Quatro soldados israelitas morreram na sequência de um ataque com drones lançado pelo Hezbollah contra uma base militar na zona de Binyamina, no norte de Israel, noticia o The Times of Israel.

Anteriormente, já tinha sido noticiado que o ataque tinha provocado 67 feridos.

Pelo menos 51 pessoas morreram e 174 ficaram feridas em ataques israelitas contra o território do Líbano durante o dia de sábado, de acordo com números do Ministério da Saúde do Líbano citados pela Al Jazeera.

Desde o ano passado, já morreram pelo menos 2.306 pessoas no Líbano na escalada do conflito entre Israel e o Hezbollah. Mais de 10.598 ficaram feridas, diz ainda a Al Jazeera.

De acordo com aquela televisão, a maioria das mortes e feridos registaram-se desde setembro deste ano.

Pelo menos 13 palestinianos morreram este domingo na sequência de um ataque israelita contra uma escola na zona de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

De acordo com a Al Jazeera, trata-se de uma escola onde estavam abrigados vários palestinianos deslocados internamente.

Várias pessoas ficaram feridas na sequência do ataque, diz ainda a estação televisiva.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, alertou este domingo para a possibilidade de os ataques israelitas contra os militares da força de manutenção de paz no Líbano (UNIFIL) poderem constituir crimes de guerra.

“O secretário-geral reitera que o pessoal da UNIFIL e as suas infraestruturas nunca devem ser alvos. Ataques contra elementos da força de manutenção da paz são uma violação do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário. Podem constituir um crime de guerra”, lê-se numa nota enviada pelo porta-voz de Guterres.

Nos últimos dias, no contexto da escalada de tensões entre Israel e o Hezbollah na fronteira entre Israel e o Líbano (onde as forças da ONU são responsáveis por manter uma zona desmilitarizada), pelo menos cinco “capacetes azuis” ficaram feridos na sequência de ataques israelitas.

Na nota, o porta-voz de Guterres garante que, apesar dos ataques que atingiram as posições da ONU, os elementos da UNIFIL continuam nas suas bases “e a bandeira da ONU continua hasteada”.

Classificando como “profundamente preocupante” o incidente deste domingo — quando uma base da ONU foi invadida durante cerca de 45 minutos por tropas israelitas —, Guterres considera que a base foi “deliberadamente violada por veículos armados das Forças de Defesa de Israel”.

Guterres diz ainda que as forças da ONU continuam a intensificar as medidas de proteção dos elementos da UNIFIL, lembra que a presença dos militares da ONU no local é mandatada pelo Conselho de Segurança e pede a todas as partes, “incluindo às Forças de Defesa de Israel”, a evitar “quaisquer ações que ponham em risco os elementos da força de manutenção de paz”.

Guterres apela ainda à implementação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que garante uma zona desmilitarizada entre os dois países.

A imprensa israelita está a avançar que Israel exige três condições para um cessar-fogo na zona norte do país, na fronteira com a região sul do Líbano, controlada pelo grupo xiita Hezbollah.

De acordo com o Channel 12, citado pelo The Times of Israel, a primeira condição é a aplicação da Resolução 1701 das Nações Unidas, afastando o Hezbollah da fronteira e desarmando as milícias libanesas.

Recorde-se que a Resolução 1701 do Conselho de Segurança, adotada em 2006, determina a criação de uma zona tampão na fronteira entre Israel e o Líbano, mantida pelas forças da UNIFIL (que têm sido atacadas por Israel e cuja retirada Telavive já pediu).

A segunda condição é a supervisão internacional para impedir o rearmamento do Hezbollah, especialmente através da fronteira entre o Líbano e a Síria.

Por fim, Israel exige manter a possibilidade de atuar militarmente no território libanês caso identifique ameaças à sua segurança, podendo até efetuar ações terrestres.

Subiu para 67 o número de feridos provocados pelo ataque com drones perto da cidade de Binyamina, no norte de Israel, noticia o The Times of Israel.

O ataque está a ser atribuído ao Hezbollah.

A imprensa israelita diz que o grupo xiita lançou três drones contra o território de Israel. Dois foram intercetados na zona de Haifa, enquanto o terceiro caiu numa zona onde estavam vários israelitas concentrados, causando múltiplos feridos.

O Exército israelita assumiu que um dos seus tanques atingiu hoje um posto dos capacetes azuis da ONU no Líbano, onde defronta o movimento Hezbollah.

Em comunicado, o Exército do Israel refere que o tanque, quando tentava resgatar soldados feridos, debaixo de fogo inimigo, recuou vários metros e atingiu um posto da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL).

Antes, a UNIFIL tinha indicado que dois tanques israelitas tinham “forçado a entrada” de uma das suas posições.

