Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Vamos continuar a acompanhar o conflito ente Israel e o Hamas ao longo desta segunda-feira num outro liveblog que pode ser consultado aqui.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Blinken diz que cabe ao Hamas aceitar cessar-fogo em Gaza

  • "Não nos rendemos, nem à pressão americana". Ministro israelita contra proposta de cessar-fogo dos EUA

    O ministro de Assuntos da Diáspora de Israel, Amichai Chikli, considera que o Governo de Benjamin Netanyahu não deve aceitar a proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos, avança o Haaretz.

    “Não nos rendemos, nem à pressão americana nem a nada”, disse numa conferência em Manhattan, nos Estados Unidos.

    E rematou: “Não temos outra escolha se não continuar a guerra e aniquilar o Hamas e não há forma de aceitar um cessar-fogo enquanto o Hamas ainda tiver poder”.

  • Gabinete de guerra de Israel reúne-se para discutir proposta de cessar-fogo

    O gabinete de guerra de Israel reúne-se este domingo para discutir a proposta de libertação de reféns e proposta de cessar-fogo em Gaza, refere o The Times of Israel.

    A proposta apresentada pelo Presidente dos Estados Unidos na passada sexta-feira é composta por três fases. E tem como objetivo atingir a libertação de todos os reféns, o fim da guerra e a reconstrução da Faixa de Gaza (sem o controlo deste território pelo Hamas).

    Contudo, dois ministros da ala mais dura do Governo israelita, Bezalel Smotrich e Itamar Ben Gvir, ameaçaram romper com a coligação caso o Governo aceite o acordo proposto. Estes dois ministros não fazem parte do gabinete de guerra.

  • Netanyahu “desapontado” por EUA não apoiarem sanções a Tribunal Penal Internacional

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, manifestou-se “surpreendido e desapontado” por a administração norte-americana não apoiar sanções contra o Tribunal Penal Internacional (TPI), cujo procurador pediu a emissão de um mandado de captura contra ele.

    A Casa Branca disse esta semana que sancionar a organização não seria “a abordagem correta”, apesar de o Presidente norte-americano, Joe Biden, ter antes considerado “escandaloso” o pedido de mandados de captura contra líderes israelitas.

    Antes, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, tinha referido que Washington estava aberta a trabalhar com o Congresso para encontrar uma resposta a dar ao anúncio feito pelo procurador do Tribunal Penal Internacional.

    Numa entrevista divulgada este domingo, Benjamin Netanyahu disse que “os Estados Unidos disseram que apoiariam […] as sanções propostas”.

    “Pensei que essa ainda era a posição americana porque havia um consenso dentro de ambos os partidos (Republicano e Democrata) há poucos dias, de que haveria um projeto de lei sobre sanções contra o TPI se este persistisse nesses mandados”, acrescentou.

    “Agora vem dizer que há um ponto de interrogação e, francamente, estou surpreso e dececionado”, disse ele.

    O procurador Karim Khan pediu a emissão de mandados de captura contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e o líder do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar, por suspeitas de crimes de guerra e crimes contra a humanidade.

    O primeiro-ministro de Israel acusou o procurador-geral do TPI de “completa distorção da realidade”, por equiparar forças israelitas aos “monstros do Hamas” ao pedir para ambos a emissão de mandados de captura.

  • EUA acreditam que Israel aceitará proposta de cessar-fogo se o Hamas também o fizer

    O Governo dos Estados Unidos acredita que Israel vai aceitar a proposta de cessar-fogo em Gaza durante seis semanas se o Hamas também o fizer.

    John Kirby, coordenador de Comunicações de Segurança Nacional da Casa Branca, disse durante a manhã deste domingo à ABC News que os EUA têm “todas as expetativas” de que Israel “dirá que sim” à proposta se o Hamas também o fizer.

    “Estamos à espera de uma resposta oficial por parte do Hamas”, disse. E acrescentou que os EUA esperam que as duas partes aceitem iniciar a primeira fase do plano “assim que possível”.

  • Cerca de 18.500 grávidas já fugiram de Rafah

    A UNFPA (Fundo de Populações da Organização das Nações Unidas), estima que cerca de 18.500 mulheres grávidas tenham fugido de Rafah.

