Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado. Vamos arquivar este liveblog para continuar a atualizar as notícias sobre o conflito no Médio Oriente neste novo liveblog.

    Presidente da Autoridade Palestiniana começa esta segunda-feira visita à Rússia onde vai encontrar-se com Putin

  • Sirenes de alerta para rockets ouvidas no norte de Israel

    Esta noite estão a ser ouvidas sirenes de alerta para rockets no norte de Israel, nomeadamente em Nahariya, referem meios como o Times of Israel e o jornal Haaretz.

    Até ao momento, não são conhecidas informações sobre danos ou ferimentos.

  • Borrell pede que a Israel para "se distanciar de incitamentos a cometer crimes de guerra" e admite sanções

    Josep Borrell, o chefe da diplomacia da União Europeia, condena as declarações do ministro israelita da Segurança Nacional, Ben Gvir, que defende o “corte de combustível e ajuda aos civis”.

    “Tal como as declarações sinistras do ministro Smotrich [tem a pasta das Finanças], isto é um incitamento a crimes de guerra. As sanções têm de estar na agenda da União Europeia”, diz numa mensagem na rede social X.

    Na mesma mensagem, pede aos “governo israelita para se distanciar de forma inequívoca destes incitamentos a cometer crimes de guerra”. Defende ainda um “envolvimento de boa fé em negociações facilitadas pelos EUA, Qatar e Egito para um cessar-fogo imediato”.

  • Ministro da Defesa de Israel terá dito a Secretário da Defesa dos EUA que Irão está a planear um ataque a Israel

    A informação é avançada pelo site Axios: Yoav Gallant terá falado com o Secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, sobre informações que apontam que o Irão estará a a “preparar-se para um ataque de larga escala” Israel, de acordo com uma fonte com conhecimento das discussões.

    Durante a semana passada, a informação apurada pelos serviços israelitas era a de que o Irão ainda não teria decidido o calendário e a natureza da resposta a Israel pelo ataque que matou o líder político do Hamas em Teerão.

  • Hamas pede aplicação do plano Biden para trégua em Gaza “em vez de mais negociações”

    O movimento islamista palestiniano Hamas apelou hoje para a “aplicação” do plano de três fases proposto pelos norte-americanos para uma trégua em Gaza, “em vez de realizar mais negociações ou apresentar novas propostas”.

    Na sexta-feira, após dez meses de guerra, Israel aceitou retomar as negociações em 15 de agosto, com vista a um cessar-fogo e à libertação dos reféns detidos em Gaza pelo Hamas, em resposta a um apelo de mediadores norte-americanos, egípcios e qataris.

    Na sua declaração, o Hamas “pede aos mediadores que apresentem um roteiro para implementar o que foi proposto ao Hamas e que este aceitou a 2 de julho de 2024”.

    Este plano é “baseado na visão do [Presidente norte-americano, Joe] Biden e nas resoluções do Conselho de Segurança da ONU”, refere o Hamas, na declaração.

    No final de maio, Biden apresentou um plano de três fases destinado a conduzir a “um cessar-fogo duradouro e à libertação de todos os reféns”, detidos em Gaza desde 07 de outubro.

    Os mediadores, voltou a exigir o Hamas hoje, devem “forçar o ocupante [israelita] a aplicar [este plano], em vez de realizar mais negociações ou apresentar novas propostas que darão cobertura à agressão da ocupação”.

    O movimento islamista cita, em particular, o ataque israelita que matou no sábado, segundo a Defesa Civil em Gaza, 93 palestinianos, incluindo mulheres e crianças, numa escola que albergava pessoas deslocadas, provocando protestos internacionais.

    O exército israelita alegou que a escola foi utilizada pelo Hamas e pela Jihad Islâmica (outro movimento palestiniano armado) para “realizar ataques” contra os seus militares e afirmou ter eliminado “pelo menos 19 terroristas”.

