Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Terminamos aqui a cobertura do conflito no Médio Oriente.

    Pode acompanhar todos os desenvolvimentos desta quinta-feira no liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

    Apesar de cessar-fogo, as IDF pedem a cidadãos do Líbano para não voltarem ao sul do país. Escolas no norte de Israel continuam fechadas

  • Presidente da Autoridade Palestiniana prepara sucessão

    O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, está a preparar a sua sucessão, tendo já indicado que em caso de um “vazio” de poder quem deve suceder-lhe temporariamente é Rawhi Fattuh, que preside atualmente ao Conselho Nacional Palestiniano.

    Segundo a Al-Jazeera, este passo a que Abbas, atualmente com 89 anos, tem resistido, pode ajudar a garantir que o Hamas não esteja envolvido numa futura transição de poder.

    O decreto assinado por Abbas, cujo mandato como líder da Autoridade Palestiniano terminou formalmente em 2009, estabelece que se o seu cargo estiver “vazio”, Fattuh deverá ocupá-lo “temporariamente”, antes de que se marquem eleições, num período de até 90 dias.

  • Lammy diz que vai manter relações com Netanyahu, mas que o Reino Unido vai obedecer ao mandado de captura do TPI

    O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Lammy, confirmou que vai manter relações com o primeiro-ministro de Israel, com reuniões e conversas, mas que se Benjamin Netanyahu entrar no Reino Unido, então terá de obedecer ao mandado de captura emitido pelo Tribunal Penal Internacional.

    “Acredito que são temas importantes que requerem atenção do governo, não vejo as circunstâncias em que não poderia falar com os representantes eleitos do executivo israelita”, defendeu Lammy, citado pelo The Times of Israel.

  • Hezbollah diz que conseguiu a "vitória" contra Israel e que continua em "total prontidão" para reagir ao "inimigo"

    O Hezbollah diz que chegou à “vitória” contra Israel. Num comunicado citado pelo Times of Israel, o grupo libanês e apoiado pelo Irão diz que os seus combatentes continuarão a estar “em estado de total prontidão para responder às ambições e ataques do inimigo israelita”.

  • Exército contraria Netanyahu: não está confirmado se pessoas detidas no Líbano são membros do Hezbollah

    O porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, veio esta quarta-feira esclarecer que ao contrário do que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, tinha alegado, não está confirmado que as quatro pessoas que Israel deteve hoje no sul do Líbano sejam membros do Hezbollah, sendo por agora suspeitos.

    Netanyahu tinha declarado esta quarta-feira que as quatro pessoas eram membros do Hezbollah e que um deles seria um comandante local.

    Como conta o Haaretz, Hagari deu esta resposta quando foi questionado sobre a razão para os quatro suspeitos não terem sido alvejados, uma vez que Israel tinha garantido que qualquer violação dos termos do cessar-fogo levaria o exército israelita a abrir fogo.

  • Exército israelita diz que atingiu maior infraestrutura que Hezbollah usa para construir mísseis, antes do início do cessar-fogo

    O porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, anunciou esta quarta-feira que na segunda-feira, antes do início do cessar-fogo, as forças israelitas conseguiram atingir a maior infraestrutura do Hezbollah onde se constroem mísseis de precisão, perto de Janta, no Líbano.

    Segundo o Haaretz, trata-se de uma infraestrutura subterrânea com 1,4 quilómetros de comprimento onde se constroem componentes de mísseis e armas, perto da fronteira com a Síria.

  • Responsável israelita contraria EUA: cessar-fogo não é permanente, "combate pode recomeçar a qualquer momento"

    A incerteza sobre o atual cessar-fogo no Líbano continua. Como o Times of Israel conta, depois de o enviado especial dos EUA para as negociações, Amos Hochstein, ter dito à CNBC que o cessar-fogo é “permanente”, Israel vem contrariá-lo.

    “Ao contrário do que foi citado da parte de Hochstein, o combate pode recomeçar a qualquer momento”, disse um responsável israelita citado pelo jornal. “Israel agirá firmemente contra qualquer violação do cessar-fogo, e está militarmente preparado para qualquer cenário”.

  • Retirada de tropas israelitas será "gradual", confrontos com Hezbollah e civis fizeram mortos e detidos

    Israel ainda não retirou tropas do sul do Líbano. Segundo as forças israelitas, dado que o acordo de cessar-fogo estabelece um prazo de 60 dias para a retirada, nas próximas semanas o exército libanês assumirá “gradualmente” a responsabilidade por aquele território e um comité liderado pelos EUA ficará responsável por avaliar possíveis queixar sobre violações do cessar-fogo.

    Segundo o Times of Israel, nesta quarta-feira houve vários incidentes em que civis e membros do Hezbollah tentaram chegar a zonas onde ainda se encontram as forças israelitas, que abriram fogo em algumas ocasiões. O mesmo jornal conta que houve vários libaneses mortos ou feridos nestes confrontos e que quatro elementos do Hezbollah foram detidos.