Há três semanas que Israel realiza uma intensa campanha de bombardeamentos contra o sul e o leste do Líbano, assim como contra a capital, Beirute, além de uma ofensiva terrestre.

Pelo menos cinco soldados da UNIFIL ficaram recentemente feridos durante os combates no sul do Líbano entre as forças israelitas e o grupo xiita libanês Hezbollah, aliado do movimento sunita palestiniano Hamas, em guerra com Israel há um ano.

Subiu para 40 o número de feridos no ataque de drones do Hezbollah perto da cidade de Binyamina, no norte de Israel, avançou o Times of Israel.

Duas crianças ficaram feridas num ataque israelita a Beit Furik, a sudeste de Nablus, na Cisjordânia, avançou o Crescente Vermelho Palestiniano, citado na Al Jazeera.

Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas num ataque de drones perto da cidade de Binyamina, no norte de Israel. Segundo a Al Jazeera, cinco ficaram em estado grave.

O Times of Israel avança que o Hezbollah é responsável pelo ataque.

O Pentágono confirmou que vai enviar para Israel o sistema avançado “Terminal High Altitude Area Defense (THAAD)” para proteger o país no caso de um ataque iraniano mais poderoso.

Por ordem de Joe Biden, o Secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, “autorizou o envio para Israel de uma bateria do sistema Terminal High-Altitude Area Defense (THAAD) e da respetiva tripulação de militares norte-americanos, a fim de ajudar a reforçar as defesas aéreas de Israel, na sequência dos ataques sem precedentes do Irão contra Israel, em 13 de abril e, novamente, em 1 de outubro”, afirmou o secretário de imprensa do Pentágono, Pat Ryder, em comunicado, citado na Al Jazeera.

O anuncio surge depois de, ao início da tarde, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, ter alertado os Estados Unidos que as suas tropas ficarão “em perigo” se forem para Israel gerir o THAAD.

As Forças de Defesa de Israel afirmam ter matado mais de 100 membros do Hezbollah ao longo da última semana no Líbano, avançou o Times of Israel.

As tropas israelitas dizem ter encontrado dezenas de poços que conduzem a túneis, bunkers e posições de combate.

Pelo menos cinco crianças morreram num ataque aéreo israelita no norte de Gaza enquanto brincavam perto de um café no campo de refugiados de Shati. Segundo avança a Al Jazeera, há registo de feridos.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deixou na rede social X uma “mensagem clara ao secretário-geral da ONU”. Num vídeo, lamenta qualquer dano causado ao pessoal da missão das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL).

“Israel fará todos os esforços para evitar baixas na UNIFIL e fará o que for preciso para ganhar a guerra”, disse.

יש לי מסר ברור למזכ״ל האו״ם >> pic.twitter.com/rzRwHnXOTh

— Benjamin Netanyahu – בנימין נתניהו (@netanyahu) October 13, 2024

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) acusa o exército israelita de bloquear os seus movimentos e exigiu explicações sobre as “violações chocantes” de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.

“Ontem [sábado], soldados do exército israelita bloquearam um movimento logístico crucial da UNIFIL perto de Meiss el-Jabal, impedindo-o de passar. Este movimento crucial não pôde ser realizado”, denunciou a força de manutenção de paz em comunicado.

De acord com um comunicado enviado pela UNIFIL e citado pela BBC, os tanques das tropas de Israel saíram cerca de 45 minutos depois de terem invadido a base.

Isto aconteceu depois de os soldados da ONU terem “protestado, dizendo que a presença das IDF [Forças de Defesa de Israel, na sigla inglesa] estava a colocar as forças de manutenção da paz em perigo”.

Segundo a UNIFIL, por volta das 6h40 horas locais, registaram-se disparos na base, disparados a cerca de 100 metros a Norte.

Tanques das tropas de Israel irromperam pelos portões de uma base da missão das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), avançou esta organização citada pela agência Reuters.

A invasão do espaço ocorreu poucas horas depois de o primeiro-ministro de Israel apelar à retirada dos capacetes azuis do Líbano.

De acordo com a CNN, os tanques israelitas destruíram o portão principal do posto durante a madrugada, por volta das 04h30. Cerca 15 soldados ficaram com alguns sintomas após o disparo de balas, como irritação da pele.

Depois de as tropas de Israel ferirem dois capacetes azuis, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, apelou à ONU que retirasse as suas trocas do Líbano. Agora, o primeiro-ministro do país condenou esta declaração.

O Líbano “condena a posição de Netanyahu e a agressão israelita contra a Unifil”, afirmou Najib Mikati.

“A advertência que Netanyahu dirigiu a Guterres exigindo a retirada da Unifil representa um novo capítulo na abordagem do inimigo de não respeitar [as normas internacionais]”, acrescentou.