Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Os debates desta sexta-feira ficam por aqui. Amanhã realiza-se o último frente a frente desta maratona de debates entre os partidos com assento parlamentar (e o Livre que o perdeu quando Joacine Katar Moreira se tornou deputada não-inscrita).

    Acompanhe no Observador o debate entre Rui Rio, do PSD, e Inês Sousa Real, do PAN, que se realiza às 21 horas na RTP1.

  • Catarina fala, para terminar, nas propostas para o SNS: “É preciso carreiras dignas para fixar os profissionais e garantir os médicos de família que faltam em Portugal”.

  • Chicão fala de "crianças com t-shirts de canábis". Catarina Martins interrompe: "Está a fazer de André Ventura?"

    “O litro de gasolina em Espanha é mais caro do que em Portugal, depois dos impostos a fatura que os portugueses pagam é mais caro”, responde Rodrigues dos Santos.

    Sobre a saúde, o líder do CDS revela que gostava que o BE “não defendesse o princípio de Estado como o único prestador”. “A Catarina Martins está-se nas tintas. (…) O que é importante para si é se é o estado a prestar”, acusa.

    E prossegue nos ataques: “O BE faz campanha com crianças de 10 anos com t-shirsts de canábis…” “Está a fazer de André Ventura?”, interrompe Catarina Martins.

    Rodrigues dos Santos explica que “toxicodependentes são pessoas doentes que precisam de ser ajudadas” e acusa o BE de contribuir com “irresponsabilidade” neste tema.

  • Catarina Martins diz que direita tenta "convencer quem tem menos" mas beneficia mais ricos nos impostos

    Sobre os impostos, Catarina Martins diz que a direita tenta “convencer quem tem menos” de que os vai ajudar reduzindo os impostos, quando é preciso carregar nos impostos contra as atividades especulativas.

    Lembra o exemplo dos preços da Galp, dizendo que o problema não é especificamente dos impostos, mas da margem de lucro da empresa. “E lembro que a EDP não pagou 110 milhões de euros em imposto de selo. Para acertar os impostos é preciso cobrar isto”.

  • CDS propõe "choque fiscal" e diz que "programa do BE é uma fábrica de impostos"

    Francisco Rodrigues dos Santos explica que é preciso um “choque fiscal” para “ajudar empresas e criar postos de trabalho”. “Programa do BE é uma fábrica de impostos”, acusa, o CDS defende “redução de IRC para empresas que se fixem no interior do país”.

    “Precisamos de aliviar volume de carga fiscal sobre as empresas”, explica, dizendo que “em Portugal há cerca de quatro mil taxas”.

    O líder do CDS-PP acusa BE de “defender modelos ruinosos que não funcionam em nenhum país”.

  • Catarina Martins acusa CDS de perseguir imigrantes. Vender TAP seria "deitar dinheiro ao lixo"

    Catarina Martins acusa agora o CDS de “perseguir quem vem para cá trabalhar” e defender os mais ricos, através dos vistos Gold.

    Sobre a TAP, diz que todos os países injetaram dinheiro nas companhias por causa da pandemia. A direita rasga as vestes por causa disto, diz, mas nos Açores, que a direita governa, também foi colocado dinheiro na SATA.

    A empresa que tem dinheiro do Estado deve ser entregue à Lufthansa? Catarina Martins responde que não e que “o pior” seria colocar 3 mil milhões na TAP para depois a entregar a um interesse estrangeiro. “Isso faria com que dinheiro posto na TAP fosse deitado ao lixo”. Não responde sobre que limite haveria para as injeções na TAP; é preciso analisar os serviços à comunidade portuguesa que não está a cumprir.

  • Rodrigues dos Santos compara Catarina Martins a Rui Tavares: "A lei da nacionalidade portuguesa está em saldos"

    Rodrigues dos Santos ataca o Bloco ao dizer que, para o partido, “a lei da nacionalidade portuguesa está em saldos” e compara até Catarina Martins com Rui Tavares, do Livre.

    E explica que um casal que tem um filho, que vem pasar férias e a criança nasce ficaria com nacionalidade portuguesa, enquanto, aponta, “todos os que vêm contribuir e permitem aumento de riqueza já são adversários da pátria”.

    “É uma ditadura praticamente comunista”, acusa o líder do CDS.

    Sobre a TAP, Rodrigues dos Santos refere que “três mil milhões de euros fazem muita falta à economia real, às empresas e às famílias” e insiste que “quem está a pagar são todos os contribuintes”.

