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    Israel acusa Hezbollah de ter lançado 230 projéteis a partir do Líbano

  • Ataques israelitas mataram 99 pessoas em Gaza e 37 no Líbano em 24 horas

    O último dia foi um dos mais mortíferos em quase um ano da ofensiva israelita contra Gaza: nas últimas 24 horas, 99 pessoas foram mortas em ataques israelitas no enclave palestiniano, segundo números das autoridades de saúde. Para além de uma grande operação terrestre em Khan Younis, que matou 51 pessoas, outras 25 pessoas foram mortas em bombardeamentos em várias residências e escolas na cidade de Gaza e outras cinco num ataque no campo de Nuseirat, também no centro de Gaza, relata o New York Times.

    Na mesma janela temporal, os bombardeamentos israelitas contra o Líbano mataram 37 pessoas. Isto incluiu um dos ataques mais violentos contra Beirute, com 11 ataques consecutivos contra a capital libanesa, adianta a AFP.

    A Gaza e ao Líbano, somam-se os 18 mortos esta noite na Cisjordânia ocupada, naquele que foi o ataque mais mortífero das tropas israelitas no território palestiniano nos últimos 20 anos. O último ataque com esta dimensão tinha sido ainda durante a Segunda Intifada, descreve a correspondente da Al Jazeera.

  • Maior ataque israelita contra Beirute tem como alvo possível sucessor de Nasrallah

    Fontes libanesas avançam que o ataque israelita desta noite contra Beirute tem como alvo Hashem Safi al-Din, apontado como o possível sucessor de Hassan Nasrallah na liderança do Hezbollah. A informação é citada pelo Haaretz.

    Esta ronda de ataques, contra o sul da capital libanesa, causou as maiores e mais violentas explosões de todos os ataques aéreos das IDF ao longo das últimas semanas. São ainda maiores que as verificadas na passada sexta-feira, durante os ataques que mataram Nasrallah, descreve o correspondente da Al Jazeera em Beirute. Este adianta ainda que vários prédios residenciais ficaram completamente destruídos.

  • Ataque israelita na Cisjordânia matou líder local do Hamas, dizem IDF

    As IDF emitiram um comunicado em que afirmam ter matado Zahi Yasser Abdel Razak Ofi, um militante do Hamas, que identificam como responsável pela estrutura do grupo palestiniano em Tulkarm, no ataque aéreo desta noite. Este foi levado a cabo contra um café no norte da Cisjordânia e matou pelo menos 18 pessoas, segundo os números da Autoridade Palestiniana.

  • Israel ataca sul de Beirute pela quarta noite consecutiva

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) estão a realizar novamente ataques aéreos no subúrbio de Daiyeh, no sul de Beirute, relata a agência noticiosa libanesa NNA, citada pela Al Jazeera.

    Testemunhas no local relataram ainda à agência Reuters uma série de explosões violentas perto do aeroporto de Beirute.

    O ataque começou minutos depois de um aviso de evacuação do bairro de Burj al-Barajneh, emitido pelo porta-voz árabe das IDF, Avichay Adraee. Este procedimento — de alerta de evacuação em Beirute e ataques áereos imediatamente a seguir — tem-se repetido todas as noites desde segunda-feira.

  • "O Irão deve olhar para Beirute e Gaza antes de começar um guerra connosco", ameaça embaixador israelita na ONU

    Danny Danon, o embaixador israelita junto das Nações Unidas, garantiu que Israel vai ter “uma resposta muito forte e dolorosa” ao ataque com mísseis iranianos de terça-feira e que esta vai acontecer “em breve”. Repetindo os avisos que têm sido deixados por vários responsáveis políticos israelitas, Danon afirmou que Israel pode atacar qualquer lugar no Médio Oriente e que estão dispostos a fazê-lo.

    “Mas teria de ser uma resposta calculada porque não queremos ver uma guerra total com o Irão. E eles também não querem ver isso. Mostrámos as nossas capacidades quando lutámos contra o Hamas em Gaza e enquanto estamos a lutar o Hezbollah no Líbano. É melhor que eles olhem para o que aconteceu em Beirute e em Gaza antes de começarem uma guerra connosco”, ameaçou, numa entrevista ontem à noite com a CNN.

    Questionado sobre o papel dos Estados Unidos nesta resposta, o embaixador respondeu que “devia ser responsabilidade dos EUA e das outras democracias ocidentais bloquear o Irão de alcançar capacidades nucleares, caso contrário será tarde demais”.

  • Número de mortos em ataque na Cisjordânia sobe para 18

    O Ministério da Saúde palestiniano, sob a alçada da Autoridade Palestiniana, atualizou o número de pessoas mortas pelo ataque israelita no norte da Cisjordânia para 18.

    O ataque terá atingido um café no campo de refugiados de Tulkarem, relatam os jornalistas da Al Jazeera no local.

