Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Hamas recusa participar em negociações depois de bombardeamento em Rafah

    As autoridades do Hamas disseram ao canal saudita A-Sharq que a organização informou os mediadores (Qatar e Egito) que não irá participar em qualquer negociação com Israel. É uma reação ao bombardeamento da noite de domingo, em Rafah, que terá matado pelo menos 45 civis palestinianos (segundo o Hamas).

    O bombardeamento aconteceu nas vésperas do presumível regresso às negociações (indiretas) em Doha, mediadas por Egito e Qatar. Foi noticiado no fim de semana que essas negociações poderiam ser retomadas esta semana.

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    Espanha, Noruega e Irlanda reconhecem Estado da Palestina a partir desta terça-feira

  • Nove detidos em protesto pró-Palestina em Israel

    Dezenas de pessoas manifestaram-se esta noite em Haifa contra o genocídio de palestinianos em Rafah, avançou o Haaretz.

    Nove israelitas foram detidos durante os protestos: dois foram soltos e é esperado que outros dois sejam soltos nas próximas horas. Três dos outros detidos são suspeitos de agredir um polícia.

  • Resistência Islâmica reivindica ataque com drones na cidade de Eliat, interceptado por Israel

    As IDF (Forças de Defesa de Israel) afirmam ter intercetado esta noite três drones explosivos na cidade de Eliat, na margem do Mar Vermelho, avançou o The Times of Israel.

    As sirenes de defesa anti-aérea chegaram a soar, mas os drones foram intercetados por um jato israelita e pelos sistemas terrestres de defesa anti-aérea, sem terem entrado no espaço aéreo israelita, afirmam as IDF.

    A Resistência Islâmica, grupo iraquiano alinhado com o Irão, reivindicou o ataque, afirmando que a missão tinha alvos militares, avança a Al-Jazeera.

  • António Guterres condena ataque israelita a campo de refugiados em Rafah

    O secretário-geral da ONU utilizou o X para condenar o ataque israelita num campo de refugiados em Rafah, que matou 45 pessoas.

    António Guterres reafirmou a postura que tem mantido, de condenação dos ataques israelitas a civis palestinianos, apelando a sua proteção. “Não há lugares seguros em Gaza. Este horror tem de acabar.”, escreveu Guterres.

  • Israel diz que incêndio em campo de refugiados foi causado por tanque de combustível do Hamas

    O incêndio da noite passada, num campo de refugiados em Rafah, foi causado por estilhaços de um ataque israelita que entrou em contacto com um tanque de combustível que pertencia ao Hamas. Esta é a versão que Israel apresentou aos Estados Unidos.

    Segundo informações avançadas pela ABC News, as forças israelitas justificaram o incêndio com a presença de um tanque de combustível a 100 metros das tendas, que pegou fogo depois de ser atingido por um estilhaço.

    Os Estados Unidos afirmam não ter forma de confirmar esta informação e esperam que Israel conduza uma investigação para apurar as causas do incêndio.

    O incêndio matou 45 pessoas, que se encontravam refugiadas em tendas num campo perto da passagem de Rafah.

  • Portugal condena bombardeamentos em Rafah e pede “cessar-fogo imediato”

    O Governo português condenou nesta segunda-feira os bombardeamentos de Israel a um campo de deslocados em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que causou dezenas de mortos, apelando a um “cessar-fogo imediato” e à “entrada urgente” de ajuda.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros português manifestou consternação pelas vítimas civis, condenando “os bombardeamentos de ontem (domingo) em Rafah”, numa nota publicada na rede social X.

    “[O Governo português] Reitera o apelo a um cessar-fogo imediato, ao respeito pelo direito internacional e à entrada urgente de ajuda humanitária em Gaza”, pode ler-se na nota.

    O ministério liderado por Paulo Rangel divulgou ainda que manteve hoje, em Bruxelas, conversações com parceiros árabes e europeus sobre “propostas construtivas para ultrapassar a grave crise no Médio Oriente e pôr fim ao drama humanitário na Faixa de Gaza”, partindo do “largo consenso sobre a solução de dois estados”.

  • Centenas de pessoas manifestam-se em Paris contra bombardeamentos em Rafah

    Várias centenas de pessoas manifestaram-se nesta segunda-feira em Paris, contra os bombardeamentos em Rafah que, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, fizeram pelo menos 45 mortos no domingo à noite.

    Uma multidão compacta reuniu-se ao final da tarde de hoje, a algumas centenas de metros da embaixada israelita, gritando “Somos todos filhos de Gaza”, “Viva a luta do povo palestiniano”, “Gaza livre” e “Gaza, Paris está convosco”, relata a agência de notícias Agence France-Presse (AFP).

    Muitos manifestantes chegaram com bandeiras palestinianas, outros usavam os lenços keffiyehs ou empunhavam cartazes com mensagens como: “Não matem uma criança, seja ela judia ou palestiniana: Parem os bombardeamentos, libertem a Palestina”, “Rafah, Gaza, estamos convosco”.