    A cidade na Faixa de Gaza tem estado sob fogo israelita nas últimas semanas.

  • Campo de refugiados de Jabalia: recuperados mais de 120 corpos

    Foram recuperados corpos de mais de 120 palestinianos dos escombros do campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, de acordo com declarações de fontes médicas à agência de notícias EFE, citada pela CNN.

    Estes números terão sido confirmados por funcionários do hospital Kamal Adwan. E os corpos terão sido recuperados depois de as tropas de Israel saírem da cidade, depois de um cerco militar que durou cerca de três semanas.

  • Israel mantém ofensiva em Rafah apesar dos apelos para uma trégua

    Israel prosseguiu hoje com bombardeamentos em várias zonas da Faixa de Gaza, incluindo Rafah, um dia depois de apelos dos mediadores internacionais para que finalizasse um acordo de cessar-fogo com o grupo extremista palestiniano Hamas.

    Nas últimas 24 horas, 60 pessoas morreram na ofensiva israelita em Gaza, elevando para 36.439 o número de mortos no território palestiniano em quase oito meses de guerra, segundo as autoridades do enclave governado pelo Hamas.

    Apesar dos protestos da comunidade internacional, o exército israelita prossegue a ofensiva em Rafah (sul), lançada em 7 de maio para destruir os últimos batalhões do Hamas.

    Testemunhas disseram hoje à agência francesa AFP que veículos militares israelitas circulavam no oeste e no centro de Rafah e que foram ouvidas explosões fortes, combates e disparos contínuos de ‘drones’ e helicópteros Apache.

    O Crescente Vermelho Palestiniano afirmou que estava a receber pedidos de ajuda de civis em Rafah, mas que era “muito difícil” chegar até eles “devido aos contínuos bombardeamentos israelitas”.

    No norte do território, três palestinianos foram mortos, incluindo uma criança, num bombardeamento que destruiu a casa em que viviam no bairro de Al-Darraj, em Gaza, segundo uma fonte hospitalar. No centro, as zonas de Deir al-Balah, Bureij e Nousseirat foram alvo de ataques.

  • Tensões na fronteira ente Israel e o Líbano. Dois pastores mortos, 40 rockets lançados e um armazém destruído

    Soaram sirenes durante toda a manhã no norte de Israel, segundo o jornal Haaretz resgistou. Cerca de 40 rockets e mísseis foram disparados para o norte de Israel hoje.

    Uma barreira com 10 rockets foi disparada do Líbano e o Serviço de Fogo e Resgate afirma que estes provocaram vários incêndios nos arredores da cidade de Katzrin. Outra barreira com 15 rockets disparada do Líbano foi travada pela cúpula de ferro, segundo o Times of Israel.

    A Associated Press dá conta de dois pastores libaneses mortos na sua casa na sequência de um ataque israelita, perto da fronteira entre Líbano e Israel.

    Em comunicado, o ministro da Agricultura libanês, Abbas Hajj Hassan, afirmou que outro ataque israelita na manhã deste domingo causou danos no seu gabinete na cidade de Bint Jbeil, assim como no mercado e na sede do governo na localidade. As IDF não comentaram estes alegados ataques.

    Contudo as Forças de Defesa israelitas comunicaram na sua conta na rede social X que atacaram hoje um armazém de armas do Hezbollah onde um terrorista estava hospedado, no sul do Líbano.

  • Ex-ministro israelita Avigdor Lieberman diz que foi convidado para Defesa

    O ex-ministro israelita e atual político da oposição Avigdor Lieberman afirmou hoje que a equipa do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, lhe ofereceu a pasta da Defesa, atualmente ocupada por Yoav Gallant, crítico do chefe do Governo.

    Lieberman, ex- ministro dos Negócios Estrangeiros e da Defesa em governos anteriores de Netanyahu, disse ao portal israelita Ynet que não aceitará a oferta, proveniente de pessoas do círculo mais próximo do primeiro-ministro, e sustentou que o país precisa neste momento de eleições antecipadas.

    O partido conservador Likud, do primeiro-ministro, negou a oferta.

