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    Continue a acompanhar toda a atualidade a atualidade entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    Hezbollah diz que ameaças de Israel sobre Naim Qassem “não assustam”

  • Netanyahu terá dito a Blinken que a oposição é que queria banir a UNRWA, quando a proposta de lei foi apresentada pelo seu partido

    Benjamin Netanyahu ter-se-á desresponsabilizado pela proposta de lei para banir a UNRWA perante Antony Blinken, num encontro durante a semana passada. Quando o secretário de Estado norte-americano pediu ao primeiro-ministro israelita que impedisse a aprovação da lei, este respondeu que esse pedido tinha de ser feito ao partido da oposição de Yair Lapid, que estava a lutar pela sua aprovação, relata um oficial norte-americano ao Axios.

    Apesar de o partido de Lapid ter realmente apoiado a proposta, o partido liderado por Netanyahu foi o principal motor para a sua aprovação. As versões finais, aprovadas hoje no parlamento foram apresentadas por membros do seu partido.

  • "Não vamos hesitar em agir em legítima defesa": Estados Unidos deixam ameaças ao Irão

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas reuniu-se hoje para um encontro extraordinário para debater a situação no Médio Oriente. Durante essa reunião, a embaixadora norte-americana deixou vários avisos ao Irão, que foi alvo de uma resposta militar israelita na passada sexta-feira.

    “Que não haja qualquer confusão. Os EUA não quer ver mais escaladas. Acreditamos que este deve ser o fim da troca direta de ataques entre Israel e o Irão”, afirmou Linda Thomas-Greenfield na reunião, deixando ainda o aviso que, caso Teerão responda com novos ataques contra Israel ou tropas norte-americanas no Médio Oriente, “vai haver consequências severas”, declarações citadas pela Al Jazeera.

  • Comunidade internacional, incluindo Portugal, condena proibição da UNRWA em Israel

    Vários países já reagiram à aprovação das duas leis que impedem a UNRWA de continuar a operar em Israel. Ainda antes da aprovação, a União Europeia já tinha apontado que a lei viola o direito internacional humanitário e põe a “vida de milhões de pessoas em risco”. Os Estados Unidos também já se tinham mostrado “profundamente preocupados”, notando que o trabalho da UNRWA é “insubstituível”.

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros de sete países ocidentais notaram que a UNRWA faz um trabalho “essencial”. “Instamos o governo israelita a cumprir as obrigações internacionais, a manter os privilégios e imunidade da UNRWA e a cumprir a sua responsabilidade de facilitar assistência humanitária”, pode ler-se no comunicado assinado pelo Reino Unido, França, Alemanha, Coreia do Sul, Canadá, Japão e Austrália. O Reino Unido também reagiu pela voz do primeiro-ministro Keir Starmer, que afirmou que a aprovação da lei é “simplesmente inaceitável”.

    Os governos de Espanha, Eslovénia, Irlanda e Noruega — os quatro países europeus que reconheceram o Estado da Palestina este ano — notaram, por sua vez, que isto cria “um precedente muito sério” e prometeram continuar a trabalhar para garantir a viabilidade do trabalho da UNRWA.

    Portugal também já reagiu, alertando que a lei coloca em causa “os serviços essenciais de ajuda humanitária” e garantindo que vai continuar a apoiar a UNRWA, juntamente com os parceiros.

  • Israel lança "os raides mais violentos" desde a invasão no Líbano. Há relatos de vários mortos

    60 pessoas terão morrido e dezenas terão ficado feridas em ataques israelitas no vale de Beqaa, no leste do Líbano, avança a Reuters, citando fontes anónimas.

    O Ministério da Saúde libanês confirmou a morte de 16 pessoas em ataques contra três localidades na cidade de Baalbek, na região. Já a AFP fala em 23 mortos numa série de ataques terrestres na mesma cidade. O governador local classifica estes ataques como “os mais violentos” desde que Israel invadiu o Líbano há quase um mês.

  • Gabinete de Netanyahu reafirma que nunca recebeu proposta egípcia

    O gabinete do primeiro-ministro israelita declarou que Netanyahu nunca recebeu uma proposta de cessar-fogo do Egito, que contemplava dois dias de cessar-fogo em troca do regresso de quatro reféns. A confirmação surge depois de o Channel 12 ter publicado uma gravação em que o chefe do executivo dizia isso mesmo aos membros do seu partido.

    “Se tal proposta tivesse sido apresentada, o primeiro-ministro teria-a aceitado imediatamente“, adianta o gabinete.

  • Nove detidos em protesto perto da casa de Netanyahu

    Centenas de pessoas protestaram hoje em Jerusalém, a favor de um acordo de cessar-fogo que permita o regresso dos reféns israelitas que ainda estão em Gaza. A polícia acabou por intervir, detendo nove manifestantes que se encontravam perto da casa de Benjamin Netanyahu, avançou um porta-voz das autoridades, citado pelo Haaretz.

    Os manifestantes concentraram-se em frente ao parlamento enquanto decorria o primeiro debate da sessão de inverno do órgão legislativo.

