Histórico de atualizações
  • Bom dia! Muito obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog. Vamos agora encerrá-lo para continuar a acompanhar a atualidade do Médio Oriente neste novo liveblog.

    Lista do Hamas de reféns a libertar em caso de acordo inclui duas crianças

  • ONU alerta para morte de bebés palestinianos por hipotermia

    A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) alertou hoje para a morte de sete bebés palestinianos nos últimos dias na Faixa de Gaza devido ao frio e à falta de abrigo.

    Em relatório, a organização denunciou que cerca de 7.700 recém-nascidos estão a viver em condições inadequadas devido à falta de cuidados necessários.

    “Os bebés recém-nascidos estão a morrer de hipotermia na Faixa de Gaza devido ao frio do inverno e à falta de abrigo, enquanto os fornecimentos que os poderiam proteger estão retidos na região há meses, à espera da aprovação das autoridades israelitas para entrarem em Gaza”, indicou a UNRWA.

    A porta-voz da UNRWA, Louise Wateridge, relatou ter visto “uma mulher a gritar em total desespero e horror porque o seu filho tinha sido morto num ataque na chamada zona humanitária”.

    “A sua filha estava deitada numa cama próxima, paralisada”, acrescentou a porta-voz, recordando também que a Organização Mundial de Saúde (OMS) denunciou o ataque israelita ao Hospital Kamal Aduan, no passado dia 27, “que deixou sem serviço a última grande unidade de saúde no norte de Gaza”.

    “Desde o início de outubro, a OMS registou pelo menos 50 ataques contra a saúde na zona do hospital”, acrescentou.

    O relatório da UNRWA incluiu também dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e os “efeitos devastadores da guerra no setor das pescas na Faixa de Gaza”. “As capturas médias diárias entre outubro de 2023 e abril de 2024 caíram para 7,3 por cento dos níveis de 2022”, alertou.

  • Foram abertas 12 investigações por crimes de guerra contra soldados israelitas no estrangeiros

    Desde o dia 7 de outubro, foram abertas 12 investigações por crimes de guerra contra soldados das Forças de Defesa de Israel fora das fronteiras do Estado judaico, avança o Canal 12, citado pelo Times of Israel.

    As doze investigações foram abertas no Brasil, Sri Lanka, Tailândia, Bélgica, Países Baixos, Sérvia, Irlanda e Chipre.

    Nenhum soldados foi detido, mas as autoridades israelitas aconselharam-nos a abandonarem os países em que estavam o mais rapidamente possível.

  • Tribunal autoriza retenção de corpos de israelitas ligados a terrorismo

    O Supremo Tribunal de Israel autorizou hoje, por unanimidade, a retenção pelo Estado dos cadáveres de seis israelitas que cometeram ataques terroristas, indeferindo petições das famílias para que os corpos fossem libertados para serem enterrados, noticiou a imprensa israelita.

    De acordo com o Supremo Tribunal, a decisão baseou-se numa norma dos Regulamentos de Defesa em situações de emergência, que permite o enterro temporário de corpos de cidadão envolvidos ou responsáveis por ataques terroristas e a sua retenção para fins de segurança.

    O painel de juízes, presidido pelo ultraconservador David Mintz, decidiu que não havia base para interferir com a decisão do Gabinete de Segurança Política, que permite a retenção dos corpos para efeitos de negociação.

  • Gabinete de Netanyahu diz que não recebeu qualquer lista de reféns

    Em reação ao avançado pela Reuters, o gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou que o Hamas tenha dado luz verde à lista de 34 reféns a ser libertados.

    Citado pela KAN, o canal estatal de Israel, o gabinete de Benjamin Netanyahu sublinhou que, “ao contrário do que se alegou”, o Hamas “não enviou uma lista de reféns a serem libertados até este momento”.

  • Hamas aprovou lista de 34 reféns que poderão ser libertados se houver cessar-fogo

    O Hamas aprovou a lista apresentada por Israel dos 34 reféns que poderão ser libertados se for atingido um cessar-fogo, disse fonte do grupo à Reuters hoje.

    O oficial, que não foi identificado devido à sensibilidade do tema, também reitera que qualquer acordo é incerto até as duas partes chegarem a um acordo sobre a retirada dos israelitas de Gaza e um cessar-fogo permanente.

  • IDF atacam zona humanitária em Gaza para atingir operacionais do Hamas

    As IDF revelam que fizeram um ataque de drone hoje contra a designada zona humanitária em Gaza, tendo como alvo um centro de comando de operacionais do Hamas.

    Como escreve o jornal Times of Israel, o alvo ficava em Khan Younis. As IDF indicam que o espaço era usado para “planear e executar ataques contra as tropas em Gaza e contra Israel”.

  • 88 mortos em Gaza nas últimas 24 horas

    O Ministério da Saúde de Gaza indica que, nas últimas 24 horas, morreram 88 pessoas em Gaza e outras 208 ficaram feridas.

    Os números citados pelo jornal Haaretz revelam que, desde o início do conflito, em outubro de 2023, já morreram 45.805 pessoas e mais de 109 mil ficaram feridas.

