Momentos-chave
- Bernie Sanders: "Não devemos fornecer nem mais um dólar à máquina de guerra de Netanyahu"
- Biden justifica ataques no Iraque e Síria perante quem apela a que o Congresso passe a ser consultado
- Hamas diz que atingiu edifício que albergava tropas israelitas em Gaza
- Ministro francês dos Negócios Estrangeiros visita Israel na segunda-feira
- Ataques dos EUA e do Reino Unido só "vão atiçar o ódio do nosso povo e uni-lo contra a presença colonial norte-americana", garantem houthis
- Biden "está determinado a responder fortemente aos ataques" das milícias iranianas, garante Casa Branca
- "Não preciso da ajuda de Ben-Gvir para perceber como devo agilizar relações com os EUA", diz Netanyahu
- Hamas alerta EUA e Reino Unido de que ataques aos houthis vão "arrastar região para mais instabilidade"
- "Não vamos concordar com todos os acordos, nem a qualquer preço", assegura Netanyahu
- Jihad Islâmica "condena fortemente" ataques dos EUA e do Reino Unido aos houthis
- Pelo menos, 14 palestinianos foram detidos na Cisjordânia durante a noite
- Ben-Gvir disse que Biden está a "alimentar Gaza" em vez de Israel. Opositor israelita acusou-o de "não entender nada de política externa"
- "Já enviámos muitos avisos aos houthis. Os seus ataques têm de parar", alerta Cameron
- Irão diz que ataques ao Iémen "contradizem" posição dos EUA e do Reino Unido, que anunciaram que "não queriam expandir guerra na região"
- Número de mortes em Gaza sobe para 27.365
- EUA destroem míssil antinavio pronto a ser lançado pelos houthis no Iémen
- Houthis prometem responder a ataques dos Estados Unidos e do Reino Unido a 36 alvos no Iémen: "Não nos vão deter"
Histórico de atualizações
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Bernie Sanders: "Não devemos fornecer nem mais um dólar à máquina de guerra de Netanyahu"
O senador progressista norte-americano apelou este domingo ao fim do financiamento de Washington para “a terrível guerra contra o povo palestiniano”, através do X, antigo Twitter.
For the sake of the Palestinian people and our own standing in the world we must not provide another dollar for the Netanyahu war machine. pic.twitter.com/R24NIX89pC
— Bernie Sanders (@SenSanders) February 4, 2024
“Para bem do povo palestiniano e da nossa própria posição no mundo, não devemos fornecer nem mais um dólar à máquina de guerra de Netanyahu”, afirmou Sanders num comunicado partilhado nas redes sociais.
Os EUA preparam-se para aprovar um pacote de ajuda de 17,6 mil milhões de dólares a Israel.
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Biden justifica ataques no Iraque e Síria perante quem apela a que o Congresso passe a ser consultado
Numa carta dirigida aos principais legisladores, o presidente dos EUA apresentou uma justificação legal para os ataques militares contra grupos ligados ao Irão, afirmando que os ataques visavam proteger e defender os cidadãos e bens americanos na região.
A Casa Branca tem enfrentado apelos de alguns legisladores norte-americanos no sentido de pedir autorização ao Congresso antes de empreender uma ação militar no Médio Oriente.
“Os ataques foram realizados para dissuadir o IRGC e os grupos de milícias afiliados de realizar ou apoiar novos ataques contra o pessoal e as instalações dos Estados Unidos e foram conduzidos de forma a limitar o risco de escalada e evitar vítimas civis”, escreveu Biden, citado pela Aljazeera. Acrescentou que ordenará “medidas adicionais” contra os grupos apoiados pelo Irão, se necessário.
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Hamas diz que atingiu edifício que albergava tropas israelitas em Gaza
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Ministro francês dos Negócios Estrangeiros visita Israel na segunda-feira
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Stéphane Séjourné, visitará amanhã Israel e a Cisjordânia, anunciou a embaixada francesa, citada pelo The Times of Israel. Durante esta viagem de quatro dias, visitará também o Egipto, a Jordânia e o Líbano.
O ministro francês reunir-se-á com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Ministro dos Assuntos Estratégicos Ron Dermer, o Conselheiro de Segurança Nacional Tzachi Hanegbi, o Ministro dos Negócios Estrangeiros Israel Katz e o líder da oposição Yair Lapid.
