Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, pode continuar a acompanhar a atualidade sobre os incêndios em Portugal aqui.

    Governo declara Situação de Alerta em todo o território continental. Mais de 90 concelhos em perigo máximo de incêndio

  • Controlado fogo em Zamora, perto da fronteira com Portugal

    Uma dezena de meios aéreos e numerosos meios terrestres conseguiram estabilizar grande parte do perímetro do incêndio florestal que deflagrou esta madrugada em La Tejera, na fronteira entre a província de Zamora e Portugal.

    A estabilização da maior parte do perímetro fez com que, por volta das 20:00 de hoje o nível de perigo do incêndio tenha baixado de um para zero numa escala ascendente de zero a três, disseram à agência de notícias EFE fontes do dispositivo de combate ao fogo.

    O incêndio, que deflagrou por volta das 05:00 de hoje numa zona de aerogeradores de um parque eólico no município de Hermisende, perto da fronteira com o parque natural português de Montesinho, ganhou grandes proporções devido ao vento.

    Além dos meios aéreos, de técnicos e agentes ambientais, estiveram envolvidos nos trabalhos de extinção, ao longo do dia, dez equipas terrestres e sete equipas de especialistas em combate a incêndios, assim como maquinaria e outras equipas de bombeiros.

  • Há 13 incêndios em curso que mobilizam 684 operacionais

    Segundo o comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, há atualmente 13 incêndios em curso, que mobilizam um total de 684 operacionais, 195 meios terrestres e 21 meios aéreos.

    Há ainda “cinco ocorrências significativas”, em Marco de Canaveses, Fafe, Braga, Caranguejeira e Oliveira de Azeméis.

    Em resolução estão 28 ocorrências que mobilizam 1.115 operacionais, 471 meios terrestres e 10 meios aéreos. “Nenhuma das ocorrências significativas ativas apresenta preocupação extrema, todos os incêndios evoluem favoravelmente”, afirmou.

    Desde a manhã e até ao momento, há 96 ocorrências registadas, com “tendência a subir”, com maior incidência no norte e centro do país.

  • Três bombeiros feridos sem gravidade no incêndio do Fundão

    André Fernandes indicou ainda que três bombeiros ficaram feridos, sem gravidade — um foi assistido e dois foram transportados para o hospital.

    Os bombeiros ficaram feridos no incêndio do Fundão, que foi dominado às 17h23.

  • Estado de alerta especial sobe para vermelho a norte do Tejo e Alto Alentejo na segunda e terça-feira

    No mais recente briefing, André Fernandes, comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, indicou que se mantém a “tendência de agravamento da situação meteorológica nos próximos dias”, com particular incidência para segunda e terça-feira.

    Por isso, foi decidido “aumentar o estado de alerta especial para o dispositivo de combate a incêndios rurais”, sendo que na segunda e terça-feira as regiões a norte do Tejo e Alto Alentejo “vão passar a ter estado de alerta especial vermelho”, enquanto as restantes vão manter o estado de alerta especial laranja.

  • Incêndio no concelho de Leiria está a ser combatido por 172 bombeiros e cinco meios aéreos

    Cinco meios aéreos estão esta tarde a combater um incêndio na freguesia de Caranguejeira, concelho de Leiria, que deflagrou perto das 16h e que, para já, não ameaça habitações.

    De acordo com a página da Proteção Civil, estavam pelas 18h a combater este incêndio 172 operacionais, apoiados por 51 veículos e cinco meios aéreos.

    O jornal Região de Leiria dá conta de que o incêndio deflagrou pelas 15h50 e tem uma frente ativa. Contudo, não está prevista, para já, a evacuação de qualquer povoação.

  • Autarca do Fundão lamenta impacto do fogo na "Amazónia de Portugal"

    O vice-presidente da Câmara Municipal do Fundão, Miguel Gavinhos, alertou para o grande impacto natural do incêndio que lavra naquele concelho e que está a afetar a “Amazónia de Portugal”.

