Atualizações em direto
  • Fogos de Castro Daire e Gondomar dominados

    Os incêndio de Gondomar e de Castro Daire que tinham deflagrado na noite de sexta-feira fora, entretanto dados como dominados na página da Proteção Civil que ao final da manhã reportava cinco fogos ativos: Fundão, Celorico da Beira, Marco de Canaveses, Cabeceiras de Bastos e Aguiar da Beira.

  • PJ detém suspeito de ter ateado um incêndio florestal em Montalegre

    Um homem de 57 anos foi detido pela Polícia Judiciária, por suspeita de ter ateado um incêndio numa área florestal no concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, na terça-feira, anunciou hoje a PJ.

    “O incêndio consumiu área de mancha vegetal, constituída, essencialmente por mato e colocou ainda em perigo área agrícola e de mato, bem como várias habitações, de valor consideravelmente elevado, que apenas não foram consumidos devido à rápida intervenção dos bombeiros”, salienta a PJ em comunicado.

    A detenção foi realizada pelo do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real e o suspeito vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação, acrescenta-se na mesma nota.

  • Frentes do fogo do Fundão estão praticamente dominadas, mas ainda há focos com chamas

    O incêndio do Fundão já não tem frentes ativas, mas sim fragmentos de chamas que estão a ser combatidas. O perímetro do fogo está controlado, mas os bombeiros estão a efetuar trabalhos de consolidação e rescaldo.

    O comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela, António Fonseca, disse aos jornalistas que o incêndio está “praticamente dominado” e que a maior preocupação agora é o vento. O fogo chegou a ter uma frente de 2,5 quilómetros na noite de sexta-feira. Estão quase 700 operacionais no local e sete meios aéreos.

    “A maior parte das frentes que estavam ativas durante a noite estão praticamente dominadas e em rescaldo. Temos dois ou três fragmentos de pequena dimensão, que estão a ser combatidos eficazmente”, adiantou.

    Segundo António Fonseca, estão também no local quatro aviões e um helicóptero, “que têm estado a fazer o arrefecimento de alguns pontos quentes que ainda existem nestas frentes que foram dominadas”.

    O comandante garantiu que não há qualquer habitação em perigo, nem há registo de feridos ou habitações e construções danificadas.

    “A povoação está completamente liberta. Vamos manter a vigilância e um trabalho de consolidação da extinção, para garantir que o rescaldo seja bem feito e não tenhamos reativações que possam, com violência, fazer progredir de novo o incêndio”, sublinhou.

    António Fonseca precisou aos jornalistas que já não se pode falar em frentes, mas sim em “fragmentos de pequenas dezenas de metros, já pouco ativos, alguns deles já só têm fumo”.

    “São esses dois ou três pontos que estamos agora a combater para que possamos considerar o incêndio como dominado. Ainda não está por causa disso”, justificou.

    O responsável da Proteção Civil afirmou ainda que as zonas fronteiras com os concelhos de Franjas da Pampilhosa e da Covilhã “estão praticamente resolvidos”.

    “Num desses locais ainda há um fragmento que está a ser combatido, mas com eficácia. Não oferece perigo. Podemos dizer que também nesses municípios a situação está muito mais calma”, assegurou.

    António Fonseca revelou que o “grande inimigo” foi o vento e nem tanto a topografia do terreno, apesar do relevo acentuado. “A partir do momento em que durante a noite houve uma ligeira redução do vento tivemos capacidade de colocar os operacionais nas frentes, a fazer trabalho consistente de forma a que progressivamente as frentes fossem diminuindo”, acrescentou.

    Desta forma, foi possível colocar “forças em todo perímetro e não ficou nada por preencher, o que nos permitiu que não ficassem pontas soltas e o incêndio se pudesse desenvolver”.

    (Com Agência Lusa)

  • 60 concelhos estão em risco máximo de incêndio com subida das temperaturas

    Cerca de 60 concelhos dos distritos de Bragança, Viseu, Coimbra, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Portalegre e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

    À exceção de Évora, Beja, Lisboa, Setúbal e alguns concelhos de Aveiro e do Porto, todos os outros distritos de Portugal continental apresentam um perigo muito elevado e elevado de incêndio, de acordo com o IPMA. Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

    As previsões meteorológicas para o continente são de céu pouco nublado ou limpo, podendo temporariamente apresentar períodos de maior nebulosidade por nuvens altas, em especial no interior da região Sul durante a tarde.

    O vento soprará fraco a moderado do quadrante leste, soprando por vezes forte no litoral Norte e Centro e, com rajadas até 60 km/h, nas terras altas até meio da manhã, rodando para o quadrante norte no litoral oeste a partir da tarde.

    O IPMA prevê uma pequena subida da temperatura máxima no interior Norte e Centro e no litoral Centro e Sul, exceto no sotavento algarvio, onde descerá. As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 34º Celsius em Évora e os 24º na Guarda.

  • Seis incêndios ativos. O do Fundão mobiliza mais meios

    Bom dia, vamos acompanhar aqui toda a informação sobre a evolução dos incêndios em Portugal continental. Na manhã de sábado estão seis fogos ativos no centro e norte de Portugal. O fogo que começou ontem à tarde em Silvares no Fundão é o que mobiliza mais meios com mais de 600 operacionais no terreno.

    Para além de Silvares, há outros três fogos em Aguiar da Beira, distrito de Viseu, Cabeceiras de Bastos (Braga) e Vila Verde (Gondomar) que estão classificados como ocorrências significativas. Estão mobilizados para estes fogos 15 meios aéreos.

    Outro fogo que tinha deflagrado à noite no concelho de Seis distrito da Guarda já foi dado como dominado.

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