Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Vamos arquivar este liveblog, mas iremos continuar a atualizar as notícias sobre a guerra no Médio-Oriente neste novo liveblog.

    ONU: mundo testemunha em direto genocídio mostrado pelas vítimas em Gaza

  • Lisboa. Equipa de inativação de explosivos acionada para embaixada de Israel

    Uma equipa do Centro de Inativação de Explosivos de Segurança em Subsolo, da Polícia de Segurança Pública, foi acionada para a embaixada de Israel em Lisboa devido a um envelope suspeito. A informação foi avançada pela CNN Portugal e confirmada pelo Observador junto da PSP.

    A equipa da PSP foi chamada devido a um envelope recebido na embaixada, originário de França, que continha pó preto e uma menção à Palestina no seu interior.

    Ao Observador, a PSP afirma que ainda se encontra a fazer diligências e a tentar apurar qual a substância que se encontrava no envelope. De acordo com o Diário de Notícias, que cita fonte das autoridades, não se tratava de uma substância explosiva.

    Na rede social X, antigo Twitter, a embaixada de Israel em Lisboa diz que “todo o pessoal está em segurança”.

  • Manifestantes continuam nas ruas a pedir saída de Netanyahu

    Milhares de israelitas, incluindo muitos familiares de reféns detidos em Gaza, manifestaram-se hoje novamente em Jerusalém, para pedir a saída do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, acusado de ter traído a confiança popular.

    “Você está a liderar uma campanha contra mim, contra as famílias dos reféns, você voltou-se contra nós. Você chama-nos de ‘traidores’ quando você é o traidor, um traidor do seu povo, dos seus eleitores, do Estado de Israel”, gritou Einav Zangauker ao microfone.

    O seu filho, Matan, está detido na Faixa de Gaza desde o ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas em Israel, em 7 de outubro, que desencadeou uma guerra na Faixa de Gaza.

  • Guterres pede implementação “sem demora” de cessar-fogo em Gaza

    O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu nesta terça-feira a implementação “sem demora” da resolução adotada na semana passada pelo Conselho de Segurança que exige um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.

    Numa reunião plenária da Assembleia Geral da ONU sobre Segurança Humana, Guterres recordou os “dois milhões de humanos em Gaza que não têm qualquer segurança, procurando desesperadamente proteção contra a fome, doenças e os implacáveis bombardeamentos israelitas”.

    O líder da ONU referiu também os cidadãos de Israel, que sentem “uma terrível ausência de segurança humana, profundamente traumatizados pelos ataques de terror de 7 de outubro e sujeitos aos foguetes indiscriminados do Hamas”.

    “Nada poderá justificar esses ataques. Mas nada pode justificar a punição coletiva do povo palestiniano em Gaza”, frisou.

    Chamando a atenção para o assassínio de sete trabalhadores humanitários da organização World Central Kitchen (WCK) num ataque israelita em Gaza, o qual considerou “inconcebível” e um “resultado inevitável da forma como esta guerra está a ser conduzida”, Guterres insistiu na necessidade urgente de um cessar-fogo humanitário imediato, da libertação incondicional de todos os reféns e da expansão da ajuda humanitária, tal como o Conselho de Segurança da ONU exigiu numa resolução adotada na semana passada.

    “A resolução deve ser implementada sem demora”, instou.

  • Irão exige a Guterres “resposta adequada” a ataque israelita na Síria

    O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano exigiu esta terça-feira ao secretário-geral das ONU que o Conselho de Segurança das Nações Unidas dê uma “resposta adequada” ao bombardeamento israelita do consulado iraniano em Damasco, na Síria.

    A conversa entre Hossein Amirabdolahian e António Guterres decorreu por telefone.

    O ministro iraniano publicou na sua conta oficial na rede social X, onde confirmou o telefonema, recordou a Guterres que é da responsabilidade da ONU e do seu Conselho de Segurança assegurar a manutenção da paz e da segurança internacionais e condenou o “ataque terrorista”.

    As autoridades iranianas solicitaram por carta, na segunda-feira, uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para discutir o “hediondo e odioso ataque terrorista contra instalações diplomáticas da República Islâmica do Irão na República Árabe Síria”.

    Guterres apelou esta terça-feira às partes envolvidas para que “exerçam a máxima contenção” para evitar uma nova escalada de violência no Médio Oriente, afirmando que “qualquer erro de cálculo pode levar a um conflito mais amplo” numa região já “volátil”, com “consequências devastadoras para os civis”.

    Pelo menos catorze pessoas foram mortas segunda-feira num ataque, atribuído a Israel, contra o consulado iraniano em Damasco, capital da Síria.

    Entre as vítimas mortais contam-se sete membros da Força Quds da Guarda Revolucionária do Irão e vários sírios membros de uma milícia ligada ao Hezbollah.

    Os generais Muhamad Reza Zahedi e Muhamad Hadi Haj Rahimi, “dois veteranos comandantes de guerra e conselheiros militares de alto nível na Síria”, são dois dos mortos no ataque, tal como cinco outros oficiais iranianos.