  • Israel diz que "não há alterações nas diretrizes" devido aos planos do Irão

    “Na sequência das últimas publicações relativas aos planos do Irão, esclarecemos que nesta fase não há alterações nas diretrizes do Comando da Frente Interna”, esclarece Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, numa mensagem em hebraico na rede social X.

    “As IDF e o sistema de segurança monitorizam os nossos inimigos e os desenvolvimentos no Médio Oriente, com ênfase no Irão e no Hezbollah, e avaliam constantemente a situação”, explica. “As forças das IDF estão mobilizadas e preparadas com um alto nível de prontidão.”

    “Caso seja necessário alterar as instruções, iremos fazê-lo de forma ordenada através de mensagens nos canais oficiais”, esclarece.

  • Força Aérea de Israel atacou operacionais e armazém do Hezbollah no sul do Líbano

    As IDF revelam que a Força Aérea de Israel atacou operacionais, um armazém de armamento e a infraestrutura militar do Hezbollah no sul do Líbano.

    O ataque terá sido feito este domingo a uma célula do grupo libanês em Taybeh, escreve o jornal israelita Haaretz. Já o armazém e a infraestrutura militar atacadas ficaram noutros pontos do sul do Líbano, que não foram identificados.

  • Ministro da Defesa diz que Israel poderá responder com "capacidades significativas" se atacado pelo Irão e Hezbollah

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, diz que Israel tem “capacidades significativas”, que poderá usar caso seja atacado pelo Irão ou pelo Hezbollah. A informação é avançada pelo jornal Times of Israel, que refere declarações do ministro feitas durante um encontro com os recrutas das unidades de combate na base militar Tel Hashomer.

    “Temos capacidades significativas. Espero que eles tenham isto em conta e que não façam surgir uma guerra noutras frentes adicionais”, cita o jornal.

    O ministro diz ainda que Israel está “num ambiente hostil” e terá transmitido aos recrutas que estão num ponto “desafiante” e “significativo” da História do país.

  • Polícia detém homem que terá regado sinagoga com petróleo em Zurique, na Suíça

    A polícia de Zurique deteve um homem por alegadamente ter regado uma sinagoga da cidade com petróleo. De acordo com a AFP, o homem, um suíço com 32 anos, teria problemas de saúde mental.

    Até ao momento, a informação apurada pela polícia municipal de Zurique revela que o homem “agiu sozinho e que não surgiram motivos extremistas” ligados ao ataque.

    O homem estaria a regar a entrada da sinagoga com petróleo na noite deste sábado quando foi surpreendido por um funcionário encarregue da segurança do espaço.

    De acordo com a AFP, fugiu do local a pé, mas foi detido na manhã deste domingo. A polícia refere que o suspeito “parece estar mentalmente perturbado”.

  • Biden considera que "ainda é possível um acordo" para o cessar-fogo

    Joe Biden, o Presidente dos EUA, diz que “ainda é possível um acordo” para o cessar-fogo em Gaza.

    Na primeira entrevista que deu após desistir da corrida às presidenciais, ao canal norte-americano CBS, foi questionado sobre se isso ainda poderá acontecer até ao fim do seu mandato. “Sim, ainda é possível. O plano que concebi, que é apoiado pelo G7, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, etc, ainda é viável.”

    “E estou a trabalhar todos os dias — eu e a minha equipa inteira — para fazer isso e não escalar a questão para uma guerra regional. Mas isso pode acontecer facilmente”, admite.

  • Pequim condena “grave violação da soberania iraniana” no assassínio do líder do Hamas

    O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, reiterou hoje a condenação “enérgica” da China ao recente assassínio, no Irão, do líder político do Hamas, que descreveu como uma “grave violação da soberania iraniana”.

    Durante uma conversa telefónica com o homólogo iraniano, Ali Bagheri Kani, Wang sublinhou a importância do Irão como parceiro estratégico e manifestou o empenho da China em “apoiar o Irão em questões de interesse mútuo”, de acordo com um comunicado divulgado hoje pelo ministério dos Negócios Estrangeiros chinês no seu sítio na internet.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês apelou à comunidade internacional para “trabalhar em conjunto para alcançar um cessar-fogo permanente em Gaza” e disse que a China “apoia os esforços do Irão para manter a paz e a estabilidade na região”.

    Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ali Bagheri Kani, manifestou o seu desejo de que Pequim “desempenhe um papel mais importante no desanuviamento da situação e na promoção da segurança” na região, congratulando-se com a “posição imparcial” da China relativamente ao conflito israelo-palestiniano, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros.

  • Scholz pede a Netanyahu para quebrar “espiral de retaliação”

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, apelou ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para “quebrar a espiral de retaliação”, defendendo que um cessar-fogo em Gaza seria um “passo decisivo” para a desescalada da tensão no Médio Oriente.

    Num comunicado, o porta-voz de Scholz, Wolfgang Büchner, referiu que, numa conversa telefónica com o líder israelita, o chefe do Governo alemão “sublinhou que chegou o momento de finalizar o acordo sobre a libertação dos reféns e um cessar-fogo” e insistiu que “o fim da guerra em Gaza seria um passo decisivo para a desescalada na região”.

    “Agora, mais do que nunca, é importante quebrar a espiral de violência retaliatória, reduzir a tensão e trabalhar de forma construtiva para um desanuviamento”, afirmou Scholz, segundo o comunicado.

    “Muitos dos objetivos militares na luta contra o Hamas foram alcançados e o número de vítimas civis e de sofrimento humano na Faixa de Gaza é enorme”, defendeu o chefe do Governo da Alemanha, um tradicional aliado de Israel.

    De acordo com a declaração, Scholz também reiterou a “forte condenação” da Alemanha das “ameaças do Irão, Hezbollah e outros contra a segurança de Israel e dos seus cidadãos”.

  • Presidente da Autoridade Palestiniana visita Rússia de segunda a quarta-feira

    O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, visitará a Rússia de segunda a quarta-feira, onde deverá encontrar-se com Vladimir Putin, anunciou hoje um diplomata palestiniano.

    “O Presidente chegará na noite de 12 de agosto. Na terça-feira, está previsto um encontro com o Presidente Putin (…) Parte no dia 14, mas haverá um encontro com os embaixadores árabes”, disse Abdel Hafiz Nofal, embaixador palestiniano em Moscovo, citado pela agência noticiosa estatal russa TASS.

    De acordo com o diplomata, o principal tema dos encontros será “a situação em Gaza”.

    “Falaremos sobre o papel da Rússia e o que pode ser feito. A situação é muito difícil e a Rússia é um país próximo de nós”, afirmou.

    A visita foi confirmada por uma fonte do gabinete de Mahmoud Abbas à Agência France Presse (AFP), que acrescentou que Abbas se deslocaria depois à Turquia.

  • Irlanda exige revisão de acordos entre UE e Israel. E alerta que “não haverá impunidade”

    O primeiro-ministro irlandês, Simon Harris, pediu este domingo uma revisão urgente do Acordo de Associação entre a União Europeia (UE) e Israel, depois de advertir que Gaza enfrenta uma “catástrofe humanitária prolongada”.

    Tal como fez com Espanha em maio passado, o primeiro-ministro voltou a pedir ao Conselho de Associação UE-Israel que analise se Telavive respeita os direitos humanos de acordo com as suas obrigações no âmbito do acordo.

    “O acordo contém cláusulas relativas aos direitos humanos e não creio que seja aceitável que a UE continue a considerá-las redundantes”, afirmou Harris.

    Harris disse estar “chocado” com os “numerosos e indubitáveis crimes de guerra” cometidos em Gaza, e advertiu que “não haverá impunidade”.

    E insistiu ainda que todas as ordens jurídicas vinculativas emitidas pelo Tribunal Internacional de Justiça devem ser integralmente aplicadas.

  • Irão realiza exercícios militares perto da fronteira com o Iraque até terça-feira

    Após a promessa do Irão de vingar o assassinato do responsável do Hamas, Ismail Haniyeh, a Guarda Revolucionária do Irão está agora a realizar um exercício militar, escreve a agência Reuters que cita a agência de notícias do país (a IRNA).