  • Hospital Kuwaiti no sul de Gaza está inoperacional

    O Hospital Kuwaiti no sul de Gaza está inoperacional, afirmou hoje o diretor do hospital, Suhaib al-Hams, citado pela Al-Jazeera. O hospital atingiu o limite de operações na sequência do ataque israelita a um campo de deslocados em Rafah. No mesmo ataque foram mortas 45 pessoas.

    “Devido à expansão das operações militares do inimigo na Província de Rafah e os ataques repetidos e deliberados nas imediações do hospital, o mais recentes dos quais que teve como alvo o portão do hospital, que levou à morte de dois trabalhadores do hospital (…), anunciamos que o Hospital Especializado de Kuwait vai ficar fora de serviço.”, declarou o diretor.

    Suhaib al-Hams esclareceu que o pessoal médico e restantes trabalhadores do hospital vão agora ser transferidos para um hospital de campanha que está a ser preparado na zona costeira de al-Mawasi.

    Entrada atualizada às 20h50

  • Dezenas de rockets lançados contra Kiryat Shmona. Há vários incêndios na cidade, dizem as IDF

    Dezenas de rockets foram lançados esta tarde em direção à cidade israelita de Kiryat Shmona, no norte do país. Apesar de alguns dos projéteis terem sido intercetados pelas defesas anti-aéreas, as autoridades israelitas dizem que deflagraram vários incêndios naquela cidade.

    Segundo as Forças de Defesa de Israel, cerca de 25 rockets foram lançados a partir do Líbano. Os destroços dos projéteis que foram intercetados acabaram por cair em cima de várias casas, causando danos materiais.

    O serviço de emergência israelita — o Magen David Adom — está neste momento a percorrer os locais afetados para perceber se existem pessoas feridas.

    Para além de Kiryat Shmona (evacuada em outubro do ano passado mas onde ainda vivem alguns milhares de pessoas), os bombeiros também combatem incêndios em zonas próximas da cidade, como Kfar Yuval, Beit Hillel, Malkiyeh, Dishon e Tzivon.

    Entretanto, o Hezbollah já reivindicou o ataque, que diz ser uma resposta ao que descreve como um ataque israelita a um hospital em Bint Jbeil, no sul do Líbano.

  • Casa Branca: "Israel deve tomar todas as precauções para proteger civis"

    Questionado sobre o ataque a Rafah, que terá provocado mais de 50 mortos, o porta-voz do Conselheiro de Segurança Nacional dos EUA deixou um aviso a Israel.

    “Israel tem o direito de ir atrás do Hamas mas, e já fomos claros [quanto a isso], tem de tomar todas as precauções para proteger civis”, disse John Kirby, citado pelo Haaretz.

    “As imagens devastadoras decorrentes do ataque das IDF em Rafah, que matou dezenas de palestinianos inocentes, são desoladoras“, sublinhou Kirby, acrescentando que a administração Biden está a instar as “IDF e os parceiros [dos EUA] no terreno a avaliarem o que aconteceu”.

  • Netanyahu: Guerra em Gaza não vai acabar enquanto objetivos israelitas não forem alcançados

    O primeiro-ministro israelita garante que a guerra em Gaza vai continuar até que Israel alcance os objetivos definidos.

    “Não pretendo acabar com a guerra antes de todos os objetivos terem sido alcançados”, disse Benjamin Netanyahu, citado pelo Times of Israel, no Knesset (o Parlamento israelita). “Se cedermos, o massacre vai regressar. Se cedermos, daremos uma enorme vitória ao terror, ao Irão”, avisou Netanyahu, num discurso que ficou marcado também pelos protestos dos familiares dos reféns nas galerias do Knesset, durante o discurso do chefe do governo.

    “Aqueles que não estão preparados para enfrentar a pressão levantam a bandeira da derrota; eu não levantarei essa bandeira, e continuarei a lutar até que a bandeira da vitória seja hasteada”, sublinhou Netanyahu.

  • Erros? "Israel tem de parar de os cometer"

    Numa altura em que a pressão internacional é cada vez maior, Bruno Cardoso Reis explica que Telavive não se pode “dar ao luxo” de perpetuar crimes de guerra. Em Espanha, o apoio à Ucrânia é “notório”.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Erros? “Israel tem de parar de os cometer”

  • Dezenas de rockets lançados em direção ao norte de Israel

    Cerca de 35 rockets foram lançados esta tarde desde o Líbano em direção ao Monte Meron, no norte de Israel. Segundo as IDF, os projéteis caíram em áreas abertas e não provocaram feridos.

    Ainda assim, um dos rockets causou um incêndio na comunidade de Safsufa.

    Em resposta ao ataque, as Forças de Defesa de Israel atacaram com fogo de artilharia as cidades de Khiam, Houla e Shebaa, no sul do Líbano.

  • Netanyahu: Ataque aéreo em Rafah foi "um erro trágico"

    O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu disse há poucos minutos que o ataque aéreo que matou dezenas pessoas em Rafah foi um “erro trágico”.

