Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui, mas pode acompanhar as últimas notícias sobre o conflito israelo-palestiniano neste novo liveblog que agora abrimos.

    Israel diz que intercetou rocket lançado pelo Hamas e lança nova operação em Khan Younis

  • EUA: "Ainda há muito trabalho a fazer" mas acreditamos que o acordo é possível

    Um alto funcionário dos EUA explicou que, embora a declaração conjunta dos EUA, Egito e Qatar tenha como objetivo que Israel e ao Hamas retomem as negociações de cessar-fogo no dia 15 de Agosto, em Doha ou no Cairo, não significa que “o acordo esteja pronto para ser assinado na quinta-feira”.

    “Ainda há muito trabalho a fazer, mas acreditamos que o que falta pode ser colmatado”, afirmou, citado no Times of Israel, acrescentando que no dia 15 as negociações serão apenas “retomadas” e não finalizadas.

    “Não só o lado israelita, mas também o lado do Hamas [que tem de chegar a um acordo]. No fim de contas, trata-se de uma negociação de reféns, e eles estão a fazer reféns”, acrescentou.

    “Com alguma força de vontade e sentados para discutir o assunto, pensamos que [um acordo] é possível”.

  • Brigadas al-Qassam reivindicam ataque contra as forças israelitas em Rafah

    As brigadas Al-Qassam (o braço militar do Hamas) divulgaram vídeos do que afirmam ser as suas forças a combater as IDF em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

  • Hamas e FPLP destacam "unidade nacional" após reunião em Doha

    Os líderes do Hamas e da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) reuniram-se hoje em Doha à margem de um evento realizado para assinalar o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.

    O Hamas, que escolheu Yahya Sinwar como novo líder político, afirma num comunicado que as relações entre os dois movimentos palestinianos “foram fortalecidas nos últimos anos devido à visão partilhada e convergente sobre a questão nacional, o projeto de resistência, e a questão palestiniana em geral”.

    O grupo acrescenta que ambos os movimentos concordaram com a necessidade de “ir além do estado de estagnação em que a realidade nacional esteve presa durante anos, e satisfazer as necessidades e aspirações do povo para parar a guerra de extermínio e estabelecer um Estado palestiniano totalmente soberano, com Jerusalém como capital e o direito ao regresso dos refugiados palestinianos”.

  • Israel dá resposta positiva ao apelo dos EUA, Egito e Qatar

    Israel já respondeu aos apelos dos EUA, do Egito e do Qatar para negociações de cessar-fogo na próxima semana, em Doha ou no Cairo, dizendo que vai comparecer às negociações.

    “Seguindo a oferta dos Estados Unidos e dos mediadores, Israel enviará no dia 15 de agosto a delegação de negociadores ao local a determinar, a fim de finalizar os detalhes e implementar a estrutura”, disse o gabinete de Netanyahu, citado pela Al Jazeera.

    Já o Hamas ainda não deu resposta ao apelo.

  • UE condena proibição israelita a diplomatas noruegueses

    A União Europeia condenou a proibição israelita aos diplomatas noruegueses.

    O responsável pela política externa da UE, Josep Borrell, condenou a decisão do governo israelita de revogar o estatuto diplomático aos diplomatas noruegueses que lidam com a Autoridade Palestiniana.

    No X, Borrell escreve numa declaração que a medida “contradiz o espírito dos Acordos de Oslo e perturba desproporcionalmente as relações normais e a cooperação com a Autoridade Palestiniana”.

    “De acordo com as minhas instruções, o Chefe da Delegação da UE em Telavive transmitiu a nossa posição ao Governo israelita. Esta não é uma questão bilateral entre Israel e a Noruega, mas sim uma questão de interesse para todos aqueles que trabalham pela paz e estabilidade no Médio Oriente”.

  • EUA, Egito e Qatar pedem que Israel e Hamas retomem negociações

    Uma declaração conjunta dos líderes dos três países mediadores, EUA, Egito e Qatar, pede a Israel e ao Hamas que retomem as negociações de cessar-fogo no dia 15 de Agosto, em Doha ou no Cairo.

    Ambas as cidades já acolheram conversações de cessar-fogo noutras alturas, mas nunca resultaram num acordo.

    “É tempo de concluir um acordo de cessar-fogo e libertar reféns e prisioneiros”, refere o comunicado.

  • WFP obrigado a reduzir rações em Gaza devido a confrontos e estradas danificadas

    O World Food Programme (WFP) viu-se obrigado a reduzir rações em Gaza devido aos confrontos e estradas danificadas, de acordo com o porta-voz adjunto do secretário-geral da ONU, Farhan Haq.

