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    Pode continuar a acompanhar os acontecimentos mais relevantes do conflito no Médio Oriente neste outro liveblog.

    Colonos judeus queimam casas de palestinianos na Cisjordânia. Ataque com drone a hospital em Gaza deixa um ferido grave

  • Macron anuncia conferência em junho sobre Estado palestiniano

    O Presidente francês Emmanuel Macron anunciou esta terça-feira que vai organizar em junho de 2025, em conjunto com a Arábia Saudita, uma conferência internacional sobre a criação de um Estado palestiniano.

    “Decidimos copresidir para o próximo mês de junho (…) uma conferência para os dois Estados (um israelita, o outro palestiniano) com a ideia de que nos próximos meses juntos multiplicaremos e uniremos as nossas iniciativas diplomáticas para levar todos neste caminho”, destacou, aos jornalistas franceses, no segundo dia da sua visita de Estado à Arábia Saudita.

    Macron esclareceu que o seu país, tal como Portugal, não reconhece a Palestina como Estado neste momento.

  • Um ferido em ataque com drone a hospital em Gaza

    Uma pessoa ficou gravemente ferida num ataque israelita ao hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza. Citado na Haaretz, o diretor do hospital afirmou ser já a quinta vez que as instalações são alvo de ataque: “O nosso povo está exausto com a violência e com o horror contínuo”, afirmou.

  • Número de mortos sobe para 602 no norte da Síria

    O número de mortos nos combates na Síria subiu para 602, incluindo 104 civis, resultado da ofensiva liderada por uma coligação de grupos rebeldes islâmicos, informou hoje o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

    Entre os mortos contam-se também 299 combatentes do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) e de grupos armados aliados e 199 soldados e combatentes pró-governamentais, acrescentou a ONG sediada no Reino Unido com uma rede de fontes na Síria.

  • ONU distribui farinha por 9 mil famílias em Gaza

    A agência da ONU para os refugiados palestinianos afirmou que distribuiu farinha por 9.000 famílias em zonas do centro de Gaza com o objetivo de prestar “assistência vital a uma população faminta e necessitada de tudo”, lê-se numa publicação partilhada na rede social X.

  • Centenas de iraquianos entraram na Síria para combater rebeldes

    Centenas de combatentes iraquianos atravessaram a fronteira com a Síria para ajudar o exército do país a enfrentar as forças rebeldes que, na última semana, têm somado ganhos no terreno contra a fação liderada por Bashar Al-Assad.

    “O que está hoje a acontecer na Síria é do interesse da entidade sionista, que deliberadamente bombardeia alvos do exército sírio de forma a abrir caminho para grupos terroristas controlarem áreas adicionais na Síria”, lê-se num comunicado do gabinete do primeiro-ministro iraquiano Mohammed Shia al-Sudani, sobre a recente conversa que este teve com o Presidente turco Recep Erdogan.

    Segundo fontes de segurança iraquianas e uma fonte militar síria, consultadas pela Reuters, os combatentes que entraram na Síria fazem parte de milícias xiitas iraquianas, alinhadas com o Irão.

  • Irão considera enviar tropas para a Síria se Al-Assad pedir

    O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão Abbas Aragachi afirmou que Teerão considera enviar tropas para Damasco, caso o governo de Bashar Al-Assad faça um pedido nesse sentido.

    Aragachi disse ainda que planeava visitar a Rússia para discutir os recentes desenvolvimentos da guerra na Síria, em declarações citadas pelo canal televisivo do Catar Al-Araby Al-Jadeed Arabic TV, noticiadas pelo Times of Israel.

  • Primeiro-ministro libanês pediu a França e aos EUA para pressionar Israel a cumprir cessar-fogo

    O primeiro-ministro libanês Najib Mikati e o porta-voz do parlamento libanês Nabih Berri falaram ontem com representantes da França e dos Estados Unidos da América para pressionarem Israel a cumprir o cessar-fogo acordado, segundo fontes políticas libanesas ouvidas pela Reuters.

    Najib Mikati já tinha dito ontem, em declarações citadas por uma agência noticiosa do Líbano, que as comunicações diplomáticas se tinham intensificado para que as violações do cessar-fogo parassem.

    Do lado americano, Matt Miller, porta-voz do departamento de Estado, afirmou à imprensa que o cessar-fogo “se mantém” e que os EUA tinham “antecipado que poderia haver violações” do acordo.

  • Netanyahu: "Estamos num cessar fogo, a guerra ainda não acabou"

    Numa reunião com os ministros do seu governo esta tarde, em Nahariya, Benjamin Netanyahu disse que mesmo tendo Israel e Hezbollah assinado um acordo para um cessar-fogo, “a guerra ainda não acabou”.

