Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Mas pode continuar a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra da Ucrânia no novo liveblog do Observador.

    Zelensky avisa que recusa da Rússia em libertar Zaporíjia pode resultar num acidente nuclear que afeta toda a Europa

  • Zelensky: Europa não pode ser um "supermercado" onde não importa quem entra

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pronunciou-se novamente esta sexta-feira sobre a proibição de vistos para os cidadãos russos. No discurso diário sublinhou que têm de haver uma garantia para que “os assassinos russos e os facilitadores do estado terrorista” não usufruam desse direito.

    Não se pode destruir a própria ideia da Europa, os nossos valores europeus comuns, não se pode transformar a Europa num supermercado onde não importa quem entra”, afirmou.

    O líder ucraniano agradeceu à República Checa, aos Estados Bálticos e a outros países europeus que trouxeram a questão dos vistos para a ordem do dia.

    Numa entrevista na segunda-feira ao The Washington Post, Zelensky já tinha pedido ao ocidente que feche as fronteiras aos russos como retaliação pela invasão da Ucrânia. Os russos, explicou, estão a “roubar a terra de outros” e deviam “viver no seu próprio mundo até mudarem a sua filosofia”.

    Esta semana a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, pediu à União Europeia que pare de emitir vistos de turismo aos cidadãos russos. “Visitar a Europa é um privilégio, não um direito”, escreveu numa publicação no Twitter.

    Também a primeira-ministra da Finlândia segue a mesma linha de pensamento. “Não é correto que enquanto a Rússia faz uma guerra brutal e agressiva na Europa, os russos façam uma vida normal, viajem pela Europa e façam turismo”, sublinhou.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    A autoproclamada República Popular de Donetsk (DPR, na sigla em inglês) vai julgar cinco alegados mercenários que, se forem declarados culpados, podem enfrentar a pena de morte. Os britânicos John Harding, Andrew Hill e Dylan Healy, o sueco Matthias Gustavsson e o croata Vekoslav Prebeg vão a julgamento no dia 15 de agosto.

    • As entregas de petróleo russo para a República Checa via Ucrânia foram retomadas após uma suspensão de oito dias.
    • O chefe de Estado da Ucrânia submeteu um projeto ao Parlamento ucraniano para prolongar a lei marcial no país por mais 90 dias. O diploma em vigor expira a 23 de agosto.
    • A Agência Espacial Europeia iniciou discussões com a SpaceX, de Elon Musk, sobre a utilização dos seus lançadores para contornar dificuldades da invasão russa, que bloqueou o acesso do Ocidente aos foguetes russos Soyuz.
    • Os EUA acusam a Rússia de preparar “nas próximas semanas” referendos manipulados para anexar territórios no leste da Ucrânia e anunciaram novas sanções caso Moscovo concretize estes planos.
    • O alto representante da União Europeia para os Relações Externas, Josep Borrell, instou a Federação Russa a respeitar os compromissos para permitir o trânsito pelo Mar Negro com cereais ucranianos.
    • Duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas num ataque a Kramatorsk, na região leste de Donetsk, disse o governador regional. Em Zaporíjia, uma mulher morreu a caminho do hospital após um ataque com mísseis russos. Autoridades locais dizem que duas pessoas foram hospitalizadas.
    • O ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur, explicou que a integração dos sistemas costeiros de mísseis de defesa da Estónia e Finlândia permitirá, se necessário, bloquear o Golfo da Finlândia a navios de guerra russos.

  • Rússia retoma fluxo de petróleo para República Checa através da Ucrânia

    As entregas de petróleo russo para a República Checa via Ucrânia foram retomadas após uma suspensão de oito dias, justificada pelas sanções do Ocidente contra Moscovo, divulgou esta sexta-feira a operadora checa.

    A empresa russa Transneft, responsável pelo transporte de hidrocarbonetos, anunciou a interrupção das entregas de petróleo para a Hungria, República Checa e Eslováquia, a partir de 4 de agosto.

    De acordo com esta empresa, as sanções impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia impediram-na de pagar taxas de trânsito a Kiev, o que interrompeu o transporte de petróleo.

  • Zelensky quer estender lei marcial na Ucrânia

    O chefe de Estado da Ucrânia propôs prolongar a lei marcial no país por mais 90 dias, notícia o Kyiv Independent. Volodymyr Zelensky submeteu um projeto-lei ao Parlamento ucraniano para estender o prazo do diploma atualmente em vigor, que expira a 23 de agosto.