  • "Há uma certa direita que acredita no Pai Natal", diz Catarina Martins

    “Temos uma das energias mais caras da Europa”, insiste Catarina Martins. E diz que “cometeu uma injustiça”: não tinha lembrado que Paulo Portas também “bebeu champanhe” com os chineses.

    Quanto aos transportes, diz que a baixa dos preços passes não teria acontecido se as empresas tivessem sido privatizadas. “Há uma certa direita que acredita no Pai Natal”, argumenta — a direita do CDS, que agora promete transportes gratuitos em Lisboa, que governa com Carlos Moedas.

    Os exemplos de países em crescimento na Europa que a direita dá têm maior peso das empresas públicas, atira ainda. E acusa o CDS de ser “defensor dos vistos Gold”, uma forma de “aumentar os preços das casas”.

  • Programa do BE é "radical" e "vai matar economia com overdose de nacionalizações e criação de impostos"

    Francisco Rodrigues dos Santos toma a palavra. Relativamente à privatização, o líder democrata-cristão começa por dizer que “desprivatização” é um termo “curioso”.

    “Esta agenda radical do Bloco de Esquerda tem um custo para as famílias e para as empresas”, destaca Rodrigues dos Santos, acusando o BE de “não ter grande respeito pelos empresários”.

    O programa do Bloco, diz, “é radical” e “vai matar economia com overdose de nacionalizações e criação de impostos”. Rodrigues dos Santos admite que “estava à espera de encontrar uma palavra para a criação de riqueza” neste documento.

    Sobre os transportes públicos, explica que “o Estado tem de sair de cima” em situações específicas e diz até que “na concessão ou privatização podem ser impostas soluções de serviço público”

    “Está em sintonia com o Papa Francisco… Louçã”, atira, reiterando que “o programa não tem uma única palavra para a melhoria da vida dos empresários”.

  • Catarina Martins: plano de "desprivatizações" do BE custaria 20 mil milhões

    Começa Catarina Martins a falar, no debate com Francisco Rodrigues dos Santos.

    Questionada sobre o “plano de desprivatizações” do BE, defende que Portugal foi dos países que mais privatizaram. “É absolutamente inaceitável que na energia mande o Estado chinês”.

    “Está ao alcance de Portugal recuperar o controlo da EDP e o investimento que fizer”. O termo desprivatizar, diz, significa ter uma percentagem suficiente para ter o controlo das empresas. Para ter o controlo da EDP seria preciso gastar metade do que se injetou no BES/Novo Banco, argumenta: 4 mil milhões de euros. O caso dos CTT é outro exemplo. O plano global, que é “a longo prazo”, custaria 20 mil milhões.

    Atira contra PSD e PS, argumentando que esse “jogo de bloco central assalta o país” e festeja vendas como a da EDP a “beber champanhe com o comité central do partido comunista chinês”.

  • Arranca o debate entre Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, e Francisco Rodrigues dos Santos, do CDS, transmitido na RTP3. Acompanhe aqui.

  • Cotrim na flash interview: "Outros podem ser alternância. Alternativa, alternativa é a Iniciativa Liberal"

    João Cotrim Figueiredo despede-se agora na flash interview.

    “António Costa sabe que as propostas de IL não são irrealistas. É algo que funciona”, diz, anunciando que o partido vai publicar online ainda hoje um simulador de quanto podem ganhar os portugueses com a proposta da IL para os impostos.

    Cotrim diz ainda que esta noite foi um debate entre uma “visão cansada, mais do passado” contra a “visão do futuro”. “Ganhou o liberalismo”, argumenta.

    “Outros podem ser alternância. Alternativa, alternativa é a Iniciativa Liberal.”

    Cotrim revela ainda que o debate que lhe deu mais prazer foi este, porque vê no primeiro-ministro um “responsável pela estagnação e falta de horizonte”.

    O líder da IL ainda reafirma a meta eleitoral: 4,5% dos votos e cinco mandatos.

  • Costa acaba a atacar a "aventura fiscal" da IL

    Costa termina a dizer que o “mais interessante do programa da IL é a aventura fiscal que propõe”.

    E aproveita a deixa para dizer que até aqui o seu Governo “reduziu 1 ponto percentual o peso dos impostos no PIB, o que significa que as famílias já recuperaram mais de 6 mil milhões de euros” e ainda que as “as empresas em IRC já recuperaram mais de 3 mil milhões de euros” — números que tem usado em todos os debates em que participou.