  • Israel matou mais um comandante do Hezbollah, responsável pela produção de mísseis

    As Forças de Defesa israelitas (IDF) dizem ter matado Muhammad Yosef Anisi, um comandante do Hezbollah num ataque em Beirute no início da semana. “Anisi era um dos líderes do projeto de produção de mísseis de precisão da organização terrorista Hezbollah e era ainda um dos centros de conhecimento de capacidades tecnológicas na área da produção de munições”, descrevem as IDF num comunicado publicado hoje à noite.

  • 14 mortos em ataque aéreo israelita na Cisjordânia

    O exército israelita, em conjunto com os serviços de segurança, a Shin Bet, lançaram um ataque aéreo contra um campo de refugiados em Tulkarem, no norte da Cisjordânia ocupada, declararam as IDF.

    A agência noticiosa palestiniana Safa avança que pelo menos 14 pessoas foram mortas neste ataque. As IDF raramente utilizam jatos de combate em ataques na Cisjordânia, como fizeram neste ataque, nota o Times of Israel.

  • Israel afirma ter atacado 15 alvos do Hezbollah em Beirute

    Ao longo do último dia, as Forças de Defesa de Israel realizaram uma série de ataques na capital do Líbano, que visavam 15 alvos, entre “unidades operativas, sedes e infraestruturas” do Hezbollah.

    “Antes dos ataques, foram tomadas medidas para reduzir os danos causados às pessoas não envolvidas. A organização terrorista Hezbollah coloca os locais de produção e os seus meios de guerra debaixo de edifícios residenciais no coração da cidade de Beirute, pondo em perigo a população da zona”, justificam as IDF em comunicado. Um destes ataques, no centro de Beirute, matou nove pessoas.

  • Hezbollah anuncia lançamento de 100 foguetes e mísseis contra norte de Israel

    O movimento xiita libanês Hezbollah anunciou esta quinta-feira ter lançado uma centena de foguetes ‘Katyusha’ e seis mísseis ‘Falaq’, de fabrico iraniano, contra a cidade israelita de Metula (norte).

    “Bombardeámos o local, a povoação e os pomares de Metula com 100 foguetes ‘Katyusha’ e seis mísseis ‘Falaq’”, declarou o grupo, num breve comunicado divulgado pela rede de notícias Al Manar, ligada aos libaneses.

    A declaração surge pouco depois de as Forças de Defesa de Israel (IDF) terem informado que cerca de 200 mísseis, bem como vários drones, foram disparados do Líbano através da fronteira para o norte de Israel.

  • Hezbollah diz que matou 17 soldados israelitas em confrontos no Líbano

    O Hezbollah reivindicou hoje a responsabilidade pela morte de 17 soldados israelitas, num comunicado citado pela Al Jazeera. “As operações da Resistência Islâmica confirma através das suas fontes confiáveis o número de mortos entre comandantes e soldados do inimigo sionista”, afirmaram.

    Do lado israelita, as IDF só confirmaram a morte de nove soldados em combates no sul do Líbano.

  • Mulher iraquiana raptada pelo Estado Islâmico foi libertada de Gaza ao fim de dez anos em operação conjunta de Israel e Estados Unidos

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram hoje que libertaram um mulher iraquiana, da minoria Yazidi, foi libertada esta semana de Gaza, ao fim de 10 anos de cativeiro. Fawzia Amin-Sido foi raptada pelo autoproclamado Estado Islâmico quando tinha apenas 11 anos e levada para Gaza, depois de uma troca com membros do grupo terrorista que também têm ligações ao Hamas.

    Durante a ofensiva das IDF em Gaza, o membro do Hamas e do Estado Islâmico foi morto e a jovem terá fugido. Foi resgatada por uma operação coordenada entre Israel e os Estados Unidos, relatou o exército, acrescentando que foi retirada de Gaza através da passagem de Kerem Shalom e já está novamente no Iraque.

  • Netanyahu e Biden coordenam "resposta dura" ao Irão, mas ainda não falaram

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, realiza esta noite a última de várias reuniões com os seus conselheiros, para decidir os detalhes da resposta de Israel ao ataque do Irão na terça-feira, relataram fontes do seu executivo ao Channel 12 israelita, que acrescentam que será “uma resposta dura que terá um preço elevado para o regime dos aiatolás”.

    As mesmas fontes adiantam que há “muitas opções” em cima da mesa e confirmam que a decisão será tomada em coordenação com os Estados Unidos, que se comprometeram a ajudar Israel tanto na sua defesa, como num ataque contra o Irão. Ainda assim, a chamada telefónica, que o Presidente norte-americano tem antecipado que vai realizar com Netanyahu, ainda não aconteceu.