    A lei marcial foi imposta na Ucrânia a 24 de fevereiro, com o início da invasão russa.

  • Um morto e dois feridos em ataque a Zaporíjia, revelam autoridades locais

    Uma mulher morreu a caminho do hospital após um ataque com mísseis russos na cidade de Zaporíjia, no sul da Ucrânia, avança o Kyiv Independent, que cita autoridades locais.

    Duas outras pessoas tiveram de ser hospitalizadas. O governador Oleksandr Starukh tinha dito hoje que foram disparados cinco foguetes na cidade de Zaporíjia.

  • Cinco alegados mercenários vão ser julgados em Donetsk e podem enfrentar pena de morte

    A autoproclamada República Popular de Donetsk (DPR, na sigla em inglês) vai julgar cinco alegados mercenários que, se forem declarados culpados, podem enfrentar a pena de morte.

    Segundo a Interfax, os britânicos John Harding, Andrew Hill e Dylan Healy, o sueco Matthias Gustavsson e o croata Vekoslav Prebeg vão a julgamento no dia 15 de agosto. Os cinco homens são acusados de lutar junto das forças ucranianas enquanto mercenários.

    “A audiência no tribunal está marcada para 15 de agosto, será realizada à porta fechada”, disse um representante do Supremo Tribunal da DPR à agência russa.

  • Agência Espacial Europeia pondera usar lançadores da SpaceX

    A Agência Espacial Europeia (ESA) iniciou discussões com a norte-americana SpaceX, fundada por Elon Musk, sobre a utilização temporária dos seus lançadores, avança a Reuters. O objetivo é contornar as dificuldades que surgiram na sequência da invasão russa na Ucrânia, que bloqueou o acesso do Ocidente aos foguetes Soyuz.

    Em entrevista à agência, Josef Aschbacher, diretor-geral da ESA, adianta que estão a ser debatidas algumas opções, entre as quais a SpaceX e, possivelmente, agências do Japão ou da Índia.

    “A SpaceX, diria, é a mais operacional de todas e certamente um dos lançamentos de backup que estamos a avaliar”, explicou, sublinhando que as discussões ainda estão numa fase exploratória.

  • EUA acusam Rússia de preparar "falsos referendos" nas próximas semanas

    Os Estados Unidos acusaram a Rússia de preparar “nas próximas semanas” referendos manipulados para anexar territórios no leste da Ucrânia e anunciaram novas sanções caso Moscovo concretize estes planos.

    “Qualquer tentativa de anexação [por parte da Rússia] é ilegal, ilegítima e francamente ridícula”, indicou um alto responsável da administração norte-americana, não identificado, no decurso de uma videoconferência com jornalistas e citado pela agência noticiosa AFP.

    A administração imposta por Moscovo na região ucraniana de Zaporijia, controlada na maior parte pelo exército russo, anunciou na passada segunda-feira o início dos preparativos para a organização de um referendo sobre a adesão do território à Rússia.

  • Federação Russa deve cumprir compromisso sobre cereais

    O alto representante da União Europeia para os Relações Externas, Josep Borrell, instou hoje a Federação Russa a respeitar os seus compromissos para permitir o trânsito pelo Mar Negro com cereal ucraniano “para que chegue a quem deles necessita”.

    A Federação Russa tem usado os alimentos como arma e agravou a fome no mundo. Graças ao Acordo de Istambul, a Ucrânia pode voltar a fornecer cereais. A Federação Russa deve respeitar os seus compromissos para que as exportações da Ucrânia continuem a chegar a quem delas precisa, principalmente em África”, escreveu Borrell na sua conta na rede social Twitter.

    Em 22 de julho, a Ucrânia e a Federação Russa assinaram em Istambul em acordo para permitir a exportação de cereais ucranianos em plena guerra, provocada pela invasão russa, e facilitar a venda de fertilizantes russos.

    O acordo visa facilitar a exportação a partir de três portos ucranianos: Odessa, Pivdennyi e Chornomorsk.

  • Dois mortos e 13 feridos em ataque a Kramatorsk, avança governador regional

    Duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas após um novo ataque em Kramatorsk, na região leste de Donetsk, avançou o governador regional.

    Num publicação no Telegram, Pavlo Kyrylenko adianta que o bombardeamento danificou pelo menos 20 prédios e provocou um incêndio. A polícia e as equipas de resgate já estão no local.

