização presos em Israel “sejam libertados”.

  • UE desdobra-se em contactos para evitar escalada do conflito entre Israel e Hamas

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, iniciaram hoje vários contactos com líderes do Médio Oriente para tentar evitar uma escalada regional do conflito entre Israel e o Hamas.

    As diligências europeias surgem na sequência do ataque surpresa do grupo islâmico palestiniano Hamas contra Israel, iniciado no sábado, e pretendem tentar travar a violência e evitar uma escalada regional do conflito israelo-palestiniano, segundo referiu a agência EFE.

    O grupo Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

    Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia (UE).

    De acordo com a agência noticiosa espanhola, tanto Charles Michel como Josep Borrell sublinharam durante os seus múltiplos contactos nas últimas horas a necessidade de uma redução das tensões, da cessação imediata das hostilidades e a libertação de todos os reféns israelitas que foram sequestrados pelo Hamas.

    Borrell, bem como os presidentes das instituições europeias e os líderes da UE, defenderam o direito de Israel a defender-se, mas, ao mesmo tempo, instaram ambas as partes a respeitar o direito humanitário internacional.

    Entre os múltiplos contactos diplomáticos feitos por Borrell este fim de semana está uma chamada telefónica com o primeiro-ministro da Autoridade Palestiniana, Mohammad Shtayyeh, a quem pediu ajuda para “cessar imediatamente as hostilidades”, segundo informou o chefe da diplomacia europeia nas redes sociais.

    Também por esta via, anunciou que manteve conversações com a Liga Árabe para abordar a situação e com os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita e da Jordânia. O porta-voz da diplomacia do Egito foi igualmente contactado.

    O alto representante da UE para os Negócios Estrangeiros manteve igualmente contactos com o ministro israelita Ali Cohen e uma reunião conjunta com os chefes diplomáticos dos Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Itália.

    Na segunda-feira, Josep Borrell participará em Mascate, capital de Omã, na reunião dos ministros do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), que reunirá representantes da Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Kuwait e Qatar.

    “Temos muitos desafios comuns que exigem uma cooperação estreita, incluindo as trágicas consequências do ataque do Hamas contra Israel. Precisamos de continuar a trabalhar juntos pela paz”, disse Borrell através da sua conta na rede social X (antigo Twitter) sobre a sua participação neste encontro.

    Em particular, Borrell repudiou o facto de o grupo Hamas utilizar civis israelitas como reféns, sublinhando tratar-se de “uma flagrante violação de todas as leis” e prometeu fazer tudo o possível para os libertar.

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, teve igualmente este domingo uma intensa atividade diplomática, tendo mantido conversações com o Rei da Jordânia e com o primeiro-ministro de Israel.

    Com o Rei Abdullah II abordou a necessidade de se fazer tudo aquilo que é possível para evitar que o conflito se estenda à Cisjordânia e alimente novas tensões entre a comunidade israelita e árabe.

    “A violência deve cessar como prioridade e deve-se proteger as vidas dos civis”. Os esforços da Jordânia juntamente com outros parceiros da região são a chave para reduzir a tensão”, escreveu Michel na rede social X.

  • 260 corpos retirados do local onde decorreu o festival de música trance

    A equipa de resgate que está no local onde decorreu o festival de trance, Nature Party, que foi invadido por membros do Hamas no sábado, diz que já removeu 260 corpos de pessoas que morreram na sequência do ataque.

    De acordo com a Sky News, as equipas de paramédicos no local dizem que os números de vítimas mortais ainda vai aumentar.

  • UEFA adia jogos das seleções israelitas de futebol

    A UEFA adiou hoje alguns dos encontros das seleções israelitas de futebol de outubro, entre os quais o Israel–Suíça, do Grupo I de qualificação para o Euro2024, face ao conflito armado entre Israel e o grupo islâmico Hamas.

    Em comunicado hoje emitido, o organismo que tutela o futebol na Europa justifica a decisão com a “situação corrente” que se vive em Israel, desde o ataque do Hamas em território israelita, no sábado, tendo prometido anunciar novas datas para os jogos em devido tempo.

    Além desse jogo previamente marcado para 12 de outubro, a UEFA adiou os encontros da seleção sub-21 israelita com a Estónia, também agendado para 12 de outubro, e com a Alemanha, em 17 de outubro, e o minitorneio de seleções sub-17, envolvendo Israel, Bélgica, País de Gales e Gibraltar.

    O organismo vai esperar mais alguns dias até decidir se o encontro Kosovo — Israel, do Grupo I da fase de qualificação para o Euro2024, se vai realizar em 15 de outubro, conforme previsto, ou vai ser adiado.

    “A UEFA vai continuar a monitorizar a situação e manter-se-á em contacto com todas as seleções envolvidas antes de tomar decisões sobre novas datas e eventuais alterações a outros jogos calendarizados”, refere ainda o comunicado.