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EUA prometem continuar retaliação contra grupos pró-iranianos
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, garantiu hoje que os Estados Unidos vão continuar a retaliar contra os grupos pró-iranianos no Iraque e na Síria.
“Isto não acabou. Pretendemos realizar ataques adicionais e tomar medidas adicionais para continuar a enviar uma mensagem clara de que os Estados Unidos responderão quando as suas forças forem atacadas”, afirmou Sullivan, em declarações à NBC.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano acusou hoje os Estados Unidos e o Reino Unido de fomentarem o caos no Médio Oriente, após os últimos ataques que realizaram no Iémen, que Teerão qualificou como uma violação da soberania iemenita.
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Ataques dos EUA e do Reino Unido só "vão atiçar o ódio do nosso povo e uni-lo contra a presença colonial norte-americana", garantem houthis
O porta-voz dos houthis, Mohammed Abdulsalam, falou sobre os ataques conduzidos pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido a alvos dos rebeldes, dizendo que “a decisão do Iémen de apoiar Gaza é firme e que não vai ser afetada por nenhum ataque”.
Além disso, o porta-voz aconselhou ambos os país a “dar ouvidos à opinião pública internacional, que exige o fim imediato da agressão israelita, o levantamento do cerco a Gaza e o fim da proteção a Israel à custa do povo palestiniano”, “em vez de intensificarem a escalada e abrirem uma nova frente de guerra na região”.
“É preciso sublinhar que os ataques agressivos, quer no nosso país, quer no Iraque e na Síria, vão atiçar o ódio do nosso povo e uni-lo contra a presença colonial americana na região”, acrescentou, citado pela Al Jazeera.
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Biden "está determinado a responder fortemente aos ataques" das milícias iranianas, garante Casa Branca
O conselheiro da Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, deu hoje uma entrevista à NBC News, onde não excluiu a opção de haver mais ataques a alvos de milícias iranianas na Síria e no Iraque.
“Bem, sentado aqui hoje num programa de notícias nacional, não vou entrar no que decidimos e excluímos do ponto de vista da ação militar”, garantiu.
“O que vou dizer é que o Presidente está determinado a responder com força aos ataques contra o nosso povo e que também não está à procura de uma guerra mais vasta no Médio Oriente”, continuou.
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França apoia "cessar-fogo humanitário" e "solução política de dois Estados"
O ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stephane Sejourne, está no Egito, naquela que é a sua primeira visita ao Médio Oriente desde que assumiu o cargo.
Após ter-se encontrado com o Presidente egípcio, Abdel Fattah, o ministro fez algumas declarações no X, antigo Twitter, tendo dito estar “empenhado num cessar-fogo humanitário em Gaza e na solução política de dois Estados”.
Pour ma première visite au Proche-Orient, j’ai tenu à me rendre d’abord en Égypte, partenaire stratégique de la France.
Au Président @AlsisiOfficial, j’ai rappelé notre engagement pour un cessez-le-feu humanitaire à Gaza et une relance de la solution politique à deux États. pic.twitter.com/XOqKOO3I2b
— Stéphane Séjourné (@steph_sejourne) February 4, 2024
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Israel diz ter atacado várias bases do Hezbollah no sul do Líbano
O exército israelita reivindicou uma série de vários ataques às cidades de Blida e Mays al-Jabal, no Líbano, dizendo que estes atingiram várias bases do grupo Hezbollah, noticia a Al Jazeera.
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"Não preciso da ajuda de Ben-Gvir para perceber como devo agilizar relações com os EUA", diz Netanyahu
Após as declarações de Ben-Gvir sobre a maneira como os Estados Unidos estão a gerir a guerra, tendo acusado o Presidente Joe Biden de “alimentar Gaza” em vez de ajudar Israel, o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, disse que tais puseram em risco “interesses vitais”.
“Não preciso da ajuda dele para perceber como é que devo agilizar as relações com os Estados Unidos e com a comunidade internacional”, disse, citado pela Al Jazeera.
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Hamas alerta EUA e Reino Unido de que ataques aos houthis vão "arrastar região para mais instabilidade"
O Hamas deixou um aviso aos Estados Unidos e ao Reino Unido, na sequência dos ataques conduzidos durante a noite a 36 alvos houthi, no Iémen.