    O edifício era utilizado como residência oficial do embaixador iraniano, Hosein Akbari.

  • Presidente israelita envia "sinceras desculpas" a fundador da World Central Kitchen

    O Presidente israelita, Isaac Herzog, telefonou a José Andrés, fundador da organização World Central Kitchen — que perdeu sete trabalhadores na sequência de um ataque de Israel —, para expressar “o seu profundo lamento e sinceras desculpas”.

    Na rede social X, antigo Twitter, o gabinete de Isaac Herzog escreveu que, durante a chamada telefónica, o Presidente israelita enviou “condolências” aos familiares e entes queridos das vítimas e reiterou “o compromisso de Israel em assegurar uma investigação completa da tragédia”.

    Herzog salientou também o “compromisso de Israel em fornecer e melhorar a ajuda humanitária ao povo de Gaza” e disse que “os esforços devem continuar para conseguir a libertação imediata de todos os reféns” do Hamas.

  • Trabalhadores humanitários morreram porque comandantes israelitas no terreno agiram contra ordens, dizem fontes ao jornal Haaretz

    O ataque israelita que resultou na morte de sete trabalhadores humanitários da organização World Central Kitchen foi o resultado de insubordinação de comandantes no terreno, que agiram contra as ordens e instruções recebidas, contaram fontes das Forças de Defesa de Israel ao jornal Haaretz.

    Desta forma, as mesmas fontes, que não são identificadas, descartam que tenham existido problemas de coordenação entre o exército israelita e a organização não governamental.

  • Hezbollah ataca cidade israelita a 6 quilómetros da fronteira com Líbano

    O grupo xiita libanês Hezbollah anunciou hoje que lançou vários foguetes contra a cidade israelita de Gesher Haziv, a cerca de 6 quilómetros da fronteira com o Líbano, num dos seus ataques mais a sul em solo de Israel.

    “Combatentes da Resistência Islâmica atacaram o assentamento de Gesher Haziv, perto de Nahariyya, às 19h35 [17h35 em Lisboa] desta terça-feira, com uma carga de foguetes do tipo ‘Katyusha’”, disse o movimento armado libanês num breve comunicado.

    Segundo a nota, esta é uma resposta às ações israelitas contra aldeias no sul do Líbano, especialmente aquela que feriu hoje uma mulher na aldeia fronteiriça de Yarin.

  • Morte de funcionários da WCK é “resultado inevitável” da gestão da guerra em Gaza

    O assassínio de sete trabalhadores humanitários da organização World Central Kitchen (WCK) num ataque israelita em Gaza “é resultado inevitável da forma como esta guerra está a ser conduzida”, denunciou hoje o porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas.

    “O secretário-geral da ONU, António Guterres, apresenta as suas condolências ao pessoal da World Central Kitchen após a morte dos seus funcionários em Gaza que se encontravam numa missão humanitária”, disse Stephane Dujarric numa conferência de imprensa em Nova Iorque.

    “A multiplicidade de tais acontecimentos é o resultado inevitável da forma como esta guerra está a ser conduzida”, frisou.

  • Polónia diz que Israel deve “compensar” as famílias dos trabalhadores humanitários mortos

    O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Andrzej Szejna, defendeu que Israel deve “compensar” as famílias dos sete trabalhadores humanitários, incluindo um cidadão com nacionalidade polaca, que foram mortos num ataque em Gaza.

    “As autoridades devem refletir sobre quem deve ser responsabilizado criminalmente por carregar num determinado botão e como compensar as famílias das vítimas — mesmo que seja impossível fazê-lo com dinheiro”, afirmou, em declarações à rádio Zet, segundo o The Times of Israel.

  • Netanyahu "lamenta profundamente" ataque que matou sete trabalhadores humanitários

    O primeiro-ministro israelita recorreu à rede social X, antigo Twitter, para expressar que “lamenta profundamente o trágico acidente que tirou a vida a sete trabalhadores humanitários”. Netanyahu notou que as Forças de Defesa de Israel estão a conduzir uma investigação “rápida e transparentes”.

    Tornaremos públicas as nossas descobertas”, garantiu.

    O governante israelita disse ainda que o país está “empenhado em permitir que a ajuda humanitária chegue à população civil em Gaza”. “Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que tragédias como esta não aconteçam no futuro”, acrescentou Benjamin Netanyahu.

  • Danos provocados às infraestruturas em Gaza estimados em mais de 18 mil milhões de dólares

    Um relatório conjunto do Banco Mundial e das Nações Unidas, divulgado esta terça-feira, estima em 18,5 mil milhões de dólares o custo dos danos provocados às infraestruturas críticas em Gaza de outubro a janeiro.

    De acordo com o The Guardian, o documento concluiu que os danos estruturais afetaram “todos os setores da economia”, com mais de 70% dos custos estimados a serem atribuídos à destruição de habitações.