    Haq explicou que o WFP foi forçado a reduzir as rações para os palestinianos em Gaza devido à guerra contínua no enclave, diz a Al Jazeera. “O WFP precisa urgentemente de fornecimento de combustível e maior capacidade para entregar refeições quentes, particularmente na Cidade de Gaza e no norte de Gaza”, disse Haq, salientando ainda que também estão a sentir dificuldades com o transporte de dádivas de sangue.

    “O WFP adverte que não será capaz de trazer a quantidade de alimentos necessária este mês, a menos que mais pontos de passagem fronteiriços para Gaza sejam abertos”, afirmou ainda Haq.

  • Síria. Ataques aéreos israelitas tiveram como alvo um depósito de munições

    De acordo com os meios de comunicação locais, os ataques aéreos israelitas tiveram como alvo um depósito de munições a sudeste de Homs, nas imediações do aeroporto de al-Shayrat.

    Após os ataques continuaram a ser ouvidos ruídos altos, que são resultado das contínuas explosões.

    Há também relatos de vítimas civis numa aldeia perto do aeroporto, devido ao material que foi lançado do depósito de munições como resultado das explosões.

    Este aeroporto é utilizado pelas Forças Aéreas russas desde o final de 2015.

  • Forças israelitas atacam escola pela segunda vez na Cidade de Gaza

    As forças israelitas atacaram a escola Abdel Fattah Hamoud na Cidade de Gaza pela segunda vez hoje, diz a defesa civil de Gaza, segundo a Al Jazeera.

    Até ao momento não há relatos de que alguém tenha ficado ferido.

    A defesa civil disse que as suas equipas se encontravam a realizar inspeções naquela área. Este ataque acontece depois de um outro que vitimou 15 pessoas e deixou dezenas de feridos.

  • Hamas condena ataques israelitas a escolas de Gaza

    O Hamas condenou hoje os últimos ataques de Israel a duas escolas que abrigavam famílias palestinianas deslocadas em Gaza, diz a Al Jazeera. Do ataque resultaram 15 mortos e dezenas de feridos.

    O grupo afirma que os ataques são parte de uma “série de crimes” e um “genocídio” cometidos pelas forças israelitas contra palestinianos.

    À ONU e aos tribunais internacionais, o Hamas pede que “se ergam contra esses crimes” e responsabilizem Israel.

  • Ataques aéreos israelitas atingem zona perto de aeroporto na Síria

    Os meios de comunicação social locais da Síria avançaram que foram ouvidas explosões perto do aeroporto Al Shayrat, em Homs, e que foram causadas por ataques aéreos israelitas.

    Quatro pessoas ficaram feridas, avançou a Al Jazeera.

  • EUA avisaram Irão de que pode sofrer consequências se atacar Israel

    Os EUA avisaram o Irão de que existe um “sério risco de consequências” para a sua economia e para o seu novo governo se lançarem um ataque em grande escala contra Israel, avançou o Wall Street Journal.

    De acordo com o relatório, o aviso foi comunicado a Teerão através de intermediários avançando que “há um sério risco de consequências para a economia do Irão e para a estabilidade do seu governo recém-eleito se este seguir esse caminho”,

    As mensagens não pretendem ser uma ameaça de ação militar dos EUA contra o Irão mas sim um aviso. “Os Estados Unidos enviaram uma mensagem clara ao Irão de que o risco de uma grande escalada se este fizer um ataque de retaliação significativo contra Israel é extremamente elevado”, disse um oficial norte-americano ao jornal.

  • Kamala Harris não apoia um embargo de armas a Israel

    O conselheiro de segurança nacional de Kamala Harris avançou numa publicação no X que a vice-presidente dos EUA não apoia um embargo de armas a Israel.

    “A vice-presidente foi clara: vai sempre garantir que Israel seja capaz de se defender contra o Irão e grupos terroristas apoiados pelo Irão. Ela não apoia um embargo de armas a Israel. Ela vai continuar a trabalhar para proteger civis em Gaza e defender o direito internacional humanitário”, pode ler-se na publicação.

  • Gallant avisa Líbano de que as IDF vão lutar contra o Hezbollah "com todas as forças" se o grupo continuar a intensificar-se

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, recorreu ao X para deixar uma mensagem ao povo libanês, avisando que Israel vai lutar contra o Hezbollah “com todas as suas forças” se o grupo continuar a intensificar-se.