O grupo palestiniano classificou os bombardeamentos como “um ataque flagrante à soberania de um país árabe irmão”, alertando que um “escalada vai arrastar a região para mais instabilidade”, cita o The Guardian.
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"Não vamos concordar com todos os acordos, nem a qualquer preço", assegura Netanyahu
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, falou esta manhã, no início da reunião semanal do governo, sobre um potencial acordo para a troca de reféns com o Hamas, destacando algumas condições para o aceitar.
“Quero ser claro em relação a esta política – o objetivo essencial é eliminar o Hamas”, disse, citado pelo Times of Israel.
Além disso, Netanyahu reforçou que antes de assinar qualquer acordo são necessárias três condições: destruir os restantes batalhões do Hamas, delinear as suas operações, que diz estar a ser feito pelas IDF, e a neutralização da rede de túneis do Hamas.
“Não vamos concordar com todos os acordos, nem a qualquer preço”, rematou.
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Austrália analisa alegações contra agência da ONU após suspender financiamento
O Governo australiano declarou hoje que está a analisar as acusações contra trabalhadores da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA), de alegadas ligações com o Hamas, após suspender o seu financiamento a esse organismo.
“Estamos a examinar o caso, junto com outros países com ideias semelhantes, como o Canadá, o Reino Unido e os Estados Unidos. Queremos que isso seja resolvido”, acrescentou o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, durante uma entrevista ao canal público ABC, sem fornecer maiores detalhes.
O primeiro-ministro australiano sublinhou que o objetivo da análise das acusações é garantir que todo o financiamento enviado para a UNRWA, fonte fundamental para a distribuição de ajuda humanitária em Gaza, “seja utilizado para os fins para os quais é concedido”.
Albanese defendeu ainda que a UNRWA é “a única organização que pode prestar esse apoio” aos palestinianos e evitar que milhares de pessoas “morram literalmente de fome”.
A Austrália anunciou no final de janeiro que iria cortar as verbas atribuídas à agência da ONU – medida semelhante à tomada por outras nações como o Reino Unido, os Estados Unidos e a Alemanha – depois de Israel ter denunciado a cumplicidade de uma dezena de funcionários da UNRWA com o ataque do grupo islamita Hamas contra Israel, que deixou mais de 1.200 mortos em 7 de outubro.
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Dois israelitas detidos em Jerusalém por suspeitas de cuspirem contra abade cristão
Dois israelitas foram hoje detidos em Jerusalém, por alegadamente terem cuspido contra um abade cristão alemão.
Segundo a Al Jazeera, os dois judeus israelitas, tendo um deles 17 anos, foram vistos a cuspir contra Nikodemus Schnabel, perto da cidade de Zion Gate.
Nas imagens que se tornaram virais nas redes sociais, é possível ver os dois homens a cuspir contra o abade, que lhes pede calmamente para não lhe tocarem.
O embaixador alemão em Israel, Steffen Seibert, já reagiu ao acidente, descrevendo-o como “um ataque terrível”.
“O que me deixa realmente furioso são aqueles que lhes ensinam que o judaísmo significa desprezar os cristãos ou qualquer outra religião”, escreveu no X, antigo Twitter. “Isto tem de acabar.”
According to the abbot it was this afternoon.
Appalling behaviour from these young guys, but what really makes me furious are those who teach them that Judaism means despising Christians or any other religion. This must stop. https://t.co/ZyfybYlQFk— Steffen Seibert (@GerAmbTLV) February 3, 2024
Também o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, condenou estes “atos feitos contra os membros de outra fé”.
“Sob o domínio israelita, os membros de todas as religiões gozam de total liberdade de culto, como nunca aconteceu antes”, disse, citado pelo Times of Israel. “Nas palavras do profeta: ‘A minha casa será uma casa de oração para todas as nações’”.
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Jihad Islâmica "condena fortemente" ataques dos EUA e do Reino Unido aos houthis
A Jihad Islâmica palestiniana “condenou fortemente” os ataques levados a cabo pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido a 36 alvos dos houthis no Iémen.