    Segundo uma fonte, este exercício realiza-se na parte ocidental do país, nomeadamente na província de Kermanshah, perto da fronteira com o Iraque. O objetivo é “aumentar a prontidão de combate e a vigilância”.

    O exercício militar teve início na sexta-feira e deverá prolongar-se até terça-feira.

  • Irão volta a prometer "ação legítima" contra Israel. Bélgica apela a "máxima contenção"

    O ministro interino dos Negócios Estrangeiros do Irão, Ali Bagheri Kani, voltou a reiterar o compromisso de agir contra Israel, segundo meios de comunicação do país citados pela Al Jazeera.

    A promessa de “ação legitima e decisiva” ocorreu durante uma chamada telefónica com a sua homóloga belga, este domingo. Ao falar com Hadja Lahbib, o governante iraniano disse considerar necessário defender a “segurança nacional, a integridade territorial e a soberania” do país.

    O iraniano considera que Israel “violou a estabilidade e a segurança da Ásia Ocidental ao atingir uma escola em Gaza e matar pessoas inocentes”, assim como ao “atacar uma zona residencial em Beirute e ao assassinar o responsável do Hamas”.

    Em resposta, a ministra belga expressou a sua “profunda preocupação com o risco de uma escalada” do conflito e apelou ao Irão que tenha “a máxima contenção”.

  • Milhares exigem nas ruas de Israel libertação de reféns do Hamas

    Milhares de pessoas reuniram-se no sábado nas ruas das principais cidades de Israel, para exigir a libertação dos reféns raptados pelo movimento islamita palestiniano Hamas, antes do regresso às negociações para um cessar-fogo.

    No maior dos protestos, em Telavive, os manifestantes defenderam que as oportunidades para “chegar a um acordo que salve vidas” estão a esgotar-se.

    De acordo com declarações recolhidas pelo jornal ‘Haaretz’, os participantes alertaram que a “pressão militar sobre o Hamas”, longe de facilitar uma resolução do conflito, apenas “trará a morte de mais reféns”.

    Outras cidades, como Jerusalém, Haifa e Beersheba, também testemunharam protestos.

    Em Cesareia, os manifestantes chegaram às portas de uma das residências privadas do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com exigências de um cessar-fogo imediato.

  • Israel atacou cerca de 30 alvos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas

    O Exército israelita atacou cerca de 30 alvos na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, incluindo milicianos, depósitos de armas e locais de lançamento de foguetes, informou hoje um comunicado militar.

    As operações militares centraram-se em Rafah e Khan Yunis, ambas no sul da Faixa de Gaza, que têm sido objeto de ofensivas terrestres e bombardeamentos.

    Em Rafah, extremo sul do enclave e fronteira com o Egito, os soldados israelitas identificaram uma “célula” de presumíveis milicianos que saía de um túnel, que foi atacado pela força aérea israelita.

    O Exército também bombardeou uma “estrutura militar” nas proximidades de um grupo de soldados, onde se abrigava outra célula de milicianos.

    Entretanto, em Khan Yunis, onde as tropas israelitas iniciaram na sexta-feira uma nova ofensiva terrestre, a força aérea israelita atacou a zona a partir da qual foram detetados no sábado disparos de ‘rockets’ contra a comunidade israelita de Kisufim, perto de Gaza.

    O Exército israelita ordenou a evacuação de mais partes da designada “zona humanitária” no norte de Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, reduzindo ainda mais o espaço “seguro” do enclave, dois dias depois de lançar uma nova ofensiva terrestre na localidade.

  • Bom dia. Retomamos aqui a cobertura do conflito entre Israel e o Hamas.

    Pode recordar tudo o que aconteceu no passado sábado no liveblog que agora encerramos.

    Obrigada por estar connosco.

    Ataque israelita contra escola em Gaza faz pelo menos 100 mortos

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