  • Novo governo sírio reforça apelo aos Estados Unidos para levantamento de sanções

    O ministro interino dos Negócios Estrangeiros da Síria, Asaad al Shaibani, reforçou hoje o apelo aos Estados Unidos para que levantem as sanções impostas contra o regime do presidente sírio deposto, Bashar al Assad, para reconstruir o país.

    “Transmitimos as nossas preocupações a Doha, especialmente no que se refere às sanções económicas que pesam sobre a Síria. Reiteramos o pedido aos Estados Unidos para levantarem as sanções ao povo sírio”, disse Al Shaibani, em declarações divulgadas pela rede SyriaTV.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros visitou hoje Doha integrando uma delegação composta também pelo ministro da Defesa, Marhaf Abu Qasra, e pelo chefe da Inteligência, Anas Jatab, que se reuniu com o primeiro-ministro e chefe da diplomacia do Qatar, Mohamed Bin Abderrahman Al Thani.

  • Centenas manifestam-se em Trípoli pela libertação de islamitas

    Centenas de pessoas manifestaram-se hoje em Trípoli, no norte do Líbano, para exigir a libertação dos islamitas detidos durante a guerra civil na vizinha Síria.

    A manifestação, organizada quase um mês após a destituição do Presidente sírio Bashar al-Assad por uma coligação de rebeldes islâmicos, visa “pressionar as autoridades políticas libanesas para libertar todos os detidos islâmicos”, disse à agência francesa France-Presse (AFP) o participante Ahmad al-Chimali.

    Entre esses detidos estão libaneses que partiram para lutar na Síria ao lado de fações rebeldes e jihadistas após o início do conflito, em 2011, que deixou mais de meio milhão de mortos.

  • Mais de 100 mortos em combates entre curdos e pró-turcos na Síria

    Mais de 100 combatentes foram mortos nos últimos dois dias em confrontos no norte da Síria entre fações armadas apoiadas pela Turquia e pelas forças curdas sírias, informou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

    Desde sexta-feira à noite, os combates nas aldeias em redor da cidade síria de Manbij fizeram 101 mortos, dos quais 85 membros de fações sírias pró-turcas e 16 das Forças Democráticas Sírias (FDS, dominadas pelos curdos), disse à agência France-Presse (AFP) o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane.

    Em comunicado, as FDS afirmaram ter afastado “todos os ataques de mercenários da Turquia apoiados por ‘drones’ e aeronaves turcas”.

    As fações pró-turcas retomaram os seus ataques contra as FDS, enquanto grupos rebeldes islâmicos lançaram, em 27 de novembro, a sua ofensiva contra as forças do então Presidente da Síria, Bashar al-Assad, deposto do poder 11 dias depois.

    Estas fações armadas apoiadas pela Turquia tiraram das Forças Democráticas Sírias as cidades de Manbij e Tal Rifaat, no norte da província de Alepo, e os combates têm continuado desde então, com perdas humanas.

    Segundo Rami Abdel Rahmane, o objetivo dos pró-turcos passa por controlar as cidades de Kobani e Tabaqa, depois a de Raqqa e, no fim, expulsar as FDS dos territórios sob o seu controlo.

    As FDS controlam vastas áreas do nordeste e uma parte da província de Deir Ezzor (leste), onde os curdos instalaram uma administração autónoma após a retirada das forças do poder no início da guerra civil na Síria, em 2011.

    A Turquia, que faz fronteira com a Síria, considera as FDS como uma extensão do seu inimigo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, curdo turco), e o seu exército tem regularmente como alvo os combatentes curdos na Síria e no vizinho Iraque.

    O novo líder da Síria, chefe do grupo radical islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS), Ahmad al-Chareh, afirmou que as FDS devem ser integradas no futuro exército sírio.

  • Alemanha elabora plano para verificar estatuto de proteção de refugiados sírios

    A Alemanha elaborou um plano para verificar o estatuto de proteção dos refugiados sírios, segundo o qual aqueles que permanecem no país por motivos que não sejam trabalho ou formação terão de regressar à Síria quando a situação estabilizar.

    “Como estabelece a nossa lei, o Serviço Federal de Migrações e Refugiados irá rever e revogar a proteção concedida se estas pessoas já não precisarem desta proteção na Alemanha porque a situação na Síria se estabilizou”, afirmou a ministra do Interior, Nancy Faeser, aos jornais do grupo Funke.

    “Isto aplicar-se-á aqueles que não têm direito de residência por outros motivos que não sejam trabalho ou formação e que não regressam à Síria voluntariamente”, assinalou a social-democrata quase um mês depois da queda do regime de Bashar al Asad.

    Já em dezembro do ano passado, o Serviço Federal de Migrações e Refugiados anunciou que não iria tramitar mais pedidos de asilo apresentados por sírios.

    Segundo o canal público de televisão ARD, o Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério do Interior estão a trabalhar em conjunto para obter uma imagem mais clara da situação na Síria.

    “Centramo-nos principalmente em questões de segurança”, afirmou Faeser.

    Segundo a ministra, outras três questões importantes a ter em conta são a integração, o regresso voluntário e a deportação de criminosos.