  • Líder da oposição israelita vai visitar os EUA na próxima semana

    Yair Lapid, dirigente da oposição de Israel, vai visitar Washington na próxima semana, avançou um porta-voz à CNN. Até ao momento, não se sabe com quem se vai reunir enquanto estiver em solo norte-americano.

    O foco da visita de Yair Lapid é, segundo o porta-voz, “reforçar a relação estratégica Israel-EUA, trazer os reféns para casa, a situação no norte e o papel de Israel na região”.

  • Hamas condena ataque que matou trabalhadores humanitários

    O Hamas condenou o ataque que matou membros da World Central Kitchen, dizendo que mostra que Israel “insiste em matar sistematicamente civis, trabalhadores humanitários internacionais e membros de organizações humanitárias”.

    Em comunicado, de acordo com a Al Jazeera, o grupo afirmou que o objetivo do ataque foi “aterrorizar” trabalhadores humanitários e evitar que continuem a levar a cabo as suas operações, para ajudar a população em Gaza.

    Na nota, o Hamas deixa um apelo à comunidade internacional e ao Conselho de Segurança da ONU para que “denunciem este ato hediondo e avancem no sentido de pôr fim aos crimes de ocupação e agressão contra o povo na Faixa de Gaza”.

  • Gabinete de guerra israelita deverá reunir-se para discutir ataque a carros com trabalhadores de ONG

    O gabinete de guerra israelita deverá reunir-se esta noite para discutir o acordo para a libertação de reféns e o ataque a carros com trabalhadores da organização não governamental World Central Kitchen. A informação foi avançada por um oficial israelita ao The Times of Israel.

  • Governo norte-americano em contacto com fundador da World Central Kitchen

    O governo norte-americano tem estado em contacto com José Andrés, fundador da World Central Kitchen, na sequência do ataque que matou pelo menos sete voluntários da organização. A informação foi avançada à CNN por um alto funcionário da administração Biden, que não é identificado.

    A mesma fonte indicou que os EUA esperam uma investigação rápida, completa e transparente ao ataque, que leve à tomada de “medidas corretivas”.

  • Biden conversou com Xi Jinping sobre a Ucrânia e o Médio Oriente

    Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos da América, conversou durante a manhã desta terça-feira com Xi Jinping, seu homólogo chinês, sobre a guerra na Ucrânia e o conflito no Médio Oriente. A conversa entre os dois líderes abordou ainda o combate à produção de narcóticos.

    Segund0 o New York Times, Biden pretendia que a conversa fosse rápida e permitisse um primeiro contacto entre ambos, ao invés de ser uma cimeira com resultados concretos, afirmou um alto funcionário da administração.

    Segundo o funcionário, a conversa entre Biden e Xi estava integrada nos objetivos do governo norte-americano com vista a manter o contacto com a China e gerir a concorrência “de forma responsável”.

    Esta chamada telefónica surgiu a poucos dias de Janet L. Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, visitar a China, antecedendo a viagem de Antony Blinken, secretário de Estado.

  • Israel espera que World Central Kitchen continue a operar em Gaza, apesar de ataque

    Um oficial israelita, que não é identificado, disse ao The Times of Israel que o país espera que a organização World Central Kitchen, cujos trabalhadores foram mortos em ataque, continue a operar na Faixa de Gaza.

    Telavive não tem, segundo a mesma fonte, um plano B para o caso de a organização decidir deixar de apoiar e enviar ajuda humanitária aos habitantes de Gaza.

  • Reino Unido convoca embaixador israelita após ataque a carros com ajuda humanitária

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido convocou o embaixador israelita após o ataque a carros de uma organização sem fins lucrativos, em Gaza, ter matado três britânicos.

    Andrew Mitchell, ministro britânico do Desenvolvimento e África, apresentou em comunicado a “condenação inequívoca do governo ao terrível assassinato de sete trabalhadores humanitários da World Central Kitchen, incluindo três cidadãos britânicos”. Além disso, afirmou que o Reino Unido solicitou uma “investigação rápida e transparente” ao ataque.

    De acordo com a Sky News, o governante britânico pediu a Israel a criação de “um mecanismo eficaz de resolução de conflitos” e o aumento urgente do “acesso humanitário” a Gaza. “Precisamos de uma pausa humanitária imediata para fazer chegar a ajuda e retirar os reféns, e depois avançar para um cessar-fogo sustentável.”

  • Organização Anera suspende operação humanitária em Gaza após ataque

    A organização Anera, que é responsável pela segunda maior operação humanitária em Gaza (apenas atrás da UNRWA), anunciou a suspensão das suas operações na região após o ataque israelita a carros da World Central Kitchen.

    Em comunicado, citado pela Al Jazeera, a organização disse que a recente morte de trabalhadores humanitários levou à conclusão de que “a entrega de ajuda humanitária em segurança já não é possível”.

    O facto de considerar que os trabalhadores humanitários têm sido um “alvo contínuo” e a “falta de medidas de segurança adequadas” também contribuíram para a decisão da Anera, que exige “uma investigação exaustiva e uma ação imediata”.

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