Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quarta-feira.

    Homem que matou dois israelitas em 2000, tornando-se um símbolo da luta palestiniana, terá sido morto em Gaza

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Exército israelita interceta alvos aéreos perto de Telavive

    As IDF publicaram um curto comunicado em que confirmam que intercetaram “um alvo aéreo suspeito” sobre o mar, na costa de Telavive. “Nenhum alerta foi ativado, de acordo com o protocolo”, pode ler-se no comunicado.

  • 51 mortos em Gaza em ataques israelitas contra escolas e um orfanato

    Ao mesmo tempo que Israel lançou uma frente de guerra no Líbano, as IDF continuam a ofensiva na Faixa de Gaza. Esta manhã, o Ministério da Saúde palestiniano relatou que 51 pessoas foram mortas e 82 ficaram feridas num ataque a várias infraestruturas civis em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, que incluiu ataques aéreos e uma ofensiva terrestre.

    O ataque, que começou durante a madrugada, visou escolas, casas privadas e um orfanato, onde se refugiavam vários palestinianos deslocados, entre os quais estavam várias mulheres e crianças, relata o New York Times.

  • Número de mortos em Beirute sobe para cinco

    As autoridades de saúde libanesas atualizaram o número de vítimas mortais no ataque aéreo no centro de Beirute, que atingiu um centro médico pertencente ao Hezbollah: são já cinco mortos, relatam repórteres da AFP.

    A correspondente da BBC em Beirute adianta que depois dos três ataques aéreos iniciais, se verificaram mais dois, novamente no subúrbio no sul da capital, Dahiyeh.

  • Israel emite alertas de evacuação para cinco edifícios em três bairros de Beirute

    O porta-voz árabe do exército israelita emitiu um alerta de evacuação para cinco edifícios no sul da capital de libanesa. Numa publicação no X, Avichay Adraee partilhou mapas de três bairros — Haret Hreik, Burj Al-Barajneh e West Event –, onde estão assinalados o edifícios que serão alvos de ataques israelitas.

    “Para sua segurança e dos seus familiares, deve evacuar este edifício e os edifícios próximos imediatamente e permanecer a uma distância de não menos de 500 metros”, escreveu Adraee.

  • Dois mortos e onze feridos no ataque israelita a Beirute

    O Ministério da Saúde libanês relatou que o ataque das IDF desta noite em Beirute matou pelo menos duas pessoas e feriu outras onze, no centro de Beirute. Várias explosões foram relatadas, inicialmente no sul da capital e, logo a seguir, também no centro.

    Jornalistas da Reuters e da AFP no local relataram ainda que um edifício no bairro de Bashura, no centro de Beirute, foi atingido e um incêndio deflagrou no terceiro piso. Imagens do edifício atingido foram publicadas nas redes sociais, identificando-o como um centro médico pertencente ao Hezbollah, e partilhadas pelos media israelitas.

  • IDF confirmam ataque "preciso" em Beirute

    As Forças de Defesa de Israel confirmaram que está em curso um ataque a Beirute, que classificaram como “precisos”.

    Minutos antes, 0 Ministério da Saúde do líbano atualizou o registo de baixas dos ataques israelitas nas últimas 24 horas: 46 pessoas mortas e 85 ficaram feridas.

  • Israel lança três ataques aéreos contra Beirute

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) acabam de lançar três ataques aéreos contra o sul de Beirute, avança a Al Jazeera. O alvo dos ataques foi o bairro de Dahiyeh, o bastião do Hezbollah onde Hassan Nasrallah foi morto na semana passada.

  • O que se está a passar

    • EUA consideram “improdutivo” Israel declarar Guterres ‘persona non grata’
    • Agência Europeia de Aviação desaconselha voos no espaço iraniano
    • Khamenei avisou Nasrallah sobre plano israelita para o matar, apelando que fugisse para o Irão
    • Centro de Estudos Sociais de Coimbra cancela parcerias com instituições israelitas
    • Incêndios e quebras de energia no norte de Israel, depois de dezenas de rockets serem disparados do Líbano
    • Hezbollah mostra bastião “fantasma” em Beirute mas avisa que a guerra mal começou
    • Guterres diz que condenou implicitamente o Irão logo após ataque
    • Israel vai coordenar resposta aos ataques iranianos com os Estados Unidos, mas Biden recusa alvos nucleares
    • “Israel está a forçar-nos a reagir”, acusa Presidente iraniano

  • EUA consideram “improdutivo” Israel declarar Guterres ‘persona non grata’

    O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, qualificou de “improdutiva” a recente decisão de Israel de declarar o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, como ‘persona non grata’.