    Lieberman, que dirige o partido de extrema-direita Israel Beitenu, reuniu-se há poucos dias com o líder da oposição, o centrista Yair Lapid, e com Gideon Saar, outro antigo aliado de Netanyahu que deixou o Likud após vários desentendimentos com o primeiro-ministro, para coordenar uma estratégia comum para derrubar o Governo.

    Lapid, Lieberman e Saar também apelaram ao líder do partido de centro-direita Unidade Nacional, Benny Gantz, para deixar o executivo, formado de urgência devido à guerra na Faixa de Gaza, e juntar-se ao esforço para derrubar Netanyahu.

    Gantz ameaçou deixar o Governo se Netanyahu não cumprir uma série de exigências até 8 de junho, como um plano pós-guerra para a Faixa de Gaza que contemple uma administração civil controlada pelos palestinianos.

  • Maldivas proíbem entrada a cidadãos israelitas em apoio à Palestina

    O governo do arquipélago das Maldivas anunciou hoje a proibição da entrada no país de pessoas com passaporte israelita, numa demonstração de apoio à Palestina e apesar do pequeno número de visitantes israelitas.

    “O Presidente [Mohamed] Muizzu sempre apoiou a Palestina contra as atrocidades desumanas cometidas por Israel”, declarou em conferência de imprensa Ali Ishan, ministro do Interior de um país onde 98% da população professa o Islão. Ishan afirmou que o Conselho de Ministros decidiu “propor alterações à legislação para proibir a entrada nas Maldivas a cidadãos com passaporte israelita”.

    O anúncio surge depois de o Partido Democrático das Maldivas (MDP), na oposição, ter proposto uma medida semelhante.

    Indianos, russos e chineses são os principais visitantes desta nação de mais de mil ilhas, que vive essencialmente do turismo. Os cidadãos israelitas representam apenas 0,5% dos 1,8 milhões de visitantes do país em 2023.

    No entanto, de acordo com o Departamento de Turismo das Maldivas, o seu número estava a aumentar até ao início da guerra com Gaza, sem contar com a pausa causada pela pandemia do coronavírus. Em 2018, 7.748 israelitas visitaram as ilhas, enquanto em 2022 o número duplicou para mais de 15.000. No ano passado, o número de israelitas caiu para pouco mais de 10.000 e, nos últimos seis meses, apenas meio milhar se aventurou a visitar o país asiático.

    As Maldivas cortaram relações diplomáticas com Israel em 1974, embora durante um breve período, entre 2012 e 2017, os dois países tenham assinado vários acordos.

    Malé tem mostrado repetidamente solidariedade com a causa palestiniana desde o início da guerra de Israel na Faixa de Gaza, na qual morreram mais de 36 mil pessoas, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo movimento extremista Hamas.

  • Hamas dá conta de 60 palestinianos mortos e 220 feridos nas últimas 24 horas, subindo total de mortes para 36.439

    O número de palestinianos mortos sobe para 36.439, segundo uma atualização do ministério da Saúde da Faixa de Gaza controlado pelo Hamas, dado este domingo. O número total de feridos é agora de 82.627 desde 7 de outubro. Terá havido 60 palestinianos mortos e 220 feridos nas últimas 24 horas.

  • Deflagrou um incêndio no Vale da Cruz em Jerusalém. O Museu de Israel foi evacuado

    Um incêndio deflagrou no Vale da Cruz em Jerusalém o que levou as autoridades a evacuar o Museu de Israel, que está nas proximidades, segundo o Times of Israel. Não se sabe qual a causa do incêndio, mas o país estará a sob uma vaga de calor este domingo.

    Segundo uma publicação da Radio GLZ na rede social X, estão “23 equipas de bombeiros e oito aviões a combater os incêndios”.

  • Papa apela à “sabedoria dos governantes” para evitar escalada dos conflitos

    O Papa Francisco apelou hoje “à sabedoria dos governantes” para evitar uma escalada da guerra, depois de lembrar os conflitos na Ucrânia e na Palestina e Israel, durante a oração do Angelus na Praça de São Pedro.

    Francisco começou o seu apelo pedindo pela paz no Sudão e pelo “empenho das autoridades locais e da comunidade internacional em levar ajuda às populações e para que as muitas pessoas deslocadas possam encontrar abrigo e proteção nos países vizinhos”.