  • EUA vão antecipar venda de pacote de armas de 680 milhões a Israel, mas asseguram que não está ligado a cessar-fogo no Líbano

    A administração Biden vai antecipar a venda de um pacote de armas no valor de 680 milhões de dólares (ou 643 milhões de euros) a Israel. A informação é confirmada ao Times of Israel por um responsável norte-americano, que garante, no entanto, que não há relação entre o timing da venda e o acordo de cessar-fogo no Líbano.

    Já na terça-feira os Estados Unidos tinham garantido que não haveria contrapartidas, no que toca a armas, ligadas ao acordo de cessar-fogo.

    O mesmo responsável citado pelo jornal defendeu que este pacote de armas, que estaria a ser negociado há meses, deve ser enquandrado na mesma lógica que os restantes envios de armas desde que a guerra começou e que “não tem nada a ver com o cessar-fogo no Líbano”.

  • Delegação egípcia viaja para Israel para tentar compromisso de cessar-fogo

    Uma delegação egípcia prepara-se para viajar para Israel, na quinta-feira, para tentar chegar a um compromisso para um cessar-fogo em Israel. A notícia é avançada pela Reuters, com base em informações transmitidas por duas fontes egípcias conhecedoras do processo.

  • Guterres: "Há sensação de impunidade, de que várias potências se podem dar ao luxo de fazer o que quiserem sem que nada lhes aconteça"

    Depois do encontro com Luís Montenegro, António Guterres quis ainda deixar um recado sobre o “sentimento de impunidade” que algumas potências parecem viver: “Verificamos que os conflitos se multiplicam e que há uma sensação de impunidade, que várias potências até de pequena e média dimensão se podem dar ao luxo de fazer o que quiserem sem que nada lhes aconteça (…), é fundamental marcar a importância do respeito pelo Direito internacional”, pediu, considerando este um elemento crucial para a “manutenção da paz”.

  • Guterres avisa: "É essencial que quem assinou cessar-fogo o respeite integralmente e abra caminho a uma solução política"

    Em Portugal, depois de um encontro com Luís Montenegro, António Guterres falou na notícia do cessar-fogo no Líbano, um “sinal auspicioso, o primeiro raio de luz de esperança em relação à paz na escuridão dos últimos meses”, que recebeu já em território nacional.

    “É um momento de grande importância, sobretudo para os civis, que pagavam um preço enorme por o conflito se estar a arrastar e a ganhar dimensões cada vez mais preocupantes”, apontou. E avisou: “É essencial que aqueles que ontem assinaram o compromisso de cessar-fogo o respeitem integralmente e que este compromisso abra caminho a uma solução política para a situação libanesa”.

    A missão de paz da ONU no Líbano vai estar “com total empenhamento” na sua missão de “verificar este cessar-fogo”, garantiu o secretário-geral das Nações Unidas.

  • Administração Biden rejeita que Trump possa "ficar com os créditos" por cessar-fogo no Líbano

    A administração Biden não gostou de que a equipa de Donald Trump tentasse ficar com os créditos pelo cessar-fogo no Líbano. Como conta o Times of Israel, o escolhido de Trump para ser o próximo conselheiro para a Segurança Nacional, Mike Waltz, escreveu na X que a vitória de Trump nas eleições norte-americanas já teve efeitos na negociação com o Hezbollah: “Toda a gente está a sentar-se à mesa por causa do Presidente Trump”, escreveu.

    “A sua vitória retumbante mandou uma mensagem clara para o resto do mundo, dizendo que o caos não será tolerado. Estou feliz por ver passos concretos a serem tomados para diminuir a escalada no Médio Oriente”, acrescentou.

    Ora o atual conselheiro para a Segurança Nacional, Jake Sullivan, não demorou a responder: “Gostaria só de registar que sabemos que fizemos algo muito bom quando outros tentam ficar com os créditos”, atirou, numa entrevista à CNN.

    Na mesma entrevista, Sullivan falou na diplomacia sem baixar os braços” dos Estados Unidos e defendeu também que Israel já tinha “atingido os seus objetivos militares” no Líbano.

  • Israel restringe movimentos de pessoas no sul do Líbano

    O exército israelita anunciou hoje a restrição noturna dos movimentos da população no sul do Líbano, poucas horas depois da entrada em vigor de uma trégua na guerra contra o movimento xiita libanês Hezbollah.

    A população está proibida de se deslocar para as aldeias cuja evacuação o exército israelita ordenou no sul e, por outro lado, de atravessar o rio Litani entre as 17:00 (15:00 GMT) de quinta-feira, disse numa mensagem na rede social X o porta-voz do exército de língua árabe, Avichay Adraee.