    “Medidas como estas não são produtivas para (Israel) melhorar a sua posição no mundo”, avaliou Miller.

    “A ONU realiza um trabalho extremamente importante em Gaza e na região. E a ONU, quando atua no seu melhor, pode desempenhar um papel importante em termos de segurança e estabilidade”, acrescentou o porta-voz em declarações à imprensa.

    A posição de Miller surgiu pouco depois de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, em que os Estados Unidos se destacaram como o único membro permanente do órgão a ignorar o ataque de Israel a António Guterres.

    Na reunião, os embaixadores de França, Reino Unido, China e Rússia nas Nações Unidas defenderam Guterres e expressaram “apoio total” ao seu trabalho, enquanto a diplomata norte-americana não fez a menor alusão ao assunto.

  • Khamenei avisou Nasrallah sobre plano israelita para o matar, apelando que fugisse para o Irão

    O Aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irão, avisou o secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah, de um plano israelita para o matar, dias antes de Israel o ter assassinado, num ataque contra Beirute. A informação é avançada por três fontes iranianas à Reuters, que acrescentam que Khamenei foi informado do plano de Telavive pelas agências de informação iranianas, que identificaram agentes israelitas infiltrados no Hezbollah.

    Logo após o ataque de Israel aos dispositivos de comunicação do Hezbollah — pagers e walkie-talkies — que mataram dezenas de pessoas, Khamenei enviou ao Líbano o General Abbas Nilforoushan, comandante sénior da Guarda Revolucionária iraniana, para informar pessoalmente Nasrallah do plano e convidá-lo a refugiar-se no Irão.

    Uma das três fontes acrescentou que Nilforoushan ainda se encontrava com Nasrallah num abrigo na madrugada de sexta-feira para sábado, e também foi morto no ataque israelita que assassinou o líder do grupo xiita libanês.

  • Comunidade internacional deve agir contra Rússia como faz contra o Irão, afirma Zelensky

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu hoje a colaboração internacional para destruir os drones iranianos Shahed que a Rússia tem utilizado na região de Odesa para atacar terminais de transportes e armazéns, utilizados para guardar grão.

    “O que os terroristas russos veem sempre como alvo é a segurança alimentar na região e no mundo. A Ucrânia está a dizer há muito tempo a todos os vizinhos e aos seus maiores parceiros que precisamos de cooperar, precisamos de destruir os drones Shahed, destruir os mísseis juntos, especialmente em áreas perto de países da NATO”, afirmou o chefe de Estado ucraniano durante o seu discurso diário. “Isto é absolutamente possível. A toda a hora no Médio Oriente, durante ataques iranianos brutais, vemos a comunidade internacional a agir em conjunto”, acrescentou.

  • Centro de Estudos Sociais de Coimbra cancela parcerias com instituições israelitas

    O Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra anunciou que “vai suspender todas as formas de cooperação com universidades e instituições israelitas”, numa decisão aprovada no final de setembro, que surge em resposta “à flagrante violação do direito internacional e dos direitos humanos do povo palestiniano perpetrada pelo Estado de Israel na Faixa de Gaza”.

    Esta é a primeira vez que uma instituição académica portuguesa suspende protocolos devido à ofensiva israelita em Gaza. Em maio, o reitor da Universidade do Porto afirmou que estava a avaliar essa possibilidade, mas não avançou com a mesma.

    “Decidimos suspender todas as formas de cooperação científica enquanto forma necessária e não violenta de encorajar a mudança política e social, exercendo influência e pressão sobre o Estado israelita”, pode ler-se no comunicado, que acrescenta que esta suspensão se aplica a instituições e não a indivíduos e que se vai prolongar “até ao fim da invasão e da ocupação militar em Gaza”. O CES garante ainda continuar a “dinamizar um debate informado sobre esta matéria”, como tem vindo a fazer ao longo do último ano.

  • Incêndios e quebras de energia no norte de Israel, depois de dezenas de rockets serem disparados do Líbano

    A administração regional da Galileia, no norte de Israel, relatou vários incêndios nas comunidades locais, que causaram quebras de energia em pelo menos duas, relata o Haaretz. Os incêndios foram causados por um ataque em massa com cerca de 100 rockets disparados a partir do Líbano.

    Ao todo, o Hezbollah disparou mais de 240 rockets contra o norte de Israel, afirmou o exército. Para além deste ataque com uma centena de mísseis, durante a tarde foram disparados outros 70 contra comunidades mais a oeste da Galileia, cita o Times of Israel.