  • Estónia afirma que pode bloquear o Golfo da Finlândia a navios russos

    O ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur, afirmou que a integração dos sistemas costeiros de mísseis de defesa da Estónia e Finlândia permitirá, se necessário, bloquear o Golfo da Finlândia a navios de guerra russos.

    Em entrevista ao diário finlandês Iltalethi, o ministro sublinhou a importância da coordenação destes sistemas face à perspetiva de uma próxima adesão da Finlândia à NATO, uma medida decidida esta semana com o seu homólogo finlandês, Antti Kaikkonen.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    O antigo Presidente russo Dmitry Medvedev pronunciou-se hoje sobre a situação na central nuclear de Zaporíjia. Desvalorizou os receios de um acidente nuclear e deixou uma ameaça velada ao Ocidente: “O que posso dizer? Não nos esqueçamos de que a União Europeia também tem centrais nucleares.”

    • O Presidente ucraniano conversou com o Papa Franscico a propósito da guerra na Ucrânia. “Informei-o da agressão da Federação Russa à Ucrânia, dos seus crimes horríveis”, afirmou Zelensky.

    • O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, divulgou que mais sistemas múltiplos de lançamento de mísseis chegaram ao país.

    • O Transpetrol, operador eslovaco de gasodutos, confirmou que o fluxo de petróleo russo através do gasoduto de Druzhba para a República Checa vai ser retomado.

    • O regulador nuclear estatal da Ucrânia— Energoatom —, que controla a central nuclear de Zaporíjia, disse que a instalação “opera com o risco de violar as normas de segurança contra radiação e incêndio”.

    • A cidade de Kramatorsk foi atingida por 11 rockets durante a madrugada. “Casas privadas foram destruídas. Não há informação sobre vítimas”, disse um autarca local.

    • O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, anunciou que a Ucrânia recebeu mais lança-rockets M270 MLRS do Reino Unido.

    • O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, apela a que a Europa apoie a Ucrânia para “forçar a Rússia recuar” e aponta o dedo a países como a Alemanha.

    • O ministério da Defesa britânico anunciou no seu relatório diário que oito aeronaves de combate russas terão sido destruídas na sequência da explosão numa base militar russa na Crimeia.

    • O representante chinês junto das Nações Unidas alertou o Conselho de Segurança de que um acidente na central nuclear de Zaporijia poderá ser mais grave do que o ocorrido em Fukushima em 2011. Já o representante russo declarou que o país não apoia a proposta de desmilitarização em torno da central.

    • Dois navios carregados de cereais partiram da Ucrânia esta manhã, no âmbito do acordo conseguido graças à mediação das Nações Unidas.

  • "Grato pela sua oração": Presidente da Ucrânia falou com Papa Francisco

    O Presidente ucraniano este hoje a conversar com o Papa Franscico a propósito da guerra na Ucrânia. “Informei-o da agressão da Federação Russa à Ucrânia, dos seus crimes horríveis”, escreveu Zelensky numa publicação no Twitter.

    Durante a conversa, o líder ucraniano mostrou-se agradecido pelas orações do sumo pontífice. “Grato pela sua oração. O nosso povo precisa do apoio dos líderes espirituais que devem passar ao mundo a verdade sobre os atos de horror cometidos pelo agressor”, acrescentou.

  • Fornecimento de petróleo russo vai ser retomado para a República Checa

    O Transpetrol, operador eslovaco de gasodutos, confirmou que o fluxo de petróleo russo através do gasoduto de Druzhba para a República Checa vai ser retomado esta sexta-feira.

    Segundo a Reuters, os fornecimentos através do gasoduto Druzhba foram interrompidos para a República Checa, Hungria e Eslováquia a 4 de agosto, uma vez que as sanções ocidentais impediam o pagamento das taxas de tráfego de Moscovo a Kiev.

    O fluxo para a Hungria e a Eslováquia já tinham sido restabelecidos na quarta-feira, com os dois países a fazerem os pagamentos diretamente à empresa ucraniana Ukrtransnafta.

  • Comissão Europeia garante “encorajar e apoiar” interligações ibéricas

    A Comissão Europeia garantiu que vai “apoiar e encorajar” Espanha e França a avançar com interligações, nomeadamente de gás através de Portugal, para aumentar as interconexões entre a Península Ibérica e o resto da União Europeia (UE).

