Histórico de atualizações
  • Bom dia, obrigada por ter estado connosco ao longo do dia de ontem. Continuamos a seguir a guerra no Médio Oriente neste novo artigo em direto.

    Ministro israelita diz que anexação da Cisjordânia já está em curso, contrariando a posição oficial de Israel

  • Netanyahu e Casa Branca continuam a trocar críticas sobre entrega de novas armas

    O porta-voz da Casa Branca assumiu hoje sentir-se “perplexo, desapontado e vexado” pelas críticas de Netanyahu ao governo norte-americano. Na terça-feira, o primeiro-ministro israelita queixou-se da falta de apoio da Casa Branca, considerando que os EUA não estavam a enviar armas suficientes para “a guerra com o Hamas”.

    “Foi no mínimo desconcertante, especialmente tendo em conta que nenhum outro país está a fazer mais para ajudar Israel a defender-se. A ideia de que, de alguma forma, deixámos de ajudar Israel nas suas necessidades de autodefesa não é de todo correta”, afirmou John Kirby, citado pelo The Times of Israel.

    O porta-voz da Casa Branca assegurou aos jornalistas que os EUA partilharam com Israel o seu descontentamento e confirmou o encontro entre o conselheiro de Segurança Nacional norte-americano, Jake Sullivan, e o responsável do Conselho de Segurança Nacional de Israel, Tazchi Hanegbi, para debater a questão.

    Poucas horas depois, Netanyahu voltou à carga, afirmando estar “pronto para ser vítima de ataques pessoas desde que Israel receba dos EUA as munições que necessita na guerra pela sua existência”.

  • "Hezbollah está mais institucional, mas não muda"

    O que pode acontecer no Médio Oriente face à declaração do Hezbollah de “guerra ilegal”? Ainda, qual é a utilidade de Putin para o Vietname? Análise do historiador Bruno Cardoso Reis.

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “Hezbollah está mais institucional, mas não muda”

  • Netanyahu: Israel não vai sair de Gaza sem recuperar todos os reféns

    As forças israelitas “não sairão da Faixa de Gaza até que todos os que foram raptados voltem” a casa, garantiu esta quinta-feira o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, citado pela Al Jazeera.

    Falando a familiares de israelitas que estão detidos em Gaza, Netanyahu reiterou uma vez mais que Israel “irá eliminar os militares do Hamas”

  • Quem vender armas a Israel pode ser cúmplice de violar direitos humanos, alertam especialistas da ONU

    Um grupo de especialistas da Organização das Nações Unidas deixou esta quinta-feira um aviso aos fabricantes de armas e munições, segundo agência Reuters.

    “Estas empresas, ao venderem armas, partes, componentes e munições às forças israelitas, arriscam ser cúmplices de sérias violações de direitos humanos e de leis humanitárias internacionais”, lê-se na declaração.

    O grupo, de 30 especialistas, defende ainda que os fabricantes de armas devem suspender a venda de armas a Israel mesmo que isto aconteça “no âmbito de licenças de exportação existentes”.

  • Desde outubro morreram 54 prisioneiros palestinianos em prisões israelitas

    Desde 7 de outubro já foram mortos 54 palestinianos em prisões controladas por forças israelitas, revelou esta quinta-feira a Comissão de Detidos e Ex-detidos em Gaza, citada pela Al Jazeera.

    Segundo a mesma entidade, “as condições em que os detidos vivem nestas prisões são assustadoras, desumanas e sem precedentes”.

    A Al Jazeera adianta que o número de detidos em prisões israelitas já atingiu os 9.000, 300 dos quais são mulheres, 635 são crianças e 80 são jornalistas.

  • Israel diz que eliminou franco-atirador e comandante do Hamas

    As Forças de Defesa de Israel dizem ter eliminado um dos principais comandantes do Hamas, que esteve envolvido no ataque de 7 de outubro.

    De acordo com informações divulgadas no Twitter, a Força Aérea de Israel “conduziu um ataque preciso e direcionado para eliminar o terrorista do Hamas Ahmed Hassan Salame Alsauarka na área de Beit Hanoun, no norte de Gaza”.

    “Alsauarka era um comandante de esquadrão nas Forças Nukhba que se infiltraram e atacaram comunidades no sul de Israel no massacre de 7 de outubro”, diz ainda Israel.

    De acordo com a nota, que inclui também um vídeo do ataque, “Alsauarka chefiou e dirigiu as atividades de franco-atiradores na zona de Beit Hanoun e participou em ataques a tropas das Forças de Defesa de Israel”.

    “Antes do ataque, foram tomadas medidas para mitigar o dano contra os civis durante a operação. Em resultado, não houve civis feridos durante o ataque”, diz ainda o exército israelita.