  • Hezbollah mostra bastião “fantasma” em Beirute mas avisa que a guerra mal começou

    O Hezbollah abriu hoje as portas do seu bastião em Beirute, no grande subúrbio xiita de Dahieh, onde mostrou edifícios alegadamente civis arrasados pelos últimos bombardeamentos israelitas, num cenário ainda fumegante de desolação e abandono quase total.

    Durante uma visita organizada pelo grupo armado libanês para jornalistas em Beirute, ainda se sentem os efeitos dos últimos raides aéreos israelitas, que deixaram vários edifícios reduzidos a grandes pilhas de entulho, de onde ainda se erguem colunas de fumo negro, após os clarões das explosões terem iluminado na passada madrugada os céus dos arredores da capital do Líbano.

    Segundo o porta-voz do Hezbollah, Mohammad Afif, tratava-se de edifícios civis, tal como outros atingidos há dois dias, incluindo os serviços do canal televisivo Al-Sirat, próximo do grupo xiita aliado do Irão, embora Israel reclame que os seus ataques foram dirigidos contra “alvos terroristas” do movimento armado.

  • Guterres diz que condenou implicitamente o Irão logo após ataque

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, reagiu hoje às críticas de Israel sob a sua reação ao ataque do Irão, afirmando ter condenado implicitamente o regime iraniano numa declaração divulgada na noite de terça-feira.

    “Tal como fiz em relação ao ataque iraniano de abril, e como deveria ter sido óbvio que fiz ontem [terça-feira] no contexto da condenação que expressei, condeno veementemente o ataque massivo com mísseis do Irão contra Israel”, sublinhou Guterres durante uma reunião do Conselho de Segurança hoje realizada na ONU.

    Guterres falava numa reunião de emergência convocada para discutir a situação no Líbano foi feita pouco depois de Israel o ter declarado ‘persona non grata’ e ter proibido a sua entrada no país por não ter condenado o ataque iraniano.

  • Israel vai coordenar resposta aos ataques iranianos com os Estados Unidos, mas Biden recusa alvos nucleares

    Na reunião do Conselho de Segurança israelita de ontem à noite, o executivo de Benjamin Netanyahu decidiu que Israel vai responder pela força ao ataque com mísseis iranianos. Contudo, esta resposta só vai acontecer depois de ser coordenada com os Estados Unidos, avança o Channel 12 israelita.

    Em Washington, o Presidente Joe Biden apoiou uma resposta israelita ao Irão, desde que seja proporcional. Questionado pelos jornalistas sobre se os EUA apoiariam ataques contra instalações nucleares, Biden respondeu inequivocamente que não o fariam.

  • "Israel está a forçar-nos a reagir", acusa Presidente iraniano

    O Presidente do Irão, Masoud Pezeshkian, afirmou hoje que o país está à procura da paz e não da guerra, mas que estão a ser forçados a agir por Israel. De visita a Doha, Pezeshkian notou que Israel já tinha perpetrado um ataque contra o Irão, quando matou o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que se encontrava no país.

    “Foi-nos pedido que mantivéssemos a calma. Em nome da paz, mantivemos o autocontrolo”, afirmou, durante uma conferência de imprensa conjunta com o emir do Qatar. “Se Israel agir, vamos reagir de forma mais feroz e dura. Os objetivos da entidade sionista são desestabilizar a região. Devemos trabalhar juntos para dirigir a região para longe disso mesmo”, acrescentou, citado pela Al Jazeera.

  • Comissão Europeia pede que aviões não entrem no espaço áereo do Irão em outubro

    A Comissão Europeia e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA) emitiram hoje um aviso em que recomendam que o espaço aéreo iraniano não seja sobrevoado durante todo o mês de outubro.

    “Face ao ataque iraniano contra Israel a 1 de outubro de 2024 e a retaliação israelita anunciada, o espaço aéreo iraniano representa riscos elevados, que devem ser considerados pelos operadores aéreos nas suas avaliações de risco”, pode ler-se no aviso, publicado no site da AESA.

    As autoridades europeias recomendam ainda que as operadoras acompanhem os desenvolvimentos regionais e todas as publicações aeronáuticas emitidas pelo Irão ou Estados vizinhos.

  • Incursão no Líbano. "Israel sabe como entrar, não como sair"

    Jorge Rodrigues sublinha a intenção israelita clara de ocupar, temporariamente, a região do sul do Líbano. Ainda, irá Vladimir Putin aceitar submeter-se às decisões de Xi Jinping?

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Incursão no Líbano. “Israel sabe como entrar, não como sair”

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