    “Estamos a falar de um perímetro de mais de 1.200 hectares que ficaram afetados com este incêndio. A sua extensão é quase de 10 quilómetros, o que dá bem para perceber o impacto que este incêndio teve”, disse Miguel Gavinhos em declarações à SIC Notícias.

    “Estamos a falar naquilo que consideramos ser a Amazónia de Portugal”, acrescentou o autarca.

    “É exatamente esta zona do pinhal, que é uma das zonas de maior densidade florestal da Europa, que começa exatamente aqui no pinhal, no concelho do Fundão, e que tem naturalmente um impacto muito grande para o ambiente, um impacto para a natureza, mas eu diria também um impacto para a economia e para todas aquelas famílias que, ao longo das últimas décadas, protegeram este património que é de todos”, disse o responsável.

  • Madeira manifesta disponibilidade para ajudar no combate aos fogos no continente

    O Governo da Madeira (PSD) anunciou hoje ter disponibilizado ajuda à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANEPC) para auxiliar no combate aos incêndios ativos no território continental.

    “A disponibilização de meios humanos e técnicos foi manifestada no início da manhã do dia 14 de setembro na sequência de contacto estabelecido com o presidente da ANEPC”, refere a Secretaria Regional da Saúde e Proteção Civil, em nota de imprensa.

    A secretária esclarece que a disponibilização da força regional foi concretizada após avaliação das condições meteorológicas na Região Autónoma da Madeira, que se mantém com “risco reduzido de incêndios nos próximos dias”.

    “O Serviço Regional de Proteção Civil aguarda a eventual ativação por parte da ANEPC para desencadear todos os procedimentos logísticos inerentes à deslocação dos bombeiros para o continente português”, lê-se no comunicado.

  • Incêndio do Fundão já afetou mais de mil hectares e falta estabilizar 10% do perímetro. "Vamos ter um dia longo de trabalho"

    O incêndio em Silvares (Fundão) continua a ser aquele que “preocupa mais” a Proteção Civil, diz o comandante nacional André Fernandes, revelando que até agora já foi afetada uma área de 1.042 hectares.

    “Mas este incêndio tem um potencial de 10 mil hectares”, revela. “Vamos ter um dia longo de trabalho, cujas prioridades são continuar as manobras de rescaldo e consolidação do perímetro, até se poder dar o incêndio como totalmente estabilizado e daí passar à fase de dominado.”

    O incêndio “envolve um total de 664 operacionais”, diz André Fernandes. “O incêndio tem neste momento 90% do seu perímetro estabilizado, faltando apenas estabilizar 10% do mesmo.”

    O comandante nacional diz ainda que existem atualmente oito incêndios em curso, envolvendo um total de 1.001 operacionais, 296 meios terrestres e 15 meios aéreos, destacando-se, além do incêndio do Fundão, os incêndios de Aguiar da Beira e o de Pombal.

    Há 26 ocorrências em resolução, que mobilizam mais de mil operacionais, mais de 300 meios terrestres e dez meios aéreos.

    André Fernandes terminou o ponto de situação com um reforço do apelo à “adequação de comportamentos” e à “redução do número de ignições”.

  • Número de ignições (incluindo à noite) está a aumentar. Comandante da Proteção Civil faz apelo "sem alarmismos, mas com realismo"

    André Fernandes revela que o número de ignições — incluindo durante a noite — tem vindo a aumentar nos últimos dias e faz um apelo à população para que contribua na redução do número de incêndios.

    “Desde o dia 9 até às 12 horas de hoje, temos vindo a incrementar de dia para dia o número de ignições”, diz, sublinhando que “ontem tivemos 98 ignições”.

    “Significa que a tendência do número de ignições tem vindo a crescer nos últimos dias. Aqui começa a nossa primeira recomendação e solicitação a todos, que nos ajudem a reduzir o número de ignições”, diz o responsável.

    Esse, acrescenta, é “o fator chave de sucesso para passarmos por esta situação meteorológica adversa, que tem a sua complexidade” e que acarreta o risco de transformar as ignições “em grandes incêndios”.

    “Sem alarmismos, mas obviamente com realismo, precisamos de reduzir o número de ignições”, sublinha.