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  • Parlamento israelita aprova segunda lei para banir UNRWA

    O Knesset acabou de votar a segunda lei contra a UNRWA, que foi aprovada com 87 votos a favor e 9 votos contra. Esta lei inclui o corte de todas as relações entre a agência das Nações Unidas e as autoridades israelitas, pondo fim à decisão de 1967, em que Israel se comprometia a facilitar a operação da UNRWA.

  • Israel aprova primeira lei para banir UNRWA

    Foi aprovada a lei que impede a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos que conduzir “qualquer ação” dentro de Israel. A lei passou no parlamento israelita com 92 votos a favor e 10 votos contra, informa o The Guardian.

    Uma segunda proposta está a ser votada para cortar todas as ligações diplomáticas com a organização.

  • Proposta egípcia para dois dias de cessar-fogo? "Não existe", diz Netanyahu em conversa gravada

    Benjamin Netanyahu anunciou aos membros do Likud, o partido que lidera, que Israel continua à procura de acordos “parciais” para um cessar-fogo, mas que o Hamas “está a fazer exigências com as quais não podemos concordar”. A reunião do primeiro-ministro israelita com o seu partido realizou-se à porta fechada, mas o Channel 12 publicou algumas gravações do encontro.

    “Estamos a trabalhar a tempo inteiro para trazer os reféns de volta, mas não é claro se vai haver novas oportunidades por causa da morte do [líder do Hamas,] Sinwar”, disse Netanyahu na reunião, sem adiantar detalhes para este regresso. “Vamos trazer de volta os que conseguirmos, quando conseguirmos”, acrescentou.

    Sobre as exigências do Hamas, Netanyahu argumentou que nunca lhes permitirá o fim da guerra (antes do regresso de todos os reféns), mas que pode dar-lhes “uns dias de alívio para saírem dos túneis” e “trazer as pessoas de volta”. No mesmo encontro, o chefe do executivo negou os relatos da proposta de cessar-fogo egípcia. “Houve uma oferta que foi publicada pelos media que o Egito ofereceu dois dias de cessar-fogo em troca de quatro reféns, eu aceitaria imediatamente. Isso não existe”, afirmou.

    Egito propõe cessar-fogo de dois dias para troca de reféns israelitas por prisioneiros palestinianos

  • Biden pede insistentemente cessar-fogo e fim da guerra na Faixa de Gaza

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, defendeu hoje de forma insistente um cessar-fogo e o fim da guerra na Faixa de Gaza, depois de ter votado em Wilmington, no estado de Delaware, para as eleições presidenciais nos Estados Unidos.

    “Precisamos de um cessar-fogo. Precisamos de parar esta guerra. Tem de parar, tem de parar, tem de parar”, declarou aos jornalistas o Presidente norte-americano.

    Biden acrescentou que vai fazer um balanço dos esforços em curso para um cessar-fogo, na sequência da proposta egípcia de uma trégua de dois dias no território palestiniano, apresentada como o primeiro passo para o fim completo das hostilidades entre Israel e o grupo islamita Hamas.

  • 38 mortos em ataques israelitas no Líbano, nas últimas 24 horas

    O Ministério da Saúde libanês atualizou hoje o número de vítimas dos ataques israelitas desde o dia 7 de outubro de 2023 para 2710, entre as quais 532 mulheres e 157 crianças. Destas vítimas, 38 foram mortas nas últimas 24 horas. No mesmo período de tempo, 124 pessoas ficaram feridas.

  • Milhares de pessoas reunidas em protesto em frente ao parlamento israelita

    Milhares de pessoas estão, a esta hora, reunidas em frente ao Knesset, o parlamento israelita, em protesto contra o fim da imunidade legal da UNWRA. A proposta de lei para banir a agência das Nações Unidas está a ser debatida e votada no parlamento.

  • África do Sul submete provas de genocídio no caso contra Israel no TIJ

    A África do Sul submeteu hoje um documento de quase 5 mil páginas, como prova do genocídio que Israel têm em curso em Gaza, anunciou o Departamento de Relações Internacionais e Cooperação sul-africano. O documento inclui 750 páginas de texto e 4 mil páginas de anexos, mas, de acordo com as regras do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), não poderá ser tornado público.

    No documento estão provas que Israel “promoveu a destruição dos Palestinianos, matando-os, privando-os de ajuda humanitária e usando a fome como arma de guerra”, escreve o governo sul-africano. Mais do que isso, a África do Sul afirma conseguir provar “a intenção de cometer genocídio“, uma característica que distingue, legalmente, genocídio de massacre.

  • Parlamento israelita vai a votos para bloquear ação da UNWRA em toda a Palestina

    O Knesset, o parlamento israelita, começou hoje os trabalhos para o ciclo de sessões de inverno e duas propostas de lei serão votadas: uma com vista a bloquear a ação da UNWRA em Jerusalém Este e a outra nos restantes territórios palestinianos, na Cisjordânia ocupada e em Gaza. Se as leis forem aprovadas, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos perde a sua imunidade legal e qualquer capacidade institucional de garantir ajuda humanitária em Gaza, ao proibir o contacto da UNWRA com Israel ou qualquer representante.