  • Cotrim reafirma vontade de privatizar Caixa, TAP e RTP

    Cotrim está agora a terminar o debate e aproveita para reafirmar a vontade de privatizar Caixa, TAP e RTP. “Não vemos porque é que o Estado tem de estar nessas atividades.”

    O líder da IL despede-se dizendo que Costa está sempre a prometer “que agora é que vai ser” e revela mais um trunfo: pesquisou no Google “Costa promete” e revela uma quantidade enorme de folhas que levou para o debate, o rol das promessas do socialista.

  • Regionalização? "É preciso não colocar à frente dos bois"

    Cotrim não assume uma posição fechada sobre a regionalização e promete um grupo de trabalho para estudar a questão.

    “É preciso não colocar à frente dos bois”, salvaguarda.

    Cotrim diz que é preciso perceber que decisões é que passam para as regiões, que pacote financeiro e o mapa. “A discussão dos mapas é muito mais séria do que tem sido até agora.

  • Costa diz que semana de quatro dias não é reduzir horas. "Eu nisso sou muito liberal", atira a Cotrim

    Costa é confrontado com a sua proposta de refletir sobre a semana de quatro dias e diz que não está a falar em 30 horas, e podemos trabalhar menos dias por semana, mas mais horas por dia”, defende.

    Cotrim provoca: “Isso é liberal”. E Costa responde: “Eu nessa parte sou muito liberal, o meu sonho era viver num país nórdico onde o Estado não tivesse de interferir. Mas infelizmente não somos um país nórdico

    Ainda sobre a descentralização, Costa defende a regionalização — cujo referendo propõe, no seu programa, para 2024.

  • "Semana de quatro dias é irrealista", diz Cotrim

    O candidato liberal comenta agora a proposta do PS para redução da semana de trabalho para quatro dias.

    “A proposta é irrealista. Há empresários a queixarem-se de mão de obra. Há falta de mão de obra. Dizer às pessoas ‘trabalhem só 30 horas’ é arranjar problemas. Não vejo como é que isso poderia trazer grandes vantagens.”

    O ponto de Cotrim é: o Estado não se deve meter no número de horas que as empresas devem definir por dia, permitindo às empresas ajustarem a carga horária dos trabalhadores em função das necessidades.

  • "Sistema de pensões da IL, e que é defendido por Rio, mina a Segurança Social"

    Agora Costa fala sobre as pensões dizendo que foi o seu Governo que eliminou o corte nas pensões feito pelo Governo anterior. E volta a atacar o modelo da IL que diz que “uma parte das pensões é paga pela Segurança Social, a outra parte tem de ser aplicada numa capitalização”.

    “Este sistema que a IL propõe e que Rio disse que aceitava é um sistema que mina a segurança e a estabilidade da Segurança Social”, defende novamente.

  • "Os descontos para Segurança Social são autênticos impostos"

    Cotrim responde sobre as pensões.

    “Não estamos a inventar a roda. Existe um sistema parecido no Reino Unido e na Suécia. E funciona. O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social já hoje tem 20% dessa carteira investida na bolsa. Em empresas como Louis Vuitton ou como a Shell. A Segurança Social está a pôr em risco a sustentabilidade?”, questiona.

    “O FESS vai estar esgotado em 2050. Vamos ficar parados? Os descontos para Segurança Social são autênticos impostos. As pessoas são obrigadas a descontar. Não podem ir buscá-las em qualquer altura. É fundamental começar a transição para pilares de capitalização.”

  • "Sistema da IL para TSU deixa desprotegidas poupanças", diz Costa

    “Não venho armado com slides, basta a realidade que é a seguinte; pela primeira vez desde 2017 temos tido saldos migratórios positivos, temos melhorado o rendimento” — Costa já se tinha metido com Cotrim ao dizer que “ainda bem que os slides não são taxados”.

    Ainda sobre os salários, o socialista aproveita para atacar os que estão contra o aumento do salário mínimo. Fala no acordo da concertação social que quer também tratar deste assunto.

    Agora entra na apreciação do programa da IL sobre as empresas e a TSU: “É mais rigoroso do que o PSD — embora, para quem quer Estado mínimo, 600 páginas seja um recorde absoluto” — e fala na isenção da TSU (que é paga ao trabalhador em vez de ir para a Segurança Social, corrige Cotrim) que deixa de ir para a Segurança Social.

    “O sistema deixa desprotegida as poupanças de quem está a contribuir hoje e trambém de quem está a receber pensão”, diz

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