  • Israel vai "concluir hoje" evacuação de 24 localidades. Pode seguir-se operação militar em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel vão concluir hoje a evacuação de civis de 24 localidades em redor da Faixa de Gaza, disse o principal porta-voz de Israel, Daniel Hagari.

    As localidades em causa são Nahal Oz, Erez, Nir Am, Mefalsim, Kfar Aza, Gevim, Or Haner, Ibim, Netiv Ha’asara, Yad Mordechai, Karmia, Zikim, Kerem Shalom, Kissufim, Holit, Sufa, Nirim, Nir Oz, Ein Hashlosha, Nir Yitzhak, Be’eri, Magen, Re’im, Sa’ad e Alumim.

    Segundo o New York Times, esta ação pode ser um prenúncio de que Israel pode estar a preparar-se para uma operação dentro do território de Gaza.

  • Irão esteve envolvido nos ataques do Hamas, diz embaixador Israelita

    O embaixador israelita na Índia acusa o Irão de estar envolvido nos ataques do Hamas que mataram centenas de pessoas em Israel, diz o Hindustan Times.

    “É claro para nós que o Irão está envolvido nisto. Sabemos do fornecimento de armas, treino, e não excluo que tenham organizado ou ajudado a organizar este ataque específico”, disse Naor Gilon durante uma conferência de imprensa em Nova Deli. “As provas são muito claras… sabemos de muitas tentativas do Irão de fornecer armas ao Hamas”.

  • Número de mortos do ataque de sábado sobe para 700

    O número de mortos em Israel devido ao ataque lançado no sábado pelo grupo islâmico Hamas ultrapassa os 700, à medida que avança o segundo dia de guerra com as milícias palestinianas em Gaza, segundo um novo balanço israelita.

    O Ministério da Saúde de Israel confirmou hoje à tarde que há também mais de 2.243 feridos em hospitais israelitas, 365 deles em estado considerado grave.

    O elevado número de mortos confirmado em pouco mais de 24 horas não tem precedentes na história de Israel, apenas comparável à sangrenta primeira guerra árabe-israelita de 1948, após a fundação do Estado de Israel.

    “É o nosso 11 de setembro. É para nós um acontecimento semelhante no sentido de que vai mudar as regras do jogo. É um novo paradigma”, disse o porta-voz internacional do Exército israelita, Richard Hecht, citado pela agência EFE, numa alusão ao impacto que os ataques terroristas de 2001, conduzidos pela Al-Qaida, tiveram nos Estados Unidos da América (EUA).

    O grupo islâmico palestiniano Hamas lançou no sábado um ataque surpresa contra o território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

    Em resposta ao ataque surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas na Faixa de Gaza, numa operação que baptizou como “Espadas de Ferro”.

    A retaliação israelita provocou pelo menos 370 mortos e mais de 2.200 feridos, segundo os mais recentes números divulgados pelo Ministério da Saúde palestiniano.

    O Exército confirmou que ainda existem milicianos do Hamas dentro do território israelita, com os quais há combates ativos em várias comunidades perto de Gaza, afirmando, no entanto, já ter matado cerca de 400 “terroristas” dentro de Gaza e várias centenas em solo israelita.

    Por sua vez, as milícias de Gaza não pararam de lançar foguetes, mais de 3.500, que no sábado atingiram partes do centro de Israel, como Jerusalém e Telavive, embora hoje os alarmes antiaéreos só tenham sido ativados no sul do país.

    “Os números não têm precedentes. Vamos responder com muita severidade a isso. Nos próximos dias será uma longa luta, faremos o que for necessário para responder a este ataque bárbaro”, disse Richard Hecht, considerando que as ações do Hamas “violam as leis internacionais e o Islão”.

    Não está excluído que Israel empreenda uma ofensiva terrestre em grande escala nos próximos dias, mas analistas militares dizem que ainda não é o momento, porque ainda há elementos do Hamas dentro do país e devido ao grande número de israelitas cativos em Gaza.

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “em guerra” com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007.

  • Presidente de Israel pede governo de emergência nacional. "É tempo de nos unirmos contra o inimigo"

    No primeiro discurso desde a ação militar do Hamas, o presidente de Israel, Isaac Herzog, apelou à formação de um governo de emergência nacional, algo que já tinha sido sugerido este sábado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

    “É tempo de nos unirmos contra o inimigo e agir com punho firme”, disse Herzog, citado pelo New York Times. Entretanto, o ex-primeiro ministro de Israel, Benny Gantz, reiterou que o seu partido Azul e Branco, está disposto a juntar-se a um governo de emergência nacional durante a guerra. Gantz encorajou os outros partidos a fazerem o mesmo.

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