    “O número de ignições noturnas também tem vindo a subir”, diz ainda, detalhando que nesta noite houve 38 ignições durante a noite.

    O Centro e o Norte são as regiões mais afetadas, com especial destaque para as sub-regiões do Ave, Cávado e Tâmega e Sousa.

  • Estado do tempo vai agravar-se e aumenta risco de incêndio. Proteção Civil reforça "estado de alerta" e pré-posiciona meios de combate

    O comandante nacional da Proteção Civil, André Fernandes, está neste momento a fazer um ponto de situação sobre a realidade dos incêndios em Portugal e fala de um “agravamento” da situação meteorológica prevista para os próximos dias, o que determinou o aumento do nível de alerta no país.

    André Fernandes fala de um “agravamento da situação meteorológica para perigo de incêndio rural” nos próximos dias, nomeadamente devido à “diminuição da humidade relativa”, com particular incidência na segunda e na terça-feira. A humidade estará “abaixo de 20% na generalidade do território continental” e os ventos “a predominar do quadrante leste até 30 km/h, mais intenso nas terras altas”.

    “Face a isto, e face ao agravamento generalizado do perigo de incêndio florestal, foi decidido a partir de hoje fazer o aumento do estado de alerta especial para o dispositivo integrado de combate a incêndios rurais”, diz André Fernandes, sublinhando que o alerta especial sobe agora para o nível laranja, alargando a todo o país na segunda-feira.

    Este alerta traduz-se em novas “determinações operacionais” para corpos de bombeiros, ICNF, GNR e outras entidades de modo a fazerem um “pré-posicionamento de meios em locais estratégicos”. Aos já mais de 14 mil operacionais no terreno somam-se agora 662 operacionais.

  • Fogo em Seia está em resolução

    O incêndio que deflagrou esta madrugada, no concelho de Seia, distrito da Guarda, está em resolução, informou à Lusa fonte da proteção civil.

    Segundo fonte do Comando sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela, o fogo entrou em resolução às 9h22.

    O alerta para este incêndio foi dado às 00h21.

    A efetuar o rescaldo, às 11h20, estavam ainda no terreno, 297 operacionais, apoiados por 88 viaturas e dois meios aéreos, informa a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

  • Fogos de Castro Daire e Gondomar dominados

    Os incêndio de Gondomar e de Castro Daire que tinham deflagrado na noite de sexta-feira fora, entretanto dados como dominados na página da Proteção Civil que ao final da manhã reportava cinco fogos ativos: Fundão, Celorico da Beira, Marco de Canaveses, Cabeceiras de Bastos e Aguiar da Beira.

  • PJ detém suspeito de ter ateado um incêndio florestal em Montalegre

    Um homem de 57 anos foi detido pela Polícia Judiciária, por suspeita de ter ateado um incêndio numa área florestal no concelho de Montalegre, distrito de Vila Real, na terça-feira, anunciou hoje a PJ.

    “O incêndio consumiu área de mancha vegetal, constituída, essencialmente por mato e colocou ainda em perigo área agrícola e de mato, bem como várias habitações, de valor consideravelmente elevado, que apenas não foram consumidos devido à rápida intervenção dos bombeiros”, salienta a PJ em comunicado.

    A detenção foi realizada pelo do Departamento de Investigação Criminal de Vila Real e o suspeito vai ser presente a interrogatório judicial para aplicação de medidas de coação, acrescenta-se na mesma nota.

  • Frentes do fogo do Fundão estão praticamente dominadas, mas ainda há focos com chamas

    O incêndio do Fundão já não tem frentes ativas, mas sim fragmentos de chamas que estão a ser combatidas. O perímetro do fogo está controlado, mas os bombeiros estão a efetuar trabalhos de consolidação e rescaldo.

    O comandante sub-regional de Emergência e Proteção Civil das Beiras e Serra da Estrela, António Fonseca, disse aos jornalistas que o incêndio está “praticamente dominado” e que a maior preocupação agora é o vento. O fogo chegou a ter uma frente de 2,5 quilómetros na noite de sexta-feira. Estão quase 700 operacionais no local e sete meios aéreos.