  • Israel "determinado" em fazer cumprir cessar-fogo, mas exército avisa: "Estamos a preparar-nos para o caso de não funcionar"

    O Chefe do Estado-Maior israelita, Herzi Halevi, disse esta quarta-feira que Israel vai estar ainda mais “determinado” em fazer cumprir o acordo de cessar-fogo no Líbano do que tem estado em lutar contra o Hezbollah.

    Nesse sentido, prometeu, de acordo com as regras aprovadas, “elementos do Hezbollah que se aproximem das forças israelitas, da zona da fronteira e das aldeias dentro da zona marcada serão alvos”, avisou, citado pelo Haaretz.

    O responsável do exército israelita deixou mais um aviso: “Acima de tudo, estamos a preparar-nos para o caso de o cessar-fogo não funcionar”.

  • Israel vai recorrer dos mandados de captura do TPI contra Netanyahu e Gallant

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, notificou o Tribunal Penal Internacional sobre a sua intenção de recorrer dos mandados de captura emitidos contra si e contra o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, avança a Axios.

    TPI emite mandados de captura contra Netanyahu, Gallant e Deif. Primeiro-ministro israelita condena “decisão escandalosa”

  • EUA têm "em curso contactos indiretos com o Hamas nas últimas semanas"

    Jake Sullivan, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, refere que os EUA têm tido “contactos indiretos com o Hamas nas últimas semanas”, segundo a Al Jazeera.

    Sullivan diz que Netanyahu concordou com Biden em “fazer outro esforço para conseguir um bom cessar-fogo e um acordo para fazer os reféns regressar a casa, incluindo os cidadãos norte-americanos”.

    “Têm havido contactos indiretos com o Hamas através de mediadores nas últimas semanas. Acreditamos que agora que foi atingido um cessar-fogo com o Líbano a pressão vai apenas aumentar para que o Hamas chegue a um acordo”, cita a Al Jazeera.

    “Não posso prever o que é que irá acontecer, mas posso dizer que está a ser posto todo o esforço em fazer com que aconteça [acordo] e em levar os reféns até casa.”

  • Scholz saúda cessar-fogo, mas lembra que é preciso "que toda a gente cumpra com o combinado"

    O chancelor alemão saúda o cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, dizendo que “finalmente” as duas partes chegaram a um acordo “mediado pelos parceiros dos EUA e França”.

    “É importante que toda a gente cumpra com o que foi acordado, para que ambos os lados da fronteira possam viver de forma segura outra vez”, escreve numa mensagem publicada na rede social X.

  • IDF reforçam aviso para que libaneses não voltem já ao sul do país

    Avichay Adraee, o porta-voz das IDF para o mundo árabe, sublinha que a população do Líbano deve evitar regressar já às aldeias no sul do país, apesar de o cessar-fogo com Israel.

    “Para vossa segurança e segurança da vossa família, estão proibidos de se dirigirem para sul, para as aldeias em que as IDF ordenaram a evacuação ou em que ainda há forças das IDF na área”, cita o jornal Times of Israel.

    Adraee refere que entre as 17 horas de hoje (15 horas em Lisboa) e as 7 horas de amanhã (5h em Lisboa) “é absolutamente proibido atravessar” o rio Litani em direção a sul.

    “Lembramos que as IDF ainda estão nessas posições no sul do Líbano, de acordo com os termos do acordo de cessar-fogo e as nossas forças irão lidar de forma firme com quaisquer movimentações que violem o acordo”, avisa o porta-voz.

    No âmbito do acordo, as IDF têm 60 dias para se retirar do sul do Líbano. Durante esse tempo, o exército do Líbano irá gradualmente ocupar a região. Haverá ainda um comité liderado pelos EUA para lidar com queixas a potenciais violações ao cessar-fogo.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão congratula-se com cessar-fogo no Líbano

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão congratulou-se hoje com o acordo de cessar-fogo entre Israel, o Hezbollah e o Governo libanês, sublinhando que Teerão apoia as tréguas.

    Numa conferência de imprensa realizada na embaixada iraniana em Lisboa, Seyed Abbas Araghchi salientou que o Irão respeitará o acordo enquanto Israel também o fizer, afirmando que Teerão está pronto para qualquer cenário.

    “Temos o direito de defender-nos e reservar-nos a este direito” se Israel voltar a atacar os interesses do Irão, sublinhou Araghchi.

    “Sobre o cessar-fogo, cabe ao Governo libanês e à resistência do Hezbollah para decidir sobre isso. Fomos consultados por diferentes partidos sobre o cessar-fogo, mas sempre dissemos que, embora possamos ajudar, a decisão é do Hezbollah e do governo libanês para fazer. E nós apoiamos qualquer decisão que eles tomem e isso é agora o caso”, frisou o representante de Teerão.

    E prosseguiu: “Se o governo libanês e o Hezbollah estão felizes com o cessar-fogo, nós também estamos felizes e vamos apoiá-los. Sobre as coisas entre o Irão e o regime israelita, obviamente, reservamo-nos aos nossos direitos para reagir à guerra israelita e recente contra o Irão”.

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