    “Como referido no plano [energético europeu] REPowerEU, continuaremos a apoiar e encorajar as autoridades espanholas e francesas a acelerar a implementação dos três projectos de interesse comum existentes através do Grupo de Alto Nível Sudoeste Europeu com o objectivo de aumentar a capacidade de interconexão entre a Península Ibérica e a França”, indica fonte oficial do executivo comunitário em resposta escrita enviada à agência Lusa.

    A posição surge depois de, na quinta-feira, o chanceler alemão, Olaf Scholz, se ter manifestado a favor de um gasoduto que transporte gás a partir de Portugal através de Espanha e França para o resto da Europa, para reduzir a actual dependência de gás russo, em altura de guerra na Ucrânia e de crise energética.

  • Sistemas de lançamento de mísseis do Reino Unido já estão na Ucrânia

    O ministro da Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, divulgou hoje que mais sistemas múltiplos de lançamento de mísseis (MLRS) chegaram ao país.

    “O Reino Unido prometeu, o Reino Unido cumpriu. Mais M270 MLRS chegaram à Ucrânia, graças a Ben Wallace [ministro da Defesa do Reino Unido] e todos os britânicos”, escreveu Reznikov no Twitter. Segundo o ministro mais “presentes” vão chegar em breve.

    Na quinta-feira, numa conferência de doadores em Copenhaga, o Reino Unido prometeu fornecer mais armas à Ucrânia. Também a Dinamarca anunciou que vai enviar um pacote de 110 milhões de euros para armas, equipamento e treino militar.

  • Primeiro navio carregado de cereais parte com ajuda alimentar para África

    Um navio fez hoje o primeiro carregamento de trigo na Ucrânia para ajuda alimentar na Etiópia, a primeira entrega de alimentos à África no âmbito plano mediado pela ONU para desbloquear os cereais retidos naquele país.

    Durante meses, os combates e um bloqueio russo fizeram com que os cereais produzidos na Ucrânia, conhecida como o celeiro do mundo, ficassem retidos em silos, fazendo aumentar os preços dos alimentos e levando à fome em África, Médio Oriente e partes da Ásia.

    Nos últimos dias, vários navios carregados de cereais deixaram os portos ucranianos no âmbito do novo acordo — só que a maioria dos carregamentos foi de ração para animais e teve como destinos a Turquia ou a Europa Ocidental.

  • Ucrânia pede à ONU e Cruz Vermelha que visitem prisioneiros de guerra

    As agências de segurança ucranianas pediram às Nações Unidas e ao Comité Internacional da Cruz Vermelha que enviem delegações aos locais onde a Rússia tem prisioneiros de guerra do país.

    O pedido foi oficializado esta sexta-feira. No dia anterior, a Ucrânia acusou Moscovo de ter torturado e executado prisioneiros de guerra, e de ter simulado um ataque ao campo de Olenivka. A Rússia diz que o ataque ocorreu de facto e foi perpetrado pelas Forças Armadas ucranianas.

    Ao todo, 50 prisioneiros de guerra morreram na explosão.

  • Central nuclear de Zaporíjia em "risco de violar" as normas de segurança contra radiação

    O regulador nuclear estatal da Ucrânia— Energoatom —, que controla a central nuclear de Zaporíjia, disse esta sexta-feira que essa instalação “opera com o risco de violar as normas de segurança contra radiação e incêndio”.

    Numa mensagem partilhada no Telegram e citada pela CNN, o Energoatom alegou que os bombardeamentos da central pelas forças russas representam “um sério risco para a operação segura”.

    “Como resultado do ataque à central nuclear de Zaporíjia, a proteção de emergência numa das unidades de energia foi ativada; uma das três unidades de energia em funcionamento está agora desconectada”, disse o regulador nuclear estatal da Ucrânia.

    Apesar de estar controlada pelas forças russas, a maioria dos funcionários da central ainda é ucraniana e essa instalação “continua a operar” e a “produzir eletricidade para as necessidades do sistema energético doméstico”.

    Na semana passada, o Energoatom já tinha alertado que como consequência de um ataque russo havia um risco alto de “incêndio”, “fuga de hidrogénio e pulverização radioativa” na central nuclear de Zaporíjia.

    Central nuclear de Zaporíjia não explodiu “por milagre”. Há um risco alto de “fuga de hidrogénio e pulverização radioativa”

1 de 4