    A UNWRA é a maior organização humanitária em ação na Faixa de Gaza, responsável por providenciar alimentação, cuidados de saúde e em geral serviços humanitários básicos aos milhares de refugiados palestinianos, que ultrapassaram o milhão com a ofensiva israelita. Esta lei não prevê a substituição da UNWRA por uma outra organização que cumpra as mesmas tarefas, informa o The Guardian.

    A lei foi proposta devido à acusação de que o Hamas se infiltrou na organização e utiliza os recursos da ONU para perseguir os seus próprios objetivos. A lei já foi aprovada nos comités dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, cujo presidente, do partido de Netanyahu, se mostrou confiante que seja agora aprovada no parlamento.

  • 15 mortos hoje no norte de Gaza. Tropas israelitas retiram do hospital Kamal Adwan

    15 pessoas foram mortas hoje em ataques israelitas no norte de Gaza, naquele que é o 23.º dia de bloqueio na região. Em todo o enclave palestiniano, 32 pessoas foram mortas no mesmo período de tempo, relataram fontes médicas à Al Jazeera.

    Ainda no norte de Gaza, as forças israelitas anunciaram hoje a retirada do hospital Kamal Adwan, um dos últimos centros médicos operacionais na região. O hospital foi alvo de um raide israelita que começou na passada sexta-feira e durou três dias. Quase todos os profissionais de saúde foram detidos e pelo menos duas crianças morreram neste ataque, segundo fontes médicas citadas pelo New York Times.

  • Diálogos para cessar-fogo resultam em "proposta unificada" que combina documentos anteriores, afirma Israel

    O chefe da Mossad, David Barnea, regressou hoje a Israel, depois de ontem ter estado em Doha para liderar uma nova ronda de negociações para o cessar-fogo, anunciou o gabinete de Benjamin Netanyahu. Dessa reunião — com o diretor da CIA e o primeiro-ministro qatari — resultou uma “nova proposta unificada que combina propostas anteriores e também tem em consideração os principais problemas e desenvolvimentos na região”, pode ler-se no mesmo comunicado.

    Agora, esta proposta será apresentada pelos mediadores ao Hamas, que “vão continuar a examinar a viabilidade dos diálogos e a promover um acordo”, acrescenta. Neste momento, estão em cima da mesa a proposta de dois dias apresentada pelo Egito e a proposta de várias etapas norte-americana, que já sofreu várias adaptações ao longo dos últimos meses.

  • "Se Israel falhar em destruir o eixo do mal iraniano, o Médio Oriente inteiro vai cair nas suas mãos", afirma Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita falou hoje perante o Knesset, o parlamento, onde defendeu que quer realizar mais acordos de paz com países árabes, quando terminar o conflito em curso. “Aspiro a continuar o processo que liderei há alguns anos com os históricos Acordos de Abraão e alcançar a paz com outros países árabes”, declarou Benjamin Netanyahu, citado pelo The Guardian.

    “Estes países veem claramente os golpes que estamos a infligir nos que nos atacam, no eixo do mal iraniano. Eles aspiram, tal como nós, a um Médio Oriente estável, seguro e próspero“, acrescentou. Para conseguir esta paz, é preciso enfrentar contudo o Irão e “desmantelar o seu eixo do mal”, que acusou de estar a “construir uma indústria de mísseis balísticos” e a “acumular bombas nucleares“. Netanyahu acrescentou que estas “fábricas da morte” foram o alvo dos ataques de sexta-feira e que Israel conseguiu diminuir a capacidade iraniana de exportação destes mísseis. “O Estado de Israel é a verdadeira barreira no caminho do Irão e estamos a frustrar as suas intenções maliciosas”, argumentou, citado pelo Haaretz.

    Sobre a ofensiva em Gaza e no Líbano, Netanyahu insistiu novamente na “vitória total” e no cumprimento do plano, pois caso Israel “falhe”, o “Médio Oriente inteiro vai cair nas mãos do Irão”. “Mas nós não vamos falhar. Vamos ganhar e o mundo inteiro vai ser um lugar melhor”, rematou.

  • Reino Unido. Extremista anti-islâmico Tommy Robinson condenado a 18 meses de prisão por desobediência ao tribunal

    Tommy Robinson, o pseudónimo do extremista anti-islâmico que impulsionou os violentos protestos no Reino Unido no início de agosto, foi condenado a uma pena de prisão por desobediência ao tribunal.

    Reino Unido. Extremista anti-islâmico Tommy Robinson condenado a 18 meses de prisão por desobediência ao tribunal

  • Israel diz ter destruído armazéns de armas e postos de observação em Tiro, cidade no Líbano

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem ter destruído armazéns de armas ligados aos Hezbollah e, também, postos de observação em Tiro, a quarta maior cidade no Líbano.

    As autoridades locais indicam que os bombardeamentos mataram pelo menos sete pessoas e fizeram dezenas de feridos, apesar de as IDF terem emitido um (curto) pré-aviso para que os civis abandonassem a zona.

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