“Washington e as capitais ocidentais continuam a gerir a agressão israelita na Faixa de Gaza e a dar-lhe a cobertura política e económica e apoio militar”, disse o grupo, numa publicação Telegram, citado pela Al Jazeera, acrescentando que estes ataques “procuram incendiar a região e alargar o círculo de fogo”.
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Pelo menos, 14 palestinianos foram detidos na Cisjordânia durante a noite
As forças israelitas detiveram, pelo menos, 14 palestinianos na Cisjordânia ocupada durante a noite de sábado, comunicou o Clube de Prisioneiros Palestiniano, citado pela Al Jazeera.
Segundo o mesmo grupo ,alguns dos detidos são ex-prisioneiros palestinianos, que foram presos nas cidades de Qalqilya, Nablus, Tulkarm, Ramallah e Jenin.
Desta forma, o número de palestinianos detidos na Cisjordânia desde o ataque de 7 de outubro subiu para 6.512.
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Ben-Gvir disse que Biden está a "alimentar Gaza" em vez de Israel. Opositor israelita acusou-o de "não entender nada de política externa"
O opositor israelita Yair Lapid reagiu à recente entrevista concedida por Itamar Ben-Gvir, membro do gabinete de Segurança Nacional israelita, ao Wall Street Journal, onde este acusou o Presidente norte-americano, Joe Biden, de “estar ocupado a alimentar Gaza” em vez de estar a ajudar Israel.
“Isto é um ataque direto ao estatuto internacional a Israel, um ataque direto ao esforço de guerra, e é prejudicial à segurança de Israel. E, acima de tudo, prova que ele não entende nada de política externa”, escreveu no X, antigo Twitter.
“Apelaria ao primeiro-ministro para o conter, mas Netanyahu não tem qualquer controlo sobre os extremistas do seu governo”, terminou.
הראיון שנתן בן גביר לוול סטריט ג׳ורנל הוא פגיעה ישירה במעמדה הבינלאומי של ישראל, פגיעה ישירה במאמץ המלחמה, מזיק לבטחון ישראל ובעיקר מוכיח שהוא לא מבין כלום במדיניות חוץ. הייתי קורא לראש הממשלה לרסן אותו, אבל אין לנתניהו שום שליטה על הקיצונים בממשלתו.
— יאיר לפיד – Yair Lapid (@yairlapid) February 4, 2024
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"Já enviámos muitos avisos aos houthis. Os seus ataques têm de parar", alerta Cameron
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Cameron, comentou esta manhã os ataques conduzidos pelo país e pelos Estados Unidos a 36 alvos houthis no Iémen, dizendo que tal era esperado.
“Já enviámos vários avisos aos houthis”, começou por escrever no X, antigo Twitter. “As suas ações imprudentes estão a por em risco vidas inocentes, a ameaçar a liberdade de navegação e a desestabilizar a região.”
“Os ataques dos houthis têm de parar”, apelou Cameron.
The UK and the US have carried out further strikes on Houthi military targets.
We have issued repeated warnings to the Houthis.
Their reckless actions are putting innocent lives at risk, threatening the freedom of navigation and destabilising the region.
The Houthi…
— David Cameron (@David_Cameron) February 4, 2024
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Irão diz que ataques ao Iémen "contradizem" posição dos EUA e do Reino Unido, que anunciaram que "não queriam expandir guerra na região"
O Irão também já reagiu aos ataques conduzidos pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido a 36 alvos houthis no Iémen, dizendo que tais “contradizem” a sua posição inicial relativamente à guerra no Médio Oriente.
Estes ataques “são uma clara contradição às declarações de Washington e Londres de que não querem a expansão da guerra e do conflito na região”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanaani, em comunicado, citado pela Al Jazeera.
Além disso, o Irão acusou os dois países de “alimentarem o caos, desordem, insegurança e instabilidade” ao apoiar Israel na guerra em Gaza.
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Número de mortes em Gaza sobe para 27.365
O Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas, atualizou o número de palestinianos mortos na Faixa de Gaza, desde o ataque de 7 de outubro. Pelo menos, 27.365 palestinianos morreram, sendo que 130 foram só nas últimas 24 horas, e 66.630 ficaram feridos nos ataques israelitas.
Além disso, pelo menos 382 pessoas morreram na Cisjordânia ocupada, vítimas de ataques israelitas, noticia o Al Jazeera.