  • EUA voltam a colocar cais flutuante para entrega de ajuda humanitária na costa da Faixa de Gaza

    O cais móvel das forças armadas norte-americanas foi recolocado na costa de Gaza esta quinta-feira. Segundo a Reuters, os militares voltaram a fixar o cais flutuante utilizado para fazer chegar ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

    A estrutura tinha sido retirada temporariamente devido às más condições meteorológicas no local. Desde a sua abertura em maio, apenas uma quantidade limitada de ajuda foi entregue através do cais.

  • Atualização do Ministério da Saúde de Gaza: 37.431 mortos e 85.653 feridos desde 7 de outubro

    Pelo menos 37.431 pessoas foram mortas e 85.653 ficaram feridas nos ataques militares israelitas a Gaza desde 7 de outubro. Os números foram atualizados esta quinta-feira pelo Ministério da Saúde de Gaza.

    As atualizações, citadas pela Aljazeera, dão conta de mais 35 palestinianos mortos e 130 feridos nas últimas 24 horas.

  • Mediadores e funcionários norte-americanos estimam que apenas 50 reféns israelitas estão vivos

    Dos 250 reféns capturados no ataque de 7 de outubro liderado pelo Hamas, 116 continuam em cativeiro, incluindo muitos que se pensa estarem mortos.

    De acordo com uma reportagem do Wall Street Journal, os mediadores nas negociações sobre os reféns e um funcionário dos EUA disseram que o número desses reféns ainda vivos pode ser tão baixo quanto 50.

    Tal avaliação significaria que 66 dos reféns ainda detidos podem estar mortos, mais 25 do que Israel reconheceu publicamente.

  • Human Rights Watch: "As pessoas em Gaza dizem-nos que os mortos são os sortudos"

    A ONG Human Rights Watch condenou esta quarta-feira os “crimes cometidos em Israel e na Palestina” e apelou à urgência de uma “ação internacional para acabar com as violações contra civis”.

    Num comunicado publicado na sequência de contactos com a comissão de inquérito da ONU para os territórios palestinianos ocupados, a HRW lembra que “mais de um milhão de pessoas estão deslocadas de Rafah, muitas delas deslocadas múltiplas vezes antes, sem qualquer local seguro para ir”.

    “As pessoas em Gaza dizem-nos que os mortos são os sortudos, porque os feridos sofrem de forma muito aguda devido ao bloqueio das autoridades israelitas à ajuda que salva vidas”, lê-se na nota.

    A HRW diz, por outro lado, que os “grupos armados palestinianos continuam a disparar rockets indiscriminadamente contra comunidades israelitas e continuam a manter ilegalmente reféns civis, que deviam ser libertados incondicionamente”.

    Ao mesmo tempo, na Cisjordânia, está a haver um “aumento sem precedentes” da violência dos colonos contra os palestinianos.

    A HRW pede aos membros da ONU que façam “mais para evitar futuras atrocidades”.

    “Mais nenhum civil devia ser morto ou ferido por ataques ilegais, morrer de malnutrição e desidratação e ser privado de acesso a ajuda médica”, diz a ONG, que pede a todos os países que parem de fornecer armas ou informação para ataques que violam o direito internacional, ou arriscam ser “cúmplices de graves abusos”.

  • Tanques israelitas avançam para novos bairros em Rafah

    Os tanques israelitas avançaram para cinco novos bairros da cidade de Rafah, o lugar no sul da Faixa de Gaza que serve de reduto a centenas de milhares de palestinianos que tiveram de fugir do norte do território.

    Segundo a Al Jazeera, vários relatos de residentes em Rafah dão conta de que os tanques israelitas avançaram na direção ocidental com o apoio de caças e drones. Houve também bombardeamentos em zonas de Rafah, mais a oeste, onde se encontram tendas onde estão a viver milhares de palestinianos deslocados.

    A Al Jazeera diz ainda que pelo menos nove pessoas terão morrido e 30 ficado feridas num ataque israelita contra uma zona onde palestinianos aguardavam por ajuda humanitária.

  • Dois mortos e 12 feridos em ataque israelita contra campo de refugiados

    Duas pessoas morreram e 12 ficaram feridas depois de Israel ter atacado nas últimas horas uma casa no campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza.

    De acordo com a Al Jazeera, as duas vítimas mortais eram mulheres. Além disso, entre as pessoas que ficaram feridas encontram-se várias mulheres e crianças.

    A mesma estação diz ainda que, nas últimas horas, Israel levou ainda a cabo incursões militares noutros campos de refugiados na zona central da Faixa de Gaza.

  • Bom dia.

    O Observador continua esta quinta-feira a acompanhar ao minuto os desenvolvimentos da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas.

    O liveblog de quarta-feira fica arquivado aqui.

    “O Hamas é uma ideia. Não se pode destruir uma ideia”, diz porta-voz das IDF Daniel Hagari

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