    “O Estado de Israel deseja a paz, a prosperidade e a estabilidade de ambos os lados da fronteira norte e, por conseguinte, não permitirá de forma alguma que as milícias do Hezbollah desestabilizem a fronteira e a região. Se o Hezbollah continuar a sua agressão, Israel vai combatê-lo com todas as suas forças”, escreveu Gallant.

    “Lembrem-se do arrependimento de [Hassan] Nasrallah pela aventura perigosa e imprevista de agosto de 2006. Aprendam a lição para evitar uma aventura perigosa em agosto de 2024”, continuou.

    “Aqueles que brincam com o fogo devem esperar a destruição”, acrescentou.

  • Cinco detidos pelo ataque a base militar no Iraque

    Cinco pessoas foram detidas por estarem ligadas ao ataque com rockets que na segunda-feira à noite atingiu a base aérea de Ain al-Assad, no Iraque, que abriga conselheiros militares dos Estados Unidos, e que deixou soldados feridos, avançou a Reuters.

    Na terça-feira, o exército iraquiano condenou o “imprudente” ataque, advertindo que este tipo de ação “pode aumentar a tensão” no Oriente Médio num momento de risco de escalada regional.

    Iraque condena ataque “imprudente” a base militar com presença dos EUA 

  • IDF diz que localizou e destruiu lançadores de rockets perto do maior depósito de combustível de Gaza

    As Forças de Defesa de Israel afirmaram que localizaram e destruíram vários lançadores de rockets na fronteira entre Gaza e o Egipto, perto do maior depósito de combustível do enclave, avançou o Times of Israel.

    “Qualquer dano às instalações, incluindo o disparo de rockets a partir destes postos de lançamento próximos, pode pôr em perigo a vida de dezenas de milhares de cidadãos de Gaza nas áreas circundantes. Este é mais um exemplo do abuso sistemático das infra-estruturas civis e humanitárias por parte das organizações terroristas em Gaza”, afirmaram as IDF.

  • Defesa Civil de Gaza: exército israelita quer passar a mensagem de que não há lugar seguro no enclave

    Mahmoud Basal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza, disse à Al Jazeera que, com os ataques a escolas que acolhiam pessoas deslocados, o exército israelita está a tentar passar a mensagem de que não há nenhum lugar seguro na Faixa de Gaza.

    As declarações vêm no seguimento do ataque israelita a duas escolas no bairro de Shujaiyeh que fez 15 mortos e 30 feridos.

  • Ministro israelita diz que comentários sobre matar palestinianos à fome foram tirados de contexto

    O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, defendeu que as suas declarações a sobre deixar a população palestiniana morrer de fome, durante a Conferência Anual de Katif, foram tiradas do contexto e que não apoia essa ideia”.

    “Deus nos livre. Isto não foi dito dessa forma. Sugiro que toda a gente veja o vídeo da conferência. Eles não perceberam o que eu disse. Estou habituado a ser demonizado em todo o mundo”, disse Smotrich à Corporação Israelita de Radiodifusão Pública (Kan) citada pelo Times of Israel.

    “O que eu disse é que temos de permitir a entrada de ajuda humanitária porque ninguém nos deixará matar os habitantes de Gaza à fome, mas o que eu também disse é que moralmente temos de condicionar a entrada de ajuda humanitária ao regresso dos nossos reféns, que também é uma questão humanitária”, continuou.

    “Os reféns estão a definhar nos túneis e nós estamos a mimar a Faixa de Gaza [com ajuda]. Na minha opinião, isto é imoral e injusto”, afirmou, acrescentando que está 100% de acordo com a sua declaração: “Algumas pessoas querem tirar as minhas palavras do contexto, mas eu fui muito claro no que disse”.

    A União Europeia condenou as declarações do ministro israelita, considerando-as “ignóbeis”, e exigiu esclarecimentos sobre alegações de tortura e abusos sexuais numa prisão.

  • Forças israelitas bombardeiam duas escolas na cidade de Gaza. Há pelo menos 15 mortos

    Os serviços de resgate que operam na Faixa de Gaza avançam que pelo menos 15 pessoas morreram em dois bombardeamentos levados a cabo pelos militares israelitas contra duas escolas na cidade de Gaza, escreve o Haaretz.

    As duas escolas em questão, que abrigavam refugiados, localizam-se no bairro de Shujaiyeh. Para além das vítimas mortais, há ainda a registar vários cerca de 30 feridos.

    Segundo as Forças de Defesa de Israel, as duas escolas serviam como bases para o Hamas, e albergavam terroristas.

    Segundo a Al Jazeera, só durante a manhã já foram mortas mais de 50 pessoas em ataques israelitas na Faixa de Gaza.

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