    “Em primeiro lugar, qualquer pessoa que esteja bem integrada, trabalhe, tenha aprendido alemão e tenha encontrado aqui um novo lugar deve ser autorizada a ficar na Alemanha. Em segundo lugar, as pessoas que quisessem regressar seriam apoiadas e, em terceiro lugar, os criminosos e islamistas deveriam ser deportados o mais rapidamente possível”, afirmou.

    “Ampliamos as opções legais para isso e iremos utilizá-las assim que a situação na Síria o permita”, sustentou Faeser.

  • Blinken discute cessar-fogo em Gaza e transição na Síria com homólogo egípcio

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, debateu com o seu homólogo egípcio as negociações em curso para o cessar-fogo em Gaza e a transição na Síria após a queda de Bashar al Asad, informou hoje o governo egípcio.

    “Discutiram a situação em Gaza e Abdelaty [secretário de Estado egípcio] destacou a necessidade de intensificar os esforços regionais e internacionais para alcançar um cessar-fogo imediato e garantir a entrada de ajuda humanitária em Gaza”, detalhou, em comunicado, o Ministério de Exteriores egípcio.

    Segundo a nota, o ministro egípcio, cujo país está a mediar um acordo juntamente com o Qatar e os Estados Unidos, “destacou a necessidade de Israel parar com a política agressiva contra o povo palestiniano e criticou os ataques sistemáticos contra infraestruturas de saúde e hospitais em Gaza”.

  • Delegação ministerial do governo provisório sírio procura apoios árabes

    Os chefes da diplomacia e da defesa do governo provisório sírio iniciaram hoje no Qatar contactos para conseguir apoio para a nova administração da Síria, seguindo depois para os Emirados Árabes Unidos e a Jordânia.

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros, Asaad al Shaibani, e da Defesa, Marhaf Abu Qasra, vão debater com as autoridades de Doha “perspetivas de cooperação e coordenação entre os dois países”, segundo a agência oficial síria SANA.

    Os dois ministros viajam acompanhados pelo chefe dos serviços secretos sírios, Anas Jatab, de acordo com a mesma fonte, citada pela agência espanhola EFE.

    A delegação planeia discutir com as autoridades do Qatar “o reforço da cooperação política, económica e humanitária e o apoio à reconstrução da Síria”, segundo os meios de comunicação social do Qatar.

    Os dois ministros pretendem também falar sobre a “oferta de apoio diplomático e político, a fim de contribuir para o levantamento das sanções impostas à Síria”.

  • Ministro da defesa israelita avisa que não haverá cessar-fogo se Hezbollah não se retirar do sul do Líbano

    O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, avisou que se o Hezbollah não se retirar do sul do Líbano “não haverá acordo” para um cessar-fogo, e Israel será forçado a agir.

    “Israel está interessado na implementação do acordo no Líbano e continuará a aplicá-lo plenamente para garantir o regresso seguro dos moradores do norte às suas casas”, diz Katz, citado pelo Times of Israel, durante uma visita a uma base das Forças de Defesa de Israel, na zona norte do país.

    “Mas a primeira condição para a implementação do acordo é a retirada completa da organização terrorista Hezbollah além do rio Litani, o desmantelamento de todas as armas e a [remoção] da infraestrutura terrorista da área pelo exército libanês, algo que ainda não aconteceu”, criticou o ministro, acrescentando que, se tal não acontecer, “não haverá acordo, e Israel será forçado a agir”.

  • Forças israelitas dizem ter matado dezenas de combatentes do Hamas desde sábado

    As Forças de Defesa de Israel dizem ter matado, só este fim de semana, “dezenas” de combatentes do Hamas na Faixa de Gaza, tendo atingido mais de 100 alvos naquele território palestiniano, avança o Times of Israel.

    Os ataques foram realizados pela Força Aérea, de acordo com informações fornecidas pela Diretoria de Inteligência Militar e pela agência de segurança interna Shin Bet.

    Além disso, as IDF garantem que atingiram vários locais de lançamento de rockets em Gaza.

  • Houthis tentam estação elétrica a norte de Telavive com mísseis

    Os houthis do Iémen reivindicaram o lançamento de mísseis balísticos, na última noite, contra a estação elétrica de Orot Rabin (perto de Hadera, cerca de 50 quilómetros a norte de Telavive), escreve o Times of Israel.

    Segundo a organização houthi, apoiada pelo Irão, o ataque “alcançou com sucesso os objetivos”. Versão diferente tem Israel, que garante ter intercetado um míssil antes sequer de este ter entrado no espaço aéreo israelita.

    Nas últimas semanas, têm vindo a intensificar-se os ataques dos houthis (um dos chamados proxies do regime iraniano) contra Israel — o que já levou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, a ameaçar a organização houthi com uma resposta militar semelhante à que foi dada contra o Hamas, em Gaza, e o Hezbollah, no Líbano.

  • Bom dia.

    Abrimos este liveblog para acompanhar os acontecimentos mais relevantes do conflito em curso no Médio Oriente.

    Pode recordar o que se passou este sábado neste outro liveblog, que agora arquivamos.

    Israel diz ter detectado míssil disparado do Iémen

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