    As declarações do chefe do governo israelita, citado pelo Haaretz, foram feitas durante um discurso no Knesset, o parlamento de Israel.

    Netanyahu garante que o ataque a um campo de refugiados em Rafah vai ser investigado. “Estamos a investigar este caso, esta é a nossa política”, garantiu o primeiro-ministro, acrescentando que, para Israel “qualquer pessoa não envolvida [que fique ferida] é uma tragédia”.

    Segundo as autoridades palestinianas, o ataque a um campo de refugiados provocou pelo menos cerca de 50 mortos — perto de metade dos quais mulheres, crianças e idosos – e 249 feridos.

  • Rafah. IDF garantem que tomaram medidas para "reduzir as hipóteses de ferir" civis

    Em reação ao bombardeamento da última noite em Rafah, as Forças de Defesa de Israel garantem que “antes do ataque, foram tomadas várias medidas para reduzir as hipóteses de ferir pessoas não envolvidas” — leia-se, a população civil.

    As IDF referem que foi feita uma “inspeção aérea visual” à zona, que foi usado ” armamento de precisão” no ataque e que foram utilizadas informações recolhidas pelos serviços de inteligência – “com base nas quais se estimou” que não era expectável que civis não envolvidos fossem feridos.

    De acordo com um comunicado das IDF, citado pelo Haaretz, o ataque aéreo tinha como alvos dois operacionais do Hamas: o chefe do grupo terrorista na Cisjordânia, Yassin Rabia, e o oficial Khaled Nagaram, que estariam na zona atacada pelas forças armadas israelitas.

  • Ex-chefe do exército israelita pede ao parlamento que trave ofensiva em Rafah

    O ex-chefe do Exército e membro observador do gabinete de guerra israelita Gadi Eisenkot pediu hoje ao parlamento que suspenda a ofensiva em Rafah para garantir o regresso dos reféns detidos em Gaza desde 7 de outubro.

    De acordo com o jornal Times of Israel, Eisenkot referiu à comissão parlamentar de Negócios Estrangeiros e Segurança a necessidade de “pôr fim aos combates em Rafah e, ao mesmo tempo, fazer progressos no acordo sobre os reféns”.

    Para além disso, o antigo militar, membro do Knesset (parlamento), defendeu que Israel cessaria os combates “durante o tempo necessário” para recuperar os reféns.

  • Portugal quer “apoio sistemático” à Autoridade Palestiniana

    Portugal, Grécia e Dinamarca propuseram hoje um “apoio sistemático” à Autoridade Palestiniana para “reforçar a sua capacidade institucional”, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros portugês, mas o reconhecimento do Estado da Palestina não está incluído.

    “Há três Estados, Portugal, a Grécia e a Dinamarca que apresentaram uma proposta […] para que se faça um apoio, eu diria, sistemático ao novo Governo palestiniano, do primeiro-ministro [Mohammad] Mustafa, no sentido de reforçar a sua capacidade institucional e de lançamento de reformas que potenciem a afirmação de um Estado Palestiniano no futuro”, disse Paulo Rangel, em Bruxelas.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou que a Autoridade Palestiniana sob a égide de Mohammad Mustafa “tem demonstrado uma razoabilidade e um espírito construtivo”.

    Paulo Rangel admitiu que a proposta é “apenas um programa para a capacitação institucional” da Autoridade Palestiniana para conseguir cumprir “o guião de reformas que o primeiro-ministro Mohammad Mustafa apresentou”.

  • Israel reitera ter feito um "ataque cirúrgico" e recusa ter atingido zona humanitária em Rafah

    As Forças de Defesa de Israel reiteram ter feito um “ataque cirúrgico” e dizem que é “desinformação” alegar que foi atingida uma zona humanitária.

    “Em contraste com as mentiras e desinformação veiculadas pelo Hamas, o ataque não ocorreu na zona humanitária de Al-Mawasi”, garante Israel, fazendo acompanhar a publicação nas redes sociais com um mapa.

    Foi “um ataque cirúrgico, com base em informações secretas, que teve como alvo terroristas que estão na zona de Tal as Sultan”, garantem as Forças de Defesa de Israel.

    Israel admite que atingiu civis em Rafah em ataque denunciado como “deliberado” pelo Hamas

  • Soldados israelitas envolvem-se em tiroteio com egípcios em Rafah. Um egípcio terá morrido

    Soldados israelitas ter-se-ão envolvido num tiroteio com egípcios perto de Rafah, na Faixa de Gaza, segundo meios de comunicação locais como o Channel 14 e o jornal Maariv.

    De acordo com a (pouca) informação disponível, as Forças de Defesa de Israel dizem que foram alvejadas e, depois, responderam. Um soldado egípcio terá morrido na sequência deste tiroteio.

    A troca de tiros terá sido interrompida depois de responsáveis militares israelitas terem contactado os seus homólogos egípcios.

    O incidente ocorre nas vésperas de serem retomadas as negociações mediadas pelo Egito (e pelo Qatar), que devem ser reiniciadas nos próximos dias.

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