    Ainda que o tratado assinado, na quarta-feira passada, previsse que o cessar-fogo de 60 dias seria uma fase de transição para a paz, o primeiro ministro israelita vincou que o conflito não é para já considerado como terminado.

    Na tarde de hoje, o ministério da Saúde libanês anunciou uma morte causada por um ataque aéreo israelita, em Cheeba, no sul do país, elevando para 10 o número de baixas no Líbano, nas últimas 24 horas, provocadas por operações das IDF, segundo a AlJazeera.

    Ao longo da última semana, as duas duas fações têm-se acusado mutuamente de violações da trégua prevista no tratado firmado.

  • Forças israelitas confirmam ter matado elemento de ligação entre Hezbollah e exército sírio

    As Forças de Defesa de Israel assumem a autoria do ataque aéreo de hoje contra um carro, nos arredores de Damasco, que vitimou o membro do Hezbollah que fazia a ligação com o exército sírio, noticia o Times of Israel.

    Salman Jumaa era visto, pelas IDF, como uma figura “chave” na relação entre o grupo paramilitar libanês e o exército da Síria, considerando que este “ajudava na transferência de armas dos sírios para o Hezbollah”. Israel acredita igualmente que Jumaa estava em contacto próximo com altos cargos do governo de Bashar Al-Assad.

    As forças armadas israelitas acrescentam que “esta eliminação é um golpe” contra a capacidade de o Hezbollah se entrincheirar na Síria e se rearmar.

  • ONG israelita publica relatório que expõe abusos de soldados israelitas a palestinianos na Cisjordânia

    O centro israelita de informação para os direitos humanos nos territórios ocupados, B’Tselem, publicou hoje um relatório que dá conta de várias situações de abuso de soldados israelitas a palestinianos na cidade de Hebron, na Cisjordânia.

    A organização não governamental apresenta mais de 20 testemunhos de pessoas que sofreram atos violentos infligidos por soldados das IDF, entre maio e agosto deste ano, em Hebron, região da Cisjordânia ocupada por Israel.

    O relatório faz menção ao conflito em Gaza, argumentando que “a onda de violência que atingiu os palestinianos no último ano mudou as normas de conduta no exército” israelita.

  • Netanyahu agradece a Trump por ter prometido "um inferno na terra" caso reféns israelitas não sejam libertados

    O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu agradeceu a Donald Trump por ter exigido que todos os reféns detidos na Faixa de Gaza sejam libertados antes da sua tomada de posse como Presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro de 2025.

    “Exige-se ao Hamas que liberte os reféns. Donald Trump colocou o ênfase no sítio certo, no Hamas, e não no governo israelita, como é costume fazer-se em alguns sítios”, disse Netanyahu num conselho de ministros especial, em declarações citadas pela AlJazeera.

    Trump prometeu ontem na sua rede social, a Truth Social, que haverá um “inferno na terra”, se chegar ao poder e os reféns israelitas ainda não tiverem em liberdade. O chefe do governo israelita admitiu que esta “foi uma declaração muito forte”.

  • Ataque israelita em Damasco matou representante do Hezbollah no exército sírio

    O ataque levado a cabo hoje pelas Forças de Defesa de Israel contra um carro que se dirigia para o aeroporto de Damasco causou a morte a um membro do Hezbollah.

    Salman Jumaa era o elemento que fazia a ligação entre o exército sírio e o movimento xiita libanês, de acordo com uma fonte da segurança libanesa consultada pela Reuters. Israel ainda não se pronunciou sobre o ataque.

  • Homem libanês suspeito de pertencer ao Hezbollah detido na Alemanha

    As autoridades alemãs detiveram um homem libanês acusado de ser um membro do Hezbollah e de trabalhar para grupos controlados pelo movimento xiita libanês na Alemanha, de acordo com a Associated Press e o Times of Israel.

    O homem, identificado como Fadel R., não é acusado de estar diretamente envolvido com quaisquer ações violentas. Terá aderido ao Hezbollah em 2008, ano em que teve aulas de liderança com o grupo, no Líbano.

    O suspeito foi detido na região de Hannover, onde a partir de 2009 tinha alegadamente funções destacadas em grupos controlados pelo Hezbollah. De acordo com os procuradores, o homem em questão foi brevemente um correspondente para um meio de comunicação do movimento paramilitar libanês, em 2017. Terá sido também responsável pela coordenação dos trabalhos de construção de uma mesquita, na Alemanha.