    Posteriormente, como em todas as suas aparições públicas, pediu que “não se esqueçam os mártires da Ucrânia, de Israel e da Palestina” e apelou à “sensatez dos governantes para evitar uma escalada”.

    “Que sejam feitos esforços no diálogo e nas negociações”, acrescentou o Papa, inclinando-se para fora da janela do palácio papal.

  • Israel diz que entraram em Gaza 1858 camiões de ajuda humanitária ao longo da última semana

    Segundo o exército israelita, durante a última semana entraram em Gaza 1858 camiões com ajuda humanitária.

    No relatório semanal da agência que faz a coordenação de atividades governamentais nos territórios, entre eles a Faixa de Gaza, (COGAT) publicado na rede social X pode ver-se que a o número total inclui 764 camiões egípcios, 312 camiões de farinha do World Food Programme, 124 da Jordânia e 13 tanques com mais de meio milhão de litros de combustível.

  • Agência da ONU suspende operações em Rafah

    A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) suspendeu o trabalho em Rafah e mudou-se para a cidade de Khan Younis, também no sul da Faixa de Gaza.

    A decisão foi anunciada no sábado à noite pelo chefe da UNRWA, Philippe Lazzarini, depois de o exército israelita ter entrado em Rafah.

    “A UNRWA teve de interromper os serviços de saúde e outros serviços essenciais em Rafah”, disse Lazzarini nas redes sociais. “Estamos agora a trabalhar a partir de Khan Younis e das zonas do centro, onde vivem 1,7 milhões de pessoas”, referiu.

    Lazzarini disse que todos os 36 abrigos da agência em Rafah, “onde as pessoas devem estar sempre protegidas sob a bandeira da ONU”, estão agora vazios.

    Lembrou que mais de um milhão de pessoas, na maioria deslocados, foram obrigadas a fugir do local, que conta com 1,4 milhões de habitantes, desde que as forças israelitas lançaram uma ofensiva em 10 de maio.

    A agência retomou as operações em Khan Younis, “apesar dos danos causados a todas as suas instalações” pelo exército israelita, que terminou em abril a ofensiva na cidade situada a cerca de 10 quilómetros de Rafah.

    O chefe da UNRWA também denunciou que a agência só conseguiu recolher “pouco menos de 450 camiões” nas últimas três semanas, apesar de serem necessários “pelo menos 600 camiões de abastecimentos por dia”, e que o combustível é escasso.

  • Exército israelita diz ter atingido 30 alvos em Gaza ao longo do último dia

    As Forças de Defesa israelitas (IDF na sigla em inglês) afirmam que os seus caças atingiram ais de 30 alvos durante o último dia na Faixa de Gaza, incluindo infraestruturas do Hamas, depósitos de armas e células de atiradores, segundo dá conta o Times of Isarel.

  • Presidente de Israel agradece discuro de Biden e apoia acordo de libertação de reféns

    Isaac Herzog agradece ao Presidente Biden pelo discurso que fez na passada sexta-feira e pelos “seus esforços contínuos para conseguir a libertação de todos os reféns detidos pelo Hamas em Gaza”, segundo o Times of Israel.

    O Presidente israelita falou na Universidade Hebraica de Jerusalém e disse também que já manifestou o seu “total apoio” ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu em relação ao acordo de libertação de reféns.

    “Não devemos esquecer que, de acordo com a tradição judaica, não há maior mandamento do que resgatar prisioneiros e reféns, especialmente quando se trata de cidadãos israelitas que o estado de Israel não conseguiu defender”, disse Herzog e acrescentou ainda que há a “obrigação” de levar os reféns para casa dentro dos limites de um acordo que “preserva os interesses de segurança do estado de Israel”.

  • Bom dia!

    Abrimos aqui este liveblog para acompanhar o conflito entre Israel e o Hamas durante este domingo. Os desenvolvimentos deste sábado foram registados num outro liveblog que fica agora arquivado aqui.

    Ataques israelitas prosseguem em Rafah apesar de plano de trégua. Macron e Sunak apoiam proposta de Biden

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