    Em paralelo à resposta militar, o executivo israelita está a preparar uma campanha diplomática que visa os Estados Unidos e o resto do Ocidente, pressionando-os a aprovar sanções contra Teerão. Telavive vê uma oportunidade para “endurecer a posição global” contra o Irão. Ainda assim, os objetivos oficiais de Israel continuam a incluir a prevenção de uma guerra regional, mas o Channel 12 adianta que “isto será certamente reconsiderado no futuro”, sem citar fontes específicas para esta afirmação.

  • "Não vamos deixar que o Hezbollah se instale novamente no futuro", afirmam IDF

    O chefe das Forças de Defesa israelitas, Herzi Halevi, fez hoje um balanço dos primeiros dias da invasão israelita no Líbano, depois de se ter reunido com os comandantes e alguns soldados das duas divisões envolvidas nos combates na região.

    “As nossas forças no Líbano eliminam cada vez mais terroristas, em cada encontro acabamos a ganhar. As nossas forças estão prontas e com mais treino que nunca, devido à experiência dos combates em Gaza, e a sua vantagem no campo de batalha é clara”, afirmou Halevi num comunicado em vídeo, em que reafirmou ainda os objetivos que Telavive diz querer alcançar com esta invasão: o regresso dos habitantes do norte de Israel às suas casas.

    “Estamos muito determinados em destruir estas infraestruturas [do Hezbollah] e a matar quem quer que lá esteja. Não vamos deixar que o Hezbollah se instale nestes locais no futuro. Os danos severos ao Hezbollah em Beirute, no vale do Líbano e no sul do Líbano vão continuar”, declarou ainda Halevi.

  • Exército israelita anuncia morte de mais um soldado no Líbano

    As Forças de Defesa de Israel anunciaram esta tarde a morte de mais um soldado em combates no sul do Líbano. Ben Zion Falach, da Brigada de Paraquedistas, morreu ontem, no mesmo dia que outros oito soldados das IDF, mas o exército não adiantou se foi num incidente separado.

    A morte de Falach sobe para nove o número de baixas das IDF na invasão do Líbano, as primeiras baixas israelitas no país nos últimos 20 anos.

  • Grupo iraquiano reivindica ataque com drone no sul de Israel

    A Resistência Islâmica do Iraque, um grupo alinhado com o Irão, afirmou ter lançado um drone que sobrevoou o sul de Israel esta tarde. Antes, as IDF tinham afirmado ter intercetado um drone, que tinha caído sem causar vítimas, mas não adiantaram outros detalhes.

    O grupo iraquiano não especificou qual era o alvo deste ataque. O drone acabou por cair perto da fronteira com o Egito, avança o Times of Israel.

  • Ataques israelitas a três escolas da ONU mataram 21 pessoas em dois dias

    O líder da UNWRA, Philippe Lazzarini, denunciou hoje, os ataques israelitas a escolas em Gaza: no último ano mais 140 escolas das Nações Unidas foram alvo de ataques das IDF. A maior parte destas escolas funciona como abrigo para 20 mil palestinianos que foram deslocados pela ofensiva israelita no enclave. Apenas nos últimos dois dias, três escolas foram atingidas, matando 21 pessoas.

    “Escolas eram um porto seguro para a aprendizagem e tornaram-se num inferno para muitos. Escolas não podem ser utilizadas para nenhum propósito militar por ninguém. Escolas não são alvos. Estas são algumas das regras básicas da guerra, ignoradas de forma flagrante”, escreveu Lazzarini no X.

  • Irão insiste que só vai responder a Israel, mas deixa aviso aos Estados Unidos

    A missão iraniana junto das Nações Unidas emitiu hoje um novo comunicado, na sequência do Conselho de Segurança que se reuniu ontem para debater o ataque do Irão contra Israel na terça-feira. “A nossa resposta vai ser exclusivamente direcionada ao agressor. Caso algum país assista o agressor, será igualmente considerado um cúmplice e um alvo legítimo. Aconselhamos que os países evitem envolver-se no conflito entre o regime israelita e o Irão e que se distanciem”, pode ler-se no comunicado, citado pela Al Jazeera.

    O Irão insiste ainda que informou os Estados Unidos do ataque antecipadamente, contacto que foi negado pelo Departamento de Estado norte-americano. Foram trocadas várias mensagens através de um intermediário na embaixada da Suíça em Teerão, relata a missão, citada pelo New York Times.

  • Qatar acusa comunidade internacional de "dar luz verde" a expansão do conflito no Médio Oriente

    O Emir do Qatar, Tamim bin Hamad Al Thani, responsabilizou a comunidade internacional pela expansão da ofensiva israelita em Gaza até ao Líbano. “O falhanço da comunidade internacional em travar a guerra em Gaza foi uma luz verde para expandir o conflito sem qualquer nível de responsabilidade aos agressores”, escreveu o Emir no X.

    Na mesma mensagem, reafirmou o apoio do Qatar ao Líbano e anunciou que já ordenou o envio de ajuda humanitária o mais rapidamente possível para os milhares de libaneses deslocados pela guerra.

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