    “A maior parte das frentes que estavam ativas durante a noite estão praticamente dominadas e em rescaldo. Temos dois ou três fragmentos de pequena dimensão, que estão a ser combatidos eficazmente”, adiantou.

    Segundo António Fonseca, estão também no local quatro aviões e um helicóptero, “que têm estado a fazer o arrefecimento de alguns pontos quentes que ainda existem nestas frentes que foram dominadas”.

    O comandante garantiu que não há qualquer habitação em perigo, nem há registo de feridos ou habitações e construções danificadas.

    “A povoação está completamente liberta. Vamos manter a vigilância e um trabalho de consolidação da extinção, para garantir que o rescaldo seja bem feito e não tenhamos reativações que possam, com violência, fazer progredir de novo o incêndio”, sublinhou.

    António Fonseca precisou aos jornalistas que já não se pode falar em frentes, mas sim em “fragmentos de pequenas dezenas de metros, já pouco ativos, alguns deles já só têm fumo”.

    “São esses dois ou três pontos que estamos agora a combater para que possamos considerar o incêndio como dominado. Ainda não está por causa disso”, justificou.

    O responsável da Proteção Civil afirmou ainda que as zonas fronteiras com os concelhos de Franjas da Pampilhosa e da Covilhã “estão praticamente resolvidos”.

    “Num desses locais ainda há um fragmento que está a ser combatido, mas com eficácia. Não oferece perigo. Podemos dizer que também nesses municípios a situação está muito mais calma”, assegurou.

    António Fonseca revelou que o “grande inimigo” foi o vento e nem tanto a topografia do terreno, apesar do relevo acentuado. “A partir do momento em que durante a noite houve uma ligeira redução do vento tivemos capacidade de colocar os operacionais nas frentes, a fazer trabalho consistente de forma a que progressivamente as frentes fossem diminuindo”, acrescentou.

    Desta forma, foi possível colocar “forças em todo perímetro e não ficou nada por preencher, o que nos permitiu que não ficassem pontas soltas e o incêndio se pudesse desenvolver”.

    (Com Agência Lusa)

  • 60 concelhos estão em risco máximo de incêndio com subida das temperaturas

    Cerca de 60 concelhos dos distritos de Bragança, Viseu, Coimbra, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Leiria, Portalegre e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

    À exceção de Évora, Beja, Lisboa, Setúbal e alguns concelhos de Aveiro e do Porto, todos os outros distritos de Portugal continental apresentam um perigo muito elevado e elevado de incêndio, de acordo com o IPMA. Este risco, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

    As previsões meteorológicas para o continente são de céu pouco nublado ou limpo, podendo temporariamente apresentar períodos de maior nebulosidade por nuvens altas, em especial no interior da região Sul durante a tarde.

    O vento soprará fraco a moderado do quadrante leste, soprando por vezes forte no litoral Norte e Centro e, com rajadas até 60 km/h, nas terras altas até meio da manhã, rodando para o quadrante norte no litoral oeste a partir da tarde.

    O IPMA prevê uma pequena subida da temperatura máxima no interior Norte e Centro e no litoral Centro e Sul, exceto no sotavento algarvio, onde descerá. As temperaturas mínimas vão oscilar entre os 34º Celsius em Évora e os 24º na Guarda.

  • Seis incêndios ativos. O do Fundão mobiliza mais meios

    Bom dia, vamos acompanhar aqui toda a informação sobre a evolução dos incêndios em Portugal continental. Na manhã de sábado estão seis fogos ativos no centro e norte de Portugal. O fogo que começou ontem à tarde em Silvares no Fundão é o que mobiliza mais meios com mais de 600 operacionais no terreno.

    Para além de Silvares, há outros três fogos em Aguiar da Beira, distrito de Viseu, Cabeceiras de Bastos (Braga) e Vila Verde (Gondomar) que estão classificados como ocorrências significativas. Estão mobilizados para estes fogos 15 meios aéreos.

    Outro fogo que tinha deflagrado à noite no concelho de Seis distrito da Guarda já foi dado como dominado.

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