  • Cinco ambulâncias doadas pelos EAU entraram em Gaza

    Cinco ambulâncias doadas pelos Emirados Árabes Unidos a organizações de ajuda humanitária a operar em Gaza, entraram no enclave palestiniano ontem à noite, de acordo com a unidade do ministério da Defesa israelita que gere a ação nos territórios palestinianos.

    “As ambulâncias foram enviadas para garantir o fornecimento contínuo de ajuda média aos residentes da Faixa de Gaza e para facilitar a transferência de pacientes para hospitais que operam na região”, afirmou a Coordenação de Atividades Governamentais nos Territórios, que diz facilitado a entrada de mais de 120 ambulâncias no território, desde o início da guerra.

  • Fatah e Hamas perto de um acordo sobre membros de comissão para governar Gaza após fim da guerra

    Os movimentos palestinianos Fatah e Hamas estão a aproximar-se de um acordo para a nomeação de um comité politicamente independente de tecnocratas para governar Gaza, após o fim da guerra, avança a Associated Press.

    Na passada terça-feira, a Autoridade Palestiniana confirmou que, após semanas de negociações no Egito, os dois movimentos paramilitares tinham chegado a um acordo para a criação de uma comissão constituída por entre 12 e 15 membros. Segundo anunciado, a comissão prestaria contas à Autoridade Palestiniana, sediada na Cisjordânia.

    Fatah e Hamas têm tentado reconciliar-se sem sucesso, desde 2007, quando o Hamas tomou o poder na Faixa de Gaza.

    Israel rejeita que qualquer um dos movimentos possa vir a ter algum papel em Gaza, após a guerra.

  • Exército libanês recruta voluntários para cumprir cessar-fogo com Israel

    O Exército libanês anunciou hoje o recrutamento de soldados voluntários a destacar na fronteira com Israel, em conformidade com o acordo de cessar-fogo que entrou em vigor em 27 de novembro.

    De acordo com um comunicado do Ministério da Defesa, “o Comando do Exército libanês anuncia a sua necessidade de recrutar para as suas unidades de combate soldados treinados que estejam dispostos e cumpram as condições”.

    O governo libanês pede a quem pretenda ingressar no Exército que apresente as suas candidaturas a partir de hoje e até 03 de janeiro do próximo ano, sem divulgar detalhes sobre o número de militares que pretende recrutar.

    “Será escolhido, preferencialmente, o número necessário para ser recrutado para o Exército, de acordo com a necessidade e as condições determinadas pelo Comando no momento”, acrescenta o comunicado.

  • Israel avisa que vai atingir Estado libanês se acordo com Hezbollah colapsar

    O ministro da Defesa israelita afirmou que se o acordo de cessar-fogo com o Hezbollah colapsar não vai distinguir entre o movimento xiita e o estado libanês numa futura resposta, em declarações citadas pelo Times of Israel.

    Israel Katz avisa que, se até à assinatura do compromisso isso foi feito, num segundo confronto, “esse já não será” o caso. “Ontem, foi o primeiro teste”, disse Katz, em referência ao primeiro ataque do grupo paramilitar libanês contra Israel desde que foi celebrado o acordo. “Nós reagimos de maneira forte e não vamos permitir ao Hezbollah que volte aos seus velhos métodos”, afirmou.

    O membro do governo israelita afirmou que o Líbano deve “autorizar o exército libanês a fazer a sua parte” para manter o Hezbollah longe do sul do país e “desmantelar toda a sua infraestrutura”.

    “Se não o fizerem e este acordo colapsar, a realidade torna-se muito clara”, avisou o ministro. “Vamos voltar à guerra, vamos agir com força. Vamos mais fundo e, o que é mais importante eles saberem é que vai deixar de haver uma isenção ao estado do Líbano”, concluiu.

  • IDF matou sete membros do Hamas que participaram no 7 de outubro

    As Forças de Defesa de Israel afirmam ter matado, pelo menos, sete membros do Hamas que participaram nos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023.

    As baixas ocorreram durante uma operação em que o exército israelita destruiu edifícios utilizados pelo movimento sunita palestiniano, noticia o Times of Israel.

  • Dois mortos na Cisjordânia em ataque aéreo israelita

    O ministério da Saúde da Autoridade Palestiniana noticia que as Forças de Defesa de Israel causaram dois mortos e um ferido, num ataque a um carro numa zona ocupada da Cisjordânia, de acordo com o Times of Israel.

    O exército israelita afirma que a ofensiva, que decorreu perto da aldeia de Al-Aqabah, em Tubas, tinha como alvo uma célula terrorista.

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